Poemas de despedida de morte para dedicar a quem partiu

Meu coração esta sangrando
Mergulho cada vez mais na escuridão
A morte esta chegando, meus olhos estão fechando
Minha respiração perde o ritmo
Minha alma esta sendo sugada
“Vejo minha vida passar diante dos meus olhos, os segundos estão se esgotando”
Tento respirar, mas já não tenho mais ar!

Mas tal como é, gozemos o momento,
Solenes na alegria levemente,
E aguardando a morte
Como quem a conhece.

Pelo estreito corredor da morte

Hoje quando eu soube estar tudo acabado
vi que não são minhas suas palavras,
que não é mais meu o rosto beijado,
E aflita
Agora grita em minha alma brava!

Choro tarde, e para você notar, Hasteio
a bandeira da dor num grande mastro
E enquanto o coração lhe bate em cheio
e lhe afaga,
minha vida se apaga, como se apagam seus
rastros!

Choro, porque tateei o amor com descrença
o amanhã será ontem dentro do meu ser
e o ontem e o hoje não terão diferença
será sofrer,
Será viver pelo simples fato de viver!

Hoje eu não vejo, nem sinto a primavera
me perco sem ver o sul, oeste, leste ou norte
E meus sentidos em compasso de espera
paralizam
E deslizam pelo estreito corredor da morte!

Até que a morte os separe

Quando o amor morreu para você,
Você morreu para mim.
Mas quando o amor morreu para mim,
Eu morri para mim mesma.

[Com uma diferença: Sem poder descansar em paz.]

A Morte.

Tudo na vida é passageiro,
por mais doloroso que seja,
precisamos aprender a aceitar a morte
pois essa é a única "certeza" que temos nessa vida.
Façamos nossa parte e bem feita... e entregamos nas mãos de Deus.
Ele sabe o que é melhor para mim e para você.

Acima de tudo, quero trair a morte.
Como? Sendo uma eterna amante da vida...
Augusto Cury

e as Ondas

Era noite. O alto mar se enfurecia...
Para o barco veloz que à morte avança,
Não restava uma simples esperança
De incólume rever a luz do dia...

Entre as brumas, porém, da noite fria
Aparece uma sombra, calma e mansa...
Era um fantasma? – Não! – era a bonança
Que em Jesus, como bênção, se anuncia.

Inda hoje o mar do mundo se encapela;
E, no barco da vida, já sem vela,
Não nos resta sequer uma ilusão...

Mas – Senhor! – sobre as ondas revoltadas,
Volta a trazer às almas torturadas
O consolo da tua salvação!

-EXISTIR INFINITO-
Quantas pessoas chorariam a minha morte?
A existência não faz sentido.
Porém é tão real e grandioso ex s t i r.
Existem
tantos problemas
tantos sonhos
tantos medos
tantas relações
enfim,
existem tantas coisas que simplesmente não têm o por que de existirem.
Muitas vezes penso que nós, seres vivos, somos mínimos:
poeira estelar.
Só que dentro de cada ser
existem mil forças que dizem o contráio.
TER que SER é horrível
ex i s t i r é sensível.
Podemos sentir que fazemos diferença.
Existir é estar nú núm sofá marrom
escrevendo sobre ''existir'' em uma tela de tecnologia
achando que isso faz alguma diferença pra alguém além de si mesmo.
Existir é ter que levantar pra viver.
Se não fosse por esse detalhe,
escreveria até mais tarde sobre ''existir''.
É um assunto infinito.
Como nós.

Poemas à Morte. 3.

Quando tua escuridão refletir.
Surgir o reflexo do vermelho,
do azul, do negro, do peito,
de mim irá fugir.
E sentirá só,
com sangue, sem dó.
Até que a morte vos mate,
disso eu farei arte.

O zelo que sentiste,
inútil chegaste ao fim.
Sem despedidas partiste,
nem pensaste em mim, com ti.

Fugiste de mim,
quando tua escuridão rugiu,
meu peito aberto, e assim
o espírito a ti, seguiu.

Morto sem bússola,
no caminho, sem culpa.
Entende que o fato de morrer,
é só escolher com quem ficar?

