Poemas de Casa

Cerca de 8239 poemas de Casa

O João viajou,
Mas Joana ficou em casa,
Seu cachorro ele levou,
Mas deixou sua amada,

Sua amada que o amava,
Hoje não o ama mais,
E o cachorro que levara,
Já o deixou para trás,

Desprezado e sem ninguém,
Via a miséria acometê-lo,
Tinha fome de leão,
E da noite tinha medo,

Foi um ato sem motivo,
O acaso o desterrou,
Por um mísero cruzeiro,
Um senhor ele matou,

Já não era mais o mesmo,
Já não vivia pelo bem,
Os valores que antes tinha,
Forem-se,
Hoje é João-ninguém.

Inserida por neto17

Noite de São João - 2008

“......Longe de casa e distante da Garota de Xuxinhas; em uma noite adormece em um sono tão bom em meio ao barulho...mas aquela voz permanecia em meus pensamentos com a esperança de reencontrá-la e dizer olhando em seus olhos o quanto à tornastes especial....”

Inserida por ramoneton

Ribeirão, madrugada
Todo mundo lá em casa
O mundo é muito mais água
Do que eu posso beber

Nando Reis

Nota: Trecho da letra da música "O Meu Posto"

Inserida por camila3

Quando eu voltei
Nem quis acreditar
Aquela casa
O meu lugar
Tudo era igual
na aparência.
Nosso jardim,
O tempo maltratou,
Mas ainda havia flores
Que você plantou.

Meus passos tristes
me levaram, sem eu ver
E novamente eu fui rever
Aquele quarto antigo.

Minha saudade enlouqueceu
E eu compreendi o quanto
errei naquele adeus.

Eu já não sei
O que eu vim fazer aqui
Eu fico deslocado, sem você
Você esqueceu o endereço de voltar
Sou um estrangeiro em nosso lar!

Devolva as mãos
Que eu aprendi a amar
Traga de volta o meu olhar
Faça feliz meu rosto.

Um estrangeiro como eu
Precisa sempre de um amigo
Pra recomeçar

Eu já não sei
O que eu vim fazer aqui
Eu fico deslocado, sem você
Você esqueceu o endereço de voltar
Sou um estrangeiro em nosso lar!
Sou um estrangeiro em nosso lar!

Inserida por NewtonJayme

Para casa de Elisa Lucinda e seu moradores


Geovana,
Obrigada pela sua meiguice de menina
que encanta no jeito e no gesto…


Daniel Rolin,
Muito grata pelas palavras certas,
Pelas brincadeiras de muitos sentidos…

Oh Marcelo,
Valeu pelo sorriso claro de menino franco
E pelo quartinho(…e olha que só fui hoje!!!)

Claudio, moço de óculos e chapéu,
mil vivas a sua voz de falar gostoso,
Por essa maturidade sem tempo ou idade.

Elisa, dona do foco,
Essa persona lúcida e linda que é vc, Lucinda!
Sem palavras para agradecer por mais essa vez!!!


Que a sua casa seja sempre assim
Esse lar repleto de poetas e versos…

Que aqui, neste lugar de flores
e adornos carinhosamente ajeitados,
haja sempre esse universo mágico
para lá do elo que nos conecta a vocês…

Saio com uma vontade danada de doida de ficar…

De um jeito ou de outro é certo
Vou voltar, voltar e voltar…

Seja nos risos ao lembrar das aulas,
essas experiências extra-ultra-mega-super-multi sensoriais

Ou no viver esse jeito de dizer palavras dos outros

Como se fossem verdades nossas
Adquiridas e incorporadas pelo saborear
e malhar de cada verso

dos poemas que agora

Dona de minha voz,

Buscando aqui e aqui dentro
essa pessoa que diz o que sente e sente o que diz

eu venha a falar naturalmente por aí…

Inserida por WiccaRJ

Historia menino poeta

Vejo um singelo menino,
Na calçada de sua casa
Com um pedaço de papel e um toco de lápis.
Parece-me pensativo, a pobre criança.
De repente a criança começa um escrito,
E eu a observo lá de longe:
Parece-me triste, a pobre criança.
Fico me perguntando:
O que faz uma criança escrevendo na calçada?
Percebo no olhar do menino, que ele sofre muito.

Então, outras crianças daquele bairro aproximam-se do garoto,
Que concentrado não percebe o barulho que se aproxima,
As crianças gritando o chamam pra brincar,
E sem olhar pro lado responde que os poemas não podem esperar.
As crianças o deixam lá sentado e vão pra diversão,
Enquanto ele apenas escreve com o máximo de atenção.

Descubro que o menino é um pequeno poeta,
E que sua poesia é apenas seu sofrimento transformado em versos.
Dele me aproximo e me apresento.
Peço a ele que me deixe ler o que está a escrever ali,
E sem o menor pudor me entrega folha.
Fico espantado com o que acabara de ler.
Suplico a ele que me dê a tal folha, para guardar comigo.
E ele me responde que sim e diz: Fiz pra você amigo!
Ele também me observava de longe então um poema me fez.
Só não entendia porque me chamara de amigo se nem mesmo me conhecia.
Mesmo assim, dei-lhe um forte abraço, derramei algumas lagrimas
E fui embora pelo meu caminho com o menino poeta no coração.

