Poemas sobre o Silêncio

Cerca de 16514 poemas sobre o Silêncio

⁠Há um silêncio que pesa n'alma,
num eco suave, mas tão profundo,
que rouba do peito a breve calma,
e veste de cinza todo o meu mundo
Não é tristeza, mas melancolia,
em tudo o que, dia e noite, me rodeia,
e logo a transformo em poesia,
poesia é remédio, que a alma anseia

Inserida por neusamarilda

⁠ASSIM É O TEMPO

Entram as estações
Entre chuva e o vento
Às vezez fico em silêncio
Perdida em pensamento.

Tristezas e alegrias
Fazem parte da vida
O dia pode escurecer
E a noite ser colorida.

Banhada de estrelas
Numa noite de verão
Ou nums tempestade
Turbilhando de emoção.

Assim o corpo envelhece
Sem perder a felicidade
Não importa o tempo
A alma não tem idade.

Autoria Irá Rodrigues.

Inserida por Irarodrigues

⁠O silêncio é tão "barulhento" que muitos hesitam em mergulhar nele, temendo que tudo o que vivem seja apenas uma ilusão!


Simião Gomes.

Inserida por simiao_gomes_neto

⁠Percebo afinal meu pecado...
Em silêncio mais profundo...

Faria piedade a toda a gente...
Esta pena, esta dor...
Este é o preço da vida e todo o seu valor...

Horas que perdemos...
Vão pelo espaço acompanhando os astros...

E todo este feitiço e este enredo...
Na luta dos impossíveis...
Tão profundo meu segredo...

Das profundas paixões...
Dor infinita...
De guerra e amor e ocasos de saudade…
Da alma o profundo e soluçado grito...
De que fui para ti só mais um neste vasto mundo...

Hoje triste ouço a solidão...
Da luz que não chegou a ser lampejo...
Da natureza que parou chorando...
Diante meu descontamento...

A vida é assim, uma ânsia…

Fazes o bem...
Que terás o mal por paga...

E o sonho melhor bem pouco dura...

Por tanto querer-te...
Recebi amarguras...

Pouco antes...
Nada agora...

E a princípio não percebi...

Como chegastes...
Partiste...
Mas levastes um pouco de mim...

Na profundidade dum desencanto...
Fiz-te doçura do meu coração...
Não compreendestes...

Mudarás, todos mudam...

Mais tarde em tua vida, um dia, hás de tentar
revolver da memória este tempo de agora…

E sentindo então o vazio...
Lembrarás do deixado para trás...

Não se vive outra vez...
E o tempo a tudo vence...
Fostes embora...
Mas fiquei em paz...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Está fazendo silêncio dentro de mim.
Eu ando calada, falando menos, contando as palavras, usando apenas as necessárias, economizando a voz e sinto que faz silêncio dentro de mim.
Poderiam dizer que é paz ou vazio, não penso que seja. É um momento sem respostas.
Tanto mudou em tão pouco tempo que nenhuma das afirmações de outrora servem pra agora.
Direi o que então? Que não sei como será o amanhã!? Que as certezas construídas, quando desconstruídas levam muito mais do que as respostas? Elas levam um pouco da gente que precisa se recompor.
O meu silêncio é semente. É o momento em que não dá pra ver que há uma vida nova surgindo, olhando de fora não dá pra imaginar que algo novo já vive ali, mas está lá.
Olho ao redor e vejo pouco do que via, olho no espelho e me questiono se dá pra ver em mim esse silêncio todo.
O meu silêncio é descanso, de tantas falas que viraram apenas vento. É descanso do quanto eu sempre pensei que deveria saber responder tudo.
As vezes as perguntas são muitas, em outros dias parece que as respostas existem aos montes, mas de fato há esse interregno em que perguntar não adianta, responder não faz sentido.
Não que eu não quisesse algumas respostas, não que eu tenha algumas perguntas, mas é que realmente não é possível entender se eu deveria as querer.
Então me deparo com uma nova realidade, que não acredito que dure muito, mas por enquanto, o que eu tenho é silêncio enfim.

Inserida por ASAMPAIO

⁠O Natal e a Guerra -

É Natal ...
o silencio despe o infinito
e o mundo veste-se de guerras.
Há mães que choram filhos mortos,
pais que choram pais,
mortos que não partem,
tanta gente sem rumo.

Não sei se é Natal!
Não pode ser Natal!

