Poemas de Morte Poetas Conhecidos

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Ao matar a morte, a religião nos tira a vida:

vivemos morrendo.

A eternidade despovoa o instante.

Vida e morte são inseparáveis

quando ausente eu me fizer,
e mesmo sozinho a morte vier,
cantarei a meia noite em tons de saudades,
daqueles momentos com sabor de eternidade.

e os amigos são amigos para sempre,
mesmo que a dúvida meu ser atormente,
que desde a mocidade,
ainda tenho na vida, amigos de verdade.

Morte e vida

A vida está sempre de partida
A morte de início e ressureição
Dia a dia se morre na descida
Do tempo, em sua contramão

E nesta poética de folha seca
Que o vento leva além do olhar
Um pouco do tudo será soneca
E nada a quem não soube amar

Quando eu for, está gaveta estreita
Estreito estará o caminho do perdão
Por mim rezem ladainhas bem feita
Para a direita do Pai o meu coração

Se a partida ainda não chegou a vez
E só tenho a data de minha chegada
De fevereiro a fevereiro é o meu mês
Feliz vivo, sem a morte na vida privada
(Entre a vida e a morte prefiro ser cortês!)

Luciano Spagnol

“A arte não suporta o efêmero. Ela é uma luta contra a morte. O encantamento não está no que se vê. Está no que se imagina”.

(Em ‘Mulher com uma vela’ – Pensamentos que penso quando não estou pensando – Editora Papirus – Página 85 – São Paulo, 2012.)

Uma Fração de Segundo!

Um segundo é o que separa a vida da morte, a tristeza da alegria, o sonho da decepção, o amor do ódio, a lembrança do esquecimento...
Um segundo e tudo pode mudar....

Sou como uma flor venenosa
Um monstro encantador
Sou como uma chuva ácida
Um beijo da morte
Sou como um doce furacão
Uma boneca de espinhos

Algo belo como o fogo
Quente e com cores tão bonitas
Mas nunca chegue perto
Você pode se queimar esta
Aberração que a dor de amar
Criou de uma garota apaixonada

O amar alguém não é algo
Para se ter sozinho
O amor é um monstro quando apenas
Uma das partes ama, o amor
Pode transformas lindos sorrisos
Em lágrimas cheias de dor

Amor machuca como uma arma
Todos podem ter, ou fingir ter
Os que fingem ter, não se machucam
Pois o amor é como uma arma
Apontada para sua cabeça
Não demonstre, não aperte o gatilho

A Morte não é algo que nos espera no fim. É companheira silenciosa que fala com voz branda, sem querer nos aterrorizar, dizendo sempre a verdade e nos convidando à sabedoria de viver. A branda fala da Morte não nos aterroriza por nos falar da Morte. Ela nos aterroriza por nos falar da Vida. Na verdade, a Morte nunca fala sobre si mesma. Ela sempre nos fala sobre aquilo que estamos fazendo com a própria Vida, as perdas, os sonhos que não
sonhamos, os riscos que não tomamos (por medo), os suicídios lentos que perpetramos. Embora a gente não saiba, a Morte fala com a voz do poeta. Porque é nele que as duas, a Vida e a Morte, encontram-se reconciliadas, conversam uma com a outra, e desta conversa surge a Beleza... Ela nos convida a contemplar a nossa própria verdade. E o que ela nos diz é simplesmente isto: “Veja a vida. Não há tempo a perder. É preciso viver agora! Não se pode deixar o amor para depois...”.
(Do universo à jabuticaba)

Feliz Páscoa!
Pois a morte é absorvida pela vida,
E Cristo ressuscitou hoje!

ÉS Canibal

E lá está você, diante da morte, escolhendo qual o melhor cadáver. Você paga o preço e com suas próprias mãos agora cheirando a morte serve pedaços de vidas roubadas a sua família.
É tudo tão frio, tão rotineiro, tão normal.

Agora satisfeito com sua refeição cadavérica preparada com carinho, você reza para seus filhos, para que nada de mal os aconteça.
Que ironia, tu acabaste de matar, sujar suas mãos com sangue já coagulado, comer sua presa, alimentar seus filhos com a morte e agora reza por Paz!
Paz para quem? Para os privilegiados ou para os ignorantes que vendam seus olhos e recusam-se a raciocinar, a evoluir.

Você não é Deus! Você não é digno! Você não é nada!
Assassino! Serial Killer! Monstro! Canibal!

Você desejou sua presa, pagou pela sua morte, preparou-a em sua cozinha e como em um banquete, comeu, saboreou e gostou. E repete esse ato, dia após dia.

O que você comeu hoje? Uma vaca, um boi ou será seu cachorro? Quem você matou dessa vez?
Chega de disparate de que os animais foram criados para saciar a fome dos homens. Pare com essa desculpa de cadeira alimentar. Pare de ser cego, de ser cruel.

Onde existe vida, corre sangue nas veias, sentimento no peito, dor e doçura em seu olhar. Existe igualdade, existe um ser vivo, um ser humano, que só quer e merece ser tratado como tal.

Quantos você já matou? Quantas vidas tirou? Quantas vezes deleitou-se comendo um cadáver, um cadáver de um ser indefeso, humano.

