Poemas de Amor Abandonado
Agora mil problemas,
nem postei alguns poemas.
Tantas incertezas,
mas sai para lá tristeza.
Puxaram meu tapete,
nem ligo para essa gente.
Hoje um lindo Sol o Deus me deu,
e um sorriso apareceu.
Tantas dificuldades que a vida apresenta,
sofre mesmo quem lamenta.
Diante de tudo isso,
eu pareço esquisito.
Ao invés de chorar,
para vida gargalhar.
Obstáculos de verdade,
nos vencemos com vontade.
Tenho apenas que agradecer,
amigos que não me deixam sofrer.
Amanhã quando acordar,
mas um dia para comemorar.
Hoje estou vivo,
tenho tudo que preciso.
Tenho lua, estrelas e mar
e você para apreciar!
Sergio Fornasari
marido
se você agora puxar do bolso de dentro do paletó
um livrinho com poemas de Bandeira
ou um lenço, fios de linho, bordado com uma letra só
se você me olhar bem fundo e mentir de brincadeira
que sou eu aquela de quem não teme eterno nó...
ou se me pintar, sem rascunho, com cores de nanquim
se bem agora você passear por meus ouvidos
com sussurros, gemidos e declarações sem fim
eu te juro, bem agora, troco teu apelido, te faço marido
e digo sim.
POEMAS CATIVOS DE ALECRIM E LAVANDA
O tempo do tempo é consumido como ar
Na rotina do seu amargo arrependimento
No arrasto do vento, no tempo da luz
Pragmática de um beijo, morre sem nada dizer
De uma história, sem prosa, sem verso
Num único versículo, entre o perfume das rosas
Talvez o silêncio esconda, poemas sofridos de amores
Sem sentido das palavras que alguém roubou
Sem reconhecer o culpado no próprio esquecimento
Perderam a fé na abandonada mente, no condenado corpo
Telhados de inverno cheios de quimera de um amor proibido
Morto no esquecimento de uma alma, esquecida dando dor a tristeza
Nas horas, nos minutos, de sussurros cativos da solidão
Que existe uma prosa lírica em cada sílaba em cada palavra
Liga ao coração como uma oração de esperança
De louvor ao amor num aroma fresco de alecrim e lavanda
SER POETA
Eu era menino
E queria ser poeta,
Sonhava que poemas
Iria compor.
Sonhava e buscava
Quem arte tão bela
Me viesse ensinar.
Sozinho pensando
Eu me perguntava...
Com quem Castro Alves
Aprendeu a rimar?
Eu lia do poeta
Os poemas bravios.
A pátria querendo
Liberta de Escravos.
Catulo Cearense
Também me empolgava,
Da lua falando
Fazendo-a mulher.
E os vates antigos
Dos versos rimados
Que em tom ritmado
Meus pais declamavam,
E eu suspirava
Querendo imitá-los.
Pensava que um dia
Talvez encontrasse
A quem me ensinasse
Fazer poesia.
Segui pelo mundo
Pensando em ser poeta,
Buscando e esperando
Um bom professor.
Mas não encontrei
E os versos me vieram
E em rimas cantei.
De onde eles vieram?
Confesso, não sei.
Não sei, mas eu penso
Que poeta nasci,
Pois trago no peito
A herança paterna
De vida fraterna
De amor e de paz,
De amar o que é belo
E que mais se aproxime
Das coisas de Deus.
Por isso meus cantos
Embora sem brilhos,
Retratam o filho
Que quer imitar,
Dos pais - a ternura
Que o mundo sentiu,
Pois foram poetas
Meus velhos queridos
Que cantam agora
Nas plagas siderais
E aos anjos encantam
Com seu declamar.
Então eu compreendo
Que para ser poeta
Não há o que aprender
Somente é preciso
Poeta nascer.
E para que o canto
Nos toque profundo
Causando emoção,
Eu dou um conselho
A quem queira ser poeta:
Amar como amam
Os anjos do céu,
E por no que escreve
Com frases singelas,
Com rima ou sem rima
As coisas que brotem
Do seu coração.
.
Teu corpo nu faz meus olhos
os sentimentos fazem meu coração..
Poemas e palavras já não me satisfazem..
mais te garanto uma coisa lembrar você me tira toda solidão..
