Poemas de Janela
chaves que abrem
as portas do coracao trancafiado
os cadeados
das prisões espirituais
as janelas da alma desperta
as mentes fechadas
os pensamentos emperrados
os sentimentos encarcerados
o cofre dos tesouros esquecidos
os baús dos achados e perdidos
os diários do passado
as algemas das mãos cerradas
o portão da salvação
a fechadura da felicidade
e da dura realidade
de se viver num plano
onde se tenha que passar
pela porta estreita
pra estreitarmos laços
entre familiares
de amizades
e até inimizades
porque todos nós precisamos
da chave do perdão
e da chave que abre o nosso chacra
em busca da mais alta evolução!!!
►Janela na Tempestade
Dia vinte e seis de outubro de noventa e seis
Sob uma árvore, me protejo da chuva
Mesmo que eu tenha o guarda-chuva, molho minha blusa
Da janela do outro lado da rua, vive a musa
Mal sabes que estou aqui, vendo-a tocar seu violão
Notas que, em meio a fria tempestade, aquece meu coração
Não sei diferenciar minhas lágrimas das várias gotas
Acho que irei gripar se continuar com essas roupas
Mas, não quero me mover, quero vê-la, só mais uma vez
Quero abraçá-la em minha imaginação, mesmo que passageira.
A força do vento a obriga a fechar aquela janela
A janela que de longe tanto admiro, que de longe vejo aquele sorriso
Do outro lado da rua, com a janela fechada, está ela
Bela, por quem me apaixonei naquele dia de céu aquarela
Naquela janela está a minha porta para a felicidade
Joana, abra a sua janela, diga que me ama
Assim como já fizeste em meus lindos sonhos, doce dama.
Não se importe comigo, não estou com frio
Só me deixe ficar te admirando, apenas para saciar meu vício
Espero que você leia a carta que deixei à sua porta
Espero que a rosa junto a ela não seque
Espero que a tempestade não acabe, e que você continue aí
Tocando meu peito com o violão.
Joana, creio estar um pouco tonto, minhas mãos estão pálidas
Já amanheceu, meus olhos lacrimejam por não a vê-la da janela de sua casa
Joana, aceite minha carta, ela é tudo o que restou de mim
Com amor, o Tolo, fim.
janela da alma
que demonstra
os sentimentos
tão vulneráveis
quanto indescritíveis
e sensíveis
ao sofrimento íntimo
e alheio!!!
Caminhamos em direção
a um nada,
estamos fadados ao
nada.
Estou diante
da janela e
vejo o mundo lá
fora.
Vejo um monte
de gente,
vestidas com suas
vestes,
cobrindo seus corpos.
Passeios onde
as pessoas caminham,
calçadas de seus
calçados.
Todas possuem
acessórios em suas cabeças,
chapéus negros
cobrem suas cabeças.
Árvores que direcionam
a sombra sobre
a cabeça protegida
pelo chapéu das
pessoas.
Onde o sol não
pode tocar sua
superfície e aquecer
os pensamentos
A noite cai, bate saudade, te carrego no peito
Olho na janela, vejo as estrelas e fico no desejo
Deito na cama, me sinto só, faltou ela do meu lado
Sozinha em meio a penumbra, sinto o Toque suave do vento, a entrar pela janela.
Toda a Volúpia dos sentidos mais aguçados tomam meu corpo com o som constante da chuva caindo sobre a terra.
Pela Ânsia de tornar aquelas sensações reais, me vejo saindo ao relento turbulento, molhado e frio, deixando minha pele gélida.
Que Prazer inebriante a natureza nos faz, mesmo em seus momentos de caos e melancolia.
O frescor externo tráz agonia, porém as carícias das gotas proporcionam um Calor interno que me arrepia.
Meu corpo se move hipnotizado, dançando com o Êxtase desta hora tão regeitada por meros mortais fracos por regalia.
Contudo, eu expresso um Suspiro de satisfação e desejo, para que tudo fique, e entre em uma gostosa paralizia.
Evaporando a janela
Lá fora
La onde mora a minha solidão
Pelo chão
A lagrima evaporando
Nos meus olhos escorregando
Como uma fonte cristalina
A minha face ....sem medos
O brilho apagado
Decifro desafios imensos
Gelada estão a minhas lágrimas que correm direitas sem retorno
Gritos meus interiores intensos
Fantasmas que me apoquentam
Assim não me rendo
Pelo menos eu tento
Eles pelos menos tentam
Ligar a luz eu quero
Para deste sonho sair
Os lençóis levantar
Para eles partir.......
(Adonis silva)04-2019)®
Não faz sentido
olhar a janela
Esperar
Querer o sol
Beijar o mar
Só
Não faz sentido
Em outras ruas
Teus passos
Não faz sentido
Caminhos
Tortos
Lugar diferente
Olhar calado
Silêncio
Procurar não faz sentido
Sem respostas
Sem palavras
Eu só
Solidão
Portas fechadas
Sem rumo
Apostei alto
Jogo perdido
Mudando as cartas !
12/09/2019
A estrela na janela
Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho unigênito. - João 3:16
Escritura de hoje : Efésios 2: 1-10
Durante a Segunda Guerra Mundial, era costume nos Estados Unidos que uma família que tivesse um filho servindo nas forças armadas colocasse uma estrela na janela da frente de sua casa. Mas uma estrela dourada indicava que o filho havia morrido em apoio à causa de seu país.
