Poemas Corpo
Eu acreditei em você desde o dia em que te conheci. (...) Mas acreditar não põe comida na nossa mesa nem roupas no nosso corpo.
A vida toda, sonhei que estava morta. Eu saio do meu corpo e me vejo lá de cima. Uma garota normal (...) até acordar e ver que ainda sou a estranha que sempre fui.
Queremos ter o corpo dos outros sem pensar nem questionar como esses corpos foram construídos. Perdemos a capacidade de enxergar nossa beleza natural e de compreender nossos mecanismos de fome e saciedade, pois não permitimos que eles trabalhem da forma correta, sempre impondo dietas e restrições. E quando perdemos essa ligação, comer vira um ato desconectado das nossas sensações corporais e passamos a fazê-lo no piloto automático, sem sentir o gosto, a textura, o cheiro.
Eu então percebia, pela primeira vez, que tudo segue, desbota, estraga enquanto a vida continua. Que não existe final na nossa história até que chega a morte e o corpo se desfaz.
Quando nos conhecemos melhor, damos a nós mesmos a oportunidade de expandir nossa mente e de nos unificar com a consciência universal.
Meu corpo é minha armadura, minha voz é a minha espada e minha mente, ah... esse é o segredo da vitória.
Amar o seu próprio corpo é um ato revolucionário porque é ir contra tudo o que te ensinaram e foi construído em você. É você começar um movimento de fazer as pazes consigo mesma, de parar esse relacionamento abusivo consigo mesma e começar a se amar.
Quero que as pessoas se libertem. Ninguém é obrigado a seguir o que falam. A pessoa pode se questionar, abrir os olhos e andar com os próprios pés sem esperar validação alheia. Ninguém precisa de um “corpo perfeito” para começar a viver. Pode começar agora. Afinal, o corpo perfeito é o seu.
Cada prece enviada a Deus é como um antídoto para o nosso corpo e cura para a nossa alma. Portanto, sempre se lembre de orar, porque Deus senta ao seu lado pra te ouvir.
As tristezas até podem se hospedarem em nossos corpos, mas às alegrias e a felicidade, devem morar para sempre em nossas almas.
Se existe algo perigosamente acoplado ao corpo humano, esse algo é a mente. Viaja, desvairadamente, por contextos onde o corpo jamais poderá estar. Divide alma, corpo e coração. Sonha alto, adoece o templo onde tudo deve ficar. Mente insana, perturbada, voa grande, voa longe, mas deixe tudo em seu devido lugar!
Os vindouros, esses que aguardam por corpo, são quem mais deveríamos temer. Porque deles sabemos o quase nada. Dos mortos ainda vamos recebendo recados, afeiçoamo-nos a suas familiares sombras.
