Poemas de Mario Quintana - Vaca
Fulgente
Quando levar minhas palavras aos olhos, que elas possam clarear seus minutos.
Mário Sérgio
FUMAÇA BRANCA
Mal colocado no armário
Não te esqueçam Jorge Mário
Lá se vão histórias tantas
Por trás de fumaças brancas
Em decisão vespertina
Incendiaram a Sistina
Queira esse “novo” calor
“Ascender” com mais fervor
Fé praticada em ações
Tocando assim corações
Usando assim suas garras
Numa luta que não para
Reforçando ali, sem medo
Nessa “Estância” de São Pedro
Seja eterna a busca audaz
Sem vaidades: pela Paz. Alfredo Bochi Brum
Furou-se a bola do destino.
Calaram-se Luigi e Mário.
Aterrissou-se a pandorga em desatino.
Ficaram no quarto os monstros temerários.
O vidro ficou inteiro,
A porta não mais se abriu,
Dias tristes e sem travessuras
Depois que o menino partiu.
A grama dominou os caminhos.
Enferrujou a gaiola,
O vento soprou sozinho,
Sobrou uma mesa na escola.
O sabão não fez mais bolhas,
A tristeza fez a vida em pedaços.
Do coração caíram todas as folhas.
Faltam na alma os infantis beijos e abraços.
Como as esculturas
nascidas prontas
na Natureza e libertadas
pelo Mário Avancini,
Sou eu a esculpir
poemas com os versos
capturados no ar
para seduzir e encantar,
e jogando bem alto
conseguir te conquistar.
Mário Barreto
Lembranças felizes
Lembranças de rua
Momentos vividos
e não esquecidos...
Amigos conquistados
para o resto da vida...
momentos felizes minha querida
Proporcionastes a todos nós
Festas juninas foram vividas
Copas do Mundo
fostes pintada....
Homenageio em prosa e verso a saudade que sinto
de você
Linda Mário Barreto !!!
... saudades eternas de minha infância..
Saudades eternas !!!!
Pois nunca serás a mesma...
Até enchente aconteceu pelo menos uma vez na vida..
Como sofreu nesse dia
E como um presente de Deus
Nunca mais aconteceu.
Ó bela Mário Barreto...
Minha rua querida...
Saudades terei e serás Sempre bem-vinda em minhas humildes recordações...
Mário Barreto 39....
Ah !!!
os almoços de domingo..
Rosbife com batata corada húmus de grão de bico mamãe fazia tão bem..
Era o momento em que meu pai era nosso só nosso
As corridas em volta da piscina...
No início da manhã ia para a cama do meu pai e viajava na imaginação visitando histórias de Hércules e um burrico chamado burgilem que falava...
Momentos incríveis foram vividos ao lado dele....
Grandes festas foram dadas no salão....
A volta da Rosângela da Austrália.... Nossa que saudades!!!
Os 15 anos da Dilma nunca tinha visto uma festa tão grande às mesas se estendiam até a piscina o salão llotado e com música a todo vapor..
Um ano depois foi a vez da Denize...
Meus pais tinham uma política... tudo igual para todos os filhos.
Cinco anos depois chegou a minha vez .....Nossa !!!
eu estava nas nuvens
Usava um cordão de couro com anel da minha primeira namorada como eu estava feliz brinquei até com Silvinha minha irmã querida.
Tomei muita Cuba Libre que gosto até hoje..
Mas tinha uma tristeza meu pai não estava mais com a gente .....
Vivi momentos maravilhosos
momentos de nostalgia nunca sairão de minha memória .....
Ah.. Mário Barreto 39!!!
Eu amo o que é hoje..
Mas sinto falta do que foi um dia....
O local onde eu nasci....
Está guardado eternamente no meu coração muitas vezes fecho os olhos e percorro a casa por inteiro
a piscina que maneiro...
Que saudades da reunião de amigos na piscina apostando corrida para ver quem nadava mais rápido..
Mário Barreto 39....
Será sempre a minha casa onde em meus sonhos frequento toda vez que sinto saudades...
Lindas lembranças!!
Eu, Mariô.
Tu, Mariás.
Ela, Maria.
Maria amanhece aurora
Eduarda vence outrora
Filha do sol
Cria da luz
O canto do rouxinol
Pequena que me seduz
Maria desabrocha uma flor
Eduarda enobrece o amor
Oriunda do ventre materno
Respiro de uma oração
Criança do riso fraterno
Que fez casa no meu coração.
Bom Dia Especial
Bom dia! Hoje compartilho uma linda mensagem inspirada nas palavras de Mário de Andrade, um reflexo de sabedoria e maturidade. Espero que ela toque o seu coração e traga reflexão para o seu dia.
**MINHA ALMA ESTÁ EM BRISA**
Contei meus anos e descobri que o tempo que me resta é menor do que o que já vivi. Como uma criança com um pacote de doces, inicialmente os comi com prazer, mas agora, com poucos restantes, saboreio cada um profundamente.
