Poemas e Poesias
Vou velejando, viajando vagarosamente. Vem! Venha ver verdade, verás vicissitude valorosa, vitoriosa. Vontade vossa?
Essa monstrenga mania que a pessoa tem de fantasiar ou desviar a realidade é que torna esse mundo tão desconexo.
Criamos um medo enorme, mas ele não é de amar, nunca foi. O medo é de dar errado, de se machucar, de se entregar em vão, de quebrar a cara, sofrer novamente e se olhar no espelho e encontrar ali a pessoa mais otária do mundo. Com o tempo ficamos fortes para a vida, mas frouxos para o amor. É como ter medo de alturas, porque não se tem medo da distancia entre o chão, mas sim da possível queda. Decidir não retroceder e um ato de covardia mas que exige muita coragem, que você nunca sabe o que pode lhe custar, nunca sabe o que pode perder, no jogo da vida apenas sorte não basta.
Nada existe senão o sentimento profundo, senão as lagrimas do esquecimento, as memórias do nevoeiro, os sonhos semi apagados , os desejos sublimados, o nada vazio por entre mais nada...
Atenção e sorrisos falsos dessas garotas, me deixam em um quarto vazio, que a meu copo se assemelha;
Mas enche só o copo que não quero cair no canto da seria.
Hoje sei que há muito mais de mim nas minhas palavras do que no meu próprio eu. O eu de dentro, o eu de fora, o que conheço e o que nunca vi, o que condeno e o que assumi.
Tem dias que te odeio, porém tem dias que
o que mais quero é te ver, observar teu andar, teu jeito de falar, de rir, de se expressar. Tudo que te compõe e que de, incompreensível maneira, me integra, me faz animar. O teu olhar fala pouco, mas fala o essencial. O que talvez eu precisasse ouvir depois de um dia cansativo e sem sonhos a se idealizar. Apenas te avistar ao longe é um alívio, é amparo, é abrigo. Tua voz, às vezes esganiçada, às vezes firme, às vezes confusa, ou mimada, é tudo o que preciso escutar depois de ruídos que me colocam para baixo e me deixam sem rumo para caminhar. E tudo em ti é bom, é bagunçado, me deixa bagunçado. A cabeça conversa com o coração, mas não entram em consenso, só me faz entrar em um estado meio tolo só em te enxergar.
Te deixo ir porque sei que irás voltar. Sei que em meus braços é teu lugar e que nosso mundo ainda vai se juntar. Sei que apesar das tuas ilusões, ainda somos uma realidade, que em nosso amor existe verdade, e que nossos defeitos se encaixam como duas metades. Sei que apesar de existirem mais bocas, mais belezas e sabores, ainda sou eu que possui todas as cores e que ilumina teu céu, sou eu quem te completa, que te deixa um gostinho de mel. Eu sei que irás se deparar com várias origens, vários signos, varias mulheres, mas sei que isso é passageiro, e que nosso sonho é verdadeiro, e eu já não vejo a hora de tu seres meu por inteiro.
A paz é como o silêncio produzido por uma brisa fresca e leve. O mundo para e tudo fica breve. É uma presença intensamente sentida quando nos rendemos ao amor.
E sem saber, ou me dando conta, vou vivendo. O tempo vai passando e tudo que eu deixo é apenas poesia e a esperança de que no final, tudo dê certo. Do jeito que quero, do jeito que espero e preciso.
Se um dia essa lembrança se resumir ao pó, você queimará meus livros e eu queimarei os seus. Prometo não carregar mágoa do que não houve dor, pois é verdade, Maria, nada disso me dói. Só me perdoe se não te alcancei a tempo ou até mesmo o suficiente. Compreendo suas linhas brancas e todas as vezes que fala sobre mim.
A vida me ensinou tudo que sei, mas o que melhor aprendi foi me embriagar de beleza, em longas noites insones, na boemia com poemas.
Somos feitos de retalhos daquilo que a vida tece, dos tantos pedaços que o tempo processa ou descartam em trapos.
as lágrimas não vertidas foram abafadas pela alegria de viver, pelo amor semeado, pelos bons rastros estrada afora, com certeza, mais fortes. Os espinhos, servem para afastar a mão do "bobo" das rosas mais lindas, assim, somente as abelhas e o beija-flor poderão roubar o seu nectar!
"Deus não existe. Se eu temer aquilo que não existe, eu sou um covarde e um fracassado como muitos são... " - Frase de Almany Sol
Zé o poeta burro, sem saber ler e escrever vivia sentado ao muro, ouvindo da noite seus murmúrios, apaixonado o poeta burro, sem palavras ou sussurros, de atos calados e astutos, confiante e de olhar distante, zé burro assim como era chamado, afastado de tudo e influenciado por nada, assim me lembro dele e da poesia calada que fazia e eu digo burro mesmo é quem não lhe entendia
