Poemas de despedida de morte para dedicar a quem partiu
"Ser"
infinita a liberdade do ser
seguida do dever
busca-se entender
em termos de igualdade
bem verdade,
somos todos iguais
perante a Deus,
somos vida
perante a vida,
somos espírito, a esperar o céu...
sob o sol,
somos luz
sob a lua,
somos água do mar...
sob a consciência,
nunca seremos ilusão
perante ao amor,
nunca seremos sorte
se escolhemos a luta,
aceitamos a morte
e jamais...
deixaremos de existir...
Caímos desamparados e incapazes de nos mover, nossas asas decepadas e altares destruídos, vertendo sangue quente, sendo acolhidos pela imensidão fria. Nos deixamos ser engolidos pelo remorso e culpa, regados pelo desprezo nos olhos daqueles que permaneceram sob as nuvens.
Mentindo para nós mesmos pois não queríamos aceitar a culpa dos pecados que cometemos e cegando nossos corações culpando os outros por coisas que fizemos por conta própria. Divididos entre fazer o que nos foi pedido e o que achamos correto, fomos condenados a afundar no abismo, assim a escuridão me engoliu, e aquele que mais me culpou fui eu.
"Viver...
é uma deliciosa viagem...
o Leniscata da alma...
do futuro ao presente...do presente ao passado...e
então nascemos outras vezes...entenda...
não estamos indo para o futuro...
estamos voltando para o nosso passado...
por isso enrrugamos".
Deserto de Almas
No horizonte da noite
Busco desvendar o mistério do que é viver
Tento encontrar alegrias perdidas,
Sorrisos esquecidos,
E sonhos interrompidos
Neste deserto tão vasto
Milhares de almas navegam
Se negando de terem morrido
Almas como a minha
Que buscam luz para a vida;
Avisto ao longe
Alguém se aproxima
É a morte, minha velha amiga
Me abraçou em um doce abraço
Que fez meu corpo levitar
E sem saber o segredo da vida
Me tornei mais uma das almas perdidas.
Sou pintor para criar esperanças
Sou pintor para apagar as lembranças
Pintei um quadro incrível
Sou escultor
Criei uma escultura linda
Mas como toda beleza
Se desfaz para serem criadas outras
A beleza mais sublime é a morte
Pois é eterna
EXCELENTÍSSIMA ENFERMIDADE
Eu nem te vejo
Eu nem te sinto
Eu nem te toco
Ah, mas você...
Você é esperto rapaz...
Sutilmente se instalou
Dominou
Alastrou
E na beneficência do temor humano
Trancou
Fechou
Separou
Isolou
E como se já não bastasse
Até fez-se expirar a vida de inocentes
E, aos montes
Leva consigo em meses
O que vida toda não foi capaz
Eu nem te vejo
Eu nem te sinto
Eu nem te toco
Ah, mas eu te conheço bem
Não se cansa, né?
Nunca é suficiente, né?
O caos é teu melhor amigo
Agora ele se familiariza
E traz novos companheiros a todos
E como uma boa visita
Trouxe comida
E alimentou os monstros
Antes adormecidos,
Se corromperam em carrapatos da sanidade
O imaculado e vívido sangue
Neste momento, é parte deles
Me contenho com resto
Mas pelo menos me diga
Está feliz?
Está satisfeito?
Conseguiu o que queria?
Serei teu pior inimigo
E assim como sua adoração pelo poder
Sou perdidamente apaixonada pela justiça
Céu Purpura
Sob ruas nevoentas, não enxergo justiça
Sem horas para contar minha insônia
Divago louco, envolto no pálido tato
Segurando a linha tênue da vida
Em pele conflitante a minha
A morte possui senso de humor
Rindo ele esteve, do nosso genuíno amor
Pintando-a, assim, de provocador roxo
Jus as suas vestimentas fúnebres
Destoante de seu cerne perfeito
Forçado estou, ao fardo doloroso
De carregar a obra-prima mortal
Sublime aroma angelical a fugir
De seus cabelos sem luz a revirar-me
Sua essência absoluta, do meu lado a ficar
Zombeteira aos olhos impudicos
Sua posição transcende sangue e carne
Me isolando de ti, abriu celebres asas
Largando a existência antiga
A qual amei perdidamente
Mas pouco me falta
Não serei capaz de dá-la a terra
A mim sempre pertenceu e assim será
Dissipado em eterna aflição
Deita-se em mim sem mais tensão
Inabilitado do pensar
O que me resta é apreciar
Juntos as suas preferidas Violetas
O céu purpura de seus lábios.
