Poemas de Dança
Corre & Pula
Criança feliz
Grita & Canta
Criança sapeca
Dança & Balança
Criança feliz
Sorria e chore
Dê gargalhadas até soluçar
Brinque criança
Cultiva a inocência
De enxergar beleza no mundo
Cultive o sorriso
Aquele que surge na queda do amigo
Bumbum no chão
Joelho ralado
Mais uma brincadeira
E no fim do dia aquele abraço
Do pai e da mãe
Que confortam e renovam
A energia da criança
Que vai conquistar o mundo
Sou flor
Sou rosas
Menina dengosa
De versos e prosa
Vulcão
Sou de dança
De tampa e rampa
Sou pecado
Proibido
Perdição
Sou Loucura, gemidos...
Livre
Louca
Mulher, coração.
Eita menina formosa..
Usa sandália e dança em prosa,
Usa as mãos para enfeitar a vida..
Arretada de bonita
Ela só quer paz
E a leveza da vida..
Não precisamos mais
Da penumbra
De um bordel
De luzes toscas
E profanas
Tua alma estilhaçada
Dança em mim
Com promessas
De amor
E eterna luz.
Seu olhar é uma flecha que lança
Seu movimento me atrai
Tudo para quando a gente dança
Tem gosto de quero mais
A DANÇA
Agora já tarda
O ponteiro não para
Sem intervalos nem pausa
entro na dança
Erro passos
Cometo delitos
E muito sem querer
Encontro o teu retrato
Não culpo a moldura
Então mudo o cenário
me acostumo com o ritmo
Se burlei o esquecer
Ele apenas retorna
No infringir do entardecer
debilidade
inflexível é o tempo, dança
que passa, Maria fumaça
deixando na lembrança
marcando a carcaça...
- tudo fica mais frágil
o ágil perde a esperança
as engrenagens pagam pedágio
e o pouco no mínimo, danos
neste naufrágio, um só adágio:
capengamos! que siga os anos!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
24/10/2019, quinta feira
Cerrado goiano
TERRA DO CERRADO (soneto)
O diverso agita o cerrado em dança
Em ventos místicos em um gorjeio
A primavera lhe dá variegado seio
Na secura és de bravio possança
Do teu chão feraz nenhum receio
Velho planalto generosa usança
Vastidão, em arbustos em trança
O encantamento daqui me veio
Qual a tulha de preciosa faiança
Terra mestiça de vário devaneio
Ó sertão, do édem semelhança
E entre ovação, aplausos carreio
Tua luz, céu, horizonte, bonança
Na fascinação és de amor cheio
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
O dançar da vida:
Nunca fui de seguir a dança à risca.
Eu danço meus próprios passos, o ritmo sou eu quem faço, quem gostar bem, quem não, bem também.
Porque desde de sempre, faço de tudo para não chamar atenção, sou amante do silêncio.
Não estou aqui para ostentar vida, nem nada. Mas sim, para aproveitar o que tem para hoje.
E o incerto do amanhã, talvez eu viva, mas meus olhos estão estendidos para horizonte, do agora.
Amanhã eu não conheço, ando ocupada de mais, com a vida que se passa aqui dentro.
Não sou de empurrar nada com a barriga, não forço amizades, nem sorrisos, muito menos amor. Eu finjo demência e sigo o baile, só isso.
E a esses que comigo andam? Por favor, não andem na minha frente, nem nas minhas costas, andem do meu lado, vamos juntos mudando os passos.
Dois para frente, um para o lado, e vez ou outra, um só para trás, para espiar algumas saudades.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 29/10/2019 às 10:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues
O tic tac da vida
Tuntum bate tambor, na dança, na lambança, na semente da dor, é a peste viva e enraizada, no caráter dessa pátria mau amada, destila se um veneno fervoroso e poderoso contra uma classe majoritária, aquela mais precária, porém a manifestação é sedentária, triste situação, por uma reles ocasião, essa turbulência, o juiz não chama para audiência e tudo parece normal, mas o clima global tem sofrido rompimentos de direção, seria a haarp ou devastação, a natureza em destruição, o avanço da tecnologia, junto com ela a demagogia, porque, uma classe de poder, insiste em dizer que tudo vai bem, meu amigo, atente o que diz nosso senhor, o maligno tem a terra por penhor e somos moradores nesses currais, onde a alma de muitos é de satanás, não estou isento e nem fazendo julgamento, mas a máquina mundial está de parafuso solto e a loucura está crescendo a cada dia, a matéria transparente que o povo ignora e muitas palavras não são lidas, mas o rebento da dor está no tic tac da vida.
