Poemas de Agonia

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Agonia.

Um velho homem já encostado em seu sofá em dias belos e calorosos de domingo, onde o vento passando e uivando por de trás de sua janela enferrujada trazia a perceber que o tempo já era um companheiro nativo.
Ele retardamente se levanta, segura sua bengala e se dirige até a cozinha para tomar uma xícara de café, onde para por alguns minutos e olha para a cortina cinza e sem graça onde sua mulher havia comprado em uma loja de tecidos.
Naquela cortina ele aprofunda seu olhar como um grão de areia no mar, olhando fixamente percebe que não há formas ou contornos que o remeta uma simples mensagem naquela velha cortina. Após alguns minutos ele pensa consigo se a sua vida é como aquela cortina, não por ser sem forma ou sem contornos, mas sim por ser cinza em um belo dia ensolarado de domingo.

Inserida por FelipeGarc3z

Doce limão
"Oh, doce limão
Mal sabes tu, sobre minha agonia
Te vejo passar, sinto seu cheiro, e isto só aumenta meu desespero.
Oh, doce limão
És tempestade e ao mesmo tempo calmaria, chegaste como um furacão que nomeei Katrina
Oh, doce limão
Quando estou sozinho em meio a escuridão, tu me apareceste em forma de clarão
Oh, doce limão
Por que fazes assim? Ascendestes meu mundo, mas em seguida sumistes, fostes para longe de mim
Oh, doce limão
Por que tu disseste que me amava, sem ao menos saber quem sou?
Oh, doce limão
Espero um dia te colher, para te mostrar o que é esse tal sentimento que todos os chamam de amor..."

Inserida por MaurilioCharles

“Eu vejo poesia
Vejo um rio de agonia
Vejo um desespero e uma dor
Dor no olhar
Dor no cantar
Dor no andar
Me falta o ar

Eu vejo flores
Flores para te dar
Vejo um canto,
Mas um canto escuro
Em um lugar qualquer
Para chorar

Eu vejo poesia
Quando te vejo nos meus sonhos
Nos meus sonhos eu te tenho,
Você pegava em meu rosto e me chamava de amor”.

Inserida por cicerolaurindo

Solitude.
Numa superfície em dilúvio....
Perfeitamente em perpétua agonia...
Atos translúcidos diante força que reprime...
Sob laços da opressão seu teu o desprezo,
Glamour, será dito pois então, idolatria,
No pleno apogeu largo momentos,
Estendido puramente o ador,
Esclarecido, muito bem, esqueça me...
Poeira de atos tão bravos contradizem,
Para ter tal sentimento te perco...
Acenos e aplausos de que somos desconhecidos...
Nesse prévio momento sou ar desprende se num estado desesperado.
Recomponho - me tremo lo em esperança...
Tudo se definha em arrependimento.
Exponha se para o por que querer momentaneamente.
Sonhos de repente se tornam trovas que dissipam no teor primordial...

Inserida por celsonadilo

voz do meu algoz,
sempre para sempre,
se definha moralmente.
destino até eterna agonia,
se contra diz nas sombras,
lhe perdi nas ondas da mentira,
esqueço me de tudo até que desapareça...
mas nada pode reluzir neste horizonte...
folgaz momento em que a jornada lhe trouxe.

Inserida por celsonadilo

a noite cheia de sangue,
em constante agonia,
resplandece a beleza,
nostálgico no regaço o abraço,
desconhecido...
se resume o passatempo
quando sei que seu aniversario está perto,
rosas mortas florescem no meu peito
nesta sepultura que o esquecimento formou,
mil palavras na solidão,
preenchendo a mente cheia de atitudes vazias,
cinzas cobre o destino do coração meramente por existir,
olho para as descobertas que consome a alma
em tantas desistências torna se a abstinência...
que trazem lembranças que cava na profundezas
sentimentos que envenenam...
em muitas vezes abandonei tudo por você,
e tudo parecia desaparecer em tristeza,
nas sombras tentei sonhar com você...
o que senti a soma doa anos que se passaram
num terraço de um castelo te pular para um mundo sombrio...
deixei muitos momentos que se dobram num espaço...
de virtudes que a luxuria tomou por conta de vaidades
entre dragas mais pareciam um marco de decepções...
nessa submissão desatina em fogo.

Inserida por celsonadilo

ANSIOSA;

Naquele dia a agonia não passava, o coração apertava sem motivo algum
Naquele dia o café não ficou no estomago, o enjoo tinha cara de ressaca de segunda-feira
Naquele dia o choro não foi do recém nascido, as lagrimas molhavam a boca seca
Naquele dia a água também não ficou no copo, o corpo tremia como se entrasse em hipotermia
Mas uma vez os punhos estavam inchados, a parede acabara de ganhar uma marca em sangue
Mas uma vez os olhos estavam dilatados e atentos, mesmo assim eram lindos
Mas uma vez faltou ar nos pulmões, e sobrou medo de parar de respirar
Mas uma vez a única palavra que vinha a mente era: PARA
Para de tremer! Para de chorar!
Para de estralar esses dedos!
Para de balançar essa perna!
Para de andar de um lado para o outro!
Para em algum lugar!
E por fim parou...
Quando ele à abraçou foi como se o mundo parasse, e junto com o mundo
O suor frio, a tremedeira e o desespero
A insônia daquela noite, não seria o começo de outra crise
A insônia daquela noite, seria pensando nele.

Inserida por DilenaLove

Ecos do passado
Trazem diuturnamente à mente
Tudo o que deu errado.

Encolho-me em agonia...
Sou descompasso.
Meus olhos marejam...
Diante da vida... pura impotência.
Certeza de que nada posso mudar.

