Poemas de Confusão
Estou no meio deste “sei lá”.
O que é o “sei lá”?
Ah, ele se resume a ummundodentrodeummundo...
ainda se fosse omundodentrodomundo, o conceito seria mais fácil de explicar
ou, pelo menos, de entender.
Mas sei lá...
Isto é meio que bom: o não saber.
Não, não... eu me enganei. Isso é ruim!
Ou, talvez, sei lá!
Só sei que, depois que sair desse mundo, vou pra outro ainda sem saber explicar o “sei lá”.
O outro mundo?
Ah, sei lá!
Poucas pessoas têm a capacidade de explicar, muitos outros vieram apenas para confundir!
Few people have the capacity to explain, many others have come just to confuse!
Seus atos impulsivos botaram em perigo minha qualidade de viver
O amor que entorna alcança teus defeitos e qualidades
me deixa próximo de morrer
Nunca precisei ouvir mais que sua voz amaciando meus ouvidos ao alvorecer
Doces gemidos, que nasceram de uma nuvem de delírios, loucos de enlouquecer
O seu corpo em eletricidade me endureceu de choques
de prazer
Lindo, formidável
cérebro
corpo
tens
engrazo-te delicadamente
só do gosto piro
cada pingo
cada trago
derramado em você
Quando em tudo penso
Surge o tormento
De dúvidas e paranóias
Que não vão embora
Mergulho fundo na imensidão
De tristezas e confusão
O ar a minha volta é escasso
Sinto solidão a cada passo
A escuridão me envolve como um manto
Tão suave que quase não percebo
E tão pesada que quase não suporto
Os dias se tornaram acinzentados
Meus olhos cada vez mais cansados
Dizem que mudei
Que estou estranha
Nem reconheço mais minhas entranhas
A angústia me devora
A aflição vem sem demora
É uma tortura incessante
Não sinto mais o que sentia antes
Quem sou eu agora?
Por que o mundo se tornou tão vil?
Como vim parar aqui?
Se eu gritar alguém me escutará?
Estou tão confusa
Não sei aonde estou
Não sei porque estou
Só espero o dia
Em que alguém me resgate das sombras
Mas enquanto minha salvação não chega
Minha alma continuará declamando esse poema
O peito dói
A cabeça pensa
Por horas e horas
Na solução
Largar tudo e tentar a sorte?
Ou morrer nessa enorme conjunção?
Viver uma vida ganha?
Ou correr os perigos de uma colisão?
Tudo machuca, essa indecisão
Me cala a boca... pão
Até quando terei?
Mas será que vou viver assim?
Inserta? De mim?
Olhando pra trás? Juntando os pedaços que deixei cair?
Caindo como eu nos braços de amores
Que juntando os fatores
Nunca foram pra mim
Na real quando choro, é apenas uma afirmação
Está chegando o fim...
Repetição
Ando tão confusa. São sempre os mesmo erros, as mesmas pessoas, gostaria de entender por qual motivo a minha vida é uma constante repetição. As horas parecem não passar, o sol não está à raiar, pareço estar presa, presa em uma gaiola que eu mesma construí e agora talvez seja tarde demais para sair. Me sinto como um balão que quer voar mas está preso a um peso, peso este que o cansa, o cansa pelo fato de estar ali todos os dias, sem deixar uma pista de que um dia o deixará voar. Já não sou capaz de ver as cores, cores estás que davam sentido a minha pequena vida, aliás, o que é a vida? Nem sei se um dia fui capaz de vive-lá, até por quê se hoje estou nessa situação foi graças a uma bola de neve que fui criando a cada passo meu, como fui capaz de deixar que isso acontecesse!? Por que não tive a capacidade de viver a vida do meu jeito, sem me importar com o que dizem? Por que estou me machucando tanto? Eu deveria estar zelando por mim, eu não acreditava ser capaz de me destruir mas eu fui. Agora eu te pergunto você vive ou está apenas alimentando sua própria destruição?
Um diabo na garrafa
Um copo de cachaça
Um dia que não passa
Crianças na rua fazendo arruaça
Pedrada na vidraça
Ficar sem você tudo perde a graça
Como explicar o que está a acontecer? Tudo está tão confuso...
Não sei o que posso fazer
Estou cansada de fingir
É tão... Chato
Mas... por mais que eu não goste
Por mais que eu não queira
Por mais que isso me mate
Se é necessário...
Droga...
Odeio as pessoas.
Era uma vez,
E eu comecei a perder
E assim, abri mão do que ficou.
Era uma vez,
E eu cheguei a dialogar
E agora não paro de não falar.
Era uma vez,
E fui embora por mim e por elas
E não sei quando voltarei.
Era uma vez,
E derrepente minha angústia se foi
E se transformou na paz agitada que eu preciso.
Era uma vez,
E meus olhos estão sempre brilhando
E o cavalo ganhou a corrida.
Misteriosamente tudo ficou estranho: as pessoas, as casas, as ruas, o mercadinho da esquina... Minha sombra.
