Poemas Decidi Ficar na minha
A cigana
Uma cigana leu a minha mão
Não me falou do futuro
Não se ligou ao meu presente
Mas descortinou o meu passado
Botou "caraminholas" em minha cabeça
E sumiu na imensidão dos continentes
Pra onde foi...
Ninguém sabe, ninguém viu
Perdeu-se na poeira da estrada
Dançando nos palcos do mundo
Levando a magia das tendas
E lendo os mistérios de outras mãos
Corre um alazão nas pradarias
Feito um vento selvagem
Encantando e desafiando
Transeuntes absortos
Na estrada agora silenciosa
Restou lembranças da cigana
Que leu na minha mão
O castigo da solidão...
(Nane-28/11/2014)
Asas cortadas
Entendo hoje, mais do que nunca
O olhar vazio de minha mãe
Enxergando no passado
O que poderia ter sido
Se por outros caminhos
Tivesse decidido...
Dogmas e retidão
Presilhas disfarçadas
De encantos e joalherias
Quando uma só escolha
Decide uma vida inteira
Deixando consequências
Em outras vidas inocentes...
Voar sem um destino
Sonha o pássaro cantor
Preso na gaiola...
Temeu voar quando podia
Agora se faz tarde seu querer
Restou-lhe o olhar vazio...
(Nane-02/12/2014)
Medos
Meus medos afloram
Quando mais me sinto forte
Vasculham minhas gavetas
Em busca da minha fragilidade
Busco na luz de meus parâmetros
A identidade da coragem
Que sou forçada a ter
Para sobreviver
A escuridão se faz
Em pleno sol do dia
Mas a lanterna do destino
Clareia meu caminho
Finjo não sentí-los (os medos)
Enquanto eles teimam em me assombrar
É preciso ignorá-los
Cubro a cabeça...
Mas a noite escura e quente
Me faz sentir calafrios
Tento respirar bem devagar
Para eles (os medos) não me encontrarem
Meus medos afloram
Quando mais preciso ser forte
Eu finjo...finjo...finjo
E sobrevivo
(Nane-08/12/2014)
Os meus pés de frutas
Lembro da minha casa de varanda
lá pelas terras do Conforto,
onde eu brincava na rua
e minha maior preocupação
era me livrar das "correadas"
(que naquela época eram permitidas),
que minha mãe, por certo me daria
depois de mais uma traquinagem.
Era uma casa bem grande e com quintal,
onde um pé de manga e um abacateiro
também faziam morada. Mas a goiabeira...
essa morava no quintal da vizinha
e me obrigava a "trepar" no muro
para roubá-las.
Um dia...
depois de ler "O meu pé de laranja lima",
quis ser seu protagonista (amei a ideia dele)
e amarrei uma cobra(de brinquedo) no cordão.
Me julgava mais esperta que o Zezé,
só não sabia que minha mãe também o era.
Os vergões das lambadas (e não era a dança)
ornamentaram meus "gravetos" e meu bumbum
por um bom e dolorido tempo.
São tempos idos e encantadores
que de vez em quando me puxam pro passado
e me levam de volta para a minha casa de varanda
lá pelas terras do Conforto...
(Nane-09/12/2014)
todos heróis estão mortos
não tentei entender
minha lagrimas foram levadas pelo vento
estou acorrentado nas profundezas
mesmo que visse a morte seria um sonho bom...
No sangue negro de minha alma
me tornou seu irmão
vamos comemorar bebendo sangue
veremos seus gritos ate morrer
vamos nos alimentar ate amanhecer
depois arraremos vários corações de pedra
não somos boas almas apenas queremos viver
feche os olhos não temos uma alma...
grite por liberdade e morra tentando viver.
os olhos sangram no momento que nascemos...
somos fruto da escuridão
nunca diga não viveu... somos imortais.
Impagáveis do PG - 5
Estou sendo acusado de plágio.
Mas é apenas a palavra dele contra a minha
(que ele afirma ser a sua palavra).
"Tão perto de mim, mas não posso tocá- la, procuro um jeito de você me ver, lamentos, minha querida, meu peito sangra....
Olhar tão doce, como um beijo que nunca será esquecido,
Envenena a alma, transforma os sentidos,
Palida pele, reluz com os primeiros raios do luar
Esqueço-me do mundo, nada mais sinto,
Ate que um cheiro familiar me apresenta, de volta à realidade,
Sons ecoam, ressoar de um sino,
Volto a ser criança, pequeno, apenas um menino,
Desperto de um "transe", extasiado, paralisado,
O mundo em preto e branco ganha cor,
Começando pelo brilho de um olhar,
Que estará sempre em meus sonhos,
Tento manter o foco, mas tudo até sempre me fará lembrar..."
como uma musica minha alma
rasgo meus texto
bebo não me agrado
ouço musica continuo calado
vejo a chuva caído
não dou risada
cansado e bêbado
mais um cole será
mais nada pode ser
clamo por um tempo
expressar se jogar fora
um monte de entulho
a mente vazia obscura
de tantos detalhes
absurdos como uma brincadeira
se toma com duplo sentido
me calo para sempre
por gostar talvez
tudo desencontrado
mais organizado
ruim mesmo não falou nada
pois não desculto
rir sim chora deixa para outro dia
não me diga não falei
igual chuva cai igual como diamante
os espelho não demonstra teus sentimentos.
celso roberto nadilo
o que fazer nos atos da minha alma
já não tenho mais o que nunca teve
olho para coisas que se passaram...
como ser tão vazio sentir no mesmo eterno
nunca se diz que foi por querer
nunca se foi um sonho tão real
para as farpas deixadas por sentimentos
nada se pode ser encarado verbalmente
numa estação de outono que seria mesmo
tento fabular mais não como compreender
certos fatos que exponho com perfeição
no entretanto deixo entre as linhas
relatos de pensamentos ou sentimentos
que se passam ou serão uma chorar
talvez até olhe num espelho diga tudo é bobagem.
por celso roberto nadilo
A minha Ribeirão Preto não é a gênese, é a revisita. Não é a metrópole , é a cidade pacata do quarteirão francês. É onde o público ensina e forma os jovens a se transformarem líderes da coisa privada.
