Poemas de Amor que Fale de Tempo
E quando eu parecer boba… promete que não vai rir de mim?
É que o amor, às vezes, me escapa pelos olhos e se derrama em gestos simples.
Talvez eu seja romântica demais —
quem, em sã consciência, ainda perde o sono só pra conversar com a lua…
ou procura estrelas quando tudo em volta parece escuro demais?
O Elo Inquebrável da Maturidade: Amor Que Virou Amizade
A vida nos apresenta muitos caminhos, e em alguns deles, o amor romântico se transforma, mas não se desfaz. Ele amadurece, ganha novas cores e se revela em uma das suas formas mais puras e grandiosas: a amizade. Essa não é uma amizade qualquer; é aquela forjada na chama de um sentimento que um dia foi outro, e que hoje se sustenta na certeza de que a conexão, o cuidado e o respeito mútuo são inabaláveis.
É a maturidade afetiva que nos permite segurar a mão um do outro a qualquer momento, sem que haja sequer um pingo de dúvida sobre a pureza desse gesto. Não importa o tempo que passe, ou as direções que nossas vidas tomem, quando nos reencontramos, a entrega é total, a verdade se faz presente em cada palavra e em cada olhar. Não há máscaras, não há jogos, apenas a transparência de duas almas que se reconhecem e se acolhem.
Essa capacidade de transformar e sustentar um vínculo tão profundo, honrando o passado e vivendo plenamente o presente da amizade, é uma das mais belas virtudes que podemos cultivar. É a prova de que o verdadeiro amor não se limita a rótulos ou expectativas; ele evolui, se adapta e, acima de tudo, persiste. É saber que, aconteça o que acontecer, há sempre um porto seguro onde a confiança e a verdade são os alicerces, e onde a mão estendida é um lembrete constante de um elo inquebrável.
Minha inspiração.: S.P.P.B
AMOR SEM LIMITES
Autora: Profª Lourdes Duarte
Enquanto não superarmos,
A ânsia do amor sem limites,
Não sentiremos,
A intensidade do amor.
Enquanto não atravessarmos
A dor de nossa própria solidão,
Continuaremos sem discernir
O verdadeiro amor.
E na buscar da nossa outra metade
Temos que crescer emocionalmente
Para viver a dois, um grande amor,
É necessário, antes, ser só um.
O amor quando floresce em doçura
É como uma fonte fresca em ebulição
Ou como uma chama ardente, que queima
E que aquece o coração.
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Sérgio Velloso, falando sobre o amor diz que,
O Amor!
Que seja doce como mel, ou amargo como fel, mas que seja verdadeiro; Que te satisfaça amplamente e te torne muito feliz; Que seja intenso, mas na medida certa; Que não seja em demasia mas não se torne escasso; Que exceda seus limites mas não viole suas virtudes; Que se eternize nas ondas do tempo.
AMOR DE INFÂNCIA
Autora; Profª Lourdes Duarte
Os laços do amor não se perdem
És minha paisagem da infância
Meu amor da adolescência,
Só no teu corpo encontro a suavidade,
Dos frescos caminhos de outros tempos.
Um amor sem malícia, um amor sem querer
Como a limpidez pura da água cristalina
Só no teu amor bebo de novo,
O líquido filtrado no encantamento.
És minha paisagem da infância,
A minha lucidez não me permite rotular,
Só em teus olhos cristalinos
Vejo o horizonte infinito a brilhar.
O meu amor de infância não morreu,
A juventude, a idade adulta o modificou
Te desejo a todo instante loucamente
É tão intenso como o firmamento
Nos teus braços, sinto a grandeza desse amor!
#O #TEMPO E O #VENTO
Tem o amor a arte de tornar tudo eterno...
Passam-se eras...
Passa-se o tempo...
Tenho voltas a dar e vou à minha vida...
Sigo estradas, cruzo veredas...
Dobro esquinas...
Onde às vezes as auroras crescem...
E as madrugadas findam...
Encontro meu coração sempre em festa...
- Haverá vento ainda?
Pergunto desfrutando minha sina...
