Poemas que falam da tristeza e da dor de maneira poética
Estou surtando.
Acho que é a solidão.
Tem vezes que pega no fundo,
destrói, remói e reconstrói.
E nessa tortura depravada,
vou me perdendo ao longo dessa estrada.
Sol e a Lua
Se pergunte meu
querido e minha querida, qual é melhor, um papel de figurante na guerra ou um papel principal em uma cela?!
Todo dia que levanto para lutar e me deito ao por do sol, me repousando em derrota. Vivendo nesse ciclo vicioso entre granizo, me alimentando de dor e tristeza. Mesmo que eu queira sair disso não consigo, porque o vicio da lua e maior do que a minha alma. Alguns nasceram para ser como o Sol e brilhar intensamente, outros para ser a Lua, sem brilho próprio, vivendo a margem da dor.
Passar por dificuldades na vida é mais fácil quando temos alguém do nosso lado pra nos animar,
porque ás vezes o mundo parece desabar sobre nossos ombros.
Ás vezes a tristeza vem bater em nossa porta e sem percebermos ela entra, e nessas horas quem pode nos socorrer?
Nesses momento de lutas e dor, onde poderemos encontrar consolo, palavras que nos levantam, que nos encham de alegria novamente?
Onde?
Por mais que o ser humano tente, existem coisas que ninguém poderá entender.
Ás vezes nós não nos entendemos, quem dirá a outras pessoas.
Mas conheço alguém que sim, poderá trazer o consolo para sua alma, poderá trazer a alegria que um dia esteve ai.
Esse alguém não te julga, não se importa se você é alto(a), magro(a), branco(a), negro(a), amarelo(a), se é bravo(a) ou calmo, pobre ou rico, Ele te ama pelo o que você é.
Ele enxuga todas as suas lágrimas e te ajuda a carregar esse fardo que tem sido tão pesado. Embora as dificuldades Jesus quer ser teu amigo, para quando essas horas de solidão, tristeza, dor, perdas chegar, você será forte o suficiente, para passar por isso e se sentir abraçado(a) e sustentado.
O consolo de Deus é lindo, Ele transforma a dor em risos, Ele transforma qualquer coração despedaçado.
Isso só acontece se você quiser. Jesus, Ele bate, se você abrir o coração Ele entra, mas se você não abrir a porta do seu coração, Ele respeita, mesmo com a dor do desprezo de um filho Ele respeita, e te espera todos os dias que você o chame.
Não tenha medo, pois Jesus não é uma religião, Ele é o amor mais lindo, puro e belo que já existiu nesse mundo tão violento.
Lembre-se você nunca está só, apenas chame por Ele, e você terá o consolo mais belo do mundo, amor puro e verdadeiro, sem querer nada em troca.
Deixa Jesus cuidar de você!
No escuro do quarto
Me deito, me perco, me acho
Penso do "porquê de eu estar aqui?"
Nadando sozinho, perdido comigo
Eu estou aqui
Mas não consigo me ouvir
Não estou mais
Não me encontro dentro de mim mesmo
Minha boca soldada por orgulho
Minha Vontade afunda num só mergulho
Tento nadar contra a correnteza
O que vai me trazendo mais incerteza
Com ela vem a tristeza
Cobrindo toda beleza
Quando tento ver a natureza
Tudo se perde na pureza
Em um momento de descuido
Estou pronto para dar a minha alma
Não penso duas vezes
Atiro em minha cabeça as dores da vida
Algum dia irei me encontrar?
Até quando vou perguntar?
Tomare que não à de demorar
Já que tudo pode acabar.
Pai
Grande pai!
porrada na cara
filho caído
perdeu a memória.
Grande pai!
joga-se um livro
acerta na cara
boca inchada.
Grande pai!
tira sua roupa
te joga no chão.
Grande pai!
maior que você
menor que sua força.
porto
há uma saudade em mim no cerrado
ancorada nos barrancos ressequidos
são arrancos no peito em ronquidos
num espectral sentimento entalado...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Ela é minha amante perdida no tempo
Tempestades e vendaval, eu tô dentro
Sonhos e mentiras, é esse meu acalento
Eu tô amargurado, mano cê não tá vendo?
Me afogando no ego, eu tô morrendo
Acorrentado pelos meus medos, tô me perdendo
Feridas que não saram, ainda doendo
Pensamentos infames, me corroendo.
