Poemas de Amores Perdidos
Música:Amor perdido Diva divina 30/08/2023
Vem lá do fundo
A musa divina
Que me inspira profundo
Deusa do universo
Paraíso divinal
Estou num labirinto
Percorrendo como ser irracional
A espera do momento crucial
O sol espreita
Radia a luz
Que me faz viver
Numa lembrança projectada
Onde estou eu e tu
Em convulsão
Soa trovão
Que rasga o meu coração
Sinto a paixão da vida
Fiz uma estimativa
Para te abraçar
Corres-te para o calçadão
Fugiste eu fiquei sem ti
Abandonado de joelhos no chão
Clamo o teu amor
Choro todos dias
Dias infinitos que parecem não ter fim
O meu ser está apelante
Para voltar a ver o teu assebelante...
Por Emanuel Bruno Mota Veiga Andrade
Amor Perdido
Vivendo a esmo, dormindo sem cama,
Na busca do amor que prometeram,
Se existe, onde será que esconderam?
Pergunta de alguém que ainda te ama.
Um amor que te faz prisioneiro,
De alguém que tanto o amava,
Eu te amo, foi a minha palavra,
Que lhe disse naquele janeiro.
O tempo que rapidamente passava,
E a cada dia ficava mais distante,
A mudança repentina e constante,
Que através de fotos ainda sonhava.
Senti-me traído pela insegurança,
Que maltratava a minha paciência,
Torturada pela própria consciência,
De alguém que perdi a confiança.
Um amor paciente, que espero até então,
Que possa suportar tudo que suportei,
Um amor que todo esse tempo eu busquei,
Mas se tornou fugitivo do meu coração.
Um amor em que depositei minha crença,
Alguém que transformou um sentimento,
Sorrisos em lagrimas, alegria em tormento,
Deixando-me a mercê de sua ultima sentença.
Du’Art 09 / 07 / 2016
Prisioneiro do Amor
Perdido no vazio inconsciente,
De repente alguém lhe chama,
Falando de um amor prometido,
Que há muito estava escondido,
Ressurgindo de seu esconderijo,
Dizendo que ainda te ama.
Amor que um dia lhe fez prisioneiro,
Tornando-o réu confesso,
Mesmo calado sem dizer nada,
Acorrentado em um cativeiro,
Totalmente de forma confinada,
Esperando o seu regresso.
Traído pela própria insegurança,
Que o passado lhe reservou,
Sem imaginar o que ocorria,
Mas não lhe faltou à confiança,
Por acreditar que naquele dia,
Alguém na sua pessoa confiou.
Aprendeu a ser paciente e esperar,
Por uma resposta bem desejada,
Que na certeza em breve chegaria,
Mas jamais poderia imaginar,
Que a vitória fosse completada,
Por quem só lhe dava alegria.
O tempo lhe trazia a esperança,
Mesmo aguardando a condenação,
Logo que se iniciou o julgamento,
Surgiu em seu peito à confiança,
E foi desaparecendo a apreensão,
E a condenação foi o seu livramento.
Hoje como um pássaro livre a voar,
Cantando por campos e jardins,
Com a mente e o coração aberto,
Apreciando a beleza dos jasmins,
Tranquilo sem ter ninguém por perto,
Aguardando o velho amor chegar.
Du’art 07 / 09 / 2016
Me vi perdido
Apenas um anseio
Num turbilhão
Sem devaneios
Tão claro e certo
Quanto o amor
Num deserto
Sombra de minha alma, pedaço perdido de mim. Parte separada do meu coração, inocente amor, te sinto a cada instante.
Flávia Abib
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Amor compulsivo
Sentimento perdido e confuso
Esta sensação me estremece
só de pensar.
Na mente ainda mexe,
no corpo os sentidos difusos,
dispersos sem rumo.
A visão me engana
com imagens passadas.
E ouço a voz ecoando,
ainda presente na memória.
O coração grita, alertando:
Chega, basta !
Eu te deixo à distância por penitência.
Nesta história você
deixou de ser reticências ,
agora é ponto final !
ADEUS meu bem.
ADEUS meu mal.
E o amor perdido se transformou em ventanias
Para deste andar pelo mundo...
E deixar de ser tolo, não mais viver de silêncio!
