Poemas de Caminho
Caminhos
(Victor Bhering Drummond)
Chegaram na encruzilhada
E escolheram o caminho do amor
A trilha da paz
O caminho da liberdade
Do sol, das cores
E nessa vereda
Tudo se refaz
Como diria Drummond
Vá ser gauche na vida
Desbravar o novo é tão bom
A estrada nascente
A partir de seus passos
Será desenvolvida
Soneto O caminho do coração
O caminho pra chegar em meu coração
É muito simples...basta começar com olhares
E se os teus olhos, assim como os meus brilhares
Terás em meu pensamento reação
Se por mim tiver muita aspiração
E se meu sorriso espontâneo ganhares
Poderá andar comigo em muitos lugares
E quem sabe, bem de perto sentir minha respiração
Por ti e pelos momentos que passarmos juntos
Os risos provocados por tal felicidade
A espera de mais uma vez, unir em pensamentos
Mais uma vez ter a oportunidade
De mãos dadas em soluços dizer sentimentos
E andarmos...na mais completa naturalidade
O caminho para a distância
Alma que sofres pavorosamente
A dor de seres privilegiada
Abandona o teu pranto, sê contente
Antes que o horror da solidão te invada.
Deixa que a vida te possua ardente
Ó alma supremamente desgraçada.
Abandona, águia, a inóspita morada
Vem rastejar no chão como a serpente.
De que te vale o espaço se te cansa?
Quanto mais sobes mais o espaço avança...
Desce ao chão, águia audaz, que a noite é fria.
Volta, ó alma, ao lugar de onde partiste
O mundo é bom, o espaço é muito triste...
Talvez tu possas ser feliz um dia.
Por vezes, nossa alma fica meio perdida,
não sabendo ver a luz que ilumina o caminho...
Por vezes nos vemos na contingência de escolher
entre a claridade do amor, ou a escuridão do desamor...
A escolha parece óbvia, mas tem quem prefira ficar na escuridão...
A CLARIDADE E A ESCURIDÃO
Marcial Salaverry
Existem momentos de tormento,
em que nos entregamos ao desalento,
julgando que nada poderemos fazer,
e que estamos em um buraco escuro e fundo,
e para sair, será preciso um esforço profundo...
Na vida sempre existem compensações...
A claridade combate a escuridão...
Se a escuridão da morte engolfa e leva entes queridos,
também existe a claridade do amor trazendo
nova vida para iluminar novamente nossa existência,
completando-se assim mais um ciclo de vida...
Receba essa claridade, e deixe a escuridão apagada...
A luz sempre deverá prevalecer,
e a insidiosa escuridão vencer...
Saia para a vida, vivendo-a em sua plenitude,
sabendo usar seu livre arbítrio...
Sempre há um caminho, sentido em emoção
Pela vida nós seguimos, buscando um caminho, refletindo em nosso coração
Sempre haverá uma razão, no amor e calor de uma paixão
Que o caminho seja de paz
E que a vivência seja capaz
Capaz de re-organizar
As lembranças de amor entre nós
E que a morte nos lembre de não esquecer
Que é no aqui agora que devemos viver
E demonstrar nosso afeto sem nenhum por quê!?
POrque se for para amar
que seja agora
que seja aqui
que seja forte
que aperte o laço
que envolva os braços
E que a vivência de amor entre nós
Caminhe por lembranças de paz
E que se re-organize
Porque sou capaz
Capaz de apertar o laço
E envolver os braços pra recomeçar.
Insta: @li.fer.nanda
26/01/2018
Oneroso é o caminho da perfeição,
exige dedicação, concentração aos objetivos desejados
e abstenção à tudo que possa desvirtuar do foco em fato.
A vida humana nos é fornecida em modo e matéria bruta
e precisa ser lapidada ao longo da vida,
passando por cada estágio à tempo e lugar.
Na infância: nos concentramos na delicadeza, carinho e proteção,
na adolescência: a identificação
na juventude: a vivência em comunidade, cooperação, união
e também o amor inicia-se com breves lampejos a revelar-se
Na maturidade:
a doação, o compartilhamento e a fazer valer a união dos povos
e a busca da perfeição.
A um tempo somos cuidados, tomados pela mão
até que os passos encontrem apoio e caminhem livremente.
Logo a seguir nos é ensinada a cartilha da vida,
onde nos é apresentado o mundo para viver,
que assombrados e maravilhados
abraçamos mesmo sem querer.
Na etapa seguinte aprendemos a olhar o próximo como à nós mesmos e,
por fim a empregar e devolver em fluxos
tudo que da vida recebemos.
E o que a vida espera de nós?
Simplesmente que façamos aos outros o que deles recebemos
de maneira gratuita,
voluntária e expontânea
Mas com coração aberto e mãos estendidas para
amparar, ajudar e amar!
Viver e não se esconder... Pra que?
Quando não se tem caminho a percorrer;
Sou importância para o meu coração, tentando superar um sentimento chamado, paixão;
Não deixe que as pessoas mude seu caminho
Faça você mesmo o seu próprio
Pergaminho
Vá em sua jornada e abre as portas com a chave da sua imaginação
Seja você mesmo uma inspiração
Sempre mantendo o amor em seu coração
Vá liberte-se de sua prisão
Vá sempre mantendo a percepção
Vá não deixe que a morte seja uma opção
Seja a evolução procura á alma do coração ......
São teus passos!
Só tu tem a direção
Mas trilhe o caminho do bem
Que Deus te dá proteção
Caminho de má ventura
Alma sem evolução.
Sensação álgida no caminho a seguir real
Os dedos intricam com esse frio sem igual
Pairam sobre as aguas uma calmaria nada mareal
Tudo se congelando num ritmo industrial
Graças a neve que cai inclusive no lamaçal
Frigidez corre pelo corpo inclusive na pineal
Há se quentura chegasse seriamos bracteal
Mais a de haver o lado bom do gelado, sejamos terreais
O alvo latente que queima os olhos de uma beleza surreal
Até o anil da noite se torna legal
Que a bem mais lá no Norte com o vento desleal
Passando a solidão é a depressão o gelado pode ser leal
Raios e cortinas despertam como se manchas no ar austral
A quilômetros já posso ti estimar aurora boreal.
Desejei mudar o mundo...traços da imaginação
Tracei meu caminho...uma determinação
Aprendi...no meu ser não há perfeição
Mas busco aprender com o Senhor da Criação...
Letras em Versos de Edna
O meu coração me diz e minha razão condena:
Casamento com amor é o caminho
Amor próprio é pra quem pensa;
Caminho no cerrado entre o perfume das flores e os sonhos...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
Julho, 2017
Não é que eu te esqueci, ou que eu n seja mais seu amigo
E que agora o meu caminho vira a direita, e o seu continua reto
Faz parte da vida
Na calçada fria, sucumbia a dor.
Quem via desviava o caminho.
Era mais um viciado.
Barba crescida, roupas velhas.
Marginalizado.
Era autista, dobrador e sozinho.
Demitido da oficina de artes onde trabalhava triste
Perdeu seu grande amor.
Morador de rua foi picado pelo mosquito da dengue.
Pegou Zica.
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