Poemas de Revolta
Revolta por Saik
Meu corpo pede alimento
E eu sempre negligencio
Ando sempre desatento
Cuidar de mim é meu maior desafio
Tento ficar calmo
E esquecer o que me revolta
Mas sempre me desalmo
Quando abraço e não sou abraçado de volta
Afinal, quem não quer se sentir importante?
Ninguém quer aquilo que ama distante
Preciso livrar desse sentimento revoltante
"Ao passar por adversidades, quantas vezes você já foi tomado por uma sensação de revolta e indignação pessoal?
“Mas isso não vai parar?”
“Porque justamente comigo?”
Porém faça o exercício de procurar por um olhar abstrato e que passe mais ao largo do centro deste turbilhão.
Assim poderá compreender um dos segredos envoltos na magia de todo esse mistério.
Afinal, você já se deu conta que se pretende ser afiado o bastante para cortar e superar todas as intempéries, primeiro precisa ser amolado?
A dor a qual você não sucumbe, é a mesma que aprimora o talento que você precisa para vencer."
A CENSURA DA REVOLTA
Meus sorrisos se tornaram como sol, que mesmo sem necessidade para si, reluz seu brilho para que os outros possam viver.
Seguia minha vida, mas neguei tudo que acreditava pela decepção que tive pelas pessoas, agora vivo da revolta que domina o meu ser! isso trás a mim, a saudade que o orgulho não é capaz de entregar.
O brilho que transparecia em meu rosto, agora brilha em silêncio, pois a distância que nos une é separada pelo firmamento que criei, para me esconder da tua verdade.
Paixão, apego, dor, falta, revolta, vingança... nada disso é provocado pelo amor em seu real significado. Por isso, nossa transformação começa pela simples verdade das palavras.
Cultive boas, palavras bonitas...
Cultive o costume de enxergar o irrevelado.
Epidemia
o medo
os outros
a tristeza
dos outros
a revolta
por outros
e quantos outros
tantos outros
enquanto os outros
outros contaminam outros
o choro cala
um grito encerra
Silêncio,
O grito da alma que sufoca
A vontade contrária da alma
A serenidade da revolta
A imposição do alheio, circunstância.
A alma camuflada, dorida, quase louca.
Tanto para dizer, muito mais para silenciar.
A loucura do pensamento, contrasta com a postura.
Fica o grito mudo, mas a alma, ah, essa, permanece verdadeira e inquieta.
Fiel a si mesma, sempre.
FILHO PRÓDIGO
Um dia resolvi ganhar a estrada...
Ardia em mim uma revolta interna,
busquei nas ruas a vida moderna,
andei sem rumo, sem rota traçada...
E em cada noite, no bar, na taberna,
uma amizade falsa era encontrada.
Fui enganado... e ao ficar sem nada
restou-me o rumo da casa paterna.
E ao encontrar, justo ao abrir a porta,
o beijo doce, o abraço que conforta,
fui entendendo, após andar demais:
Mesmo que os filhos vivam a vagar
eles somente vão chamar de “Lar”
a casa onde reside o amor dos pais!
Olho para o céu penso no mundo em volta, pergunto a me o porque de tanta revolta.
Se tem muito reclama se tem pouco reclama tudo isso na cabeceira de uma cama.
Uns querem fama outros só querem uma pessoa pra dizer que ama.
Opostos
Ah! Teus olhos me dizem tanto!
Teus olhos, castanhos como os meus,
Mas, sem revolta!
Teus olhos enxergam as cores
Pois ignoram os meus
Que vivem na escuridão...
Ah! Teus olhos, labirintos...
Mergulho neles sem medo!
Teus olhos, sempre mostrando minha vida
E os meus, perdidos em tempestades,
Sempre procurando restos de amor!
Ah! Teus olhos... Os olhos que amo!
Os olhos que não podem me ver!
A revolta dos que não foram e talvez nunca irão...
Tiros e tragédias violência que hospeda
O faroeste não é só caboclo contra disfarce e controvérsia
No dos outros nunca foi refresco não
E a união só faz açúcar por aqui
O miserável não se vê no bobo
Para de correr se não se cansa
Quem espera nunca alcança ,a vida é movimento
Ela corre contra o tempo e não espera por ninguém
O apressado come cru ou queima a boca
O lento vai ficar apenas no lamento
Alfinetes na garganta e gritar já não adianta
Sorrindo dizem que vão te ajudar
Enquanto planejam mentalmente como vão te atrapalhar
Revolta para desabafar ,deixem ao menos tentar
A vida é dos espertos ,por isso muitos deixam de ser honesto...
Nós somos a força, a tempestade.
Somos a revolta, a revolução.
Somos a mudança, o novo que vem corrigir e melhorar o antigo.
Somos o futuro que traz a esperança de um novo mundo.
Será o eco de nossos gritos que ouviremos no futuro, o grito de todos nós.
Que não poderá ser esquecido e muito menos desprezado, pois nele estará nossa glória.
Nós somos a semente, somos a própria esperança.
Nós somos a JUVENTUDE.