Minhas dores hoje viram poesias
Minha imaginação criam versos
E no meio da noite cria nós dois
Pela madrugada tu vem;
E pela manhã tu vai
Eu juro, são os sonhos mais reais
Portas fechadas
Janelas trancadas
Nenhum ruído se ouve do lado de fora
Dentro da casa um eco do nada
Eco do vazio dos que ali ainda viviam
Somente o ruido de suas mentes inquietas
Inseguras e temerosas sobre o futuro incerto
Alimentando-se da esperança de ouvir alguém bater à porta trazendo boas novas para seus corações exaustos
Ninguém bateu...
Oi "Apenas Eu"!
Como pode ter se tornado algo tão distante do irreal o qual sempre sonhamos nos apegar?!
Será que seus sonhos viraram os pesadelos que outrora queria parar de querer sonhar?
Talvez você não tenha apenas mudado "Apenas Eu", talvez você tenha morrido no turbilhão de felicidade que tanto odeio. Suas mãos não são tão aconchegantes no meu peito, seus dedos já podem enforcar minha garganta.
Então mais uma vez ó meu "Eu", um "oi" para você e quem sabe um dia, talvez, um suave tchau para mim.
O que te define ou o que te definha?
Se não sabe o que te define,
comece pelo que te definha.
Questione seus medos,
suas culpas,
seus traumas,
sua falta de amor próprio.
Pergunte-se:
Porquê estou assim?
Porquê isso tem que me entristecer?
Porquê estou tão ofendido com aquilo?
Porquê essa dor que a tanto tempo me
acometeu ainda insiste em me entristecer?
Não procure culpados,
Questione a culpa em si.
Questione-se no interior de sua alma,
nos porões do seu ser, aonde somente você
consegue adentrar.
Encare seus fantasmas,
Jogue luz sobre suas sombras.
Faça isso todas as vezes em que
perceber pensamentos que te
incomodam e tirem a sua paz.
Faça isso quantas vezes for necessário.
Esforço em vão
Tentei,tentei e tentei...
Não adiantou nada,
Um pequeno detalhe arruinou tudo!
Meu corpo é uma prisão,
A comida é minha inimiga,
O que eu faço então?
Tenho raiva de ser assim,
Gordo e horrível.
Eu só queria ter um corpo perfeito,
Mas acho q isso nunca vai ser feito.
Minha alma é magra e
Meu corpo é gordo e feio.
A esperança nunca veio.
Todos são magros,
Todos são lindos...
Já eu,sou uma maldição.
Corpo,por qual motivo me amaldiçoa?
Por qual motivo me faz sofrer?
Eu só queria entender.
-gabriel/emili
Beira a insanidade.
Contorce-se, movimenta o corpo de forma estranha e incontrolável, como se não detivesse domínio sobre si.Espasmos súbitos, ligeiros.
Fita o vazio, os olhos vagam e a mente se perde em um vão de nada.
Tem derradeiras lembranças confusas e alusões sobre o porvir, mas sem conclusões.
Parece uma overdose espontânea, cuja causa é desconhecida, indefinida.
Todo o conhecimento adquirido obscurece-se de repente, esvai-se, adormece nos recônditos cerebrais.
Frequentes são os sintomas descritos acima. Beira a insanidade.
Talvez seja um dom: desprover-se da lucidez.
Talvez, no fim, enlouquecer seja o único jeito de sobreviver.
Não sabe o que dizer.
O coração queima e acelera. Os olhos estão lubrificados por um choro que não cessa.
A emoção faz os pelos dos braços e das pernas se arrepiarem, mas a boca permanece calada.
Som algum se atreve a sair dali.
A verdade é que o silêncio, ainda que nada atrativo por aqui, agora se faz dominante e, irresistivelmente, confortável.
As lágrimas
Quanto tempo faz desde a última vez? Nem me lembro mais. Antes era tão mais fácil, tão mais comum. Quando caía no chão e ralava o joelho, ou ao levar uma bronca da mãe, quando brigava com o irmão, ou quando perdia algo valioso.
Elas vinham como um dia chuvoso, lavando a alma e logo depois o céu ficava azul novamente.
