Poemas de Saudade de Poetas Portugueses
POETAS
Poetas, poetas, poetas...
Quantos poetas no mundo!
Sentindo o peso nos ombros
De amar um amor profundo.
Poetas, poetas, poetas...
Quantos poetas no mundo!
Feliz são todos poetas
Ou quem não é um segundo?
Digam-me, então, os poetas,
Com seu olhar mais fecundo,
Se agraciada é a meta
De ser poeta no mundo!...
“A Poesia é um ‘reino encantado’ para os poetas que têm medo do escuro. Porque Poesia é claridade, levitação, oxigenação da alma, mesmo que as vezes seja pedra no sapato das contundências. Quando leio Poesia, preencho questionários e renúncias de abismos. Quando escrevo Poesia, voo a libertação dos sensíveis crivados de dor. Mas, quando me inscrevo nelas, elas então sustentam minha sensibilidade, nutrem minhas irrazões de zelo filosofal, e, por fim, de alguma forma me ilham desse triste vazio que é a própria existência humana”
Silas e suas ‘siladas’
“A poesia é o álbum de figurinhas carimbadas de minha alma, a história em quadrinhos do meu espírito, o hidrante mágico de meu inferno mental, a ilha de edição de minha cela de Existir.
Silas e suas ‘siladas’
Todos somos poetas natos
Uns eternizam seus versos escrevendo-os
Outros perdem seus versos no universo da alma!
Os poetas
Existiam pessoas que amavam mais do que deviam]
Mas do que podiam
E não existia um amor para completa-los por inteiro]
Mas um dias essas pessoas encontraram a poesia ]
E foram chamados de poetas
Na poesia eles encontraram o amor perfeito
Aquele que completavam eles demais
E lhes davam paz
Talvez os poetas estejam certos
- O amor é a única resposta
Na certeza da morte esperada.
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Reunião dos Sábios Poetas
Já me toquei e fui safado como Bukowski
e me peguei amando o tanto quanto posso igual Vinícius,
porém já me vi cético e racional como João Cabral.
Um dia me senti tímido igual Drummond
tanto que precisei e decidi ler Baudelaire
e essa necessidade me induziu a ser precoce como Rimbaud.
Já quis ir embora como Bandeira foi
e revolucionário como Mário de Andrade pelo novo,
pela arte, pelo povo.
Já quis beber como Oswald de Andrade
e ser rebelde a vontade.
Quis escrever versos em Quintanas
e lutar como Leminski, para poder dar um golpe certeiro em cada poesia.
Pensei em suicídio e morrer por amores como Álvares de Azevedo em seus poemas.
Hesitei e decidi ir à igreja conversar um pouco com Deus no corpo feminino de Adélia
[Prado,
pedir força para conseguir escrever sonetos parnasianos parecidos com os de Olavo
[Bilac, com métricas, rimas ricas no encaixe.
Brinquei e joguei palavras no papel,
esparramei-as e esforcei para formar algo concreto, alá Ferreira Gullar
mas minha incapacidade de me entender me faz ficar desentendido em dizer o que eu sei
[escrever
Meu canibalismo antropofágico nacional,
o elo com o belo
o natural
me enraizou os pés na terra moderna e fofa,
e a chuva me afundou junto com Manoel de Barros à toa.
Embriaguei-me com vinho do porto, no Porto de Portugal.
Com isso, avistei Fernando Pessoa adentrar além-mar salgado, ou talvez um de seus
[pseudônimos.
Não me lembro de nada direito, sentia-me puro e instigado.
Já pus em cheque a vida que passei e me inspirei.
Todos me adentram o núcleo do âmago
o interior do interior de mim mesmo.
Na insensatez despida dos poetas
No desequilibrio tolo dos sensíveis
Te encontrei
Me encantei por teus anseios híbridos
Me alimentei dos teus olhinhos tímidos
E gritei
Gritei calada em cada verso que escrevi
Loucura vã...
De me fazer ouvir.
Se não existisse amor,
Não existiriam poetas.
Se não existisse amor,
O sol nasceria sem brilho,
E o anoitecer chegaria sem estrelas.
Se não existisse amor,
Os sonhos seriam simples paisagens
Em preto e branco.
E a esperança, nem seria citada.
Se não existisse amor,
O mundo seria um faz de conta pelo avesso,
Onde os heróis se esconderiam
Morrendo de medo.
Se não existisse amor,
O caminho para a felicidade
Seria trilhado em forma de inspirais,
Se não existisse amor,
A liberdade seria loucura.
Se não existisse amor...
Não existiria vida.
"Ah, a demagogia!
Falsos poetas, pensadores e idealistas.
Crianças em casca de grandes homens.
Muitos, não passam apenas de homens grandes (metricamente falando...).
