Poemas de quem Deu um Fora
Mar
Não sou o que vê
Sou o que sente
Quem busca por fora...
Não é capaz de sair da areia
Sou verso, às vezes verbo
Inverso, talvez reverso
Sou o grito em silêncio
Sou o olhar que confessa
Aprendi com o mar, a não
mostrar as minhas profundezas
Sou amiga íntima da lua
A gente brinca de dar nomes às estrelas
Sou da noite, mas acendo o dia
esperando a tarde
Me mostro, me escondo
Mar calmo, me revolto
Eu espero a noite chegar trazendo a lua
Às vezes é a lua que traz a noite
num saquinho de sonhos
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 18/10/2021 às 09:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Prazeroso de verdade é ter quem te conforte da porta para fora da balada. Alguém que te sinta além da maquiagem, do salto alto. Que veja beleza nas suas lágrimas e seja o seu porto-seguro naqueles momentos em que a chuva está forte. Alguém que te enxergue além dos títulos e da conta bancária. Alguém com quem você possa se dar ao luxo de conviver também com os defeitos porque amor de verdade não é apenas atração física, muita gente se confunde.
Um relacionamento não pode se sustentar na cama, nas aparências. É o que eu tanto vejo hoje: garotas engravidando dos caras para não trabalhar nem estudar, apenas ter vida boa enquanto alguém trabalha duramente. Tudo bem, se elas se sentem felizes assim, de que me importa? Postando nas redes sociais que têm o cabelo, as roupas da moda e um Instagram cheio de fotos enfeitadas é o que conta, muito mais do que a veracidade dos fatos... Lamento dizer que nosso mundo é interesseiro.
A Governanta Webnovela
A distância não existe para quem ama...
Passados quase 2 meses que estou morando fora, posso dizer que muitas coisas aprendi... Lavar a louça depois de comer, passar roupa, limpar a casa, guardar os objetos depois de usá-los... coisas simples, eu sei, mas que muitas vezes passam despercebidas quando se tem um outro alguém que faça por nós...
Mas, embora isso seja muito útil pra mim, o que reputo de maior importância no meu aprendizado foi o de saber reconhecer o valor da AMIZADE VERDADEIRA!
E hoje, especial pelo dia do amigo, queria muito poder abraçar todos aqueles que me demonstraram, por pequenos gestos, que não importa a distância que nos separe, quando existe amizade, não há obstáculos que possam enfraquece-la! Mensagens, ligações, conversas no facebook... tudo isso, muitas vezes, me faz sentir como se eu estivesse em Teresina, apenas morando numa casa diferente!
É engraçado como essa é a sensação que tenho na maior parte do tempo.
E é pra todas essas pessoas, que tornam meu dia mais feliz, com uma ligação ou com uma simples mensagem de “bom dia”, que eu venho hoje dizer o quanto AMO VOCÊS e o quanto a amizade é fundamental para mim!
OBRIGADA por fazerem parte da minha vida e por a tornarem uma vida simplesmente PERFEITA!
PARALELAS
Sou paralelas
Janelas
E fora delas a fantasia
Sou quem vai
Sou quem ia
Sou empate
Sou magia
Sou o autêntico que guia
O arremesso que se desvia
A alegria que contagia
Sacia
Amacia
E no descuido vicia
No vício grito: Quem és?
E digo baixinho em sussurros:
Não sei...
E lhe convido em silêncios e urros :
Me leva com poesias
Pois nelas...
Sei que sou eu!
Marina Pellizzettti
Penitência e mudez
Tenho andado esmaecido, às voltas e voltas
Como quem deita fora circunferências perfeitas
E de tanto girar, embranquecido me tornei.
Se não te encontrares, procura-me,
Se o acaso deixar
E se quiseres.
Dar-te-ei
Sangue e fogo,
A veias frias que tenhas cansadas;
O céu e asas,
A penas que tenhas inacabadas;
Rios e mares de noites estreladas,
E todas as estrelas que vires,
Serão tuas,
Se quiseres.
