Poemas do Século XIX
Soneto de Natal
Um homem, – era aquela noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno, –
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,
Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.
Escolheu o soneto... A folha branca
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca.
A pena não acode ao gesto seu.
E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
“Mudaria o Natal ou mudei eu?”
Se eu leio um livro e ele torna o meu corpo tão frio que fogo nenhum poderia esquentá-lo, sei que isso é poesia.
Nossas intenções costumam se tornar bonitos brinquedos que distraem nossa atenção das coisas sérias. Elas são tão somente meios aperfeiçoados para um fim não aperfeiçoado, um fim que já era fácil demais atingir, como estradas de ferro levando de Boston a Nova Iorque. Nós estamos com enorme pressa para construir um telegrafo magnético do Maine para o Texas; mas pode ser que o Maine e o Texas nada tenham de importante a comunicar. É como se o maior objetivo fosse falar depressa e não sensatamente.
Whatever course you decide upon, there is always someone to tell you that you are wrong. There are always difficulties arising which tempt you to believe that your critics are right. To map out a course of action and follow it to an end requires courage.
Desprezo
Esta alma que insultaste se revolta!
Em sua viuvez erma e vazia
Nem sombra guardará de tua imagem
Tanto amor que por ti ela sentia.
Não há de lhe arrancar, nem mais um canto,
Que não seja apagado por meu pranto.
Como a flor a beleza loga murcha;
A tua há de murchar em poucos anos;
Quando a ruga da face anunciar-te
Da velhice aos tristes desenganos
Quando de ti já todos esquecidos
Nem te olharem, meus versos serão lidos.
Talvez um dia o mundo caprichoso
Procure, nobre dama, algum vestígio
Da mulher que meus livros inspirava;
Não achará porém de teu fastígio,
Senão traços de lágrima perdida
Arcano d'uma dor desconhecida.
O tempo não respeita altiva fronte
A riqueza, o brazão, tudo consome.
Um dia serás pó e nada mais;
Ninguém se lembrará nem de teu nome;
Mas para que de ti reste a memória,
Mulher, no meu desprezo eu dou-te a glória.
O falseamento de certos princípios da moral, dissimulado pela educação e conveniências sociais, vai criando esses aleijões de homens de bem.
(Senhora)
Aurélia amava mais seu amor do que seu amante; era mais poeta do que mulher; preferia o ideal ao homem.
(Senhora)
O dito e o escrito não provam quem sou, trago a plena prova e todo o resto em meu rosto, com meus lábios calados confundo o maior dos céticos.
Feliz daquele que no livro d'alma não tem folhas escritas.
E nem saudade amarga, arrependida, nem lágrimas malditas.
Os bosques são adoráveis, escuros e profundos; mas eu tenho promessas a cumprir, e milhas a percorrer antes de dormir.
Amor è um carpinteiro
Que ri com ar de metreiro,
Cerrando forte e ligeiro
Na tenda do coracão...
Põe pregos de resistência,
Ferrolhos na consiência,
Tranca as portas da razão
Expliquei então meus sofismas mágicos pela alucinação das palavras!...
Acabei por considerar sagrada a desordem da minha inteligência.
Não há nada que dê tanto senso de direção a vida de uma pessoa quanto um sólido conjunto de princípios.
Graciliano, José de Alencar, Alvares de Azevedo, Machado ou Drummond, que seja Quintana ou Lispector, que seja ainda, meus simplórios textos. Suas leituras me encantam.
"Só EU posso julgar me.
EU sei do meu passado,
EU sei a razão das minhas escolhas,
EU sei o que tenho aqui dentro,
EU sei o que eu sofri,
EU sei como ser forte e frágil e não outra pessoa."
FORGIVE YOUR ENNEMIES.NOTHING ANNOYS THEM SO MUCH!
traducao:
PERDOR SEUS INIMIGOS.NADA OS CHATEIA TANTO!
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