Poemas de Filosofia
Quem escuta os sábios evita grandes quedas; quem ignora a sabedoria, tropeça nas próprias palavras.
O rio segue seu curso independentemente das margens que tentam contê-lo; assim é a alma do sábio, que não se detém por provocações.
É melhor consertar um relógio quebrado do que tentar consertar o pensamento de quem não quer aprender.
Bem-aventurados os que caminham com leveza, mesmo carregando pesos, pois encontrarão o segredo de aliviar o fardo com a força da serenidade e suas pegadas serão suaves sobre a terra, e seus corações, embora muitas vezes pesados, baterão ao ritmo da esperança.
O Sábio usa o silêncio como um escudo contra a ignorância; mas o Tolo usa as palavras como uma espada para ferir e matar.
Bobo é aquele que pensa saber mais por gritar no ouvido do sábio, sem perceber que não passa de peso morto sobre a própria ilusão.
Ser humano é tropeçar, cair e se levantar com os joelhos ainda sangrando, sem a promessa de vitória, mas com a certeza de que a jornada precisa continuar.
O Reino do Céu é como um artesão que trabalha pacientemente em uma peça de arte. Ele molda, esculpe e aperfeiçoa com cuidado. Embora demore tempo, a obra final é uma criação de beleza incomparável, refletindo a habilidade e o amor do artesão.
O insensato recicla suas falhas como o cão que se alimenta de seu próprio vômito, sempre consumindo, nunca se nutrindo.
Às vezes, cruzar os braços é sinal de sabedoria, não de desistência, porque tentar mudar quem não quer mudar é pura perda de tempo.
O sábio prefere preservar a paz a alimentar o ego, pois ele sabe que o ego inflado é uma prisão para a alma.
O que o professor burocrata, medíocre, displicente, sabe e ensina, não reforma, mas conserva a universidade