Apressa-te!
Tenho só os anos que me faltam viver.
Os outros,
Foram apenas preparo para te alcançar.
Enfim,
Nos resquícios dos meus sonhos,
Como ainda dormes, afago-te o sono
Enquanto, da seiva que me resta,
Vou banindo folhas débeis do outono
E até lá, serei penitência e mudez
E talvez,
Os restantes poemas de amor
Sejam todos para ti,
Se quiseres.
Quem é aquela dama, que dá a mão ao cavalheiro agora? Ah, ela ensina as luzes a brilhar! Parece pender da face da noite como um brinco precioso da orelha de um etíope! Ela é bela demais pra ser amada e pura demais pra esse mundo! Como uma pomba branca entre corvos, ela surge em meio às amigas. Ao final da dança, tentarei tocar sua mão, pra assim purificar a minha. Meu coração amou até agora? Não, juram meus olhos. Até esta noite eu não conhecia a verdadeira beleza.
Procedi muito mal perdendo a cabeça por uma pessoa a quem realmente não amava e ferindo a quem amava. Por que somos tão tolos?
- O coração tem as suas razões e as glândulas endócrinas têm outras.
Trago em mim uma inabalável confiança de que existe no ser humano uma fagulha de bondade que o leva a querer que todos vivam em harmonia com seus semelhantes.
Para que essa pequena chama vire uma fogueira de proporções gigantescas, é preciso que, além de buscar em nós essa luz, acreditemos na luz existente no outro...
"Eu vejo bondade em Você
e Você vê bondade em mim..."
Simples Assim.
Cika Parolin
Apenas à título de reflexão, sem intenção de catequizar
ninguém...penso no mal que sentimentos de rancor, mágoa,
inveja e ciúmes vêm fazendo ao ser humano.
São amplamente conhecidas as histórias relatadas no
"Livro dos Livros" como as de Caim e Abel, Sansão e Dalila,
Absalão e Amnom, Judas e tantas outras...
Tais sentimentos continuam, através dos tempos,
a provocar discórdias, tragédias e sofrimento à humanidade,
e, o homem, em sua cegueira insana, não percebe o mal que
isso trás à sua existência...
Adoraria viver num mundo onde apenas houvesse
bons sentimentos, pessoas cujas almas
estivessem unidas em paz, respeito e solidariedade.
Utopia? talvez...
mas, deixem-me sonhar com um mundo melhor!
Juiz de fora 30/05/1999 essa música.compus para meu único
amor que me deixou por outra.
Nunca mais vou esquecer.
Hoje não quero mais /Música e letra de Rosa Maria de Oliveira
Já cansei de levar porrada
Sonhando acordada
Já cansei de ficar do seu lado
Implorando amor
Ver meus sonhos e planos
Se perdendo no tempo
E você envolvido em sua vida
Nunca em mim confiou
Já cansei de tentar entender
Os seus erros constantes
E fazer dos meus pequenos
Maiores que os seus
Descobri que ser feliz
É mais importante
E viver de aparências contigo
Nem mais um instante
(Coro)
Hoje não quero mais
Eu ainda sou capaz
De ficar bem comigo
Já quero entender
O seu jeito de amar
Já nem somos amigos
Vê tenta entender
E aprenda a perder
É preciso estar em silêncio.
Não o silêncio de fora —
o de dentro.
Aquele que vem quando a alma
para de se explicar.
Só assim. Só no vazio do ruído
é que as coisas miúdas falam.
E elas — tão pequenas —
são as mais belas.
Porque são as únicas verdadeiras.
A cachoeira escorrendo sobre as pedras,
sem pressa de chegar.
O pássaro tecendo o ninho,
com o mesmo fio do tempo.
A semente rachando o solo,
num instante que ninguém vê.
As coisas pequenas —
essas, sim, sussurram em maiúsculas.
São tímidas, como o amor
quando ainda é um segredo.
Mas belas. Inteiras.
Mas a paixão...
ah, essa berra.
