Poemas de Chuva
Hoje choveu
Os pingos da chuva
No telhado lembraram-me
O quão gostoso
Era ti ter do meu lado
Pra aquecer o meu ser
Que pedia a tua presença
Eu entendia
O valor da sua companhia
Meu amado
Por que se foi
Eu te queria pra sempre
E você mim trocou
Enfim vou aprender
A mim amar em primeiro lugar
E não mais lembrar de você
E mim permitir ser desejada e amada
Por outro que aparecer no meu caminho
Por que a vida é pra frente que se caminha
Meu amor
Viajou milhares de dias
Tomou sol
Tomou chuva
E continuou
A caminhada
Para encontrar
O Sentimento
Que fosse correspondido
Com o seu
Hoje acordei com o barulho
Da chuva
E percebi que ela me fazia
Lembrar
De quando andávamos
De mãos dadas
Sentindo a deliciosa água em
Nossas cabeças
E o friozinho de leve
Quando escorregava pelos
Nossos corpos
O sabor era magnífico
Apreciávamos o simples da vida
E vivíamos brincando
Como crianças
Coisas simples.
Compartilhar a chuva.
Dar as mãos.
Flores silvestres no
cabelo.
Memórias que
ainda brilham.
Aviões de papel
em um sonho.
Pássaro cantando.
Sol no parapeito da janela.
Café sendo preparado.
Beijos na testa.
Pequeno riacho.
Lago saudável.
Observar o arco-íris.
Olhar para as estrelas.
Ficar acordado até tarde.
Flores amarelas.
Um arco-íris
Que surge na chuva...
Todos olham;
Mas ninguém entende.
O amor nunca é estranho.
Mesmo com as dificuldades...
Não importa quando ou de onde veio.
Ele é sempre uma verdade.
O silêncio das lágrimas e o abandono em meio a chuva de ventos pelas ruas escuras a procura do sol que se esconde na noite.
E o amor vai morrendo silenciosamente em meu coração
"Chuva, por gentileza,
sequem minhas lágrimas silenciosas e escondidas,
e leve com você a razão que as faz escorrer,
enquanto procuro por paz e uma felicidade verdadeira.
O choro reprimido é doloroso.
Cada um, derrama lágrimas únicas.
É complicado escapar desse fardo."
Deus é beleza que não se encerra,
as flores são os sorrisos da terra,
que recebe a sorrir a chuva cair,
e fica na espera, para florir de novo numa primavera.
Pela chuva que cai.
Pelo sol que brilha.
Pelo dia que vem, e o dia que se vai.
Pela nossa liberdade, pela nossa amizade.
Pela nossa união e pela nossa salvação.
Pelos meus amigos e os seus, glória a Deus.
Que todas as gentes, de todos continentes,
se alimentem de Deus; de corpo alma e mente.
Minha Raridade
Sou a sombrinha na chuva fina
O feio pato que virou cisne
Na selva de pedra sou graciosa sina
Segredo salvo na pele de linho
Em cada passo nas ruas tortas
Minhas rachaduras não escondo
Veja beleza na vida que desapareceu
Minhas cicatrizes são o meu tombo
Minha raridade é minha coroa
De faço loucura minha canção
No turbilhão minha alma voa
Sou o avesso da razão normal
De olhos fechados vejo o brilho
Do meu mundo todo colorido
Na dança louca sou o trilho
De um trem desenfreado e querido
Carrego estrelas nos bolsos
Uma galáxia no meu riso doce
Raridade escondida em destroços
Transforma o pouco em ouro macio
Minha raridade é minha coroa
De faço loucura minha canção
No turbilhão minha alma voa
Sou o avesso da razão normal
”Dia ordinário. Dia comum. Dia imemorável.
Dia sem chuva, dia sem sol.
Dia sem movimento, dia sem sentimento.
Apenas um dia.
Menos um dia… de vida.”
Vejo
Eu vejo
Eu vejo, a chuva caindo, e no chão se despindo
Vejo
A nuvem escura, sorrindo
Querendo ser meu amigo
Eu aceito, não recuso de peito aberto, saio de baixo da tapagem e vou de encontro ao mundo
Na esperança de quê...?
Na esperança !
Na falsa esperança ! ! !
De que virando amigo da nuvem, eu viveria sorrindo
Mas é ai que eu me engano.
Ao dançar com a chuva, tendo a nuvem escura, me olhando
Recebo então um "encanto".
Um feitiço maligno, que a nuvem em pranto.
Me passou esse terrível, medo.
De dizer que te amo.
Agora estou doente, e sempre em prantos.
Igual aquela nuvem escura sorrindo, no canto.
Eu preciso de um Sol, eu preciso de você !
Vem cuidar de mim !
Vem me socorrer !
Vem fazer comigo, o mesmo que o Sol fez com a nuvem, ao se ver.
Tira de mim esta escuridão.
Seca, essas falsas lágrimas de meu rosto.
Com o brilho do seu sorriso, com o brilho do teu olhar.
Me ajuda a superar !
TELEGRAMA DE SÃO PEDRO
.
Esta chuva que não vem
Já me deixa impaciente
Eu vou falar pra São Pedro
Que aqui está muito quente
Abra a torneira do céu
Deixe jorrar água ao léu
Não tem cristão que aguente!
°°°°°
Telegrama de São Pedro:
condição primeira e única pt
cuidar da natureza pt
abrirei torneira pt
após cumprida condição pt
CHUVA POTENTE
.
Durante a noite, disparou
Trovão com chuva potente.
Era tanto relâmpago
Que de ateu virei crente.
Eu me tremendo de medo
Contando `AsHoraNosDedo´
Pro sol nascer, minha gente!
GRATIDÃO!
.
Mais uma chuva "dasBoa"
Caindo no meu torrão.
Temos quiabo, maxixe,
Tomate, milho e feijão!
São Pedro abriu a comporta
Água que nos conforta
Só nos resta gratidão!
Trecho de um diário:
Era um dia chuvoso — e eu sempre amei a chuva. No final da tarde, preparei um chá, peguei um livro e me sentei no alpendre, nos fundos da minha casa. O livro era Meu Amor é Você, de Rebecca Winters, edição de 1993. Fazia parte da série Sabrina, tão querida por leitores jovens e adultos pelos seus enredos românticos e envolventes.
Folheei algumas páginas, mergulhei por instantes naquela leitura suave... então pensei: ele não vem hoje. Mas me enganei. Pouco depois, ouvi seus passos ao fundo do quintal. Ele se aproximou, e eu sorri instintivamente. Corri em sua direção e pulei em seu colo, enlaçando-o com os braços e as pernas — como fazia todas as vezes em que ele chegava.
Encostei meu rosto no dele, senti seu cheiro e distribuí pequenos beijos, enquanto ele me carregava para dentro de casa.
Alguns momentos são eternos. E esse, para mim, ainda vive aqui dentro do peito.
Era só um instante. Mas era tudo.
_Janete Galvão
a chuva caí
Minhas lágrimas também!
A chuva rega a mata
As lagrimas correm amargas!
A chuva gelada lava a alma
A lágrima quente corta não lava!
As águas da chuva se encontram no mar.
Meus pensamentos se perdem em meio as lágrimas e não chegam a nenhum lugar!
