Poemas de uma Linda Moça

TROVA VERBAL
Quem estuda verbo malicia e nem bobeia.
Moça sabida se maquia e não se maqueia.
O bom vendedor negocia e não negoceia.
Pois nessa vida tudo varia, jamais vareia.

A moça que eu quero casar


Já falei pra lua declarei pro mar
Que sem você não quero ficar
Você faz parte do meu respirar
É a moça que eu quero casar


Todo mundo ver todo mundo nota
Que você é a panela e eu sou a pipoca
Feito pra se misturar
Eu sou café e você é açúcar Ta na hora de se entregar Não deixe o amor passar Vem ficar juntinho de mim
Agente vai passear no jardim Porque amar é bom
E te querer é o meu dom
Não consigo te dizer não Porque meu coração
Te quer pra sempre
Eu te quero eternamente

Já falei pra lua declarei pro mar
Que sem você não quero ficar
Você faz parte do meu respirar
É a moça que eu quero casar


Poeta Antônio Luis

Moça, tua melodia é a mistura homogênea de vários ritmos.
É a transitoriedade de quem sempre quer algo mais.
É a tentação de quem quer descobrir-te por inteiro (como se isso fosse possível).
Enganam-se ainda, em pressupor que podem te entender te controlar. Porque tu moça, é a melodia que sempre tentam desvendar, mas por não saberem por onde, nem quando começa tua primeira nota, jamais conseguirão alcançar teus pensamentos.
Moça, você é mais poesia que mulher. E como toda poesia que se preze, tu és um conjunto quase perfeito de subjetividades e metamorfoses.

Doce, incoce, veloce
Totalmente agridoce
Tu coração se empoce
da beleza dessa moça

Precipitar-me-ei
Condizente serei
Confidente também
Amém

Oxalá, Joshua, foce eu
Aquele que mereceu
Eterna ternura

Segui-la-ei,
E farei
Com que sorria

Vaidades de uma tomboy

Ela é moça de opinião
Defende a liberdade
Com escritos têm afinidade
Possui reflexos de bondade

Não gosta de fazer estardalhaço,
Mas não mecha com ela
nem com seu maço;
Ela pode derrubar o isqueiro em você

Não há regra que
prenda a liberdade dela
Não há padrões nela

Brinca de ser donzela
Mas seus modos a contradizem
Afinal, saias oprimem

A verdade é tarde ou cedo haverá algo que vai te separar da pessoa errada.

Era uma vez uma moça, o nome dela era Camila, a miúda namorava com um jovem lindo, que fazia sucesso das suas qualidades. A camila e o jovem se amavam do jeito impressionante,era um namoro doce. Se ofereciam rosas, beijos, amor e mais, era tudo bonzinho.
Chegou o São Valentim tido por dias dos namorados, a Camila preparou o presente que custou muito dinheiro e rosas, então era um grupinho de amigas da Camila, cada ligou para o namorado, mas infelmente o namorado não atendia, ela insistiu, mas o numero não chamava, as amigas foram para Cinema com namorados, ela procurou o namorado, encontro-o no jardim dos namorados com outra moça diante de beijos, o namorado da Camila nem deu mínima para ela, ela chorou, gritou, passou mal dia dos namorados.

A Camila abriu os olhos e pensou:

-Não nasci colado com ninguém.
-Se não fosse dia dos namorados eu ainda estaria enganada com ele.
-As coisas acontecem naturalmente.
-Era um caminho para me afastar na pessoa errada.

A Camila descubriu que ninguém é perfeito, tudo que tem começo tem o seu fim.
A Camila aprendeu que para ser feliz não precisa estar com alguem, a felicidade é independente.

A decepção é um caminho certo para aprender a confiar em si mesmo, pois ninguém tem a nossa felicidade.
Todo mundo decepciona...

Não és moça de bar
Não procuras pelo olhar
Em meus olhos agoniza a solidão
Desavisada vida que avisa
Nos teus lábios há esperança
Do calor que evapora lágrimas
Na Alameda da Paixão

Ei moça! não foi isso,
espere! sei que fui omisso
mas te digo o porquê
apenas amo você.

sigo sem medo
assim também escrevo
e espero que essa moça
algum dia me ouça.

FALSIDADE

A falsidade se traveste de boa moça e sai por aí, a
Boca miúda, devastando vidas, denegrindo o alheio.

