Poemas de Flor
O Amor e a Flor
No dia do amor tinha uma flor.
No desamor, pra onde foi a flor?
A flor partiu junto do amor.
O que é a flor sem o amor?
Não existe flor sem ter amor.
Os sem amor não conseguem ver as coisas belas, a flor.
Nós os bem amados vemos.
Que linda és
Ó como és bela
Flor que está na primavera,
Deveras cria o amor.
Está nos olhos de quem vê a beleza
E ao meu ver és formosa
E assim te fizeram divina e amorosa.
Eu te amo oh linda flor de Jesus
Tu me acalmas tu me sustentas
Nessa morada de luz
Tu nasceste tão linda e bela.
Vós sois como o rosto daquela,
Que me ama.
Eu te amo,
Minha flor de jasmim!
Podes amar a mim,
Um tanto grande assim!
Que esse perfume enfim,
Inebrie o nosso lindo jardim.
Na cabeça teu nome, na mala violão.
Sigo estradas, coração na mão.
Peito aberto, flor...
cheiro de mato, canção de amor.
Tentativa Poética
Quando o dia clarear
Quando a flor desabrochar
Quando o tempo não existir
Quando a chuva não mais cair.
Quero ver o sol brilhar
Quero sentir o aroma no ar
Quero ter a certeza que vivi
Quero ainda seu cheiro sentir.
Pra poder te ver chegar
Em minha mão poder pegar
Olhar pra trás e sorrir
O seu gosto ainda vai estar aqui.
Como acordei hoje?
Hoje, acordei com um turbilhão de emoções.
Com os nervos a flor da pele;
Horas com vontade chorar, horas com vontade gritar;
Horas com vontade de desabafar;
Horas com vontade de simplesmente ficar calada.
Hoje, acordei querendo ficar apenas comigo;
Fechar-me no meu casulo;
Pra não ter que responder ou fazer perguntas;
Pra não ter que dividir com mais ninguém minhas lágrimas; ou um sorriso forçado;
Pra não ter que submeter às pessoas, ao meu mau humor; ou, à minha tristeza, quem sabe?
Hoje, eu acordei com raiva de tudo e de todos;
Dos que me cercam, por estarem muito próximos;
E dos que estão longe, por me abandonarem;
Dos que me ligam ou mandam mensagens, por estarem me sufocando;
E dos que não mantém mais contatos, por me excluírem;
Hoje, eu acordei com raiva dos passarinhos que cantavam cedinho na minha janela;
Mostrando-me o quanto estavam felizes;
Provavelmente você já deve tá me achando uma chata, “um pé no saco”;
Não faz mal, pois sou mesmo.
Hoje, acordei incompreendida e incompreensível;
Indesejada e mal amada;
Arrogante e ignorante;
Gorda e feia;
Cabelos sem vida, pele oleosa e espinha no rosto;
Dores no corpo, barriga e seios inchados;
Hoje, eu acordei a pessoa mais chata do mundo; não há dúvidas!
Por que hoje, tão somente hoje, acordei sentindo-me mulher;
Hoje, acordei de TPM.
Tinha uma rosa
pássaros...
ninhos, beijas- flor.
No meu caminho
tinha uma casinha cor de neve,
tinha mel, adocicou.
Tinha árvores, arco-íris
tinha cores
borboletas, veredas
flores e riachos.
Tinha mares, jardins
espinhos,
espetou !
Tinha pedras, barrancos...
subidas,
descidas e altos
tinha sonhos,
no meu caminho tinha versos
belezura,
Tinha um garoto
menino,
homem encantador.
Tinha rios e riachos
águas,
cantos de amor.
Vi uma rosa, tinha cores
vi uma flor,
cantava...
pássaros dançavam
sorri,
Pulei, dancei !
Fiz festa na praia
brinquei,
cantei o mar
atravessei.
Peguei carona
voei,
viajei nas ondas
namorei !
Trago força e fé no olhar...
E no coração amor...
As mãos cheias de flor.
Perfumando a vida e dando alegria e cor...
nem toda capa vermelha tá falando de amor,
assim como nem todo jardim se cultiva flor,
jardim de pedra é foda.
VISÃO PERIFERICA
Você carrega esperança em seu olhar. Não olhe pra mim flor, sua esperança contagia e foi você mesma que disse que não queria dar esperanças!
Os guias iluminaram minha jornada até aqui, pela força do acaso estou conquistando meu espaço, com muito orgulho do que fiz e do que faço continuarei seguindo a jornada árdua e dura que foi dada a mim. Pela periférica consigo ver você me encarando, seu olhar é uma premeditação do futuro, onde vários também me encararão, uns com orgulho e amor e muitos outros com medo e raiva!
Sou flor menina... faceira,
Pétalas brancas ao vento,
Mosaico da vida inteira,
Fragrância de pensamento!
Você é a melhor intenção
você é...