Inserida por WallaceNeres

CASA DA ÁRVORE DO CÉU

Mais uma noite
caindo do firmamento.
Enquanto o lado de cá do planeta
acende seus vaga-lumes eletrônicos,
eu aqui, grãozinho de areia de gente,
olhando pr’aquela estrela cadente,
pr’aquela outra estrela,
pr’aquelas centenas de estrelas da gente,
pro céu do Cruzeiro do Sul.
Aqui em baixo,
abaixo da eternidade,
com meu pensamento distante,
olhar pousado nalgum mundo irreal,
nalguma esperança prateada,
nalguma saudade dourada,
lembrando de outra cidade,
eqüidistante daqui,
nalguma cidade ideal.
Ah, saudade que
nem bem sei do que,
porque, de quem,
Alguém?
Quem?
Só sei que insisto
em dizer que existe
algum infinito consolo
por trás do horizonte triste,
além da cortina, do véu,
além das estrelas em fogaréu.
Há de existir
algum destino amoroso
naquele pontinho do breu,
naquela luzinha do céu.

Inserida por JANETZIMMERMANN

Saio de casa, chego e te chamo
Falo sem gaguejar: Eu te quero pra sempre ao meu lado.
Só que daí, acordo dos meus pensamentos e vejo que me falta coragem...

Inserida por MaiconPoeta

Existe uma estrada sob os meus pés. Ela termina toda vez que chego em casa, tarde da noite. O que vejo após a derradeira parada, é o fim desse chão. Se eu prosseguir em minha caminhada, ignorando quaisquer placas de sinalização e advertências verbais de amigos, sou engolido por esse infinito precipício.

E eu não paro.

A queda, até o momento, não parece ruim, embora eu não negue que me incomoda não saber quando me chocarei com o chão. O ar, utilizei todo ele na tentativa de gritar. Ninguém ouve. Não daqui, onde estou. Eu poderia ficar sentado à borda desse penhasco, observando todos os que, caminhando ao meu lado, decidiram encerrar ali suas jornadas. Desobedeço… sempre. E, uma vez sem ar, resta a mim conferir se me calarei com o impacto ou por apneia. Ansiedade?

E eu não paro.

E quem tentou me seguir ficou pelo caminho, por medo de um ou outro precipício. “O que é que tem ali?”. Antes de me fazer essa pergunta, já me encontro lá.

Inserida por cellomenezes

SIMPLES

Eu não construo poesia
Como quem faz uma casa de praia
Ela se arma onde bem quis.
Na aparência como se vê no espelho.
Esqueci-me das palmeiras de babaçu
Postas na área de entrada
Fazendo um caminho
Que por airoso fica na areia.
Nunca premeditei uma poesia
Como quem virtualisa um amor alado
Desengonçado e trabalhoso.
Como o que sentiu fazer
A primeira maravilha do mundo.
Nunca imaginei a poesia
Como quem idealiza um amor
Não amo as poesias que faço.
Antes, às vezes as odeio e rejeito.
Elas me consomem tudo, o tempo,
Toda afeição de que tenho, traço.
As poesias que têm saído
De meus inventos,
Das rimas que persigo, imerso
Vem do universo.
Vem como chuva
Vem como anjos que voam ao léu.

Inserida por naenorocha

Meu cão


No filme ouvi um cara dizer
Um cão não precisa de casa grande
De tome bebida importada
De use roupa de marca
Ele só que amor e um pouco de comida e água.

Deus quando quis colocar uma cópia sua na terra
Fez uma raça mesquinha, inútil.
Com arrependimento dedicou seu tempo criando outra raça
Uma perfeita copia sua, com dom de amar, perdoa sem magoas.
Vivendo não pensando só em si mesmo
Fazendo seus sorrisos de língua pra fora, acabar com a maior tristeza que seu dono possa sentir.
Fazendo qualquer pessoa ama-lo pelo simples fato de ele ser simples
Aquecendo um coração frio com amor e compaixão.

Inserida por guinho17

E já pensou se ele chegasse em casa e disesse:

- Mãe, eu estou amando, como nunca amei antes e como nunca achei que amaria. Ela é a mulher dos meus sonhos. È com ela que eu quero estar em todos os momentos. È ao lado dela que eu quero envelhecer, é com ela que eu quero viver.

Inserida por talitasantoos

Casa velha;
Cheira poeira, mofo.
As árvores te dão as sombras;
As sombras te descansa no calor.
O sol ilumina sua imagem.
Casa velha tu és!
Nas noites és sombria;
Ninguém se aproxima;
O medo domina.
Casa velha;
Quem te quer, quem te deixou?
Continua no mesmo lugar;
Casa velha;
Que te renovas?
Paredes rachadas,
Telhado quebrado;
Quarto escuro;
Sala sem luz...
Mas ainda seduz.
Houve alguém,
A quem te planejou,
Nunca esquece...
Teu coração padece.
Mas ainda há forças,
Continua em pé.
Sobrevive o frio do inverno sozinha,
Mas casa velha...
Não de seu tempo...
Mas, de um passado.
Seus olhos molhados.
Sabe...
Há alguém do outro lado...
Que ainda te quer.
Passaram-se os dias...
A luz retornou.
A alegria bate a porta...
A porta se cai,
És tu que anseia,
Que adentre alguém...
E viva contente...
Em seu interior.