Quantos mais irá matar até entender que a vida de um Ser não pode ser barganhada, destruída, extinguida por prazer. Pelo seu prazer.

Tire a venda dos seus olhos enquanto ainda há tempo. Amanhã alguém pode desejar deleitar-se com você.

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Eu sou o mau é o bem.
Quem faz a historia.
Deus do meu próprio mundo.
O mundo aonde a morte e o fim do começo.

Para quem duvida do eterno mistério da vida
e do sumo encantamento da morte,
os sentidos naturais nos convidam
à uma reflexão filosófica:
A música de Bach, o prodígio divino de Beethoven
as óperas Wagnerianas, o virtuosismo de Chopin
para mim seria suficiente, mesmo que
me faltassem todos os outros sentidos.
Se eu não pudessem ler os poemas de Camões
nem as odes de Horácio e de Cícero
ou ainda as "odisseias" de Homero,
e os poemas de Pessoa. Mesmo assim
estaria convencido da existência
de um espirito eterno e sábio
que sopra aos humanos tanta
beleza e espanto... e divindade.
Olhe que não citei Verdi

Se o tempo passa, todos nós passaremos.
Se a morte é certa, todos nós morreremos.
Se Cristo morreu por todos, todos nós seremos salvos.
Se Cristo morreu apenas pelo seu povo, só o seu povo será salvo.

"Reflexões". Resende, 07 de Fevereiro de 2016.

A quem diga que...
A morte é uma bênção
- Para todos aqueles
Que estão cansados de sofrer.
Mas ninguém lhes perguntou se não queriam viver
Se querem matar os sentimentos, a alma, a paz
As ilusões, o amor, a vida.

A morte é uma bênção
- Para todos aqueles
Que estão cansados de sofrer.
Para os que querem matar os sentimentos
A alma, a paz, as ilusões, o amor, a vida.

Perder quem amamos não é fácil, seja de que forma for, mas perder alguém para a morte é talvez a mais terrível das provações. Mas apesar de todo sofrimento, eu peço a Deus que faça com que você não enxergue apenas o negativo, e tenha fé em um reencontro na eternidade.

Sei que tentar ver o lado bom talvez lhe pareça revoltante agora, mas tenho fé que a seu tempo consiga sentir verdadeiro consolo em ter conhecido e compartilhado da vida de quem agora partiu. E que suas memórias que para sempre ficarão guardadas com você, lhe sirvam de conforto.

Que Deus lhe dê força e coragem para seguir sua vida e lutar por sua felicidade. Que Ele ilumine o seu coração e dê eterna paz a quem se foi!

Morte formal
Pessoas que tem paixão pela vida
não podem ser controladas
Tirar-lhes seus sonhos ou querer conduzi-las
é faze-las sentir-se vivendo amarradas.
Ao passo que,
se não conseguirem liberdade
já sentirão-se mortas...
Para quem tem paixão pela vida,
sentir-se morto é arrancar-lhe a alma,
e sem a sua alma, um suicídio...
seria apenas mera formalidade.

"Quando o meu amor luta contra o sofrimento e a morte, Deus luta também. E quando eu choro o sofrimento e a morte (...), Deus chora também. O amor dEle é infinito".

(Em "Leandro" - Extraído do livro "Concerto para corpo e alma" – Página 111 – Editora Papirus – Campinas – São Paulo – 2012)

“A morte é a curva da estrada”

A morte, com licença, é irônica por demais. E trágica, com a devida vênia, por excesso.

Ela é “a curva da estrada”, conforme poetou Fernando Pessoa no “Cancioneiro”.

Ah, senhora brincalhona! Ah, dona das estradas do mundo vasto mundo! Vosmecê tira a vida, mas eu a canto; vosmecê arranca o que as pessoas têm de mais importante, mas eu, pobre poeta, celebro o que elas possuem de mais caro, qual seja, a vida, ainda que Severina ou Caetana:

Bem, dona morte:
Está certo que a sra.
Anula toda sorte!
Todavia, as ações
Realizadas vão ficar
Imortalizadas de A a
Z: logo fim não há!

Era uma menina
Viva à procura do sEU
Adão de sua sina!

Ah, dama negra que quase tudo pode! Quase tudo, repito. Vosmecê arrebata Beatriz na curva da estrada, mas Dante há de continuar a longa caminhada...

Vosmecê, rainha das trevas, se apossa sem avisar da pequena Eva, mas Adão há de permanecer em vigília constante, atado às lembranças especiais. Porque a vida – presente da ventura – segue...

Até que um dia, na curva da estrada, a morte, pela enésima vez, aplicará o golpe fatal. Porque, como bem disse o poeta maior, “a morte é a curva da estrada / morrer é só não ser visto”.

Deixam rastro as cinzentas,
De Azrael, Arcanjo da morte,
E ainda assim, se as almas que Azrael carrega
Atravéz da escuridão gelada,
olharem embaixo de suas asas dobradas,
verão que suas faces são douradas.

E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando:
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

Luís de Camões

Nota: Trecho do livro "Os Lusíadas" de Luís de Camões

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