Poemas de Luto
O que é poesia?
Poesia é arte!
A tua clemência,
É a misericórdia
Do dia a dia!
Mas, o que é poesia?
Poesia é vida!
Poesia é amor!
Poesia é ardor!
Poesia é sexo
Mas, mesmo assim...
De tudo, o que será poesia?
Poesia é música!
Poesia é uma dança!
Poesias são quadros!
Poesia é o inefável...
O que será? Que será?
É poesia!
Poesia é um temperamento,
É um sofrer,
É um desejar
É um escrever humano
Mas, mesmo assim...
O que será a poesia?
É tudo que está fora
Do nosso alcance...
Mas está entre nós.
Não sei escrever, mas nem preciso
você já é minha poesia
Quanto mais você está perto,
mais eu sinto euforia.
Sua a voz em meus ouvidos
é aconchegante como melodia,
me faz sentir seguro.
Penso no presente,
penso no futuro.
De dia me faz feliz,
no final da noite, impuro,
Faz tudo ser mais sutil.
Você pra mim é um álbum
do Pink Floyd em vinil
Quando está mal,
sou seu acalanto,
tento te fazer sorrir,
mesmo quando em pranto.
Nunca te quero ver partir,
te amei ontem te amo hoje
e te amo amanhã.
Nossas mentes no pregam peças
mas somos fortes
saímos dessa...
Juntos somos fortes
você comigo
me faz sentir um cara de sorte.
Te amo - Luís Felipe Dias
Quando na Vida Há Você
Há poesia na vida...
Há poesia em você...
Em tudo que você é
Há sempre um poema lindo e diferente
A ser lido
A ser revelado
A ser declamado
A ser amado.
E até mesmo quando você fica em silêncio
Há uma poesia de paz necessária
Que nos faz renovar
Só por pensar em você.
Porque...
Há poesia em você...
Há poesia na vida,
Quando na vida há você.
O fotógrafo é um poeta
(Dedico a Adielson, Helivan e Liliam)
Uma fotografia
É uma poesia que só o fotógrafo enxerga.
O fotógrafo é um poeta que faz poesia sem caneta e fotografa versos com a câmara... Num clique, tudo vira poesia...
Seio de Virgem
O que eu sonho noite e dia,
O que me dá poesia
E me torna a vida bela,
O que num brando roçar
Faz meu peito se agitar,
É o teu seio, donzela!
Oh! quem pintara o cetim
Desses limões de marfim,
Os leves cerúleos veios
Na brancura deslumbrante
E o tremido de teus seios?
Quando os vejo, de paixão
Sinto pruridos na mão
De os apalpar e conter...
Sorriste do meu desejo?
Loucura! bastava um beijo
Para neles se morrer!
Saudade mexe com a gente, os olhos ficam cheios de lágrimas rolam pela face, só assim alivia o coração.
Chorar não inverte a situação e nem apaga os teus erros.
Só aumenta a tua dor, e fortalece os teus inimigos.
Se um dia alguém te amar como eu te amei, deixe que essa pessoa te acaricie todos os dias, pois eu, estarei morrendo de inveja dela.
Talves eu nao me recorde como é ser feliz, talves eu nao me recorde o que é sentimento, Mas eu tenho certeza, talves eu nao me recorde como esquecer voce.
Quando você compreende o sentido da renúncia, aprende a amar. É nesse momento que a felicidade genuinamente se apodera do seu coração.
Não fico triste por tê-lo perdido, só o fato de tê-lo em meu coraçao é suficiente para acabar com a tristeza de não tê-lo ao meu lado.
Eu tenho alegrias, amigos, coragem, medo, carinho, paz. Tenho quase tudo. Mas me falta voce ao meu lado.
Assim como as águas mansas do rio procura seu leito, meu coração ainda busca seu amor perdido na imensidão do tempo.
Sorrir para curar a dor, sorrir para sentir calor, assim aos pés do redentor, disface em cada saudade, faça do sorriso forma de amor e esse amor vai trasnformar-te.
Tenho medo de perder o encanto do seu sorrisoe a magia dos teus olhos que de noite depositaram sobre os meus labios, o perfume da sua pele...
DE CORPO E ALMA
letra: Marilda dos Santos
Noite de lua
Noite sozinha
Nas paredes do meu quarto
Fico a imaginar:
Sei que estás longe
Que em breve vais voltar
De corpo e alma pra me amar
De amores intrigantes
De passados distantes
Vênus e Marte sempre serão grandes amantes
Não me condene
Pelo meu mundo sem ação
O que importa
Se estou presa a este mundo?
Se é nesse mundo
Que eu sei te amar loucamente!
Quando te critico
Por fazer o que vem na cabeça
Não é por mau
E sim um modo de te proteger
E também medo de te perder
(28 Dez 1993)
Marilda dos Santos
VAGANTE
Renato Nova
Me sinto vagando sem rumo
Olhos ausentes não vêem o caminho
Sigo perdido sem destino
Não encontro meu horizonte
Sem abrigo nesta tempestade
O frio da noite no coração
Andando às cegas sem direção
Na garganta um grito sufocante
Não há estrelas no céu
Em tudo ao redor reina o vazio
Neste caminho soturno e sombrio
Sua imagem cada vez mais distante.
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– 30 de junho de 2006 -
Renato Nova
PÓS-ATO
Qual a conseqüência do beijo?
Algo imensurável,
Plausível,
Desejável?
Toque de dois sentimentos,
Sutil,
Entrelaçado,
Que se algemam em paixão
mutua,
Constante,
irreparável.
Singultos ritmados,
Arrepios frementes.
Afagos,
Desabafos.
Nada disso,
Apenas bocas entorpecidas
Num cândido frenesi...
JRicardo de Matos Pereira
LUZ DO SOL
(Eduardo Pinter)
Você quer que eu entenda
Mas você não me entende
Quer que eu sorria mais
E não me faz sorrir
Quer que eu suba
Mas não me faz crescer
Finge que sente
Mas não me faz sentir
Você me escuta
Mas não quer me ouvir
Você fala quando me quer calar
Você olha enquanto eu tento ver
Você sorri quando me ver chorar?
E os campos inundam o que é florir
E as correntes caladas irão gritar
E os vagos sonhos terão um fim
E a luz do sol irá escurecer
19 Jan 2013
Eduardo Pinter