Pobreza de alma, tentando ser compensada na riqueza de palavras.
OREMOS!".
Dentro da noite
Escura se escondem
Navios mercantes,
Ilusionários e poetas
Sonhadores que amam
E dormem.
Poetas, desejos, despertam.
Anestesiados com as palavras,
que não falam.
A insônia é companheira das horas.
- Venha amor, sem pressa!
- E me traga, um café, amargo.
Nenhuma lua cheia, conhece o meu vazio.
Sou a lua, que o sol, não viu...
Sou a consequência,
que a ciência, não descobriu.
- Ainda bem! Meu bem.
Que o tempo não esvaiu, o nosso amor.
Só as velhas lembranças, de Abril.
BN 1996, BRUNA ALMEIDA
17/02/2019
REALIDADE
Enquanto viajava nas letras
Dos grandes poetas, fui bruscamente
Puxado pela realidade.
Porque tens que ser tão dura
E sisuda?
É para ti que despertamos todos os dias,
E quando já não mais suportamos,
Fechamos os olhos e caímos como mortos,
Ou ao menos como quem deseja a morte.
Todos os dias estamos juntos a ti,
Ainda assim não te apieda de nós?
Quão cruel, terrível e tirana és,
Tirando-me o único alento que me faz
Mergulhar no mar de encanto... e vens me tirar?!
Cruel, terrível e tirana!
Sobre a vaidade dos poetas:
Todo poeta ruim pensa
que é melhor que os demais.
Todavia, o poeta bom
tem absoluta certeza!
Os poetas…
Carregam a sensibilidade.
Carregam a intensidade.
Carregam a verdade.
Inspiram momentos.
Inspiram fragmentos.
Inspiram firmamentos.
Valorizam histórias.
Valorizam sonhos.
Valorizam sobretudo o amor.
ÓPIO NEGRO
Café, ópio negro
que anima o coração
de tanta gente
...mas dos poetas
acalenta os dias frios
em que a poesia
não suporta a alma morna
do mundo, que delira
em recorrentes
calafrios...
Eu prefiro os poetas anônimos...
eles são mais autênticos,
pois quando se tem a convicção que o que é citado tem pouco alcance somos mais sinceros e deixamos
o coração falar mais alto
Sem Saber -
Aqui a vida respira-se antiquada e cinzenta,
igual à desses Poetas tristes das românticas madrugadas,
cujos os sonhos a distância não
não matou.
Ali a Alma é grande e os corpos
diminutos,
os olhos extensos e os gestos frios
como a noite ...
A esperança está presa aos versos
e os dedos com que rasgamos
as sombras
são vertigens puras de um amanhã
por conceber!
Há pontes de um destino a outro,
e nós, indecisos, sem saber ...
Eu sou uma fraude da poesia, porque dos poetas, tenho somente as dúvidas...
Não sei se meus sonhos ultrapassam as fronteiras do mundo, ou se meu mundo não suporta a imensidão dos meus sonhos. O fato é que eu preciso das palavras para sobreviver! Ah, se eu me contentasse tão somente com minhas palavras...
Eu sou um infinito de personagens inventados desde o momento em que pude compreender a grande farsa que é ser apenas mais um ser humano normal...
O amor supera a distância e não se curva ao tempo. No entanto, a ausência da pessoa amada pode transformar em pedaços sonhos de amor que jamais serão reconstruídos...
E se eu escrevo o que sinto, é que a palavra tem o condão de me retirar do abismo em que por vezes me encontro...
Durante todo o tempo eu quis extrair verdades que eu julgava existir, talvez por ter aprendido ser a mentira a grande mola propulsora das relações...
Não vale a pena enfrentar uma mulher em fúria! Se os homens soubessem que um simples abraço resolveria...
Nada é mais cruel que testemunhar a própria felicidade se escapando por entre os dedos...
Com o tempo, descobri que não é possível abraçar o mundo inteiro tão somente com o meu abraço...
E pela primeira vez ela superou o medo de se olhar ao espelho. Ela era linda! Era perfeitamente possível se apaixonar outra vez...
Do amor verdadeiro não se exige renúncia que implique sofrimento...
Poetisa Contemporânea Atual | Novos Poetas Brasileiros
PINGAM AS ROSAS AZUIS
No criado-mudo repousam rosas azuis respeitando a neblina do silêncio.
Um Relógio pendula o tempo, debatendo-se
Oscilam-se os lados,
hora-esquerda,
hora-direita.
Uma rósa chóve outrá balançá
Desprende-se
e píngá ´´´´´´´´´´:
E cai nos azulejos
Pétalas deslizam como lágrimas regando de azul a superfície.
Então paro, me pergunto
E desabo-tou:
Quantás-batídás-até-que-se-caule?_ _ _ _ _
Disponível em https://www.jessicaiancoski.com/
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