Poemas de Karl Marx sobre I Homem

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[Sobre ópera]
Para mim, não passa de um bando de chefs italianos gritando receitas de risotos uns para os outros.

Nem sempre é possível libertarmo-nos dos fatos, mas, sim, das idéias que temos sobre eles.

Ei, td bem com vc? Vamos conversar?
Que bom te encontrar de novo. Conte-me mais sobre seus medos, desejos e conquistas. Fale-me mais sobre os desafios, tropeços e acertos vividos, me exponha os seus sentimentos e experiências que te trouxeram até aqui. Reconecte-se comigo, anda!
Eu preciso te ouvir e te sentir antes que tu se perca por aí.
Vem aqui, me dê a sua mão, ouça o que eu tenho a te dizer. Sou eu falando com você, isso, eu mesmo!
Sou você que tantas e tantas vezes não se olha, não se ouve, não se toca, não se curte e não se ama como deve se amar, como deve se olhar, se tocar e se curtir, todos os dias.
Perceba-se na imensidão, retorne a essência que te fez o que és e não se prive de amar-se e ter o seu próprio tempo para todas as coisas, de dedicar-se a si mesmo, de explorar a si mesmo, de viver por ti mesmo também.
Agora o seu canal está conectado a sua essência novamente, aquela que te faz ser exatamente assim, como tu és.
Siga percorrendo os caminhos com a certeza e confiança que tens, sorrindo e brindando a cada conquista, e quando porventura sentir-se fraco, olhe pra dentro, venha a mim, eu saberei dar o impulso que precisa para prosseguir.
Seja feliz e abrace a vida como quem abraça o grande amor. Abrace-se!
Foi muito bom te reencontrar.
Ass. Seu Eu.

Conquista meu sorriso.
Abro-te meus braços.
Sobre meu cálido abraço
descanso sua cabeça em meu peito.

Os olhos fechados.
A respiração leve.
Afago-te cafuné na nuca.
Sinta os batimentos.

Suspiro é doce.
Doce suspiro.
Aperta forte.
Solta lentamente.

Silêncio, silêncio...
Encanta.
Silêncio, silêncio...
Enamora.

Inserida por demetrioMDS

Depois Conto Mais

Já faz algum tempo a última
vez que parei assim
para escrever sobre mim.

Resolvi. - não,
- digo, A vida resolveu
me parar um pouco.

Parei para viver,
para deixar pra trás
os velhos causos e desencantos.

Cansado de escrever as mesmas
histórias com palavras diferentes,
resolvi fazer nova estória.

Estou um tanto distante
do teclado, do bloco de notas,
do tédio e da saudade.

Estou mais perto do peito,
dentro do coração
da face que muda ao me ver,

No nascer do contagiante sorriso,
No reflexo do olhar que brilha
e faz eu me sentir assim, vivo.

Inserida por demetrioMDS

Queria rabiscar no papel,
Tantas coisas para e sobre você,
Rabiscar os meus pensamentos,
Rabiscar os meus sonhos,
Rabiscar o quanto ti adoro,
Rabiscar a falta que você me faz,
Rabiscar sobre aqueles momentos,
Que foram poucos, mas inesquecíveis,
Rabiscar...

ALFRED ADLER

Inferioridade e Compensação

A idéia de Alfred Adler sobre a inferioridade orgânica apareceu pela primeira vez em 1907, e tentava explicar por que a doença afeta as pessoas de formas diferentes. Ele sugeriu que em cada indivíduo certos órgãos são mais fracos que outros de algum modo, e isso tornaria a pessoa mais suscetível à doenças envolvendo tais órgãos mais frágeis.

Adler ampliou sua investigação sobre inferioridade orgânica para o estudo do sentimento psicológico de inferioridade. Ele criou o termo "complexo de inferioridade" e afirmava que todas as crianças são profundamente afetadas por um sentimento de inferioridade, conseqüência inevitável do tamanho da criança e de sua falta de poder.

Um forte sentimento de inferioridade, ou um complexo de inferioridade, impediria o crescimento e desenvolvimento positivos. Entretanto, sentimentos de inferioridade mais moderados podem motivar os indivíduos para realizações construtivas. Desde a mais tenra idade, a criança passa a perceber que existem outros seres humanos capazes de satisfazer completamente suas necessidades mais urgentes, melhor preparados para viver.

A criança aprende então a dar um valor excessivo ao tamanho, atributo que possibilita a pessoa abrir uma porta, ou à força, a qual habilita a transportar objetos pesados, ou ao direito de dar ordens e exigir obediência. Esses sentimentos despertam na criança um desejo de crescer, de ficar tão forte como os outros, ou mesmo mais forte ainda.

Inserida por Filigranas

Os invasores

durante o mês de outubro sobre
tudo nos bairros sem praia é preciso
que ás seis da tarde precisamente
tranquem-se as portas fechem-se
as janelas apaguem-se as luzes
durante quinze minutos de silêncio
e escuridão para que os invasores
achem que não há mais ninguém ali
pois se por acaso houver alguma
luz esquecida em algum canto qual
quer meus amigos é bom saber pre
parem-se pois eles vão achá-la e a
través de alguma brecha eles hão
de se esgueirar em bando à procura
de alguma lâmpada incandescente
que lhes sirva de deus sob o qual
voarão histéricos para celebrar a luz.

