Poemas de Cores
Ensina-me a orar
Ensina-me a ver a lua
Ensina-me sobre as cores do por do Sol
Ensina-me sobre as energias deste universo
Mostra-me a profundidade das conexões
Seja meu mestre, meu guia, meu protetor e meu amor.
Dia 43.
Preto e Branco sem ti,
Aguardo o teu pincel de cores,
Pintando o chato furta cor em arco-iris,
Que o quadrado ensolarado de queimar moleira,
Venha se transformar em cafuné de brise de mar,
Não vejo a hora de tua mão segurar,
Ver o dia chegar,
Depois ir embora,
Deitada num tapete na grama contando histórias,
O boi não vai dormir,
A vaca não vai voar,
E eu espero você chegar.
Pele que é uma tela de cores variadas,
Marcas que contam histórias de vida,
Vitiligo, uma jornada de autoconhecimento,
Aceitação e amor, a verdadeira beleza.
Cada mancha, uma história para contar,
Cada olhar, uma reflexão para fazer,
A pele que é única, como a alma,
Um quadro de diversidade, que é belo.
Não é uma doença, é uma característica,
Uma marca que faz parte da identidade,
Vitiligo, uma oportunidade de se conhecer,
E de se amar, sem reservas.
Então, vamos celebrar a diversidade,
E a beleza que é única em cada um,
Pele que é uma obra de arte,
Um reflexo da alma, que é livre e forte.
🎨Não busquei eu as cores, o traço, a rima,
Foi a melodia que me chamou, sem estima.
Em meio ao caos, um murmúrio, um segredo,
A arte me fisgou, sem ter medo.
📚Pensei em fugir, em desviar o passo,
Mas ela emaranhou-me, em cada laço.
No barro, na tela, no verso que se finda,
A arte me elegeu, alma que não desinda.
✍️Não fui eu que a quis, com seu brilho e sua dor,
Foi ela que em mim plantou o amor.
E agora, refém de sua beleza e seu poder,
Agradeço à arte que me escolheu para viver.
Flores no campo, cores a brilhar,
Cada pétala é um sonho a flutuar.
O vento acaricia, suave e sutil,
Despertando em nós o desejo febril.
Sussurros da Tarde
Na luz suave da tarde que se despede,
Cores dançam nas folhas, um doce enredo.
O vento traz memórias, risos e canções,
E o coração se enche de suaves emoções.
As sombras se alongam, como abraços perdidos,
Em cada canto do mundo, sonhos esquecidos.
A vida é um poema que se escreve ao luar,
Com versos de amor que nunca vão cessar.
Nas Cores Das Borboletas.
Um pequeno e delicado ser tem a sua vida começando em alguma árvore ou em outro sensível lugar.
Ainda dentro do seu casulo esperando tranquilamente para ver a luz dos dias.
Pois com passar dos dias nas flores,em algum momento a sua vida será de muitos voos entre as pétalas e outras maravilhas.
Porque após o nascer de uma flor,nascerá uma borboleta.
E depois de outros dias,haverá mais borboletas sobre pétalas gentis.
Leves e coloridas borboletas.
Delicadas como as flores,os seus corações estarão por muitas vezes.
Dentro daqueles voos que farão em várias direções.
Principalmente para procurar as suas flores.
Semelhantes as suas pequenas asas.
Camufladas com os pingos e contornos naturais que trouxeram dos seus casulos.
Antes uma lagarta,um casulo,para depois voarem para uma vida ao redor das flores nos jardins,nas praças e nos vasos floridos.
Nas flores das árvores,algo bonito é visto quando uma borboleta parece parar as suas asas por um instante.
Sobre uma flor as suas asas descansam.
Em um pólen o seu coração se compadece.
Nas pétalas da sua vida o contrário também é verdade.
Nos dias que retornam as suas asas bailam com um movimento repetitivo e meigo.
Para voarem outra vez nas asas das muitas pétalas.
Que são fontes coloridas de carinho.
Por isso são visitadas em revoadas matinais por seres pequenos e agradáveis.
Vindas de casulos deixados por pétalas conhecidas.
Porque das flores algumas vezes nascem as borboletas.
E dentro dos casulos,
coincidentemente pode ter alguma semente que irá florescer em algo fino e colorido que irá querer voar na próxima luz do dia ao encontro de queridas inspirações.
