Poemas de Escritores Famosos

Cerca de 5580 poemas de Escritores Famosos

A Guerra das Malvinas era uma guerra entre dois homens carecas por causa de um pente.

Jorge Luis Borges

Nota: A expressão de dois carecas lutando por um pente é baseada em um trecho de uma fábula de Fedro. Muitas outras adaptações dessa expressão foram feitas a partir da fábula.

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Inserida por pensador

Se noutro corpo tua alma se traspassa,
não, como quis Pitágoras, na morte
mas como manda Amor na vida escassa;

Luís de Camões
Canções e elegias.

Porque eu sou do tamanho do que vejo E não do tamanho da minha altura.

(Do Livro do Desassossego - Bernardo Soares – Fonte: Domínio Público)

Inserida por portalraizes

⁠Algum dia, em qualquer parte, inevitavelmente, há de encontrar-se contigo mesmo. E só depende de ti se essa será a melhor ou a mais amarga de tuas horas

Pablo Neruda

Nota: Autoria não confirmada.

⁠Você pode cortar todas as flores, mas não pode impedir a chegada da primavera.

Pablo Neruda

Nota: A citação é atribuída a Neruda, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

Porque se me virá todo o amor inesperadamente quando me sinto triste e te sinto longínqua.

Inserida por TatiBellaOliveira

⁠A poesia é sempre um ato de paz.
O poeta nasce da paz como o pão nasce da farinha.

Pablo Neruda
Presente de um poeta. Cotia, São Paulo: Vergara e Riba Editoras, 2006.
Inserida por roseneide_costa

⁠"Você faz o que quiser, mas a consequência é obrigatória. Você é livre, mas não pode produzir a consequência diretamente dentro da sua liberdade."

Inserida por JaneSilvva

Goethe diz, com verdade, que o Deus de cada homem é como esse homem; não será então o Deus do maior homem o maior Deus?

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Inserida por AdagioseAforismos

⁠Nas salas da intelectualidade, minha alegria, também é o silêncio.

Claudeth Camões

Inserida por ClaudethCamoes

Gratidão é uma porção mágica, que por hora te pega, e equilibra falsas nostalgias.

Claudeth Camões

Inserida por ClaudethCamoes

Uns, com os olhos postos no passado,
Vêem o que não vêem: outros, fitos
Os mesmos olhos no futuro, vêem
O que não pode ver-se.

Por que tão longe ir pôr o que está perto —
A segurança nossa? Este é o dia,
Esta é a hora, este o momento, isto
É quem somos, e é tudo.

Perene flui a interminável hora
Que nos confessa nulos. No mesmo hausto
Em que vivemos, morreremos. Colhe
O dia, porque és ele.

Pouco sabe da tristeza quem, sem remédio para ela, diz ao triste que se alegre; pois não vê que alheios contentamentos a um coração descontente, não lhe remediando o que sente, lhe dobram o que padece.

Temos consciência de nossos defeitos, e acreditamos que os outros possuam exatamente o que nos falta.

Cada momento, cada segundo é de um valor infinito, pois ele é o representante de uma eternidade inteira.

(Werther referindo-se ao mau humor como fardo)
(...) Merece esse nome o comportamento que prejudica a nós mesmos e aos outros. Não basta a impossibilidade de sermos felizes? Precisamos ainda roubar o contentamento que as vezes passeia nos corações alheios? Aponte-me alguém que esteja de mau-humor e apesar disso seja valente o suficiente para ocultá-lo, suportá-lo sozinho, sem destruir a alegria em torno de si. Trata-se muitas vezes de um mau-humor contra nossa própria incapacidade de viver bem, um descontentamento contra nós mesmos, e está sempre ligado à inveja e à vaidade. Não suportamos ver pessoas felizes, sem que tenhamos concorrido para tal.

Johann Goethe
O Sofrimento do Jovem Werther (p. 24)

Sim, nada mais sou do que um viajante, um peregrino sobre a terra! E você é alguma coisa mais do que isso?

O mundo é tão vazio se pensarmos apenas em montanhas, rios e cidades. Mas conhecer alguém aqui e ali que pensa e sente como nós, e que embora distante, está perto em espírito, eis o que faz da terra um jardim habitado.

Mergulhar corajosamente na espessura da vida e aproveitá-la onde você for, é sempre interessante.

Pensar é mais interessante do que conhecer, mas não é tão interessante quanto olhar.