É Natal ...
as lágrimas jorram como fontes
secando as fontes d'água.
Gente sem casa, sem comida
nem familia.
Corações despedaçados
suplicando por amor.

Não sei se é Natal!
Não pode ser Natal!

É Natal ...
o Sonho de Belém é destruido ...
... a manjedoura está vazia
e vazia está a humanidade.

Não sei se é Natal!
Não pode ser Natal!

O Menino retira-se da gruta.
Não há cânticos de Glória
nem estrelas no firmamento,
o manto da noite veste Belém.
O silencio despe o infinito
e o mundo veste-se de guerras ...

Não é Natal!
Ali ... não pode ser Natal...

Inserida por Eliot

⁠Em silêncio, um coração que confessa,
Emoção transborda e pelo olhar atravessa.
Um mergulho perfeito no oceano raso,
Onde cada dia o não te sentir se faz fato.

Na carência de se entrelaçar na sua fria pele,
Como a flor que busca o sol, assim me revele.
Quase sempre perdido, mas em um só abraço me encontro,
No calor de um mero toque, os vazios eu afronto.

Aguardo pelo amor, por olhares que se demoram,
Sim, quero ser amado, onde esperanças moram.
Num enlace de mãos, na fusão dos olhares,
Busco o porto seguro, nos mais doces lugares.

Ah, ser o desejo! Não como brisa passageira,
Mas como o intenso vendaval na terra inteira,
Com força e paixão, sem temor ou medida,
Que anseia e consome, em cada despedida.

Ofereço o meu mundo, não em ouro ou riquezas,
Mas em gestos e atos, com repletas certezas.
Moveria os céus, as estrelas alcançaria,
Um amor imortal, que a vida valeria.

Na busca de um reflexo, um paralelo do ser,
Que basta entender o amor, que saiba bem querer.
Um espelho de alma, em sintonia perfeita,
Na dança do tempo, a história refeita.

Por um amor que seja, como rio que sempre flui,
Profundo e incessante, que nunca se conclui.
Corações que se ardem, que em chamas se fundem,
Em laços que se trançam, em destinos que se confundem.

Inserida por marcelo_passos

⁠O silêncio

O silêncio é um sorriso
nós lábios,
E uma flecha no coração”
Ele abre a porta do medo
E faz convite a solidão
Chega assim sem avisar
Sem saber qual a razão
E mesmo sem ter motivo
Ele insiste em ficar
E se há algo positivo
É bem melhor pensar
Tudo antes de falar.


Inserida por evessantana_everaldo

⁠No ínfimo silêncio, fecundo ébria;
Ahh que bela coreografia...
Na coxia, a bela intérprete, envolta de espúria;
Mais uma vez, dançais no palco doente;
E o público aplaude, em olhar gélido e coração ausente;
Palhaços disfarçados, atletas moribundos;
Murmúrios ditam o insumo primário e facundo;
A psique distorcida, um teatro insano;
Que rejo-o, no centro do engano.

Inserida por Ryukendo

⁠Antes certo que não se quisera passo, mas o silêncio...
Gente suja...
De pés feios...
Falando alto...

Embriagados com putas velhas...
Roupas surradas...
Cheirando a fumaça...

A noite decreta o cancro...
Qualquer música degredada em pranto...
Gargalhadas torpes...
Viciados da rotina...
Quem diria...

Um pensamento que não se esconde...
Nem mesmo disfarçados pelas bebidas pagas...
Das pedras que colho...
Só gente cambaleando...
Sujos...
Feios...
Excrementos de seres humanos...

Um só destroço...
Corpos fedidos e suados...
Rugas fundas...
Dentes tortos e amarelados...

Esquecendo para sempre as loucuras do vinho atrevido...
Falam cuspindo...
No Português errado...

Buscando distração...
Quem sou eu de fato...
Entre os porcos...
Um diamante jogado...

Meu Deus...
Meu Deus...
Tratar a todos com respeito...
No túmulo não há diferença...
Mas será que de fato..
O céu pertença a essa gente tal como rato?

Recolho-me em sonho e mágoa...
Óh tristeza descendo em meu olhar...
Sonho moribundo...
Gente feia...
Não há como se misturar...

Diz-se que a solidão torna a vida um deserto...
Mas antes só que mal acompanhado...
Posso ter respeito...
Mas amor é negado...