"como está? Onde está?" perguntas sem respostas. Contento-me com o silêncio ensurdecedor; com a curiosidade obtusa e latente que tende a me atormentar todas as noites ao repousar-me - ou, pelo menos, ao tentar assim fazer.
Contento-me, então, com as suposições hipotéticas, fantásticas e lúdicas do meu pensamento que, exausto, peleja aquietar-se. Aquietar-me.
Mais um dia; menos um dia.
Amores
Qual teria sido amor?
Eu me deparo com uma extensa lista
De amores que se apagaram mais rápido que uma estação
Mas que se estendem em memórias como um laço inacabado
Fico entre um contraditório
De que os meus amores terem sido tão superficiais
Mas de terem permanecido no meu pensamento em dias tão distantes.
Minha cabeça fica um grande nó
E o meu coração uma grande festa
Que se sente em direito de reclamar todos esses amores como legítimos e não extintos.
Pode-se imaginar a bagunça dos meus sentimentos
Em não conseguir medir essas grandezas em proporções razoáveis
Deixando que eu me torne um amante de 6 amores
Mas um solitário de nenhum abraço apertado
(Paulo Seixas)
O amor me assusta...
não pelo fato de ser regular vermos e presenciarmos brigas e tragédias em relacionamentos que existe "amor", mas sim por ser algo incontrolável, ao mesmo tempo que amamos demais, que podemos dar tudo para o ser amado, já não queremos mais a companhia da pessoa. E o que me assusta mais ainda, é que isso está se tornando muito comum.
E aí eu me pergunto... quando encontraremos o nosso "para sempre" ? ou ele não existe ?
Quando estou sozinho,
Estou perdido nessas memórias
Vivendo atrás da minha própria ilusão
Perdi toda a minha dignidade
Vivendo dentro da minha própria confusão
Em uma guerra de disse e me disse, recuar e ficar em silêncio não é sinal de derrota, muito menos de omissão! É sim uma estratégia que nos guarda de também pronunciar palavras e atingir ou ferir as pessoas que amamos.
(DVS)
Evidentemente diferente
Me eventurei numa terra desconhecida
Vagando nela fiquei
Do nada achei uma saída
Foi quando ali te encontrei
O Preto e branco você coloriu
Foi quando a tristeza partiu
Disse-me ser minha amada
Mas se estiveres errada?
Uma letra do alfabeto
A mesma que mudou meu dialeto
Entre as flores do jardim
Só você me deixa assim
Imaginando coisas em minha cabeça
Espero que não desapareça
Permito que nos meus sonhos sempre apareça
Me beija logo antes que eu enlouqueça.
Não posso confessar meus sentimentos
se é que seja isso mesmo.
Na verdade, nem sei oque sinto
mas eu já pressinto.
Porque eu sei que esse sentimento…
esse sentimento que me traz medo e aflição
angústia e indecisão
que me mostra a cada dia mais um toque de imperfeição.
Pode até ser amor,
um amor de verão,
espera… com certeza NÃO.
Pode ser só atração
então não vou levar para o coração,
pois me leva a exaustão.
E eu sei que devo abrir mão,
para libertar me dessa grande confusão
entre minha mente e meu coração.
Pois a incerteza me traz medo
mas seus olhos me hipnotizam
e me pego na hipocrisia
de viajar em teus olhos escuros.
Me encontro em teu sorriso
quando nossos olhos se cruzam.
E aí vem a pior parte
quando eu lembro que
Devo abrir mão dessa “pequena” confusão.
"Venho sentindo uma dor, um vazio q a tempo e sufoca e faz com
que eu me sinta pequena dentro do meu próprio corpo.
E como se eu estive-se em uma casa de espelhos onde vejo muitas de mim, mas nenhuma verdadeira, onde minha mente pede socorro pela confusão que ela mesma criou e me colocou no meio, onde eu me sinto triste fingindo um sorriso feliz, um rosto contente e sentimentos inexistentes.
Diz-se por aí!
"Julgar os erros dos outros, não diminui em nada os nossos erros."
Utopia!!!
Ainda bem que não erro,
me engano.
Hipocrisia.
Eu estou tão bipolar.
Sinto sempre isso, a bipolaridade, eu sinto que sigo meu coração, mas as vezes, com alguma advertência, sinto que sou apenas um garoto ingênuo.
-plr
Nos olhos daquela menina, ternura encontrei. Na paz que ela transmite, descansei. Na doçura de sua voz, me encantei. Com o seu sorriso, me contagiei.
Ela é durona! Ela é chorona! Ela é feito brasa quente. Briga como uma leoa para defender os seus. Uma meiguice em pessoas.Sabe acalentar os que busca por colo em dias tristes. Intensidade pura. Mas cuidado, é preciso saber lidar com ela. Não se engane com o seu jeito doce…
Da mesma forma que ela adoça, também pode te queimar.
Não tente entendê-la, pois ela pode te deixar tonto.
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