Poemas e Poesias

Cerca de 59327 poemas poesias Poemas e Poesias

Sentado, sem poder se mexer,
Vivo quieto, sem responder
Sou apenas um morto,
Já que estou sempre só
Na janela do hospital posso ver,
O sol brilhar, mas me sinto só,
Começo a piorar, tem alguém aí?
Não consigo me mexer neste quarto,
Não a ninguém por perto!
Este é o meu fim,
Seja quem for me leve enfim.

Inserida por DeadfelizorDeadtrist

23

Chorando na calçada
Com as mãos nos bolsos
Porque ainda busco
O que procurar.
Vivendo emperrada
No meu calabouço
Porque não há ninguém
Salvo a nos salvar.
Enxugando a cara quando passam perto
Ela morreu em um incrível deserto
Que diziam ser casa
Para se encontrar.
Engolindo velas pelo passo certo
Apagando chamas pelo céu aberto
Ela não sabe mais
Como se queimar.
Pomada, pomada
E estão todos anestesiados
Ninguém conversou
Então
Ninguém achou
A cura para os mudos
Cansados.
Chegou a época de ouro
Da caça ao maldito tesouro
E o monte de luz veio
Para nos cegar.
Endurecendo de tanto sorrir
E esquecendo que só vale
O que, se for,
Nos fará chorar.
Chegou a fase do acerto
Pedra que todos dizem lapidar:
Mas ninguém tem coragem
De trocar sangue para ver durar.
Chegou a era do torto patrono
Nem mesmo ela pôde escapar da acidez
Ela quer tanto não errar
Que quase não sabe mais tentar
Aos 23.
Estão todos desaparecidos
De tão achados por si
E dizem ser amor-próprio
Sair cortando o que acudir.
Distante do precisar
Discurso de (des)querer
E a independência veio nos isolar.
Chegou a época da chuva
Eles abriram guarda-chuvas
(Ao meu redor)
Muito velhos para crescer
E acabam novos só para murchar.

(Vanessa Brunt)

Inserida por poeticos

Nada se cria do nada!
Nem mesmo uma frase...
Até para isso, precisamos passar por
algumas circunstâncias.

Inserida por LucasCoelhu

Não fique com
medo se
o amor te
decepcionar dá
glória á deus
por ele não te matar

Inserida por biancalves

Com a liberdade vem as responsabilidades.
Então, logo a liberdade nunca existiu.
Presos as grandes responsabilidades de uma pequena liberdade.

Inserida por tiagolupus

A casa da Vovó

A casa da vovó era tão grande, lá eu me sentia Latifundiário em vinte metros quadrados, lá eu subia no muro que parecia o de Berlim , lá eu subia nas Goiabeiras, nas pitangueiras e não tinha medo de subir, de cair, de sussuarana e nem tão pouco de perder a hora do almoço porque eu sabia que meu anjo envelhecido ali estava para me lembrar ,carinhosamente , que meu prato preferido estava na mesa.

A casa da vovó era tão grande , lá , no quintal, tinha uma enorme pedra, que hoje, diante de meus olhos nem tão grande era assim!

Lá às formigas eram gigantes, as flores mais coloridas , o suco mais doce e os biscoitos mais crocantes. Lá tudo ficava gostoso, até a couve que mamãe fazia e pedia pra vovó colocar em meu prato. Lá verdura era carne tenra.

A casa da vovó era meu itinerário preferido e ela a guia turística mais fantástica que eu já conheci .Meu passeio preferido, meu colo preferido, meu abraço mais quente e meu sim constante.

A casa da vovó era tão grande e se tornava maior por tanto carinho, tanta generosidade, tanto amor. Não cabia em suas intenções tanto carinho, expresso em apenas um olhar, um aconchego ou um sabonete e um talco quando ela ,de mãos dadas comigo, íamos receber sua pensão.

Assim a casa da vovó era uma mansão , tamanhos cantos que tinha, tamanha a vontade de agradar, tamanho o tamanho daquele envelhecido coração.

A casa da vovó, a casa da vovó era minha esperança de crescer , crescer e encontrá-la , envolver meus bracos pequeninos em seus bracos envelhecidos, ou o contrário ou ,simplesmente falar baixinho:

-Vó pede pra minha mãe deixar eu ficar aqui hoje? Pede vó , pede!

E ela com aquele sorriso conivente me abraçava e dizia:

-Pode deixar, ficaremos juntas mais um dia.

E eu simplesmente ,hoje envelhecida na saudade, falo:

- A casa da vovó era tão grande! Mas o amor da vovó era bem maior.

Inserida por Lupaganini

Astronauta
Me sinto como um astronauta
Meio perdida,mas não no espaço
Me sinto corrompida,mas pela gravidade

Que me faz flutuar em meus fluidos pensamentos
Pensamentos que são como rochas e vento

Me sinto como uma astronauta
Sozinha,solitária
Mas quando olha para a lua
Se sente inabalável
Se sente perdoável.

Saudades de sua família
Eles estão em seu coração
Um coração de tinta
Que tem tanto sangue em suas mãos.