Inserida por jessycamirandac

Caminhei entre espinhos;
Nadei entre pedras;
Corri sobre areia movediça;
Cai do corremão;
Mas permaneci intácta;
E me fiz mais forte.

Inserida por divinaribeiro

Eu tenho um forte controle sobre a realidade,
mas não posso deixar o que está aqui diante de mim
eu sei que você vai embora pela manhã, quando acordar
me deixe com alguma prova de que isso não foi um sonho

Inserida por droplets

A certos respeitos, aquela vida antiga aparece-me despida de muitos encantos que lhe achei; mas é também exato que perdeu muito espinho que a fez molesta, e, de memória, conservo alguma recordação doce e feiticeira.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

A. impossibilidade de participar de todas as combinações em desenvolvimento a qualquer instante numa grande cidade tem sido uma das dores de minha vida. Sofro como se sentisse em mim, como se houvesse em mim uma capacidade desmesurada de agir. Entretanto, na parte de ação que a vida me reserva, muitas vezes me abstenho e outras me confundo. […] A ideia de que diariamente, a cada hora, a cada minuto e em cada lugar se realizam milhares de ações que me teriam profundamente interessado, de que eu certamente deveria tomar conhecimento e que entretanto jamais me serão comunicadas — basta para tirar o sabor a todas as perspectivas de ação que encontro à minha frente. O pouco que eu pudesse obter não compensaria jamais esse infinito perdido. Nem me consola o pensamento de que, entrando na confrontação simultânea de tantos acontecimentos, eu não pudesse sequer registrá-los, quanto mais dirigi-los à minha maneira ou mesmo tomar de cada um o aspecto singular, o tom e o desenho próprios, uma porção, mínima que fosse, de sua peculiar substância.

Para demonstrar o erro era preciso alguma coisa mais do que arruaças e clamores.

Machado de Assis

Nota: Trecho do conto O Alienista (1882).

Entre pernas, passos e tropeços a gente vai deixando algumas coisas pelo caminho e encontrando outras... O que não pode é se subtrair. O processo tem que ser de acréscimo, sempre. Nada é tão definitivo assim e a gente nunca É, a gente ESTÁ...
Sempre digo que quem se aprofunda nas coisas, quem mergulha, sabe exatamente o gosto que tem o alimento cru porque não se contenta com o que está pronto, posto sobre a mesa. A gente vai experimentando aqui e acolá, vai sentindo o ritmo, o tempo, tendo cuidado com algumas coisas e desrespeitando as placas de aviso de perigo de outras. A gente cai, levanta, chora, celebra. A gente vive. A gente se conhece através das reações dos outros a nós mesmos. A gente se trabalha ou estagna, regride ou evolui. A escolha é sempre nossa. Tal como as consequências. A gente resolve se entregar quando é tarde pra descobrir que pra respeitar o nosso próprio tempo, é preciso lembrar e ter o mesmo respeito pelo tempo do outro. E que muitas vezes, pra ser honesto, é preciso se correr um risco o qual não queremos. Mas a gente corre. Que o medo não tenha tanto poder sobre nós... E que não fiquemos condicionados por experiências anteriores - há sempre uma oportunidade de surpresa, mas teremos que estar abertos a isso. Nada é tão definitivo.

A maioria dos dramas está nas ideias que formamos das coisas. Os acontecimentos que nos parecem dramáticos são apenas assuntos que a nossa alma converte em tragédia ou em comédia, à mercê do nosso carácter.

Jamais os moralistas conseguirão fazer compreender toda a influência que os sentimentos exercem sobre os interesses. Essa influência é tão poderosa como a dos interesses sobre os sentimentos. Todas as leis da natureza têm um duplo efeito, em sentido inverso um do outro.

Jamais essa mulher nascerá. Só de uma rede de laços se pode nascer. Ela continuará a ser semente abortada, poder por empregar, alma e coração secos. Ela há-de envelhecer funebremente, entregue à vaidade das suas capturas.
Tu não podes atribuir nada a ti próprio. Não és cofre nenhum. És o nó da diversidade. O templo, também é sentido das pedras.

«Mas tu, que pões má cara diante do poder da terra, diante da grosseria, da podridão e dos vermes dos homens, começas por pedir ao homem que não seja e que não tenha nem sequer cheiro.

Quando a gente não pode imitar os grandes homens, imite ao menos as grandes ficções.

Machado de Assis
Gazeta de Notícias, 19 de nov. de 1893.

É curioso, a alegria não é um sentimento nem uma atmosfera de vida nada criadora. Eu só sei criar na dor e na tristeza, mesmo que as coisas que resultem sejam alegres. Não me considero uma pessoa negativa, quer dizer, eu não deprimo o ser humano. É por isso que acho que estou vivendo num movimento de equilibrio infecundo do qual estou tentando me libertar. O paradigma máximo para mim seria: a calma no seio da paixão. Mas realmente não sei se é um ideal humanamente atingível.