Poemas de estrelas
E ME TORNEI UM CÉU SEM ESTRELAS
Eu não entendo bem os motivos que te levaram até mim.
Eu não compreendo o seu interesse em desvendar meus silêncios.
Não sei como você conseguiu enxergar algo além do que eu deixo transparecer.
Mas você veio
Aproximou seu mundo do meu
Você leu cada palavra desse livro extenso e complexo que sou.
Me mostrou o seu jeito de ver as coisas,
de perceber a vida.
Amei cada segundo da sua presença, mesmo ela não sendo inteiramente física.
Você me deixava sempre interessada, intrigada a mergulhar cada vez mais fundo em mares desconhecidos.
Pois nada sabia sobre o amor
E era isso que estava brotando entre nós?
Lembro daquela sua metáfora sobre a folha seca de outono:
“ Pegue uma coisa morta e a faça viva nem que seja por uns momentos em suas mãos”
Acredito que assim também foi comigo.
Você transformou a monotonia em algo novo.
Me fez querer te amar e que você me amasse também.
Me fez viva.
Me deu esperanças.
Mas como eu te disse várias e várias vezes
Eu sou uma bagunça.
Tenho medos maiores do que eu
Meu coração parece uma colcha de retalhos por cicatrizes que o marcam.
Não sou nada.
Sou uma estrela apagada no vácuo infinito do universo
E ja me habituei a dor.
Agora você está longe
Porque nem toda paciência do mundo pode resolver um quebra cabeça sem solução.
E sou nata em me afastar das pessoas que amo
Para a minha proteção e principalmente a delas
Não quero entrar em colapso e levar todos comigo.
E a estrela moribunda desaparecerá dos céus
Enquanto você encontra uma nova constelação.
Sobre a vida
Aleatoriamente, voando por ai
cultivando estrelas, plantando mares
Escalando os céus, um dia eu chegarei lá
você me verá brilhar como as luzes do jardim
Está tudo sinistro, é tudo tão louco
eu poderia amar até o amanhecer
Se não fosse esse frio do havaí
que congela meu coração de fogo
e se um dia, ver meu sorriso
ponha-se a contar os grãos da areia
porque eu sei que é impossivel
contar o que sei sobre a vida
(eu não sei quase nada)
Caminho certeiro
No longo caminho da estrada
conto estrelas no céu.
Absorvo a luz, como a tinta no papel.
Noite escura, fria e só a lua ao léo
é inverno rigoroso e o caminho longo, mas prazeroso.
Sinto gosto, sinto cheiro, sinto a vida sem anseio
e foi na chegada do destino, que descobre porque veio.
É o mar, a companhia, o vinho e o palheiro. São vagas as palavras, mas o destino foi certeiro.
Eu sem você
Sou céu sem estrelas
Sou dia sem a luz do sol
Sou noite sem o brilho do luar;
Sem motivos pra sorrir
Sem motivos pra sonhar.
Sou tristeza em forma humana
Sem nenhum brilho no olhar .
Eu sem você nada sou ...
Apenas existo ,
Sem vontade nenhuma pra continuar.
Mas .... Quem sabe ainda um dia juntos contemplaremos as estrelas no céu , a luz do sol , e o brilho do luar .
Quem sabe um dia ainda sorrindo , traçaremos planos sem desenganos , com motivos de sobra pra continuar .
Maria Francisca Leite
TISTESA
A tristesa ensina e mostra coisas.afinal voce so consegue ver as estrelas quando voce esta no escuro.
PULAR ESTRELAS
Dá cá um pouco desse hálito,
Dessa beleza cálida,
Orvalha o beijar,
Me acena a esperança
De ter algum dia a esperança,
A alegria de orvalhar ...
Ah, o mundo é belo nesse olhar;
Eu sei de tudo do sobretudo
Feliz que envolve essa pele de seda,
Do absurdo de crocodilos, de abacaxis,
Tatus e mandacarus; paradoxo
Ao cetim das maçãs do teu rosto,
Eu gosto das peras dos teus seios,
Amamentam a minha libido
Eu sou atrevido no sonhar
Dá cá um pouco do teu olhar
E olha a lua comigo
Que eu te ensino a pular estrelas ,
Ser leve como colibris e libélulas,
Para provar que a vida pode ser bela...
hoje eu não quero estar sozinho
ao contemplar a lua desapagar
e olhar para todas as estrelas do céu
e ver todas ao mesmo tempo brilhar
hoje eu não posso estar sozinho
você é o guia dos meus passos
seu cheiro está em meu quarto
a perfumar loucamente os espaços
a vagar na solidão de enamorados.
na solidão das vontades indormidas
e aos poucos se perderemos na vida
inebriados de manhãs perdidas
que o universo cruzem nossos caminhos
mas
hoje eu quero voltar sozinho.
Memórias
''Contra o vento,
Contra o céu as estrelas,
Tento reconstruir minha paz,
Sem mirar as nuvens atrás
Onde tudo me leva a transcender memórias
Que lastimam a alma
E inibem o coração.''
Tecia em pensamentos um rendado luzidio como as estrelas do céu
enrubescia a pálida face emblemática e vazia
suspirando por amores idos, por amores tidos, por amores falidos
Dizia-se superior a mágica instituição do criador
Amargava a dor, da euforia ao desamor
Chorava calada, escrevia mais nada
e calada, calou para o universo dos versos
preterindo-os apática e esquiva,
por sua eterna insensatez
"O que é a existência humana?"