Seja bem vindos
Aos amigos e amigas que chegam
Aos amantes dos poemas
Aos que procuram conforto nas palavras
Seja bem vindos
Há todos poetas e poetisas
Seja bem vindos
Ela é como uma rosa
que não se vê os
espinhos,
é tão bela que todos
os poemas lhe são
feitos com carinho.
Meu coração já tem mais idade do que devia
e esses poemas que escrevo
são as linhas que me salvam da angústia
da saudade
e de uma completa loucura
Preciso ir comprar cigarros
e minhas pernas ainda não deixaram
são 5 da tarde
e meus ossos parecem quebrados
meu sangue parece mingau
To com uma ressaca
e algumas dores
de algum tombo que caí
Parece que faz muito tempo
que cheguei em casa
e parece que faz muito tempo
que os dias não passam
que minha dor não passa
Já tenho visto que a vida anda me ignorando
posso beber mais que um viking
e comer mais que um leão faminto
e ela não dá bola
Acordo com uma ressaca
e pronto
passou
Ela não me deixa mais ficar bêbado
nem vomitar toda a comida
Foda-se
ando ignorando minha vida
faz um certo tempo.
Músicas são poemas cantados,
Que invadi a mente,
Que alegram a alma.
Que acalma ou agita o coração.
De quem ouve...
Desperdício
Eu podia estar rimando
Compondo meus poemas
Mas me vejo aqui tramando
Pra desconstruir esquemas
Ops, rimei.
Desculpe-me o deslize.
É difícil me conter...rs
Ficou com a pulga atrás da orelha?
Por que tua cara está tão rubra?
Diga-me em quem você se inspira?
Será que ainda há uma faísca?
Percebeu a artimanha?
Quantas rimas desperdicei?
Pra não perder a manha:
Eu bem que te avisei!
Gosto de brincar com as palavras...
Trocar “rubra” por “vermelha”
“se inspira” por “se espelha”
“Faísca” por “centelha”
E pronto... garanti minhas rimas.
Enfeitei minha poesia.
Mas deixei a pulga no mesmo lugar.
Que estripulia!
O que não gosto é de com sentimentos brincar...
De fazer malabarismo com corações alheios
Iludir os outros com os meus devaneios
Confundir aventuras com meros passeios.
No princípio era o verbo, no fim, o adjetivo.
Mas entre um e outro, o mistério subjetivo
Poemas sem versos : Jaime Antonio Aranda
Meus poemas são poemas poeta não porque eu não sou
Adoração como pobres e boêmio como o vinho suave
Como tesouras de papel de pedra madeira sem corte
Minha história pergaminho minha história sem amarelo
Meus versos para uma caminhada foi para a batalha de paz
Sem estrelas tremer sem socos na vida
Enredado em um arbusto grama deixa-me ficar
A doçura do seu nível de açúcar sal minha amargura vai
O amigo literatura nunca foi, mas hoje a necessidade
Como tantas coisas que eu não preciso tomar ontem
Você pode pedir desculpas, mas arrependido pode não ser
Eu falo o que eu sinto, sem sentir as regras da prisão
Porque no momento em que foi descoberto admiração
Hoje sob o olhar do ombro em ciência maravilhosa
Voltamos do que o habitual para a nova rotina
Estamos criação perfeita, mas imperfeita chegarmos
Será que estamos evoluindo? Será que estamos a Deus? argila ou barro
Eu escrevo para aqueles que têm papel, mas falta Ink
Eu escrevo para aqueles que pensam que o silêncio do valor em falta
Eu escrevo para que as sementes são plantadas, mas não
Eu não me importo se você não entender a mensagem honras
Eu não me importo com títulos ou o que o grande think
Meus poemas são poemas poeta não porque eu não sou
Estou cansado de tantas coisas, mas meu sonho é verde
Meus dois corações-Poemas sem Versos
Diga eu te amo é pouco
Eu te amo quando você ama ternamente
Te dizer que eu te amo infinito
Porque não lembrar esquecido.
Diga -lhe a honra que você me deu
Sem o dinheiro pode comprar
Diga-lhe hoje que a criança que você está deixando
Você sempre lembrar estes 12 anos
Diga a minha princesa Nuvens
Minha mãe te amo
Você canta as músicas
E eles nunca iria esquecer .
Dizer que, se no céu um dia
Uma Rosa de seus olhos sorrir
É a imagem da minha mãe
Que com Deus andar em seus passos.
ENCADEAR (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Poemas são como convites...
