Poemas de Amigo com Rima
Ela é a rima da minha poesia...
É a calma da minha euforia...
É o elixir da minha saudade...
A lucidez da minha insanidade.
Ela me faz lembrar do quanto tenho sorte... E se fosse preciso atravessar o pólo norte para ficar ao seu lado, eu mudaria de nome, cidade ou estado, mas não desistiria de tê-la pra mim.
Ilha de Bras
Com as suas belas curvas
Em formato de avião
Minha rima é toda sua
Cidade do meu coração
A senhora dos mistérios
Do poder e da magia
Tem lá os seus privilégios
Emana muita energia
Em torno de seu concreto
Procuro por minha paz
Meu esconderijo secreto
Santuários naturais
Sou calango, sou cerrado
Raiz de tua geração
Nascido e também criado
Onde o céu quase beija o chão
Sempre fui um homem de coragem,
e ao longo deste tempo,
fui lutando e transmitindo na rima a minha mensagem.
Poesia não tem que fazer sentido, não precisa ter rima, não tem que ter regra.
É como tirar do fundo da alma nossos sentimentos e colocá-los em exposição.
É o nosso coração, criando forma, do jeito mais sublime, feito materialização.
Poesia da Alma
(F.Franklin)
Poesia nunca foi só texto.
Nunca foi só rima.
Nunca foi só palavra e tema.
Poesia é arte...
textos são poemas!
A poesia é intrínseca
é íntima...
Ela é sempre a heroína
Nunca a vítima.
Do jogo de palavras de menina à sagacidade e tormento do poeta.
A Poesia as vezes se conclui!
mas quando é intensa
Ela é sempre incompleta...
Poesia é a arte profunda,
de quem não deixa de acreditar.
É a fé absurda de todos os capazes de "esperar". A Poesia é a arte inocente
escondida no segredo, no sagrado,
no subliminar.
É a maturidade envolvente de quem ama o pássaro e o deixa voar.
Por que Poesia também é a confiança que a ave ira voltar.
A Poesia não é só isso.
Não é só um contexto periférico.
Ela pulsa, e salta dos quadros, platéias, canções, silêncio e de toda cena abstrata.
A Poesia sempre grita, sempre fala.
olhe a Poesia em todo lugar.
Eis divina ou maldita!
Por fim a Poesia é sempre a essência que se usa para enxergar além da escrita.
Aniversário quase sem rima
Nasceu a estrela guia
Depois do menino Jesus.
No último dia do ano,
Anunciando flores,
Tantos outros nascimentos,
Parte de um grande começo.
Nasceu a menina faceira,
Jogando tudo pro ar,
Fazendo pirraça e cara feia
Para a mãezinha que só sabe amar.
Pequeno botão
Aprendendo a viver,
A ser.
Reluz sorrisos ao brincar,
O fraterno amor
Já sabe entregar.
O coração foi o primeiro
A se formar,
Latente e ativo para a vida futura
Comemorar.
Dia 31 de dezembro ficou para trás,
E o ano acordou.
Até mais tarde!
Logo mais um fim de dezembro
Despontará
E a garotinha aniversariará
No dia em que o mundo
Solta fogos para o novo ano
Começar.
RIMA DO PÉ QUEBRADO:
Revirando-me pelo avesso.
No reverso do meu verso.
Versa não me envergonhar
Do reverso de ideias
Por não me aviltar
Do fato de raciocinar
Nem toda rima é certa, às vezes, a rima é per-fei-ta, mas, mesmo assim, tem alguma coisa errada, entende?
Por exemplo: Paquistão é um país cristão [...]
http://etavida.com.br/306-2/
poema.
o que é um poema
algo que acalma
rima à que se trema
ao suor que se exala
cada frase um sentido
algo exprimido
no clamor d'alma
traduzido em sua essência
por aquela à quem dirigido.