Não quero desperdiçar meu tempo com discussões inúteis e reuniões intermináveis. Quero a essência da vida, cercar-me de pessoas que sabem rir de seus erros, que defendem a dignidade e buscam a verdade e a honestidade.
A vida vale a pena quando valorizamos o essencial. Quero estar ao lado de pessoas que tocam os corações dos outros, que cresceram com os desafios da vida. Estou com pressa para viver intensamente, com a profundidade que só a maturidade pode trazer.
Meu objetivo é chegar ao fim satisfeito e em paz, com meus entes queridos e com minha consciência.
Lembre-se, temos duas vidas: a segunda começa quando percebemos que só temos uma.
Desejo que seu dia seja repleto de momentos significativos e que você aproveite cada instante com profundidade e alegria.
Que Deus, a amizade e o respeito estejam presentes em cada passo do seu caminho.
Um abraço carinhoso!
CISNE SOLITÁRIO – II
Mário Frigéri
Singrando um lago levemente arensa
Cisne mais níveo do que a neve alpina,
Enquanto a Lua, por entre a neblina,
Prateia a Terra de uma altura imensa.
Minh’alma sonha e, cismadora, pensa
Na doce amada que a mim se destina...
Onde estará essa musa divina
Cuja miragem meu sonhar incensa?
E segue o cisne a deslizar sozinho,
Ao par chamando sonhadoramente,
Placidamente a sussurrar baixinho.
Entre sonhares fluidos e risonhos,
Como esse cisne, também sigo em frente,
A procurar o cisne dos meus sonhos...
CISNES LIBERTOS - III
Mário Frigéri
A vida é às vezes lago asserenado,
Por outras vezes, crespado e inclemente,
Mas para nós tem sido eternamente
Um lago azul sob um céu estrelado.
Sobre o seu manto morno e neblinado,
Quando a manhã purpuriza o nascente,
Como dois cisnes a sonhar somente,
Nós deslizamos sempre lado a lado.
Um dia um cisne ascenderá ao céu.
Quando chegar da vida no outro véu,
Levando n’alma um grande amor sem tisne,
Há de esperar, vibrando de saudade,
Nesse feliz Solar da Eternidade,
A volta, um dia, do outro amado cisne...
E ENTÃO…
Então me vi sem norte
Sem porte
Sem porto
Ambíguo e quase menos vivo
Então ouvi seus olhos
Cheirei tua boca
Afaguei teu sorriso
Beijei sua nuvem
Então sorri teu pranto
Uma vida chegando
Duas estrelas, um ventre
Fecundo e tenaz
Então cataclismas - breve torpor de nossas almas.
Então movimentos
Circulares
Círculos de Plotino
Círculos de Hipátia
Círculos de Dante
Universo ensimesmado
Infindáveis questionamentos...
Não caíste em desmantelo
Naquele ano do nosso senhor - tempo
Que o vento não levou e brisa sorridente
Nos gracious com choros enfantes sem dentes
Então chorei teu sorriso
Reguei seu jardim
Então a luz chegou
Poderosa e ofuscante
Então sorrimos o choro...
No sótão da lua...
existe um poema que jamais foi lido.
Existe um canto, um hino, muito bem ocultado,
muito bem escondido, plasmado
na tinta indelével de um pergaminho.
Fino, tão fino!
Fala de brancas tardes, de infinitas estrelas.
Fala de nós meninos, de nós crianças,
de cordas d'amarras e de longas tranças.
Fala igualmente de ignotas rotas
e de uma epístola sagrada.
Fala de um rumo, de um áureo prumo,
de um pirata, de um corsário,
de um marinheiro… de um Mundo inteiro.
No sótão da lua, existe traçado, um beco
e, tal como o da rua, é quelho, solitário, ermo.
Esconsado, sombrio, covil sem fumo, furna
de marés e de rurais chaminés …
Magoada viela, igual aguarela.
E sobre o esconso, passam dispersos,
rimas, poemas, prosas, líricos versos.
E neles, todos os sons, todos os tons,
dos nossos passos, dos nossos abraços.
Do nosso cheiro. Da nossa história.
Dos nossos pés … calcorreados, doridos
de tão magoados.
Na greda e no sal, na lava e na cal.
No gelo e no sol.
Híbridos. Acasalados, colados,
de braços abertos!
No sótão da lua, inteiros, convictos,
de tão completos, percorrem-se lentos,
famintos, sedentos, de lés-a-lés.
Em troféus de fados, atravessam nuvens,
amam-se em glória, rezam-se afetos.
Na Índia a vaca é sagrada, na Europa a vaca é louca e no Brasil vaca é qualquer amiga do seu namorado.
Já disse não sou égua para ser domada, nem vaca para ser cercada e quem gosta de babação é banguelo.
"Você pode me chamar de 'cachorro', 'burro', 'baleia', 'macaco', 'toupeira', 'vaca', 'elefante' ou, enfim, 'animal', que vou considerar um elogio! Mas, se me chamar de 'gente', então, não vou ter tanta certeza assim!"
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