O ABISMO ME OLHOU DE VOLTA
As sombras começaram a devorar tudo ao redor, e as cores se perderam tão rápido que mal pude perceber. O chão sumiu aos meus pés, mas continuei parado, olhando para baixo, como se algo lá embaixo estivesse me chamando pelo nome. O ar ficou mais denso, quase sólido, como se cada inspiração fosse um esforço. O silêncio fazia barulho demais, e por dentro de mim um medo antigo se contorcia, tentando me convencer a recuar.
O abismo respirava comigo. Era mais do que um vazio; era um espelho distorcido, mostrando todas as partes minhas que eu sempre tentei esconder. Os olhos dele me fitavam com paciência cruel, como quem espera que eu desista. E, quanto mais eu olhava, mais ele se tornava familiar, como se uma parte de mim já estivesse caída lá dentro e agora me convidasse a completar o salto. Havia uma vertigem que não vinha do corpo, mas da alma.
Eu entrei. Não havia outra escolha além de atravessá-lo. Cada passo doía, mas me fazia entender que o abismo não queria me engolir — queria me devolver. Quanto mais eu caminhava por dentro dele, mais as paredes dele perdiam força, e eu descobria que era eu quem as sustentava. No centro dele, finalmente percebi: ele não era infinito, eu é que não ousava ir até o fim. Quando alcancei o outro lado, minhas pernas tremiam, mas eu respirava leve como quem volta do fundo do mar.
Então ergui os olhos. Do outro lado, à distância, já me esperava um novo abismo, diferente, mais profundo. E por um segundo, antes de seguir, eu sorri: a travessia nunca acaba — e isso não é um castigo. É a prova de que ainda estou vivo.
No jardim da vida, onde florescem os sonhos,
Uma amizade floresce, em cores vibrantes e tons.
Um laço que se fortalece, com o passar dos anos,
Um elo que se perpetua, em risos e em prantos.
Como árvores frondosas, que se erguem juntas,
As raízes entrelaçadas, em laços que se ajustam.
A sombra que se estende, protegendo do sol,
Um refúgio seguro, para a alma acolher.
Em cada passo dado, um apoio constante,
Um ombro amigo, para aliviar a dor.
Um abraço caloroso, que reconforta a alma,
Uma amizade eterna, que o tempo não desfaz.
Sensações
Arrebata-me a visão
tonalidades infinitas de cores.
Destas, meus olhos
captam a mais pura essência de sua forma.
Não obstante, os sentidos se cruzam,
como se atrelados uns aos outros estivessem.
Assim, uma visão ou cheiro particular
são passíveis de evocar
memórias esquecidas no tempo,
e dessa forma, nos vemos possuídos
por sensações variadas,
cujo caos não nos permite distingui-las.
Imiscuem-se, por conseguinte,
todos os sentidos possíveis,
reavivando memórias, como se,
ao abrir a janela do quarto,
testemunhássemos o desenrolar
de eventos inteiramente alheios a nós,
revelando-nos memórias de um passado
longínquo e nostálgico.
Vi uma bandeira muito feia.
Era feita nas cores amarelo doente e azul tristeza.
Olhei mais atentamente e não pude crer:
aquela bandeira era a minha!
Então agora ela seria amarelo ouro
e azul céu de beleza. Infinita!
As cores das pipas cortando o céu,
E risos dançando como um doce carrossel.
Aprendi a fazer comida, a pintar o rodapé,
A jogar pingue-pongue com leveza e fé.
Buscava pão e leite com a mamãe na padaria,
E viajava com o papai, estrada afora, com alegria.
as cores do céu saltavam,
vozes de dentro do meu corpo ecoavam
como gritos de felicidade,
que iriam desde o mais novo até a maioridade.
já que antes eu não tinha data pra comemorar,
meus dias eram de par em par,
apesar de ser tão disperso, sinto que o meu próprio universo tornou-se o meu lar.
Alguns dias parecem pesados
Em dias assim, de chumbo e calmaria tensa,
O mundo grita em cores que a alma não pensa.
O coração, outrora canção leve e solta,
Bate exausto, na engrenagem que nos volta.
O peso interno, fardo invisível e constante,
Não se revela em números, mas em instante
De respiração curta, em nó na garganta,
Em sombra alongada que a alegria espanta.