É a cidade largo, outrora capital da cultura, do renascimento, do experiente cheirando a novo.
É a do Teatro do Imperador, das praças e do cafezinho. É Única. Altiva, capitaneia a região soberana , congrega os locais.
A Ribeirão pela qual me apaixonei é a do Otoniel, do antigo e , ao mesmo tempo, renovador, colégio Estadão. Diretor herói do Sertão, que clamava pelo Hino Nacional com respeito e orgulho.
Ribeirão, das domingueiras recreativas aos sábados da Nove de Julho. É a cidade dos nomes globais. De Heraldo a Ernesto. Do Nacional ao Fantástico. Do Pereira ao Paglia. Universo das rádios, do Datena ao Marcio, irmão do Zé e do Edmo.
A Ribeirão em que meus filhos e meu neto nasceram não é menos charmosa, é mais comercial. É política, com conquistas e dissabores.
A Ribeirão que me entristece é a que não reconhece. Grandes nomes da educação, da cultura, das artes e do esporte. Figuras carimbadas , hoje desdenhadas. Esta não é , definitivamente, a minha terra.
A minha terra tem palmeiras na Jerônimo, tem Museus, tem Bosques, tem Condomínios de luxo , tem estádios grandes e vazios, tem desenvolvimento, tem futuro.
Quem tem raíz, tem vida. Tem o chopp na veia, tem a história bem formulada , nunca acabada. Tem orgulho e cuidado. Somos responsáveis pelo que amamos.
A Ribeirão, enfim , que queremos é a que iremos construir, divulgar e respeitar.
Minha herança o amor
O amor pede passagem.
Trazendo nos braços a felicidade
Como se fosse uma criança, abolindo toda a maldade
O amor pede passagem
Luzindo a cor infância, inchado de esperança.
O amor pede passagem
Em cada quina, esquina e estima, ponta de folhagem
Flores que enfeita e arquiteta
Roupas casas mesas e cidades.
O amor pede passagem
Tal como água na garganta, Tal como o frio aos lençóis
Abençoados somos nós.
O amor pede passagem
Na beleza que se põe na mesa
Pais, tios, primos, irmãos, avós e Poesia
E por conseguintes amigos
Bem que faz a vida.
O amor dita ao coração
Viva o que nos torna o bem maior da Natureza...
Minha Luz
Ainda que o tempo ruja
Ainda que tempestade se estenda ao derredor
Jamais me sentirei sozinho
Jamais estarei perdido
Os seus olhos vão me guiando
E seus lábios confortando minha dor
Presente de Deus, presente das alturas
Grande é a tua magia, puro é o teu coração
Coragem é o que lhe sobra, e o medo não lhe faz sentido
De todas as palavras e frases que eu usar
Nenhumas delas poderão exprimir
A minha felicidade em seu transbordar
O meu contentamento em sinal de tua grande virtude de amar
Eu te amo...
Na fila de meu destino,
Esperarei quieto a minha vez,
Pois assim foi feito meu caminho
Com pancadas ou carinhos,
Não importa quem o fez,
Como não deve existir talvez,
Hoje ajo por instinto.
Oi minha vida, eh isso msm, vc eh minha vida... poiser, pera.. Nussa! Postei foi no Facebook, ahh, mais enfim.. rs
Tô aqui pra falar do tanto que te amo.. :)
Meu amor por ti,
É a multiplicação das estrelas do céu com as gotas do mar...
É a distância que eu iria em busca de você pra poder te amar...
É a mistura de poesia com literatura de cordel...
É a multiplicação de tudo que existe no céu...
Por você faria um Sol, eu desenharia a lua...
Pra quando tiver escuro, eu te proteger iluminando a rua...
Meu amor me preocupo tanto até acelera meu coração...
Pois pra te proteger chamo a Swatt, vou no Afeganistão...
Meu amor por você, é tudo de mais belo que existe...
É como um círculo..
É como chegar no fim da Terra...
É como chegar no final do universo...
Poiser meu amor... O que eu sinto por você é apenas INFINITO! Te amo minha morena... Tô com saudades..
É no silêncio que minha alma fala
A noite eu me entrego ao meu eu
Em sussurros meu coração grita
Em doces palavras me entrego
E o que parecia solidão, já não existe mais
Aqui encontro a companhia da qual preciso
Vou deixando fluir essa energia que contagia
Brincando com as palavras vou me divertindo
Vou contando um pouquinho de mim
E até mesmo quem está longe pode sentir
Navegando por lugares que jamais vi
Os meus sonhos de menina pude sentir
Muitas vezes viajei
Entre sonhos me peguei
Nas páginas mais belas
Com figuras eu brinquei
Hoje vejo tão pouco disso
No sorriso da criança
Que não sabe da magia
Que se acha na esperança
Na tecnologia se perdem
E se esquecem da infância
Pobres, adultos frustados
Que não teve uma infância.
BICHO LIVRE
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Seu arreio termina
ou destoa
no meu lombo;
na minha paz...
Sua lei não combina
com quem voa,
leva tombo
e se refaz...
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