Como eu diria,
Mosaico da vida inteira,
Em miniaturas vividas,
Fragrância de pensamento,
Flores ao vento
e quem mais diria de você
se não antes sorrisse?
Há inúmeros enigmas, quieta, sóbria menina, uma mulher, toda faceira
Melhor companheira
Você é mistério,
Sempre há algo a descobrir,
vivendo sem parar,
você nos da paz
com apenas um olhar.
Quem é esse espelho do sol?
Quem é esse jeito meigo
quem é?
Até seu nome
sem acaso te faz amada.
Não só uma menininha escondida
ela sabe mais,
ela é corajosa, ela é,
Luna Graciosa
FLOR
Regina Coeli
(um oferecimento à poetisa, formatadora e amiga
Sonia Pallone, suave cor & flor aos meus escritos e à minha alma)
De tanto falar em flor,
Abri as minhas janelas
Misturando dor e amor,
Querendo ser uma delas...
Com um vestido estampado,
Descobri-me em fantasias
Num jardim imaginado
Pra trazer cor aos meus dias.
Quando o sol já despontava
Em manhã de luz nascente,
Eu corria e o abraçava
Fazendo meu frio quente.
Luz intensa e sem um fim,
Buscava nela a energia
Pra regar a cor em mim
Em tom de suave utopia.
Na brisa que me soprava,
Minhas pétalas se abriam;
Quanto mais eu me entregava,
Mais felizes se sentiam...
À noite no céu faiscavam
Brilhos de mil estrelinhas;
E as minhas cores sonhavam
Serem luzes que eram minhas...
E o perolado da lua
Sempre vinha me lembrar
Que a cor que a gente cultua
Pode ser a cor do amar...
Muita cor já consegui
Pintar num quadro em beleza;
Mais bela é a cor que senti
Gravitar na sutileza...
Que a Vida é aquarela diária
De cores cantando encanto;
Da flor mais linda à primária,
Todas têm divino manto!
Lua, sol, montanha e mar,
Céu, estrelas... tudo é cor
Oferecida pra amar
Na doce flor que é o amor!
E aquela flor que sonhei
Pra perfumar meus sentidos,
No tom da Vida encontrei
E fiz meus tons coloridos.
Como é bom viver nesse jardim
Somos flor por Deus escolhida,
A essência da simplicidade
Feitas para alegrar e perfumar a vida
Não murmures das dores
Pois foi Ele quem morreu na cruz
Somos flores livres
Salvas pelo nosso herói, Jesus
Seja uma flor sempre-viva
Não fale mal do seu irmão
Ame como ama a si mesmo
Ele se alegra que vivemos em união
Sorria para o Sol que te aquece
Dando a dádiva que é viver
Trabalhe também no silêncio
Brote coisas boas dentro de seu ser
Recolha os espinhos
Cultive bons momentos
Esteja pronto a abraçar
Exalando os sentimentos
Regada de esperança
Pelo jardineiro celestial
Deixando boas sementes
Ensinada com amor fraternal
Agora sei, decorei bem a lição
Espirrar bom perfume onde for
ser feliz é alegrar um coração,
É compreender que somos feitos de amor!
Uma flor de verde pinho
Eu podia chamar-te pátria minha
dar-te o mais lindo nome português
podia dar-te um nome de rainha
que este amor é de Pedro por Inês.
Mas não há forma não há verso não há leito
para este fogo amor para este rio.
Como dizer um coração fora do peito?
Meu amor transbordou. E eu sem navio.
Gostar de ti é um poema que não digo
que não há taça amor para este vinho
não há guitarra nem cantar de amigo
não há flor não há flor de verde pinho.
Não há barco nem trigo não há trevo
não há palavras para dizer esta canção.
Gostar de ti é um poema que não escrevo.
Que há um rio sem leito. E eu sem coração.
Na beleza da flor,
no sorriso de uma criança,
no canto dos pássaros,
no olhar generoso de um (a) amigo(a)...
reconheço a presença
de uma força grandiosa,
que me faz sentir o quanto viver é precioso...
O JARDIM CIBERNÉTICO
A flor que plantei crescia e era uma flor neuro estática,
a qual conhecia as dores humanas, e discursava a flor eloquente, nos jardins, entre as ogivas de flores tão potentes
e cinéticas.
Seu cheiro era de metal e falripas de ferro....
E olhava-me a flor, que descobri sintética.
Suas orilhas revelavam suas faces distintas,
propagando em suas faces a dor de guerras funestas....
Ouviu-se nas grotas a orvalhada bélica,
Escuta-me então divina flor esquálida, e de visionária face e melopéia da inércia.
Cantai então, pura flor dos átomos....
Onde está o seu galardão?
Pois seu cântico de razão eminente,
nos jardins da nefasta flor renitente.....
Governais profana a dor que tanto emana,
eflúvio de um átomo que dilacera,
e desditosa é a flor vigorosa e impura.
De que vale a luta da flor aguerrida
nos jardins de tanta dor sofrida,
e de flores, de bruta seiva pura.
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