FROUXO SENTIMENTO
Frouxo oh talvez pálida esta rima
Destes meus delírios inconstantes
Porém odeio o pó em que me deixa
Tedioso, gela-me o sangue nas veias
Não existe nada além do meu vazio
Onde a vida não nos permite ensaios
Somos eternos amadores na vivência
Numa dura aprendizagem das dores
Nesse mundo tu és o meu maior vício
Sou uma viciada, portanto, sem ter cura
Na procura interminável da tua ternura
Matei a criança que havia dentro de mim
Pelos teus lábios, pelo meu desejo de ti
A tua ausência tortura os meus sonhos
Frouxo delírio inconstante, rimas soltas
Veias de sangue que correm à tua procura
Amo-te no silêncio das palavras, frouxo
Sentimento de escritas no teu corpo (...)
Talvez você se pergunte
O que tanto ele escreve?
Então eu lhe respondo
Com uma rima bem breve
Sabe por que eu escrevo?
Porque não há outra saída
Sabe por que eu escrevo?
Para minar com a solidão
Sabe por que eu escrevo?
Para afastar esta escuridão
Sabe o que eu escrevo?
A história da minha vida
Sabe para quem eu escrevo?
Para você
Para gargalhar e debochar desta poesia
Meu irmão tem lá calma,
porque a nossa voz trasmite boa rima.
Vamos aproveitar o clima,
para ir até Hiroshima.
Mesmo sem abajur, havia luz
iluminando minhas madrugadas.
Mesmo sem rima,
metrificavam-se por si só as poesias.
Palavras transeuntes, regadas
a paixão, entornei todas elas.
Se bebi depressa demais
da fonte desse léxico,
é porque o tempo era curto
para longa leitura
que fiz dos teu lábios.
"SÚPLICAS"
Fado das palavras....
Que dizíamos e já não dizemos
Palavras ditas, rimadas....
Amadas, odiadas tantas vezes
Onde floresce um jardim
De camélias que eu tanto amo
Jardim que está na nossa vida
Tão rica e perfumada
Cheia de encantos e desencantos
Por culpa nossa ou de outros
Alheios aos nossos sonhos
Á nossa vida, a tudo que é nosso
Fado que o vento varreu
As nossas horas que mudam de lugar
Poesia fingida dos olhos da alma
Onde morremos mesmo sem morrer
Chegamos a partir, mesmos sem partirmos
Mão noturna que escava o silêncio
Entre a singela chuva, que aldraba na lama
As brumas de um cavaleiro sem amada
Fornalha de pão quente no forno
Da imensa fome do impenitente mendigo
Entre segredos de amor já refletido
Surge o suplico e desprotegido
Da imperfeição que os nossos olhos
Nunca viram línguas no espelho
Queimados do impenitente tempo
Tantas vezes perdido por nós esquecido
Toupeira que escavava entre o silêncio
Dos nossos sentimentos impuros
Rasgados nas brumas
Do nosso inconsciente feito em súplicas
Fado das palavras de uma penumbra
Sombra chocalhada, abafada
Do nosso sangue que amadurece
Como as uvas morangueiro que bebemos
Já fermentado o liquido doce dos deuses
Branco, rosa, roxo néctar da perdição das almas!
Peso morto
Pasto sem gado
Tesouro sem ouro
Vida Severina
Nem tudo é rima.
Beleza sem nobreza
Destreza na tristeza
Palavra sem certeza
Completa pequeneza.
Criado nem sempre é mudo
Guarda-sol que guarda a chuva
Molha mas não inunda
Não tem lógica, barafunda.
Pobreza eterna
Olhos profundos
Observação deletéria
Sentimento imundo.
Ave que não voa
Cigarro apagado
Bebida sem álcool
Superficialidade no palco.
Grito rouco
Pele e osso
Noite esquecida
Regateando a vida.
Ela é Poesia
Ela é poesia em flor
que se abre em versos
Rima sorrisos em meus sentimentos
No mais puro silêncio
Quando ela sorri
Sua alma me beija
Meu coração lateja...
Saltitando em meu peito
Desejos afloram
E eu a pego em meus braços
Entre afagos e beijos...
Me perco...
Sem medo de amar!
Flor!
Não precisa ter rima,
quando se tem amor,
mas já que estou aqui,
lhe entrego esta linda flor.
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