Poemas Doce
SER... TER... AMAR
... entre o ser e o ter
Amar
A felicidade está no ser
Ser amável
Ser doce
Ser verdade
Ser luz.
Luz que reluz em outro ser
Verdade que transpassa
Afável doçura
Doce ternura
Plenitude no amor... no amar.
Ser... ter... amar...
Realidade crua
Onde nada é fantasia
Alegria em vida, vida em alegria
Não sou
O problema do mundo
Sou
Um SER
Sou amor, amo amar.
Sem nada ter
Tenho tudo
E muito mais
Nasci do amor
Sou amor
Que me completa.
Sempre tive a doce mania de acreditar na vida toda cor-de-rosa, um céu todo azul, nunca nada nublado. Colori meus dias como pude, reguei minha vida com o amor mais profundo. Não escolhi momentos pra dizer "te amo" nem hora certa pra um doce e sincero riso.
Coisa minha em querer que tudo fosse bom pra todos ao meu redor.
Acreditei em promessas, vi sonhos rasgados ao vento, criei pontes atravessei atalhos, com uma lágrima ou outra construi motivos pra sorrir.
Do que vivi, só mesmo eu sei contar, mas preferi guardar o melhor,
não que eu tenha esquecido sonhos abordados nem risos apagados pela borracha do tempo, não, eu só tentei não colocá-los a frente do que podia ainda ser, do que podia vir de melhor.
Mas a vida com toda sua razão, sem pedir licença ou permissão, tirou o rosa dos meus dias, nublou o azul do meu céu e severamente disse: siga!
E assim como uma menina obediente, tenho seguido, ainda planto flores por onde passo, meu riso é sem graça, meu canto já é tão baixo que mal ouço minha voz, e num colorido de um riso aqui, outro acolá vou vivendo como a vida deixa ou seria como a vida quer?
Não amargo meu pranto nem rabisco de negro meu riso só sigo.
A vida oferecida é dádiva e quem sou eu pra negar? Reverencio o dia, agradeço a noite, e vou indo entre um acorde ou outro, um riso um pranto uma alegria um tanto, pois descobri que a alegria vive no sonho, e eu já nem sei sonhar.
Doce Menino
De vez em vento
passas por aqui
Trilhando as flores com inocência de menino
Brincando com aromas e cores
Formando e fundindo essências...
Teu belo sorriso
Cria um clarão
Não restando penumbra ou escuridão
Deixando-o ainda mais transparente...
Livre de quaisquer dúvidas
Menino, não há em tu o lado escuro da lua.
Água
Água grande fonte da vida
Às vezes é doce ou salgada
Fruto da chuva repentina
Também mineral e oxigenada
Lugar onde se faz aguada
Abastecimento de todo dia
Água grande fonte da vida
Às vezes é doce ou salgada
Jesus é chamado água viva
Tem de coco e de cheiro, água.
Vejo na cor berilo água-marinha
Oh aguadeiro distribua água
Ela é a grande fonte da vida
Faceira!
A nordestina é arretada
doce... bela e faceira
quem nasce pra ser amada
jamais será aventureira
de fácil não tem nada
mas quando é conquistada
se entrega pra vida inteira.
Eu que sempre fui tempestade ...
Aprendi a salivar o gosto doce e sereno
da paz sem penar qualquer metade!
Porque se próprio amar é imensidão...
Já não quero mais solidão
Quero ser Mar !
- trecho do poema Sob Desenhos de Ventos!
Noite gélida,
escuridão tácita,
devaneios tolos,
doce ingenuidade corrompida.
Há essa verdade insólita,
Certeza desfigurada,
Um brinde a lucidez,
Que faz morada no próprio Ser.
Pobre senhor da razão,
esqueces-te a fragilidade da existência?
Embebedaste de ilusões,
Agora desveladas de teu ego.
Sabia e ignoraste!
Regozija-te no desencanto,
Almejando a sublimação
Do que outrora buscara.
Senta
É a doce sensação de inocência
É o prolongar daquele brilho infantil
Que nos faz mais jovens e tira dos nossos olhos o peso das lágrimas
Quando tiramos a culpa da gente vemos que é a culpa a mais culpada
Porque, querida, a gente diz que sabe para se fingir responsável
Mas veja esse mundo como anda...
A gente não sabe mesmo é nada!
Tem roxo que aparece sem dor
Tem dor que surge do nada
Tem culpa quem não amou?
Tem só culpa criada...
Seja boa consigo e humilde sob esse universo
Pois que se ele não diz, não haverá verso capaz
De mostrar porque veio, como se cria ou o que faz
A gente veio, mas aqui já existia tudo. Tudo!
