Poemas e Poesias
LUZ
Nestes tempos,
todos procuram por sua essência,
a claridade permeia em seu raio,
e a escuridão existe apenas na sua ausência.
É como um Oásis em meio ao deserto,
quem procura a encontra,
ou, talvez, quase sempre.
Em conotação, seu significado é incerto.
No entanto, quem nunca a desejou?
como o sol que ilumina e resplandece.
O mais cético indivíduo a admirou,
tantos anos cego e um dia enxergou.
Lá estará,
no fim do túnel, em solidário gesto,
quiçá um momento.
Você pode ser isso.
Você pode ser a luz de alguém hoje!
Dê-me o último beijo
Dê-me o último abraço
Dê-me a sua última companhia
Mas avise-me,
Talvez, assim, posso acostumar-me com a sua ausência
Nós não podemos nos perder ...
O destino fugiu de ter lavras
Nos rabiscos de nosso amar
O que ficou em meias palavras
Podemos escolher o recomeçar
Quero ainda de te saber
Tenho fome desta vontade
Satisfação de poder te ter
Por total, não só metade
Se último for este passo
Levando-me ao início do fim
Saudosar-me-ei do teu abraço
Mas antes, brandarei pra valer
Na voz do poetar, a ti saber:
- nós não podemos nos perder!
(é amor! e amor tem que viver!)....
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 de maio de 2010, 10’00” - Rio de janeiro, RJ
OUTUBRO
Mês dos diplomáticos. Dos amorosos. Dos que fazem justiça com as mãos no coração. O murmúrio primaveril valseia com os cantos das aves pelos ares; sinalizando o exórdio do último trimestre. As garoas vêm para suavizar as manhãs, e o calor sereno para equilibrar as noites. Para você que, fertilizado por tudo que passou, está crescendo e merece desabrochar. Florescer. Celebrar a pessoa que você está se tornando pronta para inspirar
onde tocar. Outubro é o mês memorável pelos acontecimento históricos. Da natureza e a vida que se renova junto aos céus coloridos cortando os resquícios de dias pálidos. Para lembrarmos de escrever nossa história com sabor de recomeço, encontrando uma nova maneira de se reinventar, mesmo que não saibamos por onde começar. Para encontrarmos a luz que habita em nós, eque diariamente estejamos dispostos a começar um novo capítulo, criar um novo rumo, com a alma ardente e disposta a entregar sempre o nosso melhor.
NOVEMBRO
Mês dos intensos. Dos apaixonados. Dos que se entregam ao amor e vive a vida como se não houvesse freio. O eflúvio do final do ano se aproxima e o bálsamo das pétalas já germinam, chegando com seus ventos para desocupar sua mente das mágoas que ficaram e te mostrar que as cores que se renovam trazem consigo também ares de renovação. Aproveite para revigorar suas forças e correr atrás de seus sonhos, mesmo que seja agora; aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo. Novembro é o décimo primeiro mês do ano, mas para você ainda pode ser o mês de recomeço. Para você que fechou ciclos e começa um novo. Para você que nasceu de novo e para você que quer viver tudo de novo. Ele vem para te lembrar que você é o senhor do seu próprio tempo, e que esperar mais de si mesmo que dos outros será sempre a forma mais autêntica de felicidade para esculpir a sua melhor versão. Desejo fôlego para viver todos esses trinta dias e fazê-lo do melhor da sua vida. Esse mês é seu. Faça tudo sem medo.
DEZEMBRO
Mês dos que são sinônimos de festa. Dos que são sinônimos de ambição. Dos que têm um coração grande demais para caber nas mãos. A exuberância luminosa nas ruas dividem a ribalta com os esperançosos, acenando pra mais um desfecho e prelúdio de um novo ano. A energia estival já anuncia: é tempo de auscultação. De ouvir a nossa voz interior. De abrir espaço para novas decisões. Dos laços que devemos reafirmar e presente que devemos aproveitar; nos livrando de qualquer passado e ansiedade do futuro. É tempo para alicerçar a gratidão pelos momentos vividos, das pessoas que chegaram e das feridas que fecharam. Dos sorrisos que fizeram dias melhores e dos desafios que nos fizeram mais fortes, e que apesar do pouco tempo, ainda é possível insistir mais um pouco na felicidade. De se olhar com mais cuidado, de procurar aquela pessoa, se jogar naquele projeto e desafogar aquela mágoa. Dezembro é o mês marcado pela transformação, e ele vem para exaltar a sua capacidade de se adaptar. De persistir. De sobreviver aos seus piores dias e continuar sendo uma pessoa melhor, e que a moral dessa história é que o mundo precisa de você.
E por essas jornadas
já passei por todos pronomes,
já fui você,
eles,
já fui nós,
hoje eu estou conhecendo
o ser, eu.
Eu vejo e penso,
fico vendo todas essas pessoas,
no ônibus, rua,
me pergunto como deve ser
a história de cada um.
Me pergunto como que deve ser
o encanto de cada um.
Acho que o ser humano
é uma criatura tão bonita,
apesar de tudo que a gente vê.
“Cada um tem seu encanto.”
disse ela.
Amor irracional
Sustenta Minh 'alma com a forte brasa da paixão
atenuada de um bem estar tão desejado,
Pergunto-me se tens compaixão,
que quando nela estou preso meu coração fica encantado.