Paulo Sérgio Krajewski.
31 de Março de 1998.

Inserida por paulosk

Existe pessoas em casa
mas nenhuma chama Mara.

Existe pessoas na rua
mas nenhuma foi a Lua

Inserida por fiufiu

Na casa do erro existem muitos quartos
Na casa do erro existem milhares de opções
Qualquer pessoa pode morar na casa do erro
Você pode até viver a sua vida toda na casa do erro
Para o erro não existe preconceito, ele não escolhe classe social.
Para viver na casa do erro basta querer
Mas há quem chegue lá por acaso ou levado por alguém
Alguém que ja vive lá por anos e anos talvez e não deseja abandonar o erro
Mas na casa do erro os aluguéis são caros
Pagamos caro para viver nesta casa
Eu ja esti ve lá muitas vezes, na casa do erro.

Há muitos quartos aconchegantes e bonitos de se ver
Porém ahá quartos muito sujos e cheios de lixo que nunca são removidos
Porque o erro insiste que eles fiquem lá
O erro muitas vezes oferece quartos limpos e de ótima aparência
Porém outros são só desolação e desordem, e nestes há quem goste de morar também.

Esta é apenas uma breve discrição desta enorme casa, a casa do erro.
Quem vai por acaso nunca mais quer voltar, embora volte sem querer.
Quem vai porque quer mesmo que saia deseja voltar.

Inserida por protheus2

Estava voltando para casa, era tarde, chovia. O motorista resolveu ligar o rádio, tocava uma música romântica e depressiva, eu olhava pela janela. E sabe quando parece que a sua vida tornou-se a cena de uma novela? A música tocava, a chuva caia sobre o carro, e ao passar eu via casais abraçados nas calçadas, pessoas reunidas, mas de repente no ápice da música, eu vi uma garota chorando, sozinha, na porta de casa, senti o coração ficar pequeno. Porque naquele momento todas as pessoas pareciam estranhas, eu conhecia a todos e mesmo assim parecia não conhecer ninguém. É tão difícil sentir-se sozinha no meio da multidão, me coloquei no lugar daquela garota, o que se passava em sua mente? Por que estava sozinha, se suas amigas estavam tão perto? Agora estou deitada em minha cama, imaginando quantas pessoas também estão sozinhas nesse momento, sofrendo por algo sem motivo, sem explicação, sofrendo por sentir falta de algo ou alguém.
A chuva não passa, e eu fico olhando as gotas no vidro da janela embaçada, é tão difícil não ter ninguém para amar, ninguém para cuidar, fico me perguntando se é melhor assim, mas sempre chego à conclusão de que não sei viver sem amar, eu preciso amar alguém pra me sentir completa, preciso cuidar de alguém, porque me sinto inútil, me sinto frágil e não gosto disso, eu quero, na verdade, eu preciso de alguém que não precise de mim, mas que mesmo assim me queira ao seu lado.
Cansei de amores em vão e de palavras falsas.

Inserida por alcosta

Entra e sai
Como se estivesse em sua casa,
e não em meu coração
Machuca e dar risada
Como se eu fosse um brinquedo de diversão.

Inserida por carolsac

Vou à casa dele do mesmo jeito de sempre
Me encosto na porta com o mesmo sorriso de sempre
Só não faço a mesma pergunta de sempre
Pois a resposta eu já tenho
E será a mesma
Para sempre

Inserida por crislambrecht

TEM JEITO

Prevalece, porque não seria
A desordem
Como deixaram a casa
Quando racharam as paredes
E pendulou o teto.
E algumas coisas precisam
Com o esforço de outras coisas
Ficarem de pé.
Na posição de partida
Na porta da saída
Porque ameaça o temporal maior.
Eram dois prenunciados
Um fez o que fez
Com a faltosa ajuda das pessoas.
Ficou por que não passou a miséria
Esperando o fotógrafo
Para que se registre o dia
O dia claro como poderia ser
Direcionado todo para os nosso olhos
E o perdemos no temporal escabroso.
Rachada pela caliça
Alaga-se a casa e os livros.
E permanece o dia mostrando
Que é vulnerável a vida

E é muito frágil o mito
Que deus não Dorme
Mas necessita olhar
Para todos os lados.
- Com o temor dos homens.
A vida vence e lança no chão do mundo
O perdedor.
Mas não me disseram nada do mistério.
E eles agora são tão visíveis
E sentidos a todo o momento
No que agora fico sabendo
Pensamento.

Inserida por naenorocha

Meu teto é o céu
e minha casa não tem
Paredes...
Meu chão é todos os lugares
E se eu não vou até
algum lugar do mundo
O mundo me leva
até algum lugar...

Inserida por Chir

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