Que pena que você me deixou,queria o deixar também
Meu coração estava em chamas
Minha vida em pedaços
Meu mundo,desabado

Eu estava no além
Estava esperando por alguém
Queria sentir algo
Que não fosse apenas um sentimento vazio e acabado.

Inserida por MagicFlower

Indecisão

Felicidade teria sido
amar-te "pra sempre",
E no sempre viver refém,
das nuances do tempo,
da somente amizade,
do fim?

Ou essa vazão estonteante de paixão,
Nunca antes vista.
Fez mais bem do que mal,
Ao ser interrompida?

Cravou na mente, na alma,
O amargo do mais puro amor reprimido
que nenhum Azevedo traduz em poema.
O adulto de coração jovem, inexperiente.
Sensação de amadurecimento tardio.

Na memória, ela transcende o tempo.
E faz da vontade sem tempo,
Para termos até mesmo vontade de ser, amigos novamente.
Ou será o medo?

Inserida por Preterido

Legado é sobre caráter. E caráter não é sobre a cicatriz. É sobre o que faz depois dela.

(Vanessa Brunt | Livro Depois Daquilo)

Inserida por poeticos

Á Virgem Santíssima

A teus pés, tal fé de incerteza,
O coração cheio de inquietude.
Posto o meu olhar de solicitude,
No teu doce alento de pureza...

Mais que piedade, é plenitude,
Que nem sei se há mais riqueza.
Tal o amor, tal luz, tal grandeza,
Que ao nosso clamor, servitude...

No rosário, desfio minha rudeza.
Mãe feita de perdão, pura beleza,
Cheia de graças, a reza primeira...

Da paz, divina piedosa dolorosa,
Silenciosa, fita-me assim chorosa...
Auxílio em nossa hora derradeira.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Somos


Monturos, lixo como nós.
Peças em pedaços estraçalhadas,
Resto do que ontem foi mastigado,
Parte do que não foi tocado,
Asco, de a nós misturar-se.

Valor do que não pode amontoar-se,
Dejetos, sem mais nada a ser somados.
Deságio, dessa lata enferrujada,
Em lixo, não pede, não mede; mais que isso:
E os vermes estão entre nós.

Não jogue no berço o que mancha.
Não corte, nem dê o que espanta,
Mas diga o que amedronta.

Não cale, mas fale do sábio.
Não rasque então as feridas,
Que o lixo, já temos em nós.

Do livro EXPRESSÕES
Autora Vauvei Vivian

Inserida por Vauvei_Vivian

Jorrava ao papel
Abundantes palavras
Por vezes falhava
Teimando a caneta

Enlouquece o autor
Longe da mesa
No meio da mata
Sacode e assopra
Olha ao redor
Já impaciente
Lembra do lápis
Perdido no bolso
Um toco de nada

Salva o texto
Alegra e agrada
Feliz satisfeito
Retorna da caça
No caderninho amassado
Mais um poema está feito

Inserida por crislambrecht

Querido Sol,
Eu vou te seguir,
Para rua te defender,
Sem deixar de sorrir.
Sem deixar você sofrer.
Vou começar a te amar,
Vou te chamar de amor,
Com você se casar.
Vim te trazer está linda flor.
Para um Eclipse Lunar.

Inserida por DeadfelizorDeadtrist

TRILHOS

Quando os trilhos me cansaram os pés
Limitaram-me a jornada
Prenderam-me ao destino

A poesia ensinou-me a abrir trilhas.

Inserida por elis_barroso

Como no outono,
Folhas caídas no chão,
Cores mortas,
Sempre em estação,
Primavera veio pra agitar,
E cores vivas para alegrar.

Inserida por DeadfelizorDeadtrist

Sambando na neve,
Sem mesmo notar,
Á aventura sempre breve,
Em olhos profanar,
Livros em contos sem entender,
Vivendo dias de heróis sem saber.
Um vilão sem falar,
E as histórias sem contar.

Inserida por DeadfelizorDeadtrist

Vontade!

De te proteger a sete chaves.
É claro que eu fico na vontade.
Só pra ninguém tentar roubar você de mim.

Vontade!

Rir, brindar contigo todas as tardes.
Navegar à luz de velas pelos mares.
Deixar comandar, reinar em tudo aqui.

Inserida por Macellano

Cristal com pernas e abraços, ouro de arco íris em vasos, gotas de aço, pele macia pedindo o calor dos seus braços.

Brisa de manha de manhã, choro da chuva fina, o oceano Djavan, na voz de uma menina.

Inserida por Macellano

Uma verdade:
“Não se conquista o amor com habilidades, talentos ou dons…
‘Amor’ se ganha!”

Inserida por LucasCoelhu

Subversiva

A solidão
Quando vem
Respeita nada não...

Nem lembranças tem.
Quando ela fica sem noção
Há suspiros, também.

De qualquer de seus abismos
Desconhece o coração
E é cheia de egoísmos

Relincha
Nos seus fanatismos,
Então, a alma guincha.

Só depois da sofregdão
Reconsidera: no silêncio
E deixa a ventura na mão
Em um poema sombrio...
De farta imaginação.
No vazio!

E promete incendiar a razão.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Paráfrase Ferreira Gular

Inserida por LucianoSpagnol

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