Poemas de Morte Poetas Conhecidos

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Tudo que eu penso advém de você!
Que mar inexorável é esse que só faz o caos?
Onde devo me esconder do cheiro permeado na memória?
Achei que essa história seria uma visita de fim de tarde,
Mas inerente você disse ir embora quando ficou, na verdade.
Que som é esse que me atormenta quando te vejo?
E que hora é essa que me surpreende de tanto desejo?
Achei que, agora, você fosse de vez para fora daqui,
Mas, insistente você decidi ficar sem a sua permanência.
Que tom é esse que você usa para vingar dentro mim?
E que instência é essa que você mantem mesmo sem um fim?
Tudo que eu penso advém de você!
Sua visita de fim de tarde, sem qualquer aviso,
Decidiu ficar para o jantar.

Dentro de nós

As separações, o distanciamento entre as pessoas, é algo natural, faz parte do processo da vida.
Mesmo separados, aqueles que amamos de verdade, nunca saem totalmente de dentro de nós. O carinho, as lembranças ficam gravadas de tal forma, que nem a distância e nem mesmo a morte podem apagar.
Às vezes a saudade é tanta que gostaríamos de tirá-las lá dos nossos corações e, por um passe de mágica, voltarmos a conviver com elas. Mas a vida nem sempre age como queremos e, nesse caso, só nos resta curtir os sentimentos bonitos que essas pessoas inspiraram dentro de nós.
O tempo pode passar, outros podem entrar em nossas vidas, tantas coisas acontecem com a gente, mas essas pessoas especiais ficam lá, muitas vezes quietinhas em um canto do nosso coração, e provavelmente ficarão pela eternidade, porque ali fizeram morada e, de alguma forma, já fazem parte de nós.

Vingança...

Me vejo sem ação
perturbado pelo medo da traição
sofrendo uma assustadora emoção
como uma adaga em meu coração

me vejo perdido
sem reação
chorando mágoas e dores
do meu coração

o anjo do amor
me traiu e causou dor
agora aos poucos vou me recompor
e depois, voltar-me contra o anjo traidor

Eis a hora da vingança
Pra você meu caro,
Não há mais esperança
e para minha família deixarei minha herança

você vive em meu coração
Vou te destruir sem nem uma emoção
Dessa vida irei partir
Mas junto de mim você ira vir!

Me arrependo por um instante
mas já é tarde, agora a dor é constante
em meus olhos só vejo destruição
e a dor acaba em minha última oração

Minha mãe dizia
que o céu era só alegria,
Mas no meu paraíso
O que reina... é agonia...

Felicidade

Tão cedo que ainda é quase noite lá fora.
Estou perto da janela com o café
e tudo aquilo que sempre a essa hora
nos passa pela mente.

Quando vejo o garoto e seu amigo
subindo a rua
para entregar o jornal.

Eles usam bonés e agasalhos,
e um deles traz uma mochila nas costas.
Estão tão felizes
que nem sequer conversam, os garotos.

Acho que, se pudessem, estariam até
de braços dados.
É de manhã bem cedo
e os dois caminham lado a lado.

Lentamente, eles vêm vindo.
O céu começa a clarear,
embora a lua ainda paire sobre a água.

Tanta beleza que por um instante
a morte e a ambição, mesmo o amor,
não se intrometem nisso.

Felicidade. Ela vem
inesperadamente. E vai além, na verdade,
de qualquer discurso sonolento.

Depressão- seja valente

Vi alguém dizendo que pensa em morrer.
Vi alguém dizendo que não é feliz.
Vi alguém dizendo que não entende nada.
Vi alguém dizendo que a sociedade é um lixo, e que ele não precisa e não suporta mais viver neste mundo, disse para que as pessoas que o amavam não ficar triste, e ainda que não sabe para onde vai, porém, vai ser um anjo da guarda das pessoas que o queriam bem.
A depressão não se explica, existe ajuda, e você precisa ser forte e deixar quem te ama pertinho.
Sabe, eu queria poder ajudar pessoas que pensam que estão sozinhas e que não vão conseguir.
Eu sei que você pode, eu confio e sei que tem forças.
Por isso sempre vou dizer para quem eu amo que amo mesmo, pode ser a ultima vez, dizer como esta lindo(a), dar aquele abraço forte e apertadinho que mesmo rápido pareça uma eternidade.
É difícil e não da pra julgar a DEPRESSÃO, só quem esta vivendo sabe o que se passa dentro de si e o turbilhão de pensamentos que deixa tudo bagunçado.

MAIS SEJA FORTE E VALENTE.