Esmaga lento, como a gota que fura a pedra,
Cada suspiro um passo em direção à treva.
A força se esvai, a vontade se dobra,
Sob o jugo silente que a alma absorve.
Mas lembre-se, em meio à pressão que aperta,
Que a noite mais densa precede a alvorada liberta.
Ainda há espaço para um respiro profundo,
Para encontrar em si um novo mundo.
O Sorriso das Cores
Em um belo dia, vi o sorriso das cores no arco-íris. Percebi que ele é mais vibrante do que eu imaginava.
Até o preto, com sua profundidade, faz parte do colorido da vida.
Os dias escuros, antes pesados, tornaram-se suaves e doces, graças ao dom de enxergar a transparência da tua alma e sentir, com certeza, que você me ama.
Flores silvestres
Cores campestres
Rosa colombiana;
Pode ser comprada;
Ou mesmo furtada!
Mas são flores!
Não importa a cor
Ou a quantidade.
Mas tem de ser de verdade!
Verdadeiramente vivo
A flor e quem a recebe
A flor, as palavras precede!
Uma flor traduz todas as emoções
Sem gastar seu Latim
É: "desculpas" sem justificações!
A vida é uma aventura;
Uma flor em vida
Te leva as altura!
De nada vale um buquê no cemitério.
Onde não será apreciado!
E nada será perfumado?
As Cores da Nação
É vergonhoso o que estão fazendo,
Desrespeitam um símbolo sem entender o que estão perdendo.
Mudam a cor da camisa como se fosse brincadeira,
Mas não sabem que mexem com a alma brasileira.
Não é apenas tecido tingido ao acaso,
É o verde da esperança, o amarelo do abraço.
É o grito da arquibancada, é a lágrima do torcedor,
É a pátria pulsando em forma de amor.
Tentam apagar o que fomos,
Como se pudessem reescrever os contornos.
Mas cada jogo, cada título, cada lágrima derramada,
Foi com essa camisa, nossa segunda pele amada.
Querem reinventar nossa história com tinta e desrespeito,
Como se tradição fosse um objeto imperfeito.
Mas nossa identidade não se pinta por vaidade,
Ela se vive, se honra, se carrega com dignidade.
É a mesma coisa que arrancar o nome dos nossos avós,
Que resistiram ao tempo, à dor, e aos açoites ferozes.
Negar nossas cores é negar o nosso passado,
É ignorar a dor de um povo escravizado.
Hoje tentam nos moldar, apagar nossa raiz,
Esquecem que não se brinca com a alma de um país.
A camisa não é só futebol, é símbolo de união,
É memória, é cultura, é força de uma nação.
Quem permite isso consente com a mentira,
Com a manipulação que o orgulho retira.
Nos vendem progresso, mas nos tomam a essência,
E querem que a gente aceite com aparência.
Não, não aceitamos!
Não somos massa moldável em mãos sem coração.
Somos o povo do samba, da luta, da superação.
E enquanto houver voz, haverá resistência,
Porque a camisa do Brasil é mais que aparência.
Em um mundo cheio de cores, você é a mais bela,
Teu sorriso é a luz que brilha, minha doce centelha.
Com seu jeito sapeca, você me faz sonhar,
Cada momento ao seu lado é um convite a amar.
Teus olhos têm o brilho das estrelas no céu,
E eu me perco neles, como um barco ao léu.
Tua risada é música que embala meu ser,
Com você, cada instante é um motivo pra viver.
Nos caminhos da vida, juntos vamos dançar,
A cada passo dado, o amor vai nos guiar.
Você é minha alegria, meu sol radiante,
A razão dos meus sorrisos, meu amor constante.
Sapekinha adorada, és minha inspiração,
Teu carinho e ternura aquecem meu coração.
Prometo te amar com toda a intensidade,
E juntos escreveremos nossa eternidade.
Estás sempre bela como as cores da aquarela
Um dia depois do teu abraço meu peito clama teu espaço.
Teus olhos cor de castanhas
E o seu beijo me deixa mais alto que mil montanhas.
Amo seu jeito meigo de me abraçar
Meu amor sempre clama tua presença
O seu beijo faz-me despedaçar curando quaisquer doenças.
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