Mas já fazia um tempo que elas não caíam. Até que hoje choveu bastante, como nunca antes, mas o céu não ficou azul. Elas não lavaram a alma.
Elas apenas caíram...
A vida nos ensina, de maneiras silenciosas e profundas, o valor do agora. Quando estamos diante da fragilidade da existência, tudo que parecia urgente se dissolve, e o peso da iminente despedida começa a pesar sobre o coração.
A dor que nos acompanha no silêncio das noites, quando os dias já não parecem ter o mesmo brilho, nos revela que não controlamos o tempo, mas apenas o vivemos. E, quanto mais aprendemos a aceitar a fugacidade de tudo, mais sentimos o vazio que a ausência deixa.
As grandes palavras perdem sua força, e é nos pequenos gestos que o amor se revela – um abraço apertado, um olhar que já diz tudo, um toque que se torna a nossa única segurança. Porque, no fim, é isso que permanece: a saudade que nasce antes mesmo da partida, o medo de esquecer o som da voz, o calor da presença.
A finitude nos ensina a durabilidade das lembranças, aquelas que ficam impregnadas na alma, mesmo quando os corpos já não estão mais aqui. E, no entanto, mesmo quando já sabemos o que virá, o coração se recusa a se despedir.
Amar é eterno, mas o que amamos vai embora. E a dor não está no fim, mas no intervalo silencioso que fica entre as partidas e as memórias.
Meu coração dói,
Abri tantas vezes mão de mim mesma,
Que hoje já não me reconheço mais.
Aprenda a sofrer sorrindo
E calada.
Ninguém quer te ouvir,
Não adianta pedir socorro...
Eu grito em silêncio,
Minhas lágrimas são como o sangue de minha alma ferida Pela indiferença.
Quem deveria te amar, te odiou,
Quem você acreditou que te amaria te abandonou,
Quem você acreditou que seria um amor pra sempre, te mostrou que para sempre tem data de validade.
Aguenta garota...
Você é forte,
Sempre te dizem isso.
Eu te digo garota: aguenta,
Pois sua companhia,
Seu amor eterno está ao seu lado,
A dor nunca te abandonou.
A Noite
A noite em que vago
Lento, leve, pesado
Trago peso nulo nas costas
Peso, mais pesado que o mundo
O peso está na mochila
Mochila que não existe
A mochila é suja, surrada
O peso é morto, é triste
Às vezes, escapa o peso
Pela minha face desaba a mágoa
Às vezes, exponho a mochila na rua, em casa
Um grito de lamento e agonia
Ando eu em ruas, bairros escuros
Meu peito cansa, pede ajuda, em apuros
As mãos não obedecem sempre,
No meu rosto se jogam e voltam
Machucam, recupero
Desaparece, mas sempre arde
A lua se vai, o sol levanta
A noite permanece e nunca acaba
Chove, alaga, lama
Afundados meus pés permanecem
Amanheceu!
O sol não apareceu.
Tudo escuro e frio.
Não sei se ele voltará a brilhar.
Eu esperava e ainda acreditava em dias ensolarados e de muito calor.
Talvez eu tenha morrido.
Mas como poderia morrer se ainda tinha tanto para viver?
Eu morri!
Ingratidão: A Era do Vazio
Vivemos em tempos marcados pela ingratidão, onde as pessoas parecem cronicamente insatisfeitas consigo mesmas.
É uma era estranha, na qual se luta incansavelmente para conquistar algo, apenas para, ao alcançar, sentir um vazio imediato, como se o esforço não tivesse valor.
É o ciclo do “consegui… e agora?”, onde o objetivo ou pessoa se torna rapidamente irrelevante.
Estamos cercados por pessoas que não sabem o que realmente querem, e, quando finalmente conseguem, falham em reconhecer o peso e o valor de suas próprias conquistas.
Falta reflexão, falta apreciação, falta conexão com o que foi alcançado.
Que triste constatação: viver como se nada fosse suficiente, como se cada vitória fosse um fardo, e não uma celebração.
Que vazio é não valorizar os frutos do próprio esforço. Que derrota é conquistar e não reconhecer a grandeza do feito.
É um convite à vergonha, mas, acima de tudo, à mudança.
Que possamos aprender a valorizar o que temos e a ser gratos por quem nos tornamos ao longo do caminho.
Gratidão não é só virtude; é a base de uma vida mais plena.
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