Acontece que é muito simples: Nós somos estrelas mortas, olhando de volta para o céu.
Todas as feridas precisam de tempo,
A solidão precisa apenas de uma lua
Algumas estrelas e uma varanda
Os poetas precisam de ilusões,
Algumas mentiras, promessas e solidão;
Acho que perdi tudo isso
Eu só preciso de tempo, de algum tempo ainda,
Uma longa caminhada no campo
Onde qualquer sorriso se perca
Nos sons de curiós e pintassilgos
Preciso do encanto de novos ocasos
E auroras promissoras
Ter a tristeza como medida de sensibilidade
Para ter a noção exata do que é,
E o que define um olhar...
TEMPESTADE
A noite está sem lua,
Sem o lume das estrelas
Faz escuro em calmaria
Há uma paz que é passageira
Logo vem a ventania
E muita chuva sobre as telhas
“Ao encontro de cada pôr do sol,
saudade vai e vem,
solidões estão...
lua vem, estrelas brilham, aos vinhos.
As rosas,
sangram sem espinhos
quando,
não protegidas dos invernos
das solidões...
Nas vidas, que dizem serem unidas.”
BAILANDO NA LUA
Sobre um manto de estrelas repouso em
poeiras de cometas.
No céu dessa minha imaginação tem tantas galáxias.
Mas a Lua... Ah, a lua
Vem iluminando essa minha inspiração fazendo
clarão nesses meus pensamentos.
Ela me fascina tanto… tanto...
E debruçada sobre seu altar
visto-me de sonhos
releio páginas de amores
respiro alento na janela.
A lua sempre leva-me a um cais de fantasia
e por entre vastas madrugadas
seu manto suavemente me acaricia.
Escuto a voz do vento
Atravesso desertos
Desenho flores pulsando canções serenas
Melodio paz in versejo
Ecoou clarim e ternura in profundo
Faço do silêncio meu templo.
Já quis ver o céu lá de baixo
Colher, quem sabe, quimeras no chão
Mas não tem jeito não
É aqui a bailar na lua
Que sou minha dona e
navego silente
numa doçura de canção.
sonho ou magia!
Leva-me neste sonho.......onde dorme ...onde as estrelas refletem o brilho tremulantes espasmos de ti ,Somos o refluxo de noites de outrem ......naquele sonho soprou, naquela estrela que se apagou , na memoria imortal de um ato de amor........... na ânsia incontida que transborda alegrias na origem de um sonho....sonho de magias de transformações na sombra do futuro.....oh sonho viajante inesgotante de amor....... esperando a hora na imortalidade incontestada de uma nudez pura do amor!
Licia madeira
Quem me dera que eu pudesse mover as estrelas no céu, porque assim quando olhasses para o céu irias perceber o quanto e amo... mas e essa esperança no ar que faz com que eu pense em ti sempre que acordo ?
Meu desafio é caminhar com esse sentimento forte ardendo aqui em meu corpo, o céu já clareou o dia, os pássaros já estão mudando o cenário, até as ruas já estão movimentadas, mas eu continuo aqui sentado e sozinho, na mesma, minhas fantasias me fazem viajar para muitos lugares, meu abrigo é feito de sonhos, minha esperança é muito espaçosa e nada eu posso fazer contra isso, por isso eu só caminho, eu não sei se é esse o caminho, mas Deus lembra de mim, isso me consola, eu quero desaparecer, esquecer tudo e todos, e para que vocês também me esqueçam, como posso dizer que vou atrás de meus sonhos, se poder aquinhoar contigo esses sentimentos é um dos meus sonhos ? será que já não compartilhei contigo, por escrever isso ?
Mas está tudo em paz, sou somente um poeta e como o Mestre Fernando Pessoa dizia, “todo poeta é um fingidor”, e hoje eu percebo isso, talvez tu não... até podia continuar, mas prefiro parar por aqui...
'JOSÉ ERA SINOPSE'
José era sinopse,
linhas vazias,
extinção.
Apanhara estrelas,
sonhos avulsos.
Jogara com o destino.
Equilibrou partidas.
Abandonou-as.
Caiu,
levantou-se...
José era sinopse
Imbuíra melancólicas pressuposições,
caminhos tortuosos,
veredas.
Correra de encontro aos ventos,
equilibrando-se em cordas,
fumaredas.
Sem orações,
abraços,
ou reiterações...
José era sinopse,
mas transformou-se é compêndio,
documentários.
Fixou amor,
caracteres,
permanência.
Redige a própria história.
Com seus conglomerados temas,
tenta haurir reflexões,
escrever trajetórias,
poemas...
Nós somos todos feitos de estrelas, e eu estou aqui só de passagem.
Os amigos e parentes são objetos de teste, eles não existem, pura interpretação de nossas mentes. Querer que sejam reais não fará que seja verdade.
Pense nisso!
Estamos sendo testados para algo ainda maior, e não é deus que controlo isso; é você!
Porque deus não existe!
Bomba Atômica
Morrer, então é um pesar?
A bomba veio caindo das estrelas,
E tudo que pude pensar
foi nelas mesmas.
Não foi no tempo,
Nem no que deixei de fazer.
Só senti em meu rosto a brisa de um vento
E só de senti-la...! senti o amor de viver.
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