Sei que embora essa luz nem para todos tenha o mesmo brilho...
Tudo o que existe em nós de grande e puro...
Nem sempre esconde o lamento...
Dobrada é minha ventura...
Em poder escolher com quem convivo e me deito...

Sandro Paschoal Nogueira

Silenciar.
Por Vezes aqui Venho
Em Silêncio. Apenas
Observo o Seu sentir,
Descrito no Seu Pensar.
Em Silêncio Permaneço,
Observando,
Lhe Vendo Passar.
Ricardo Mellen.. (*."

Inserida por RicardoMellen

⁠Aquele quase beijo,
com um respirar quente
o olho no olho durante um silêncio que diz tudo.
O testemunho de uma lua mágica que espiona
o beijo roubado.
Os momentos de simples bom humor
e o suspirar que te eleva
ao desconhecido...


Inserida por betinha360

⁠Eu investi tudo naquele olhar
A minha felicidade está sonhando
Silêncio constrangedor
São promessas de vinda de um amor fechando o meu coração
Fundamental mesmo é o amor verdadeiro, paradigmas
Revolucionar, eu sei que vou conhecer o paraíso
Descrente desta vida
Ao te conhecer, eu descobri a mágia do mundo
Finalmente o que é felicidade, meu mel
Alma bem formada
Liberdade, vida sem ilusão e pragma
Quem espera o progresso sem esforço
Morre na solidão
Será, o que eu sinto é amor?
Pois eu não peço nada em troca
Mas se eu não souber,
Devolva-me o meu amor que te dei
Deixe-me sozinho na sofreguidão
E viverei em paz
Eu nunca contemplei aqueles dias novamente
Quando eu deixar esta constelação, espero, infinitamente, que você encontre outra pessoa
Vivendo dias esperançosos no desejo, paixão e gratidão
Me pergunto, se eu conquistarei um coração melhor do que o meu.

Inserida por matheushruiz

⁠O barulho do silêncio
Em meio a escuridão profunda
E o que guia a alma
Para a saída do que
Nunca se foi preso.

Inserida por EltonNabis

⁠O silêncio lhe assusta?

Vazio explosivo que inquieta a mente narcisica.

Afago contínuo de quem dele se inspira.

Inserida por Diogovianaloureiro

⁠O aço dos meus olhos
E o fel das minhas palavras
Acalmaram meu silêncio
Mas deixaram suas marcas

Fagner

Nota: Trecho da música Noturno (coração alado).

Inserida por ANDREMURALHA

⁠Saudade de você é vento frio no peito,
é tarde que demora a passar,
é silêncio gritando teu nome
em cada canto que eu olho.

Saudade de você tem gosto de ontem,
cheiro de abraço que não veio,
toque que a pele ainda sente,
mas as mãos já não alcançam.

E eu fico aqui,
tentando vestir o tempo com tua presença,
costurando lembranças na alma,
até que o destino te traga de volta.

Inserida por geovana_carla

⁠Silêncio

Basta-me um breve olhar,
sutil como a brisa fria,
para que sintas em mim
o que minha alma diria…
– mas nunca direi.

Uma nota mal tocada,
ecoando na distância,
desfaz sombras e muros,
acende luz na lembrança…
– melodia que calarei.

Para que encontres meu ser,
entre as margens do vazio,
desfaço em névoa os meus passos,
me escondo em versos tardios,
– que em silêncio guardarei.

E enquanto não me percebes,
os dias seguem flutuando,
entre o ontem e o nunca,
onde o tempo vai passando…
– até que me apagarei.

Inserida por joemarro

⁠A mente vazia
Sem poesia
Sem alegria
Sem nada
No silêncio da madrugada
Viaja no passado
Revivendo o que ficou marcado
E a saudade chega causando agitação
Dentro do coração.

Inserida por warleiantunes

⁠Após certa idade, criamos um novo olhar,
Amor por coisas que o tempo faz brilhar.
O silêncio suave de uma manhã serena,
Uma casa arrumada, uma mente plena.

O prazer de voltar para casa e seu lar abraçar.
Realizar pequena tarefas, sorrir, dançar e cantar,
Paz por não ter nada e ninguém a quem provar
Valorizando a leveza, e o mundo em volta a silenciar.

Menos do ruído que insiste em gritar,
Mais da doce calma que nos faz flutuar.
Assim, com o tempo, aprendemos a ver
As pequenas belezas que nos fazem viver.

Inserida por rogerioduartepacheco