Anos atrás, Sir Harry Lauder contou uma história comovente sobre esse costume. Ele disse que uma noite um homem estava andando por uma rua da cidade de Nova York acompanhada por seu filho de 5 anos. O rapaz estava interessado nas janelas iluminadas das casas e queria saber por que algumas casas tinham uma estrela na janela. O pai explicou que aquelas famílias tinham um filho lutando na guerra. A criança batia palmas quando via outra estrela na janela e gritava: "Olha, papai, há outra família que deu um filho para seu país".
Por fim, chegaram a um terreno vazio e a uma pausa nas fileiras de casas. Através da brecha, uma estrela podia ser vista brilhando intensamente no céu. O garotinho prendeu a respiração: "Oh, papai", ele gritou: "Olhe para a estrela na janela do céu! Deus deve ter dado o Seu filho também. ”
Sim, de fato! Há uma estrela na janela de Deus. Você percebe o que Ele fez por você? Por causa do amor de Deus por nós, Ele deu Seu Filho (Ef. 2: 4). Você agradeceu a ele?
Refletir e orar
Muitos dão a vida por seu país, mas Jesus deu a vida pelo mundo. MR DeHaan
Num quarto, as luzes apagadas, pela janela o brilho da lua ilumina seus traços e a dança começa.
Seu corpo aproxima mais do meu, seus lábios encontram os meus, calmamente e intensamente o ritmo muda.
Seus toques aumentam mais a satisfação e meu corpo se arqueou mostrando a sensação mútua de prazer e a dança continua.
alguém muito cheiroso
sentou aqui há pouco
no banco em que estou
vista pra janela
camarote de curioso-aprendiz
lugar de quem atira paixão
assobio de
bem-te-vis
Em Goiânia, da janela de um UBER:
Apesar deste sol,
a minh` alma “chove”.
Ao dobrar cada esquina,
vejo vultos… perfis...
( rostos desconhecidos)
No vácuo da história,
e no abismo do tempo,
perdi minha essência.
( eu sou um ser sem ser)
As lembranças antigas
e meus sonhos perdidos
dilaceram minh `alma.
Entre tantos ais ,
minha saudade encontrou o que quis.
CASA ESQUISITA E VIVA
Lá em casa tem uma porta
Que parece uma gaivota
E tem também uma janela
Que parece uma panela.
É uma casa engraçada,
Toda, toda desengonçada.
A mesa que é de vidro
Tem cara de queixo caído,
E a outra que é de plástico
Parece um nariz de palhaço.
Minha casa é muito estranha.
Não tem nem jeito de casa,
De dia parece uma aranha
E de noite, árvore plantada.
Mas dentro dela se acha
O que toda a gente procura:
Muito amor, muito carinho,
Muita afeição, muita ternura,
Porque o que as casas precisam
Para ser casa da felicidade,
Não é de linda mobília,
Mas de vida e de verdade,
De amor entre as pessoas
Que nela se sentem à vontade.
Nara Minervino.
Os olhos são janela
A alma está em toda paisagem que é bela
Prefiro morrer e partir
Eu acredito sem ter visto
Prefiro morrer e partir
Do que deixar de existir
Eterno desígnio
Sigo,
Sigo....
Da janela do meu quarto, observo e analiso o espetáculo que passa;
Cada minuto e cada pausa.
É contemplador a variação, a mudança e sua graça;
Mudar é preciso, admirar é válido, receber ou perder faz saber valer a causa.
Cada janela uma vista do céu e da sua divina imensidão,
Cada janela vidas partilhadas em sinergia, comunhão,
Cada janela existem sonhos desejados ou já alcançados,
Cada janela existe amores novos, velhos ou simplesmente amados,
Cada janela com suas perspectivas únicas
Cada janela com suas melodias e suas músicas,
Assim é minha cidade, assim é minha São Paulo.
SONETO CAIPIRA
Fogão de lenha na poesia a poetar
Panela a chiar, vastidão pela janela
Cheiro da noite no negror sem tramela
Desprendendo olor na roça aformosear
O entardecer se tingindo de canela
No céu estrelas soturnas a navegar
Em uma sensação de paz, de amar
Amassando jeito matuto na gamela
É só silêncio, cigarro de palha a pitar
Saudade esfumaçada na luz de vela
Arando sensos num canoro devanear
Depois, uma pitada de solidão donzela
Acalentando as lembranças a revigorar
Ah, gostoso a vida caipira na sua tutela
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
a coitada
fui ali na janela
ouvir a chuva
magricela
tão turva
ela estava chiando
ai, como sussurra
fica só reclamando
da secura, e hurra
e empurra a poeira
do telhado
escorre pela beira
da rua, e desanuviado
refrescado, na sua eira
ah! feliz, está o cerrado...
e numa tranqueira enleada
a chuva desce a ladeira
a coitada!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
outubro de 2919
Cerrado goiano
Fica essa tristeza
no olhar do dia
E as flores na janela
da cozinha
em pálida-cor
Perdem todo viço
Mingua a beleza do horizonhte,agora nublado
Onde outrora meu olhar te alcançava entre,flores,sonhos ,fantasias...
Mas permanece
essa tristeza
no olhar do dia
Um dia sem canções
Um dia de poesia.
Marco teles