E antes do tudo...
Existia era outra coisa ainda mais complicada.
Não há nada mais doce
que o toque suave do seu carinho,
eu encontrei em você tudo o que
um dia busquei.
Quero o seu beijo infinito
Porque nele eu posso sonhar
Tudo é perfeito e tão bonito
É doce te beijar
Já nem sei o que digo
Porque é difícil de pensar
Ahh... me dá seu beijo
Ficar daquele jeito
Vou te agarrar
Pode morder
Deixa rolar
Um momento de prazer
Vamos ver no que dá
Infinito como o céu
Que todas as manhãs
Se abre para o Sol
Envolto como um véu
Aceso como farol
Aquecendo nosso corpo
Acariciados pelo vento
Flutuando de desejo
Que todas as tardes
Brinca comigo
Desenhando as nuvens
Olho e imagino
De tarde ainda
O Sol se apagando
O céu fica sem tinta
Cores se misturando
Vem o vento
Vem bem devagar
Como dizendo
Que a noite vai chegar
Como é gostoso o silêncio
E é nele que as estrelas
Começam a brilhar
E o infinito
Que era tão bom
Fica mais infinito
A Lua vem vindo
E tudo é tão lindo
Como posso não sentir?
Meu corpo sendo tomado
Sem se quer ser avisado
Começando a subir
E querer mergulhar
Nesse beijo encantado
Beijo infinito
Onde estão registrados
Os melhores dias
Onde eu quero viver
E onde eu quero
Sempre estar
doce amor relembro,
cada momento desde o dia lhe vi pela primeira vez,
diria meu coração consumido pelo desejo...
poucas palavras traduzem um sentimento,
deslumbro teu corpo com voz do além,
seria a doce morte perdida meus sonhos,
cala te em sons dos mortos seria apenas um ardi-o,
abadia cálida verazmente o obscuro tem suas compaixões.
Sabe seus olhos?
Eles me lembram o mais doce mel
Imagino sua voz, que doce voz
Tudo são coisas do coração
Que não se aquieta, se movimenta
E conta os minutos acelerar ao te ver
“Então, senhora
Vista-te com a tua melhor ironia
E cace os teus sonhos no infinito
Minha doce senhora
Não rompa o teu encanto
O mundo vai estancar teu pranto
Menos a tua dor
Ó mulher da armadura de cetim
Despe os meus sentidos
Brinca com a minha ternura
Me faz teu refém
Pequena dama que exala cereja
Dê-me aquela certeza
De ser minha também
Quiçá, menina
Eu ache os teus espinhos
Enquanto te mato de carinho
Apenas para ver-te sorrir
Desculpa a gentileza
Por contemplar a tua beleza
Que enamora os querubins
Pois sim, estranha
Esconda os teus cacos
Mascare as tuas veias
Descubra o amor
Comigo, teu senhor
Enfim”
a vida é um beijo profundo no coração...
com consequência doce morte...
puros os sacrifícios seja o amor...
as farpas da morte no teu coração.
todos anjos foram tocado pela tua alma
doce amor cálida no teu ser
cálida tua boca, tantas sensações,
condenaram a essa prisão...
meu amor uma flor na tua imensidão...
me sinto sem ar, sem palavras...
que estejam na tua alma, deliciosa,
depravada em tua beleza,
cruel no teu amor...
selado na eternidade.
Bom é acordar ao teu lado,
Olhar tua face doce, serena,
Teu cheiro me embriaga,
Ouço tua voz rouca dizer que me AMA,
Me entrego ao amor, a paixão que consome meu peito,
Vem, entra na minha vida,
Vem me faz feliz, transforma meus sonhos em realizada.
O lado doce de minh'alma
Não mate a criança que habita o teu ser, brinque com ela, sorria junto com ela, e ela o ajudará a ser um adulto melhor.
Esculpo palavras,
dou-te o meu silêncio.
Fiz-me açúcar,
mais doce que o mel...
vou-me
diferente de tudo quanto imaginei...
deixo-te
diferente... de sempre... de quando cheguei.
Levo-te na lembrança,
na mente e no coração...
eras pra ser meu,
mas isso foi em outras eras...
Agora estou distante,
há anos-luz
de nosso melhor instante.
Confesso, tu ainda me seduz...
Imploro:
faz-me de novo açúcar,
transforma-me em mais doce que o mel...
Muda estas minhas palavras
que agora têm gosto de fel.
Não quero embrulho, quero uma alma limpa e um coração doce.
É o simples que me encanta.
_____Lene Dantas.