Sou livre porque o Cordeiro me amou
Em Tuas mãos está a chave que do cativeiro me livrou
Naquela cruz o barro e o sangue
Se fizeram um só em meu Jesus
Tua graça me livrou da morte
Eu poderia escrever grandes textos para invadir o pensamento daqueles que muitas vezes leem aos meus legados.
Mas estou certo que não há palavras que cubram as pessoas de solidariedade quando alguém clama por socorro. Elas apenas se sensibilizam com sentimentos de pesares quando tudo se acaba aqui.
Sim! É da morte que estou falando.
Por vezes vemos pessoas ao nosso lado pedindo socorro ou demonstrando sinais de que precisam de ajuda, mas, não nos importamos de fato.
Como Cristãos que replicamos tanto amor e dizermos ser sinceros, devemos deixar a farda da falsidade. Amar vai muito além de palavras, elas se aplicam à gestos.
Hoje podemos apenas falar de ações que não praticaremos de fato, querendo mostrar as pessoas sensibilidade e generosidade, mas apenas, com as palavras.
Hoje você tem oportunidade de fato de poder olhar para aquele que está ao seu lado e ajudá-lo de verdade com gestos de amor.
Olhe para o seu próximo com ternura e compaixão ao invés de amanhã, se lamentar pela perda dele.
Primeiro a consciência cobra.
Aí a mentalidade muda e molda.
O próximo passo é dar prática às convicções.
Então, vem o aperfeiçoamento.
E aí a morte chega mais serena, com a satisfação do dever cumprido.
E o exemplo vira semente.
Assim o mundo se transforma.
As injustiças se tornam menores.
E pouco a pouco a solidariedade vira regra.
O ciclo todo se repete, repete, repete...
Nirvana.
Um dia
Um dia...
Um dia tudo terá fim
Esses olhos não mais verão
Esses dedos não mais tocarão
E esse coração que hoje bate por ti
Não irá bater...
Nem por ti e nem por ninguém mais
Ele irá perecer
Será decomposto
Pelo verme que come
Os míseros restos
Que sobrarão do meu ser
'Que morbidez!'
Você pode dizer...
Mas apenas escrevo
O que vai acontecer
Porque um dia tudo terá fim
Ao vento será deixado
E tudo que há em mim
Será apenas pó espalhado
Fugir era que nem morrer, só que pior, porque na morte a pessoa vai embora sem saber, e não pode se despedir. Mas na fuga a pessoa sabe que está indo embora, e nem se importa em dizer adeus.
Em cada boca fria um profundo corte. Licor de morte em cada poesia. A face do poeta sonhador também estava fria como o gelo. E a sua despedida - um longo pesadelo... O poeta viveu intensamente o amor...as aventuras e os sonhos por inteiro. Nada de viver aos pedaços. Mas naquela noite havia sangue e lágrimas em seu travesseiro. - Não houve tempo se quer de dar ou receber aquele último e longo abraço. Sobre o chão havia uma folha solta; era a sua última poesia. A caneta ainda estava em sua mão... O poeta era amante da noite,do dia... Gostava das mulheres e do vinho. Mas infelizmente morreu sozinho! A morte daquele que um dia sonhou em ser um grande poeta foi uma morte cheia de poesia, discreta... Era o poeta um maluco sonhador que vivia ocultando a sua dor. Ele sempre estava tentando mudar o que já não tinha jeito, ria do que era belo,admirava o que tinha defeito, via a sua humilde casa como um enorme e elegante castelo... Às vezes na eterna busca daquilo que estava distante o poeta não conseguia enxergar o que estava por perto. Ele sabia viver mil anos em poucos instantes... E tinha sempre o coração aberto! Mas o poeta agora já não ri, já não chora! E ninguém o espera lá fora! Não há ninguém para despedir-se dele em meio a noite silenciosa e fria. Ninguém para ler a sua última poesia! - E agora poeta!? E agora!?..
Infelizmente não temos qualquer poder para impedir que a morte nos roube as pessoas que mais amamos. Que as boas recordações tragam paz ao seu coração. Peço a Deus que os consolem, meus sentimentos a toda família.
Noticiar a morte causa mais impacto do que noticiar o pedido de alguém para conseguir uma vaga num hospital público e ser atendido devidamente. O ser humano com seu lado egocêntrico, mesquinho, vil... sofre e gosta de se despedir!
Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho-carente, tigre e lótus. Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço.
Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho carente, tigre e lótus.
"Escute, escute, sabe o que eu ouço? Ouço minha razão conversando com meu delírio e eles estão num bar em algum neurônio por aqui."
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