Luciulla Tzoulas
Direitos autorais reservados
Lei 9610/98
P.G
Sombras do Amor Perdido
Em meio à tempestade, meu arco-íris se esconde,
Pintando o vazio com cores que só o coração vê.
O céu, antes claro, agora está triste,
Mostrando a sombra da falta que a dor faz acontecer.
Talvez eu viva assim, mesmo antes do fim prevalecer
Pois o nada sem ti, começou existir, logo depois de você.
Entre trovões e nuvens pesadas, meu arco-íris se refugia,
Colorindo o vazio com tons que só o coração entende.
O céu, que antes brilhava, agora veste a roupa da saudade,
Revelando na escuridão a marca de um amor inconsequente.
Eloquente em meio ao coração de um homem lunático,
Que se apaixonou sozinho, mais na alma que na mente.
E, embora o lápis continue a desenhar memórias de um amor perdido,
Nem a maior das borrachas pode apagar o que o tempo levou.
As cicatrizes ficam, como um traço profundo,
Gravando na alma uma história lembrada pela dor.
Iludida pela árvore dos sentimentos,
Resolveu se apegar demais ao amor.
Coração perdido
Fez morrer de febre o tenebroso e feliz amor.
Fiz-me dar tudo o que podia, pra tentar salvar...
Mas já era tarde, não havia nada além da dor.
Porém, um suspiro de contato fez-me refutar,
O pensamento — e assim, fez de novo andar.
E quando chegas em casa, se nota cansada,
E vai à cama deitar... vem, abraça-me e volta a me amar.
Percebi que você esqueceu o que aconteceu ao se deitar...
E novamente, o amor esqueceu da dor — e fez-se irradiar.
Quando anoiteceu, lembrou-se, ao meu lado,
Que morreu de dor... e que o tratamento era amor.
Esse indivíduo... chama-se meu coração perdido.
AMOR PERFEITO
Depois do conflito
Perdido e aflito
Andando sem rumo
Nas voltas do mundo
Errante não meço
O tamanho da culpa
Não cabe balança
No fiel eu confesso
Olhar para si
Corrigindo seu prumo
Troca de rumo
Exigente atitude
Que gere e mude
Um novo sujeito
Meio sem jeito
A se transformar
Imperfeição salutar
Me trouxe até aqui
Escondendo o cansaço
Porque logo ali
Há conquista que abraço
Em novo porvir
Tentando outra vez
O amor construir!
Porto seguro
Andava perdido em busca de um amor
Que vontade de encontrá-lo para sair da dor
Mas queria uma alma bondosa
Que entendesse o meu temor
Ao te ver me aproximei sem titubear
Sentir o aroma que exalava do seu perfume
Tive arrepios só de ver você me olhar
Na busca do tesouro mais precioso do que o de costume
Encontrei o meu refugio ao me declarar
E ver a minha alma com a sua entrelaçar
Senti ali que a minha vida poderia melhorar
Eu acabava de à primeira vista me apaixonar
Entre todos os portos em que já atraquei
Nenhum foi tão seguro quanto o seu
Agarrei-me fortemente a você sem querer largar
Com as amarras do meu desejo de te amar
Ao passar pelas tempestades da vida
Vi que os dilemas não queriam me abandonar
A força do vento era tão grande
Que parecia que o porto não iria segurar
Mas quando passou a tempestade
Até encontrarmos novamente a brisa
Vi que o meu porto é muito forte
Se quiser casar comigo avisa
Você é o meu porto seguro
Construído sobre uma firme rocha
Não tenho mais medo desse mundo
Meu amor eu vou ti encher de rosas
Amor perfeito, infinito.
Na medida certa do existir.
Ternura sem igual.
Olhar perdido que se cruzaram.
Nunca houve nada tão igual.
Imensurável totalitário em si.
Outro como esse nunca haverá.
Sincero é o meu amor.
Inspirador são os olhos dela.
Magistral fabulosa sem igual.
Ousada, amante e apaixonada.
Namoro puro, querer por querer.
Ela e Eu somos um, onde está você?
(O Poeta e a Paixão, morrem juntos.)
Morrem?
Não morrem, o universo tem origem no amor e ninguém morre em si mesmo....
