Poemas Curtos de Autores Famosos
A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.
É um silêncio que não dorme: é insone: imóvel mas insone; e sem fantasmas. É terrível – sem nenhum fantasma. Inútil querer povoá-lo com a possibilidade de uma porta que se abra rangendo, de uma cortina que se abra e diga alguma coisa. Ele é vazio e sem promessa.
A certeza só aparentemente paradoxal de que o que atrapalha ao escrever é ter de usar palavras. É incômodo. Se eu pudesse escrever por intermédio de desenhar na madeira ou de alisar uma cabeça de menino ou de passear pelo campo, jamais teria entrado pelo caminho da palavra.
O mundo não tem ordem visível e eu só tenho a ordem da respiração. Deixo-me acontecer.
Renuncio a ter um significado, e então o doce e doloroso quebranto me toma. Formas redondas e redondas se entrecruzam no ar.
Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais. Então eu não digo nada, aparentemente submissa. Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã. Domingo de manhã também é a rosa da semana. Não é propriamente rosa que eu quero dizer.
Dei gritos de dor, e de cólera, pois a dor parece uma ofensa à nossa integridade física. Mas não fui tola. Aproveitei a dor e dei gritos pelo passado e pelo presente. Até pelo futuro gritei, meu Deus.
Mas as palavras que uma pessoa pronunciava quando estava embriagada era como se estivesse prenhe – palavras apenas na boca, que pouco tinham a ver com o centro secreto que era como uma gravidez.
Eu, que fabrico o futuro como uma aranha diligente. E o melhor de mim é quando nada sei e fabrico não sei o quê.
O bule de chá tão esguio, elegante e cheio de graça. Sim, mas tudo isso num instante passa, e o que fica é um bule velho e um pouquinho lascado, objeto ordinário.
A dor precisa ser sentida,para que possamos entender que a vida não é só feito de coisas boas,mas de coisas ruins também.
-Você nunca me disse "eu te amo".
-O que são essas três palavras perto de tudo o que a gente passou pra "ta junto"? Sao apenas palavras,e palavras o vento leva. O que fica,sao os atos e tudo o que eu fiz por você todo esse tempo...
Ok,você vai sair porta a fora? Leve suas malas,tralhas e aquele violao tosco. Ah! E me leve também...
Já faz um tempo que você se foi. Mas mesmo assim a saudade vem me visitar com frequencia,ontem mesmo ela bateu na porta. Mas mandei entrar,afinal. Ela já é de casa.
Não te peço muito,so peço que fique mais um pouco. E que continue segurando minha mão,mesmo se eu te pedir que a solte.
Não diz nada não,so abre aquela porta e bagunce minha vida dinovo. Sem pedir licença,sem cerimônias,só vem,vem e me faz feliz dinovo.
"Cara, acho que ta virando BNL, acho que sei lá o que mas provavelmente não sei o que talvez eu acho"
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