Espetada no peito,
atropela as frases,
rouba o fôlego e o sentido.
E cega.
E ensurdece.
E transforma o outro
num eco do que falta em nós.
O amor não.
O amor é a pausa.
Espera a febre passar.
Senta ao lado.
Não exige.
Olha —
e reconhece.
Só quando tudo se aquieta
é que o coração entrega
sua palavra crua.
Só quem para — de verdade —
ouve, enfim,
o que as bocas nunca disseram.
E então, no silêncio que sobra,
toca o impossível:
ser entendido
sem precisar falar.
Com você, aprendi que minha alegria vem de dentro para fora e não de fora para dentro. Aprendi também que não é o ambiente que me contagia, sou eu que contagio o ambiente.
Hoje eu vou mudar
Vasculhar minhas gavetas
Jogar fora sentimentos e re-sentimentos tolos
Fazer limpeza no armário e não ter tantos escuros, pra guardar os meus segredos.
Parar de sofrer, não tenho tempo pra vida que grita dentro de mim, me libertar.
Hoje eu vou mudar, sair de dentro de mim e não usar somente coração, parar de cobrar os fracassos, soltar os laços, e prender as amarras da razão.
Apaguei todas as minhas lembranças...
joguei fora todas as histórias que vivi.
Decidi fazer grandes mudanças...
E comecei dentro de mim!
Eu nunca me senti tão fora de mim quanto agora. Queria saber pra onde foi aquele espírito jovem, alegre, espontâneo. Juro que já tentei encontrar, porém acho que deve está nos escombros daquilo que já fui um dia.
Os olhos marejam, almejam, pelejam, esbravejam por algo que um dia pulsou radiantemente como um lindo nascer do sol.
Hoje, olho para trás e tento perceber quais caminhos percorri para chegar ao marco que me encontro. Não obtenho respostas, a não ser lutar e relutar com os monstros que pairam sobre uma mente coberta por um oásis criado por mim e para mim.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar o espelho para eu me despir daquilo que ainda consigo, tento encontrar a porta que me levará a outra direção.
Percebo que a porta está fechada, e não conseguirei abri-la sozinho, a chave está comigo, mas preciso de um feitor para acabá-la para mim, para poder funcionar.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar-me; está difícil, sei que está difícil, mas consigo.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento descobrir que fase da minha vida estou a jogar, espero encontrar um coringa no meio deste jogo.
Enquanto durmo fora da caixinha, eu perco-me para me encontrar; eu encontro-me para poder me perder; eu acho-me para poder saber que reflexo de mim estou a olhar no espelho; eu sinto-me sem o prazer do toque.
Enquanto eu durmo fora da caixinha, eu me encontro, me renovo, me fortaleço, me entrego, me acho.
Queria devir, devir eu, devir a mim!
Maçã
Fora há lição melhor da minha experiência
Ou talvez o pior...
Agonia e acalento
Com tudo cega subi ao firmamento
Por nada fui perdida, pelas infernais descidas!
Desapareceu
E o meu desejo nem te lia
Ferve-me há mente
Eclode-me no sonhar
E dou te, gosto amargo
E me alimento
E todos os infernos conhecidos
Rogo-te boca maldita
Que tu és
Um doce fim para minha alma perdida...
Vem, vê se não demora
Já consigo vê tudo lá fora
As tuas amoras
Ora
Já está dando a hora
Não chora
Estou indo embora
Ora
Não implora
Colabora
É chegada a hora
Ora
Não chora, ora
Ora, implora
Pede, pede agora
Ora
No ritmo da chuva
A chuva cai lá fora
pingos de água intermitentes
que envolvem transparentes,
o vidro da minha janela...
Arrebatadoras vão descendo,
molhando, vão acontecendo
caídas, rolando no chão
pequenas enxurradas de emoção...
Chuva que cai transbordante
molha a alma do poeta errante
que em lágrimas tende a escrever
o que da vida não pode conter...
Anjopoesia
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