Atrás de rosto na multidão,
Existe drama de superação,
Coração sofrido, amor perdido,
Alma esquecida na curva da vida,
Dor de paixão não correspondida,
Um coração atingido pelo cupido.
Como posso expressar meu amor por você? Fico perdido, chorando silenciosamente pela dor de não conseguir revelar o que sinto. Sangro por uma ferida inextinguível ao não ter você por perto. Minha alma se une à tua em um vínculo indissolúvel, mas como posso dizer que te amo sem me machucar? Se escrevo, é para evitar ter que te enfrentar, encarando a possibilidade de rejeição.
É covardia pensar que teria a mesma reciprocidade ao olhar nos seus olhos. Talvez você não perceba, mas sua indecisão machuca profundamente. Tenho enfrentado a morte inúmeras vezes, apenas para respirar fundo, enxugar as lágrimas e seguir em frente. Não é fácil morrer, difícil é renascer.
Detestável seria ter a covardia daqueles que me mataram, assim como você. Tua indecisão e rejeição me dilaceraram infinitas vezes. Como posso dizer que te amo se morri e renasci tantas vezes? Quantas mortes mais serão necessárias para que possas me amar?
Ele muda caminhos, reescreve a dor,
Restaura o perdido, cura com amor.
Se o teu ontem foi cheio de luta e derrota,
Com Ele teu hoje é graça que brota.
Amor perdido
Inquieto coração.
Sabor e dissabor.
Conflitos... ilusão.
Paixão secreta.
Razão e emoção.
Ah esse amor que existe...
Não, não é o acaso que insiste.
Amor quase desesperado...
Por tanto tempo tão esperado.
Razões desperdiçadas.
Amor que deu em nada.
Coração partido...
Amor que não era pra ter sido.
Toada _02
Eu fui sincero
Ao falar de amor
Buscando em ti
Só reciprocidade
Perdido agora
Nesse mundo estou
Trago no peito
Uma cruel saudade
Já faz muito tempo
Que você partiu
Não olhou pra trás
E nem se despediu
Só seguiu em frente
E aqui não voltou mais
Mas se mudar de ideia
Eu não lhe quero mais.
Sua presença
Ele pulsa
Tenta deixar de lado
Mas esta assim , perdido
Louco de amor
Ele tenta se enganar
Mas não consegue
Por que será
Por que dessa solidão
Essa necessidade de ouvir sua voz
Essa vontade de estar perto
Por que não me deixa em paz
Meu coração não é de pedra
Eu tenho que esquecer
Mas você está aqui em meu sono
Com seu cheiro
Seu toque
Sua pele na minha
Por mais que eu tente
Você vem me atormentar
Parece um pesadelo
Todas as noites
Sua presença
Meu coração está cansado
Não quer mais ser torturado
Preciso de paz
Não me procure outra vez
É sempre assim
Você vem e eu me perco
Quero um novo sol
Um novo amanhã
Chega de rabiscar meu coração
Preciso fugir dessa paixão
Poesia
Islene Souza
Enviado por Islene Souza em 13/05/2016
Código do texto: T5634512
Classificação de conteúdo: seguro
SONETO PERDIDO E TORTO
Se prosar que ignoro estou mentindo
Mas falar de amor eu não mais tento
Por essa tal poética eu vou convindo
Sem mais entender deste sofrimento
Se da saudade atormento vai saindo
Nesta sensação nada mais fomento
De tuas rememorações vou fugindo
Destinta quimera eu lanço ao vento
Se a prosa é de que me ama, maço
E se silencia, nem sei o que eu faço
Com a solidão na minha inspiração
Quanto mais o sentimento absorto
Mais o soneto se vê perdido e torto
Na prosa de um apaixonado coração
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 janeiro, 2022, 10’16” – Araguari, MG
AVE DOLOROSA
Ave no peito num letargo
Que arde sem um fulgor
Postulo por rever o amor
Perdido no olhar amargo
O fado, ave negra de dor
Ajoelhada num embargo
Orada na fé sem ter argo
Duma crença sem clamor
Ave cheia da graça, Maria
Aos teus pés em romaria
Meu lúrido olhar, mendiga
Quero fé, mas não irradia
Ave dolorosa sem poesia
Deixe-me desta má figa!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
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