O Eu Sou

Como ROSA de um jardim foi desarraigado.
Como LÍRIO DOS VALES foi cortado.
Como HOMEM de dores foi pisado por aqueles que no jardim andavam desatentamente.
Como CAMINHO mostrou aos homens a verdade, mas eles não o compreendeu.
Como OVELHA muda foi sacrificada sem postergar.
Como INOCENTE foi ferido sem motivo algum.
Como AMOR nos mostrou a face do grande EU SOU.

Amar é se doar.
Sem do outro, nada esperar.
É viver, e reviver os momentos de prazer
quando tudo acabar.
E não se desesperar.
Para o amor não há barreiras.
Atravessa mar, fronteiras.
O amor é só certeza,
beleza, delicadeza.
Quem sabe amar de verdade,
sabe o que é felicidade.

É o amor a genuína religião,
E a mais sublime lei é o amor;
E o toque do tempo fará morrer
Tudo o que se criar no desamor.

Mas se Deus mudou a minha vida
Também vai mudar a tua história
Deus não deu o seu único filho
Pra morrer por nós em vão outrora

Mãe que partiu

Tanta palavra partiu com sua materna luz
Tanta dor no peito das lágrimas roladas
Hoje são lembranças eternamente amadas
De tantas distrações e aflições por ti resignadas
Tanta saudade insiste em apertar o coração
Sufocando cada pedaço que resta de emoção
Que dorme na memória recente do seu abraço
Que ainda caminha embalada por seus passos
Para aliviar o brutal rompimento deste laço
Tento buscar na ausência algo para amenizar
Mesmo na distância que nos separa imaginei
Mil formas de afeto e amor pelo vento mandar
E novamente nos seus carinhos me encontrei
Levaste pedaço de mim para a sua eternidade
Marcada com cada lágrima desta cruel realidade
Consoladas nos ombros que na vida eu cruzei
Dos meus vazios momentos que de ti lamentei
Mãe, mesmo ausente é ensinamento presente
É caminho com as suas pegadas ainda recentes
De força, ação, amor, doação, calor, confiança
Agasalhando-me com seu manto de esperança
O céu festeja sem que eu ainda seja convidado
Seu filho por ti amado exalta o dia em oração
Por gesto singelo vai a minha voz de saudação
De eterno dia das mães entre nós ou sobre nós
Nos seus conselhos de mãe recorremos a vós
Em meditação, em nossos momentos de aflição
Mãe que partiu... Sua bênção!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro
19 de dezembro de 1987
à minha mãe

O cadê, será da depressão!

Cadê meus calmantes?
Tomaram eles de mim, não me deixaram tomar!

Cadê minha bebida?
Tomaram ela de mim, não me deixaram tomar!

Cadê meu baseado?
Tomaram ele de mim, não me deixaram fumar!

Cadê a faca para o meu pulso poder cortar?
Tomaram ela de mim. não me deixaram sangrar!

Cadê minha vida?
Cadê meu espírito?

Cadê minha infância,minha inocência, minha alegria!!!
Porque eu me deixo ser controlada pelos outros?
Porque eu não consigo viver?
Porque não consigo ser normal?

Será que realmente ainda vivo ou sou apenas um peso na terra?
Será que eu vivo ou sou apenas um boneco controlado pelos outros?
Será que eu vivo, ou sou apenas confusão e tristeza sendo disseminada pela terra?

Há alguns anos perdi o maior
homem da minha vida,
não teve seu nome impresso em livros,
nunca subiu ao pódio,
nem, tampouco, foi um nome famoso.
Não deixou patrimônios, nem riquezas,
mas deixou o maior tesouro para os seus queridos:
a dignidade. Para esses ele foi um herói.
Jogou no time da honestidade,
fidelidade, justiça, do amor e do trabalho.
Ensinou às pessoas, a quem Deus lhe confiou,
o caminho da verdade, com sabedoria.
Para mim, foi o maior exemplo de amor pela vida.
Saudades de você, meu pai!
O tempo passa, a gente acostuma, mas a dor...

Vontade de morrer
Vontade de viver
pra que sofrer?
Eu quero sobreviver
Ver o sol nascer
Mas como diz o ditado
Querer não é poder
Minhas mãos começam a tremer
O sangue para de correr
Enfim, meu coração para de bater
Meu cérebro antes de conter
Consigo pensar em um último verso a escrever
Sem amor e sem carinho venho a ser
Sozinho, pode crer
Se existe vida após a morte
Vai saber
Pra onde eu vou nem quero saber
Só sei que deve ser melhor do que sofrer
Desculpa-me vem a escurecer
Acho que irei....

