Poemas de Ausência

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⁠"No silêncio a ausência pesa mais do que a presença, mas também te ensina que mesmo na sua angústia, você tem um grande vazio para te fazer companhia."

⁠Acostume-a com sua presença e não com sua ausência. Se você se afastar com muita frequência, sua companheira irá se acostumar com a sua falta e seu plano por água abaixo. Por outro lado, se estiver sempre presente, não será valorizado.

⁠Na ausência de um motivo, um bom motivo, a mente humana tem dificuldade de aceitar.

⁠Se a minha presença te causa dor. Espero que minha ausência te traga cura.

A ausência prolongada de afeto pode levar uma pessoa a se tornar menos criteriosa em suas relações interpessoais, aumentando a probabilidade de desconsiderar os riscos associados a novos relacionamentos.⁠

A ausência do medo pode trazer consequências trágicas, ao passo que, se bem empregada, também pode levar a grandes vitórias.

O segredo é aprender a conviver com as lembranças, se conformar com a ausência e continuar de pé.

"Você continua sem continuar. A tua ausência permanece. Você devia parar de fazer falta."

A ausência de um ente querido machuca de tanta dor, mas o tempo acaba nos ensinando a aceitar essa separação. Embora o amor e a saudade nunca se esgotem, um dia nos conformamos.

A solidão não é ausência, mas espelho: nela se vê a extensão de si mesmo, e quem a encara descobre que todo conforto é apenas sombra diante da vastidão da própria existência.

A solidão é um espelho que não reflete o rosto, mas a ausência. Com o tempo, ela deixa de ser apenas silêncio e passa a ser uma presença que te observa por dentro. Você começa a se ouvir, e o que escuta assusta. Porque há tanto tempo ninguém responde, que até a tua voz parece estranha. E talvez seja isso o que mais dói, descobrir que o vazio também aprendeu a te chamar pelo nome.

Aqui estou na companhia da ausencia. Outra vez me vi com você nos pensamentos.
Coloquei-me a refletir na causa disto, afinal, lhe conheço a alguns meses e passamos apenas alguns dias juntos.
Foi tão pouco tempo para tantas lembranças, tanto sentimento que não entendo.
E na real, nem tenho que entender mesmo, apenas viver este momento.
Com tudo isto chego na certeza de que não é o tempo que determina a verdade de um sentimento.
Não é o tempo que faz o amor nascer, o amor simplesmente, acontece sem espaço para o tempo.
A intensidade dos momentos, a entrega a cada segundo, isto faz o coração bater de lembranças.
Estou aqui sozinho mas basta fechar os olhos para estar contigo, e como isto é bom...

Lembrar-me-ei de ti
Lembrar-me-ei de ti, e eternamente
Hei de chorar tua fatal ausência,
Enquanto atroz saudade
Não extinguir-me a seiva da existência;
E recordando amores que frui,
Por estes sítios sempre entre suspiros
Lembrar-me-ei de ti.
De noite no aposento solitário
Cismando a sós, verei a tua imagem
Aparecer-me pálida e saudosa
Dos sonhos na miragem;
E então chorando o anjo que perdi,
Meu leito banharei de ardente pranto
Chamando em vão por ti.
Quando a manhã formosa alvorecendo
De seus fulgores inundar o espaço,
Demandarei saudoso
Esse lugar em que no extremo abraço
Teu lindo corpo ao peito meu cingi;
E deste vale os ecos acordando
Perguntarei por ti.
Quando por trás daqueles arvoredos
O sol sumir-se, vagarei sozinho
Por essas sombras, onde outrora juntos
Nos sentamos à borda do caminho;
E às auras que suspiram por ali,
Inda teu doce nome murmurando,
Hei de falar de ti.
Além, onde sonora a fonte golfa
À sombra de um vergel sempre viçoso,
Que sobre nós mil flores entornava,
Irei beijar a relva em que ditoso
Sobre teu seio a fronte adormeci,
E com a clara linfa que murmura,
Suspirarei por ti.
E quando enfim secar-se a última lágrima
Nos olhos meus em triste desalento,
Bem como a lira, em que gemendo estala
A extrema corda com dorido acento,
No sítio em que a primeira vez te vi,
Exalando um suspiro, de saudades
Hei de morrer por ti.

Livro Libertino

Ausência que preenche.
Falta que completa.
Todas as possibilidades são prováveis,
todas as probabilidades possíveis.
Das curvas de um zero
às ondas do infinito.
O papel desse livro
é azedo de branquelo
e livre de martelo!

Mesmo sem significado
mesmo sem nome
Aceito o diferente, o não uniforme.
E com a ponta plena
de uma leve caneta de pena
Escreva pelo menos um parágrafo.

Ou mais
na verdade tanto faz.
Só não deixe que o livro se feche!

A distância é pequena para quem ama, e a tua ausência é lenha para o fogo que me queima quando penso em ti.
Estou aqui, mas o meu pensamento está ai com você, sempre.
Te amo.

Eu acredito em você

Apesar da perda

A perda de alguém que amamos é uma ausência sem substituição, mas temos que continuar caminhando para não nos perdermos de nós mesmos, para não nos perdermos dos outros que nos amam e que ainda estão aqui, para não perdermos a oportunidade de conhecer as pessoas que ainda estão por aí e que poderão nos amar também.
Temos que continuar caminhando sem esquecer que não estamos a sós nesse mundo, e que a felicidade está sempre adiante. Devemos continuar caminhando apesar da perda.

Quão admirável sua ausência de elogios
Que fazem de meus versos ainda mais vazios
Perdi a sintonia de outrora
Com sua indiferença e antipatia
Me sinto mais sozinho agora!

Pequeno pássaro
Eu queria que fosse um pássaro,
pequeno pássaro,
cuja morada fosse a ausencia de barreiras
Que voasse livre pelo universo
em toda a sua imensidão.
Mas, isto é impossivel,
visto que está presa
na gaiola do meu coração.

Desistência por Desespero.

Na ausência de palavras para expressar a dor e findar tamanho sofrimeto com a chegada de uma nuvem branca, desarmei-me na intenção de que me atingissem e me levassem ao lado neutro da batalha.

B' Salles

As luzes quando se apagam, deixam em nós a escuridão.
Sua ausência dá o contraste para nossos olhos poderem captá-la, porém, passados alguns instantes, nossos olhos se acostumam a ela e começam a vislumbrar, definir algumas formas, começam "a ver" na escuridão.
Assim também ocorre com a ausência de alguém que parte; o contraste de sua presença nos faz sentir a sua ausência. Aos poucos acomoda-se em nós o desconforto dessa ausência e fica então a doce saudade. Se dermos tempo ao nosso coração para que, como os olhos, se "acostume" com a ausência, ele também poderá vislumbrar e definir a presença mais sutil. Como as formas e objetos que não deixaram de existir com a escuridão, apenas tornaram-se mais sutis, necessitando de maior sensibilidade para serem vistas.
Quanto sofrimento poderíamos evitar se realmente soubéssemos disso!