Por eles você passa a percorrer as trilhas
Do pensamento e um novo pensar
Descortina-se em seu viver...
Encadear versos e expressar "um ponto de vista"
Ou, se preferirem "a vista do ponto"
Desta forma, costuro, costuro, costuro...
Costuro palavras formando caminhos, trilhas.
No abscôndito das percepções...
Vou revelando o uni-verso...
Que se faz de VERSOS...
A mesma terra que dá frutos
também dá flores e sarças
a mesma lua dos poemas
traz maremotos e problemas
as mesmas flores que as abelhas
beijam pra fazer o mel
produzem espinhos
enquanto recolhem
inocentemente
os raios de Sol que vem do Céu
na mesma noite em que
alguns descansam
outros, felizes, dançam
alheios àqueles
que em outros cantos
nada mais esperam
somente se desesperam
a mesma terra que alimenta
muitas mulheres e homens
muitas vezes traz a fome
e no final, invariavelmente
recobre tudo isto
alegrias e tristezas
embaixo da terra somem.
ACHEI NO FUNDO DO BAÚ UNS POEMAS ESCRITO EM 1990, ESTE QUE VOU PUBLICAR AGORA É NOSTALGIA PURA, NÃO SE ESPANTE CAROS LEITORES, POETAS SÃO TODOS NOSTÁLGICOS MESMO QUANDO SÃO FELIZES. SER POETA É ISSO...
"ESTA NOITE EU QUERIA MORRER"
Há tantas noites que não durmo,
Há tantas lágrimas no meu sofrer,
No meu grito calado teu nome sussurro.
Esta noite eu queria morrer!
Quero dormir p'ra não mais acordar,
P'ra dar um fim ao meu padecer,
E num sepulcro abandonado
Meu corpo repousará.
Esta noite eu queria morrer!
Para não imaginar-te em outros braços,
Para não viver sem teu amor,
Para aliviar meu cansaço,
Para meu coração não sangrar de dor.
Oh! Esta noite eu queria morrer.
Valda Fogaça
Poemas à Morte. 2.
De que os teus fogem
se és a própria morte?
Dela eles chacotam,
chamam-a para jantar,
mas se escondem no altar,
vêem de cima quem os podem matar.
Mas eles estão em fuga, do que eu lhe pergunto.
O meu muro cega deuses,
mas do que adiantará?
Se por dentro deles, sem exitar, passarás?
Por entre mares, tuas feridas passarão.
Por cima de deuses, teus pés pisarão.
És a mais forte das armas.
Matou a mim em primeiro toque.
Chorei a ti, me olhou distante.
Do que foges, morte?
Poemas à Morte. 5.
A paixão desfigurada
é o retrato fiel do que sinto.
Andando cego pelas estradas,
por mim, passaste rindo.
Em um baile impossível de bailar,
quero o que não posso ter.
Tudo está a me impedir de encontrar,
o mais temido e amável ser.
Na realidade, é possível ter,
mas o ato de ganhar me fará perder
e a escolha final será escolher,
entre morrer e não lhe ver.
Se eu me acabar,
para sempre teu serei.
Mas do que valerá,
de ti ser, e a ti não ter?
Poemas à Morte. 1.
Com olhos famintos.
Casulos invadidos,
quebrados, destruídos,
só teus olhos fizeram isto.
Insultos mórbidos, louváveis são eles.
Toda beleza e pureza, absorvidas
nas rotas instruídas
por quem não cumpri leis.
Com todos os centímetros imóveis
abre-se mares, vales,
faz-se arte, antes que tarde
peço que me mostre
o que escondem,
os teus olhos de morte
Poemas à Morte. 4.
Exato como a morte de contrato.
Infinito como a dor invisível.
Em teu peito sórdido e abstrato,
faço-me, como ti, só e indizível.
O pavor que sentes, emocionou-me.
O horror à nós exalou no mar.
A tua alma viva… Matou a ti…
Eu vi, choraste junto ao mar.
Já lhe vi chorar, já chorei pra ti.
Pois somos apenas um, sem rosto.
Sinto muito de quem a ti servir.
Exporei teu corpo nas galerias,
para lhe desejar durante a noite,
para lhe ver quando nasce o dia.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
No canal WhatsApp do Pensador, você encontra exatamente isso: uma ideia por dia que faz sentido!
Quero receber no WhatsApp