Poema Mórbido

Quando eu morrer
Não quero luxo
Não quero nada incrustado de ouro
Nem nada que seja tão caro

O que importa é se vivi bem a vida
Amei e fui correspondida
E aproveitei cada segundo
Como se ele fosse o último

Não que esteja sendo mórbida
E já pensando na morte
Mas quem sabe eu esteja sem sorte
E ela me busque amanhã?

Entre brumas, ao longe, surge a aurora.
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu risonho,
Toda branca de sol.

E o sino canta em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a bênção de Jesus.

E o sino clama em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a lua a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu tristonho,
Toda branca de luar.

E o sino chora em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
E a catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.

E o sino geme em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”

Ah, quando eu morrer
Quando eu morrer
Pode ter certeza
Que serei perfeito
Mas só por um dia
Um dia, simplesmente
Apenas um dia

Ah, quando eu morrer
Quando eu morrer
Serei um bom amigo
Serei um bom namorado
Serei um bom filho
Mas só por um dia
Um dia, simplesmente
Apenas um dia

Ah, quando eu morrer
Quando eu morrer
Serei perfeito
Um homem batalhador
Que muito sonhou
Que todos acreditavam
Mas só por um dia
Um dia, simplesmente
Apenas um dia

Ah, quando eu morrer
Quando eu morrer
Vão dizer muito
Do pouco que me dizem
Tinha tantos planos
Um homem honrado
Mas só por um dia
Um dia, simplesmente
Apenas um dia

Ah, quando eu morrer
Quando eu morrer
Apenas por um dia
Frases serão para mim
Todos olharão para mim
Flores serão para mim
Mas não se esqueça
Só por um dia
Um dia, simplesmente
Apenas um dia

Ah, quando eu morrer
Quando eu morrer
Eu não vou ver
Mas tudo vai se esconder
As flores vão secar
Vão me esquecer
Quando o outro dia chegar
Porque só por um dia
Um dia, simplesmente
Apenas um dia!

Confissões de passageira

Cá estou, na janela do avião,
Admirando a luz energizante deste sol que nos ilumina,
Analisando os prós e os contras de manter-te em minha sina,
Comparando-te a esta imensa vastidão (de ambos, conheço tão pouco!)

Longe de ti, o mundo parece vago,
Vivemos um romance nunca escrito,
Mas, ah que autor maldito!
Mantém-te longe de tudo que trago.

Até meu cigarro tornou-se morno
Quero tua boca, o gosto do teu corpo,
Descobrir em ti caminhos, desses que conheço pouco.
Devolva-me o o prazer de uma vida sem você!

Como um sopro de epifania traduzo tuas línguas,
Minhas mãos leem-te como braile,
Te acariciam de um jeito que bem sabes,
Ainda que não digas.

Hora quero-te perto,
Noutra, mais ainda
É loucura que não se finda,
Muito fogo pra pouca palha,
Seja meu pecado incerto.

Difícil é saber o que queres,
Mais difícil saber como podes brincar com meu pensamento
Logo eu, tão frígida no assunto sentimento...
Já não sei mais a que santo rogo para atender minhas preces

Teu corpo atrai,
Tuas curvas enlouquecem,
Conheço-te por completo sem nunca ter-te tocado.
Trago-te comigo, em minha pele gravado.
Tuas palavras me aquecem
Meus lábios de ti não saem.

És minha contradição favorita,
Anseio-te de cabelos assanhados
Nossos corpos suados, colados,
És o paraíso que mais me excita

Quem tem sentimentos sabe que vive a perecer...
Sou louca por ti, mas imploro,
Me ame, me use, me tenha,
Só não faça-me enlouquecer!


Thaylla Ferreira Cavalcante (Sou nós)

Dizem por aí que os escritores têm sangue frio.
Não, não é bem assim!
A gente apenas entende que alguns personagens precisam sair, para que outros possam entrar. E às vezes, também tem aqueles que precisam morrer, definitivamente, em nossa história.

Saudade

A saudade não me deixa te esquecer
É a única coisa que me resta de você
Tenho medo de te procurar
Pois sei que iria me ignorar

O tempo passa
E a saudade só aumenta
O que fazer para te ver?
Sei que meu coração já não mais aguenta

Quando os outros falam de você
O que mais sinto é meu peito doer
Quero te encontrar
Mas sei que você não iria gostar

Você não quer me ver
Nem se meu coração parar de bater
E é isso que acontecerá
Se um dia eu não parar de te amar.

Sobre o que quero em minha lápide...
Desculpe a desatenção
Mas pouco me importa o que lá estiver

mal penso nisso
Lápide, enterro
Velório

Se houver bem
Se não, bem também

Problema de vocês vivos
Isso tudo será pra vocês

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