Transpiro salientemente ao cair da escuridão
em seus braços de amor, amo-te entusiasmadamente,
Os ingênuos ridicularizam este amor abandonado pela razão
por medo de caírem amarguradamente.
Dizei-lhe que a razão e o amor são inimigos
assim como água e óleo, separados!
Quem tens a verdade como amiga,
amor, razão ou emoção?
Lascivas
Mormente, suas belezas
divergiam-se ao extremo
aspirava-lhe os nobres encantos
ou melhor, equívocos
fúnebres sentimentos
ao menos a primeira
quiçá a segunda
desguarnecido,
¿ora me lestes?
Claro que lestes
¿A primeira? Não olvidastes, estás marcadas em minha pele
¿ A segunda? Tampouco, contei-lhe os segredos de um conto
pormenor das lascivas
deleito-me com as terceiras
alimento-me com as minúcias quiméricas
Amo-te!
mas não por teu precioso sorriso
nem por seus traços delicadamente esculpidos,
tampouco pelas suas fascinantes curvas,
embora contemplasse a sua silhueta sob à luz da lua
que passava por uma fresta da janela e,
deitada sobre meu peito,
perguntava-me o por que do meu batimento ser uma loucura,
logo respondi, sorri!
Amo-te!
pois vislumbrei o brilho da sua alma,
mostrou-me que a vida é o quanto fazemos o bem
não importa a quem,
assim, passei a lhe venerar e admirar,
transcendi falsas compressões,
vi o quanto você me somaria,
desde então passei a lhe desejar,
não por resumidas horas
e nem por noites de recaídas,
talvez, pela eternidade de uma vida!
Prazer! Sou sim o desgraçado, como o engravatado tinha me falado
É, mas ele ficou impressionado, porque além de ser negro drama também sou um negro estudado
E eu sei que tenho muito a estudar
Porém na academia da hipocrisia, a matéria que eu não entendia eles querem tirar
Mas um dia, um dia eu chego na universidade
Eles nem tão ligado que a vida serviu de faculdade
Tinha apenas três matérias: Miséria, escravatura e infelicidade
Pois é brasil, eu nunca tive um “but” de mil
Mas no sistema eu vou tentar dar uma bota
Por que eu quero ver meu bem
Quando no ENEM eu tirar 100 eles falarem que foi cota.
A caneta mudou minha vida
Com o verso escrito no papel
E o beat que encaixa com a rima
Quem abençoou foi o papai do céu
Momentos
Momentos são afagos ou arranhões
pedaços de vida, desejo de eternidade;
principalmente, quando amamos.
Nunca pense em abreviar, nunca pense no futuro,
enquanto você conhecer o abraço;
pois, o amanhã será só retalhos
desse momento, em cicatrizes e lembranças
que vamos nos arrepender de não termos vivido,
sofrido e aprendido.
Na estrada dessa vida
É preciso observar
Quando se é um bebê
Só se faz engatinhar
Mas o tempo vai dizer
Que se aprende a correr
E depois a pedalar
Pedalando, vou vivendo
Nas trilhas desse caminho
Não sei onde ele vai dar
Com Deus nunca tô sozinho
Na montanha vejo o mundo
Tiro força lá do fundo
Pra não ter um desalinho
Cai a noite, continuo
Sempre posso pedalar
Vem o frio da madrugada
Então penso em parar
Ouço a voz bradando forte
Só encerro com a morte
Sigo enquanto respirar
Então sigo nessa trilha
Vou curando as feridas
O pedal é que nem vida
A chegada é a partida
Tudo vai se repetindo
Quando chego já vou indo
Não existe despedida
Engoli minhas palavras
A sua arrogância, não.
Guardei-as dentro de mim
E pra não engasgar
Soltei-as nos versos
O linear do querer...
Sois o absurdo...
Parece ser natural...
No limite da devastação.
Sois o início e o fim...
Pedras são o pó
E o homem foi feito do pó...
Somos definidos pela coisificação...
Pelas arestas do consumismo...
Sutilezas... E ... Aplausos
Ainda estamos vivos...
Dentro de tantas contradições...
O clamor sereno e puro malte
Se presenta pela madrugada...
Mar da natureza devastada respira.
O poluído do ar refleti seus pensamentos...
O dito popular morreu em conflitos sociais...
Até amanhã anotamos tudo que se destaca...
Nós laços profundos da perdição somos impuros...
Mesmo assim continuamos a seguir um louco...
Abraços e beijos estamos mais pobres intelectuais...
Mesmo o que vemos nos dá sobre o entendimento de tal relação...
O convívio tornasse o âmbito da moral.
A moral morre nos instantes opacos...
O mar poluído de verdade pede socorro...
Mundo um dia reage a tal desvastação...
O mundo vai continuar mais ser ambíguo existirá...
Muitas vezes difícil sonhar com momentos de lucidez...
Optamos tanto será que felicidades sempre de tanto...
Consumir e ser consumado...
Entre pensamentos o vazio extenso...
Compreensão da convivência tornasse o abraço da solidão...
Sobre tudo sobreviver...
Relacionamentos apenas palavras jogadas na ilusão...
Muitas vezes difícil sonhar...
Mas existe igualdade na verdade que vivemos...
Podemos ter certeza disso...
Embora o mundo seja cruel e amargo...
Muitas vezes a felicidade é viver a liberdade.
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