Desembrulho-me...
meus erros passados... não os posso ignorar...
mas posso não voltar a errar.

Calço meus tênis e corro... corro... corro...

Inserida por RosangelaCalza

Poetizei a densa agonia
que ao peito enchia,
ao coração inundava.
Em rubra ironia,
em escarlate palavra,
tornei poesia minha ira,
minha dor, minha raiva.

Inserida por Prosenverso

-Tempo-
A melancolia do tanto pesar,
a agonia do tanto esperar..
A vida o que mais seria se não semear?
a colheita só vem depois de esperar.

Inserida por BiellzinRlz

Preciso desabafar, mas com quem?
Sinto a agonia de meus erros me engolindo
Sinto o medo de me perder por meus pecados
Sinto que às vezes mereço essa angústia
Para que eu sempre lembre
Que te fez chorar ...

Agonia

Já nem consigo mais dormir,
infelizmente essa dor não passa,
sigo o autodeleite dessa desgraça,
tendo a dor como sintese de existir...

Sem opção, eusigo a sucumbir...
Meu semblante jánão disfarça,
e não importa mais o que eu faça,
sozinho minha sina é persistir...

O tempo voa, os dias vão embora,
e omundo cada vez mais sombrio,
sinto que joguei minha vida fora...

Estremeço a sentir esse estranho frio,
sentimento ruim que em mim aflora,
essa tétricasensação de vazio...

Inserida por ClayWerley

Algoz de minha alma
voz da agonia que tortura...
nos céus a onda que mexe com você,
na loucura dos dias inflamo o coração,
na luz que abre uma esperança...
que assim que morre num ato solitário...
quando mergulha na escuridão...
o espera ter mais nada pode ser visto.

Inserida por celsonadilo

_Sem sorriso sem sentimento_
Agonia descoberta reatada
Somente olhar atravessa cada camada
Do seu corpo e chega nas profundezas da alma...
Sensatez no absurdo da vida...
Tenta mais uma vez deixar seus sentimentos,
Obscuro a dor num fonte clara de solidão.
Adeus torna se singular há um pedido de amor.
Nesse diluvio dessa vida as lagrimas parecem nunca acabar,
Na visão que oprime,
Te amo,
Torna se um diário,
Singularmente os vultos das pessoas se passam...
No teor do momento que penso existir algo para imensidão.

Inserida por celsonadilo

O poder era pra estar em nossas mãos
fazer brotar a alegria
e tirar a agonia
daqueles que se dizem cidadãos
Que a vida seja bela enquanto dure
e encantadora aos olhos de quem vê
aqueles que não tem esperança
Com o amor poder vê-la renascer.

Escrito em 2007.

Inserida por LumaYnnae

Anjo II

Era breu o que predominava
Era desagradável o momento
Era a agonia que pairava e imperava
Mas deverás forte foi o seu alento

No início fez-se presente como um ponto de luz
E o breu era insistente aos olhos meus
Chamou-me a atenção a sua paz
E o que me parecia ponto fez-se exuberante luz de Deus

Com algumas sábias palavras
Você me convenceu
Sob suas asas alvas
Sua paz me acolheu

Essa força em você habita
Discretamente resplandece
E dizer-se anjo não suscita
Mas é o que acontece

Diz por entre as linhas do seu texto
Diz na imensidão do luminar
Diz na fineza dos seus gestos
Diz nos atos e no olhar

Inserida por RaymeSoares

Quem está causando esta agonia?
Serei eu?
Por que não sossegas e se deita
em um leito de paz e quietude?

O que te aflige ó existência minha?

Inserida por FabricioCanalis

Por que tanta agonia ó minha alma?
Por que definhas e desfaleces
Trazendo-me tal desconforto e
Descompassando-me o coração?

Inserida por FabricioCanalis

Por que tanta agonia ó minha alma?
Por que definhas e desfaleces
Trazendo-me tal desconforto e
Descompassando-me o coração?

O que te envenena, diga-me?
Será que vês algo invisível a mim?
Ou pressentes de alguma forma imaterial
Algo do qual tentas avisar-me ou proteger?
Quem está causando esta agonia?
Serei eu?
Por que não sossegas e se deita
em um leito de paz e quietude?

O que te aflige ó existência minha?
Até o apetite me foge.

Alimento-me o suficiente pra manter vivo este corpo
Já que minha alma definha de tristeza.
Nem o alimento me é prazeroso como foi outrora.
Ó Deus ouve-me este lamurioso clamor e ajuda-me.
Tu que sondas o profundo do meu ser
E conhece-me melhor que eu próprio.
Socorre-me!
Dá-me remédio que revigore esta minha alma desfalecida,
Pois encontro-me entre a vida e a morte.
Vivifica-me a alma.
Veni creator
Veni ruah.

Inserida por FabricioCanalis

Soneto a esmo

Do olhar sem rumo, se fez a agonia.
Do pensar sem tino, se fez o encanto.
Nos lábios molhados se fez o insano
e como já era de se esperar, deu em poesia.

Em teu olhar, se entra em descompasso.
Em sua voz, quase clamo por socorro.
E teu andar, ai meu Deus, coisa de louco!
E por mais que eu fale, moçinha, será um talho.

Olhar p'ro lado esperando ver seu rosto.
Pausinha simples, tão somente p'rum café.
Pena! Não percebes, fico eu que nem bobo.

Sentindo teu cheiro; o vendo teu jeito manhoso.
Abrasado em teu olhar de menina mulher.
oh! Tenho fugir desse trejeito formoso.

Inserida por curtopoemas