Luiza Mahin
Nascida da Costa da Mina,
uns dizem que provavelmente,
Presente em muitas
revoltas afirmativamente,
Incansável Luiza Mahin,
Mãe do Poeta Abolicionista
e de um legado também
importante para mim,
Só quero que me envolva
a minha mente no seu
turbante para eu ter um
pouco desta coragem possante.
TODO ABUSO DE PODER SO GEROU REVOLTA E SOFRIMENTO.
JÁ A SABEDORIA GEROU GENTILEZA, PAZ E CALMARIA.
SE VOCÊ NÃO TEVE O QUE QUERIA TER, NÃO FOI PORQUE VOCÊ NÃO PODIA, MAS É PORQUE VOCÊ NÃO SABERIA LIDAR DE FORMA SÁBIA, GENTIL, E CALMA COM A ALMA.
E AÍ, VOCÊ ABUSARIA DO SEU PODER E TRARIA AINDA MAIS TRISTEZA DO QUE NÃO TENDO O QUE TANTO QUERIA.
A Revolta da Terra
No silêncio da infância, a revolta é a chama,
Que arde no peito do pequeno filho,
Não sabe explicar, mas sente a trama,
Da vida difícil, em seu próprio trilho.
Na juventude, a revolta se agiganta,
Como um vulcão que desperta em fúria ardente,
Questiona o sistema, desafia a norma santa,
E enfrenta a vida com bravura em mente.
Desafios e dores, o cotidiano cruel,
São como golpes em seu ser inocente,
O mundo parece um eterno carrossel,
De tormentas e lutas, sempre presente.
O tempo passa, a revolta amadurece,
De fogo aceso a brasas incandescentes,
E o mundo, às vezes, parece que esquece,
Dos sonhos e ideais desses insurgentes.
Mas a chama persiste, não se apaga,
É força que alimenta a alma resiliente,
Na luta por um mundo onde a esperança vaga,
Siga a senda da justiça e do bem vivente.
Em cada grito, em cada ato de resistência,
A revolta da Terra se transforma em arte,
Uma busca constante por mais consciência,
Pela equidade, pela paz, pelo amor a parte.
Talvez você não entenda o meu ato ou, atos de revolta.
E que pode ser por atraso a um compromisso, a chegada de algo não esperado, sede e fome não saciada, diferenças e possíveis promiscuidades.
A revolta tem muito a ver, com oque classifico de" minha vontade" deturpada e não confirmada a partir desse auto intelecto pessoal, muitas vezes alterado por circunstâncias adversas de não conformidades através de outrens.
Temo vertiginosamente ao encontrar o meu pertencer essencial perde-lo pro abstrato a índole de acautelamento almejada humana potencializada pelo eGo.
Corpo Escudo
Minh’alma incendeia o corpo com um fogo digno de revolta
Se eu luto é para não ficar de luto pelos meus irmãos que se foram
E se assim foi, não será mais, porque em minhas veias corre veneno
Veneno de Esperança
Minha voz ecoará um grito que ensurdecerá quem quiser me calar
Meus olhos serão fuzis que atingirá o senhorzinho, que acha que preto
tem que fugir e da bala escapar
Meu cabelo medusa fincará no solo toda vez que eu pedir raiz
Meu corpo escudo, mandará pra bem longe todos aqueles que quiser nos boicotar
Agora você, capitão fardado
Da minha terra, do meu povo, do meu corpo vou exterminar
Porque preto que é preto
Sabe que lado lutar.
REVOLTA
Revolta, revolta, revolta
Trás de volta meu sorriso
Revolta, revolta, revolta
Você é meu paraíso.
Revolta, revolta, revolta
Eu imploro minha vida
Revolta, revolta, revolta
Vem curar essa ferida.
Revolta, revolta, revolta
Sem você não sou ninguém
Revolta, revolta, revolta
Pois você me faz tão bem.
Revolta, revolta, revolta
Volta e não me abandone
Revolta, revolta, revolta
- Rê, volta porque Te Amo.
Hora de Revolta -
Mais um dia igual aos outros ...
Passa o tempo e nada traz ...
Sinto que vivo entre loucos ...
E que a vida nada mais me dá!
E o porquê de tanta crueldade?
Olhos miseráveis sem compaixão
pejados de vazio e de maldade
que vestiram no meu corpo a solidão!
Porquê?! Porquê?! Porquê?! Malditos
sejam eles e as suas descendências!
Hão-de pela vida comer meus gritos!
Hão-de tristemente enlouquecer
como praga que os consome em ardências,
e eu, vivo ou morto, hei-de ver ...
A minha poesia é feita
desta América do Sul
profunda que recorda
os presos da revolta,
os presos políticos mapuches,
E que seguem presos
uma tropa e um General,
todos presos por pensar
diferente neste mundo desigual.
Nem por um instante
não há como fingir
que nada está acontecendo,
se não houver misericórdia
o Tenente Coronel em greve
de fome vai acabar morrendo.
As flores do jardim
do tempo vem se alternando
e nada vem mudando
neste continente e região,
Há presos de consciência
em Cuba e na Nicarágua
em brutal situação,
não consigo fingir que não.
Em mim estão todos
os signos e o brio de não
compactuar com o silêncio,
não há como se calar
enquanto houver presos
por crimes de pensamento.
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