Deixá-la ir, a alma lastimosa,
Que perdeu fé e paz e confiança,
À morte queda, à morte silenciosa…

Solidão gótica...
Na minha dor a morte... Doce opinião.
Relato desatino minha vida... Bela aparição.
Selado nos últimos anos... Sempre despedida.
Valores que deixei no frio... Coração vadio.
Por causa da tristeza atroz... Vida morta.
Andar nos caminhos escuros... Angustia solitária.
Fundo de poço sem fundo... Mundo em mágoas.
Acordar ou dormir sem vontade... Valor vazio.
Sensações atroz sobretudo o auge... Abismos.
Chorar minhas lágrimas secas... Desespero.
Mais uma tarde ou outro dia... Angustiante.
Terror profundo pura solidão... Amargo coração.

Sobre a morte e o morrer
O que é vida? Mais precisamente, o que é a vida de um ser humano? O que e quem a define?
Já tive medo da morte. Hoje não tenho mais. O que sinto é uma enorme tristeza. Concordo com Mário Quintana: "Morrer, que me importa? (...) O diabo é deixar de viver." A vida é tão boa! Não quero ir embora...

(Trecho do Texto publicado no jornal “Folha de São Paulo”, Caderno “Sinapse” do dia 12-10-03. fls 3. Fonte: Projeto Releitura)

Pra manter a igualdade
Me imponho até a morte
Pelo sol da liberdade
Faço do meu braço forte
O homem nasce e morre igual
Só tem diferente a sorte.

Quando as trevas se desfazem diante da luz, quando o ódio é vencido pelo amor, quando a morte se encontra com a vida, quando os projetos humanos caem por terra e se deixam levantar os projetos divinos e, principalmente, quando se abrem os olhos e não não se consegue ver mais nada, o ideal é seguir o coração, pois "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos".

Saint-Exupery, Antoine de, O Pequeno Príncipe.

Eu falo de amor à vida,
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.
Eu ando num labirinto
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu olho pro infinito
E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.
Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu grito por liberdade,
Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.
Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?

Não tenho medo de morte, tenho medo é de morrer sem ter realizado os meus sonhos e objetivos, sem ter sido o motivo da felicidade de alguém.

Quero poder chegar um dia e olhar para traz e dizer, fiz tudo que tinha que fazer, sou feliz por isso :) !

Nós somos vida das gentes,
e morte de nossas vidas;
a tiranos pacientes
que a unhas e a dentes
nos têm as almas roídas.

Gil Vicente
"Auto da Barca do Purgatório", 1518, Gil Vicente

Por milhões de anos, os primeiros homens acreditaram que a morte era o único fim do indivíduo e que a dor, a tristeza e a melancolia eram inevitáveis e incuráveis. Estavam de tal maneira habituados a ver constantemente a morte e a dor (inclusive a morte de filhos e irmãos jovens), que as consideravam um fato corriqueiro e irremediável. E, assim, abandonavam os corpos e não os sepultavam, da mesma forma como fazem os animais ainda hoje.
Depois, em um certo momento, os seres humanos "descobrem (isto é, inventam) o outro mundo: podemos inclusive datar essa descoberta, porque coincide com a construção da primeira sepultura. A mais antiga, de noventa mil anos atrás, foi encontrada em Belém, na Judéia, que é também o lugar de um famoso berço. Desde então, o homem é o único ser vivo que enterra seus mortos, talvez por medo do contágio, do mau cheiro e do nojo causados pela putrefação.
Mas isto não explica por que deixavam, ao lado dos corpos, também utensílios e objetos preciosos que deviam ajudar o defunto na outra vida. Fica evidente aqui a esperança de que o corpo ressuscite e de que exista uma vida ultraterrena num outro mundo que fica além deste.
Em resumo, há noventa mil anos criou-se esta primeira e grande consolação, que suaviza a idéia do fim definitivo.

Como é triste a morte
Morte é caminho certo mas pouco desejado.
Ela nas suas vestes nos assusta
E por onde passa é inegável as marcas do seu açoite.

A morte.

Olho para a janela, um anjo vem me visitar.
Não sei se estou sonhando, ou é somente minha imaginação.
Ele sorri e acena.
Estou confuso. Ele me chama...e eu vou.
Ele é uma criança pura e cheia de energia e eu sou apenas um adulto, sem tempo.
Saio da minha prisão, pego em suas mãos e caminhamos juntos até as estrelas.
Ele não diz nenhuma palavra, mas o sorriso dele já me diz tudo.
Sei que vou ficar bem, e com o tempo as pessoas também ficaram bem sem mim.

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