A noite existe e a vida vale esse momento...
Por um tempo...
Por mais tempo...
Haverá ainda o vento?
Das coisas que se tocam pelas vistas...
Talvez eu espere simplesmente...
Que passe o tempo...
Enquanto o indolente vento...
Beije minha face...
Em todos momentos...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
O amor e a saudade
O amor, as paixões da carne são tão atraentes
A carência de um coração latente é tão doente
O amor de verdade é sonhador, nunca mente
A carência dos corações são fracas e descrentes
A saudade vem como uma brisa marítima no meio do deserto, você não sabe como ela chegou ali mas agradece o frescor que ela trás de dias áureos de sua vida, onde talvez, você era bem mais feliz do que agora.
Se você apenas fechar os olhos então será teleportado pro exato momento onde tudo aconteceu, a única terra onde ninguém pode tomar de você é a terra da imaginação, ali não existe presente, passado nem futuro, existe apenas sua mentalidade que vaga por entre o tempo e a gravidade.
– Eros Delyon
Uma esmola, por favor, para um pobre ermitão
que sofre por um amor não correspondido...
Uma esmola para um maldoso cupido que
sofre por tanto tempo...
De esmola em esmola eu
contento minha infinita tristeza...
Onde eu rezo minhas
horas, dias, meses e anos
E minha alma chora por um passado perdido,
cheio de pensamentos e de planos,
E acabando as horas, eu conto todas
as esmolas, que é toda a minha herança,
A herança do mal em que ando, e assim, como
prometido, sofro a sina de um maldoso cupido
Com amor pelo passado
e fervor por um futuro perdido.
A Glória das Manhãs
Rápido é o dia
E lento o coração
As horas correm ao fim
O amor caminha devagar
O tempo só busca o momento seguinte
E o amor, a eternidade de cada instante
O tempo é esse vazio que consome tudo:
a beleza, a juventude, as promessas. Só o amor e a fé são capazes de nos fazerem flutuar na imensidão do existir.
E assim evitar o mergulho
nesse fosso... Que tudo consome.
Talvani Lima
O amor
É um sentimento que nada pode abalar.
É tão forte e profundo, que sobrevive ao tempo.
É um sentimento sublime que tudo pode mudar...
Revolucionar, transformar.
Isso é amor.
O breve luto do amor
A vida é curta, e os sentimentos; e o amor também,
É como fumaça que se desvanece com a força do vento; e o amor também,
É como lembrança que amanhã se esquece; e o amor também,
No peito adoece como quem se entristece, até que sonhe com alguém.
No seu luto há uma dor inconsolável duradoura como a bolha de sabão expelida para o ar,
Cada um tem seu tempo, sua dor e seu momento,
Mas, logo se esquece de que tudo na vida sempre se repete, e que o amanhã é incerto.
Porém, não há quem julgue o amor, pois é remédio que cura qualquer dor.
Vida que segue; que alguém me guarde me ampare, me carregue,
O que eu preciso é de amor, ou melhor, de tutela, para minha alma fraca e bela.
Eu já vivi esse amor, por isso, as pessoas me chamam de viajante, pois ninguém sabe de onde venho nem para aonde vou.
Se hoje não me apego a alguém, é porque bem lá, no fundo, sei exatamente o que sou.
E quando na penúria da dor, meu pensamento volátil sofre um paradoxo temporal.
Então, eu vislumbro um amor, ou talvez sejam apenas memórias perdidas que o tempo ainda não apagou.
Dias, Anos
Os dias e os anos foram passando,
e o meu amor sempre aumentando.
Afoiteza para te falar, não tinha.
Aos poucos, comecei a invadir os
teus caminhos, devo dizer que não
és fácil para uma afeição ter.
O tempo e as suas etapas, foram se
incumbindo de fazer um pouco mais
atingível o meu querer, de a ti chegar.
Poesias fiz e ainda as faço, para ti.
Presente às noites és o meu conforto,
conversamos, e desta conversa levo para
o leito o prazer de a ti, rever.
No alvorecer, és a minha saudade.