Giovane Silva Santos
O cotidiano
Vida monótona, ascende e dança, vida colorida me fascina, dessa vacina quero me previnir da raiva. Tá aí pra dominar!
Jogo o jogo do dominó
Já chorei por muitos motivos, hoje levanto e vou a luta, ensina, aprende e vive, quero ir pra lugar que ainda não fui, viajar e esquecer das muitas facas
Por que? do pouco que sei, não posso conquistar o palco, o triunfo e o meu troféu está em ser humilde, porque não dou muito valor ao dinheiro mas sim a gente
Hoje o mundo é assim tirando todas as coisas lá de cima, o mundo é como uma roda viva, gira, um dia tudo acaba
Não tem felicidade, não tem tristeza, não tem romances, não tem vida.
Tudo se vai não importa o poder que elas tem, hoje o mundo vai engolir e você tem que ter força pra se erguer, porque já cai muito na vida e não sabia o que fazer
Mas o mundo é engraçado te tira uma coisa e te dá outra, as vezes melhor outras pior, muitas das vezes não se sabe se chora ou corre atrás
Dança das Estrelas
Ela circula em sua cabeça quando você a vê dançando na sua frente à constelação mais bonita em seus olhos, um pouco lento porque o álcool está no sangue.
É verão, você está de férias e está olhando as estrelas.
As estrelas o acompanharão por boa parte da noite.
Eu só quero desaparecer lentamente no ar enquanto a vejo dançar.
É interessante como a sua dança está estruturada.
O ruído que remete representa as batidas do seu coração.
À medida que a noite avança, o coração fica mais lento e a respiração fica mais longa.
Tudo isso representa uma pessoa meditando que se aprofunda em um estado de meditação até que finalmente desaparece e se separa do corpo atingindo a iluminação.
Palavra brincante
A palavra dança ao som da escuta do viajante à espera de sinais. Movimentos mostram buscas e um possível encontro. É na tinta esfumaçada de um papel rascunhado que a palavra cai, florida, finalizando seu último rodopio do esconde-esconde.
Caleidoscópio
Pela fresta observo a dança das cores
nos vidros recortados.
Separam-se, aglutinam-se,
desenham maravilhas
Como se bailassem calçando sapatilhas.
A cada movimento, uma surpresa,
a mesma flor concebida com destreza,
em seguida se espalha e se desfaz.
Por trás de seu processo giratório,
o caleidoscópio avisa:
a forma é fugaz e imprecisa
e o colorido de hoje é provisório.
Comparação
A vida é uma dança desengonçada
No salão do infinito que somos.
O sabor das coisas insípidas,
A casa que nos esconde,
O sorriso que nos camufla,
O sonho que nos move...
Tudo, tudo é nada
Se comparado à comida domingueira
De minha falecida avó.
Quero crescer, vó, mas onde?
Aonde?
A música
A dança
A poesia
O contemplar do mar, do sol, das estrelas e da lua, da natureza,
O prazer de estar com os amigos
Ser afortunado comuna família amorosa e harmoniosa!
Isso é riqueza! Isso é felicidade genuína! É a beleza e graça da vida
Furacão do amor
Em um oceano com um sol refletindo sua luz
Um vento começa sua dança
As nuvens brancas vão chegando
O som do mar e do vento ecoam...
Assim começa um grande fenômeno da natureza
Que gera luz, força e êxtase.
Assim também é um sentimento sublime
Que começa com o som dos batimentos do coração
Com uma luz que energiza o corpo
Iluminando os olhos e fazendo surgir uma grande força
Capaz de mostrar o verdadeiro sentido da vida.
O VALOR DE UM NOVO DIA
A vida vibra com a dança.
Sem medos, demasiados anseios, o apenas sentir.
O Segredo, a contradança com a esperança consentir…
A euforia, a alegria, absolve.
A vida as namora, sorri e com leveza as envolve.
Viva a ela, vida, doce primavera!
Possíveis encantos, sentimentos!
Um novo dia, uma nova chance…
Desmembrar-se do passado.
Num apagar da dolorosa mancha!
No novo dia, o bem o domine!
O lado bom de tudo ensine!
Se faz vibrar que seja o apego!
Amores, amigos, família, aconchego!
Da existência, a essência.
Bailar com o existir.
Permitir-se florir!
Ter em si todas as cores e sabores!
Troque alguns sorrisos. Todos os dias!
Por um dia mais leve. Por um novo dia!
Não importa a sua idade, se ainda não aprendeu a dança da vida, ela vai continuar te mostrando até que você aprenda.
Louise Figueiredo