Avisto à mesa uma moça desencantada
Que come torrões de açúcar
Para não parecer amargurada:
De nada adianta, coitada!

Estou Te Esperando

Moça que passou pela minha vida e nem sequer disse um adeus. Mas deixou algo que me cativou seu amor, seus olhos me marcaram, eram castanho escuros, ela conquistou meu coração, me enfeitiçou com o seu primeiro olhar.
Logo depois se foi, agora a saudade preenche o vazio que ela deixou. Moça viajante que meu coração conquistaste, volte, quero ver você mais uma vez, antes que você parta para outra cidade. E venha buscar o que já é seu, meu bem, é o meu amor, eu sei que não foi à toa que você passou pela minha vida. Com certeza existe um propósito nisso. Eu sei que você me ama, não precisa mais esconder a verdade, porque está estampado na sua face. Vê se não demora, venha logo, venha correndo para meus braços. Só estou esperando você chegar para minha vida completar e a felicidade chegar.

Passa a moça
passa a hora,
passa a dor,
passa a vida e chora.
Você passa,
me passa um olhar,
eu passo, me prendo,
aprendo a te amar.
Descubro que
em tantas passagens e passanças
existe um amor insiste em ficar.
Então deixe-o entrar!
Deixe-o entrar e tranca a porta,
quero que o tempo passe,
e ao seu lado eu quero ficar...
E passa a vida,
passa o mundo,
só não me deixa passar.

MOÇA

Moça que passa
Num banho de mar
Mãos nos cabelos
Soltos no ar
Brisa suave de janeiro
Sem chorar, sorrindo a valer
Todos os lances está lá para completar

E o por do sol deu à moça as boas vindas
não ofuscando a transparência do seu sorriso
e feliz, ela viu no ocaso tantas coisas lindas
que até bailou segurando as bordas do vestido!

Liturgia?

Uma vez uma moça me disse:
- Deus não se entende, se sente!
E o Livro Sagrado, é enfeite?

A moça da janela

A moça na janela
De longe observa
Sente saudades
Revê em pensamentos
A sua gente distante

Seu tempo de menina
Vestindo suas bonecas
Infernizando a tia
E se sentindo princesa
Da avó embevecida

A moça na janela
Sorri pra não chorar
Toda vez que ver no mar
A distância que a mantém
Dos entes do outro lado

A menina do Brasil
Daqui um dia partiu
E agora olha pela janela
Da sua própria alma
Seu corpo de mulher

Lá longe ela espera
A hora do reencontro
E deixa escapar uma lágrima
Por quem não vai rever
Mas por certo há de sentir

É o preço a pagar
A moça na janela
Que em outro lugar foi morar
Mas deixou aqui ficar
A menina do Brasil

(Nane-13/11/2014)

É chegada a hora do enterro da ilusão, quero um velório com muitas flores, e muita canção.
Moça maldita, traiçoeira, fascinante e zombeteira, es-me aqui diante de teu pálido semblante, e não me comovo como antes, cansei das tuas enganações.
Oh, Ilusão que tão cedo morres, deixe-me ir agora forte, sem tuas garras celebrarei a morte.

- Como você está?
- Mais ou menos.
- Por que mais ou menos moça?
- Porque todo mundo me vê sorrindo. E acabam não percebendo quando eu tô chorando por dentro.

Não a conhecia, nunca imaginara conhecer;
Aquela moça dos olhos escuros da pele macia que um dia fez florescer;
Um sentimento amigável naquele corpo, mais que dourado, que nunca pensara ver;
Notável é sua cor morena, moça doce, imperativa com a palavra que a vida lhe ensinou a ter;
Como não padecer perante de ti morena, que nos meus olhos fez transcender;
O brilho do seu sorriso que eu nunca eis de esquecer;
Mas apesar da amabilidade e dos sentimentos infelizmente terei que lhe deixar;
Pois não lhe disse, linda morena, que uma família tenho que sustentar;
Meus filhos me aguardam com algo que prometi levar;
Mas contudo lhe digo, que admiração maior que a minha por você ainda é de inventar;
E se um dia puder voltar, voltarei trazendo a garantia de poder lhe levar,
Já que na vida mulher guerreira igual você, morena, neste mundo não há.