Vivo-te, pelo dia afora.
Á noite voltas, e eu apago essa ansiedade.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Tempo Dela
Não queria admitir a dor nem que sinto amor.
Não quis dormir porque não desejava encontra com o sonho.
Eu não lhe proponho nada coração,
Nem que vivas mais dias buscando do mistério a razão.
Eu queria morrer de amor de braços fechados
Te embalar dentro dos meus braços.
E deixar seu calor morar no meu peito
Um pouco do seu cheiro e a canção do teu beijo.
Talvez eu precise partir para além do aqui
Uma outra estrela pra eu existir enfim
A covardia as vezes quer me fazer desistir.
Mas quando seu sol chega eu penso que morri...
O coração acelera e a boca seca e a chuva molha.
Os olhos não acredita no que acabou de ver e novamente olha...
Um anjo de vestido longo sorriso noturno
Desfilando e sua luz entra e vai iluminando o meu mundo.
Eu com Deus volto a respirar sentir e deixar voar
Esses sentimentos tão meus que por ela só sabe amar.
O destino só ele saberá unir com perfeição
Do tempo dela a sua alma encontrará meu coração.
rimar amor
com dor, é clichê,
prefiro rimar flores
com amores e assim
viver como um
poeta aprendiz do
Tempo, que nos mata
aos poucos, sendo
o maior assassino
de todos.
A esperança e o amor
Por muitas lutas eu passei
Conversei com a lua e resmunguei
Na esperança de saber
O que a vida queria me dizer
Por tantos sonhos eu andei
Vi um velhinho e um trem
Ninguém sabia me dizer
Mas partir, seria crescer
No outono permitir-me
No inverno proteger-me
Na primavera colorir-me
No verão dançar até esquecer
O velhinho era o Sr tempo
O trem era a dona esperança
A viagem era o amor
Semear é necessário
Para então ser flor
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 18/04/2021 às 11:30 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Aproveitando os primeiros versos das estrofes do soneto de Carlos Drumond de Andrade, "Amor e Seu tempo",
inspirei-me para o soneto "O Tempo de seu Amor".
Osculos e amplexos,
Marcial
O TEMPO DE SEU AMOR
Marcial Salaverry
"O amor é privilégio de maduros,"
que sabem realmente seu significado,
e com sentimentos, os mais puros,
entregam-se a um amor apaixonado...
"É isto, amor: o ganho não previsto,"
algo que chega, vem e nos domina,
nossos sentidos desatina,
mas de amar, jamais desisto...
"valendo a pena, e o preço terrestre",
jamais será perda de tempo, ou trará dor,
o tempo que se viver vivendo um amor...
"Amor é o que se aprende no limite,"
não tem tempo e nem prazo de validade,
amor pode começar tarde, trazendo felicidade...
Marcial Salaverry
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AMOR E SEU TEMPO
Carlos Drumond de Andrade
Amor é privilégio de maduros
estendidos na mais estreita cama,
que se torna a mais larga e mais relvosa,
roçando, em cada poro, o céu do corpo.
É isto, amor: o ganho não previsto,
o prêmio subterrâneo e coruscante,
leitura de relâmpago cifrado,
que, decifrado, nada mais existe
valendo a pena e o preço do terrestre,
salvo o minuto de ouro no relógio
minúsculo, vibrando no crepúsculo.
Amor é o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciência
herdada, ouvida. Amor começa tarde.
Carlos Drummond de Andrade
Amor preexistente existe antes mesmo do tempo.
Ele faz com que um conheça o outro pelos olhos e confirme a ligação na primeira conversa.
Amor preexistente é uma metafísica esquisita, chega ser assustador, parece que é uma ligação que vai além do corpo, é uma questão de alma, espírito e sobrenatural.
Quando um está diante do outro, pela primeira vez, é como se não fosse o primeiro encontro, mas o reencontro depois de muitos.
Quando os corpos se encaixam, são como duas peças certas feitas sob medida.
O amor preexistente, não deixa dúvidas, ele existia antes do existir, e existirá depois do nada mais existe, pois ele é eterno.
