Poemas com Rimas de minha Rua
Menino...
Vá pela rua,
cante, grite, sorria,
suba na árvore da esquina
e contagie a todos com esta alegria
que há em ti porque menino,
ainda pode ver a vida
do jeito que vai sonhando.
Faça teu gol,
chute esta bola na rede
que te impede de ir
e pule os obstáculos
que te impuseram,
mas continue sorrindo
e correndo livre
porque ser feliz
é ser um menino
que alimenta no coração,
esta vontade de viver.
by/erotildes vittoria
Acho que vão legalizar a erva da Jamaica
E se for verdade a rua vai virar fumaça
E tô até vendo a rua na neblina
Fumaça da paz em cada quina da perifa.
Vejo na rua coisas que me consome
Crianças dizendo, mamãe eu to com fome
Sem saber o que fazer não teve outra opção
Entrou dentro do lixo pra catar migalhas de pão.
Na rua a noite,de madrugada a lua,ilumina no frio,no banco se vê ,tão branco as veste ,com sono profundo,de fantasma alem,acredito que sim,lagrimas sem dono em um jardim.
Acordar espantado, sentado calado,pensando assombrado ,vivendo atrasado,se levanta e sai o banco fica ali,assombrado tão só,confundido se vai, nas ruas perdido que ilumina a lua e o silêncio que reina a morte que treina o solitário, levar para aonde não sei,para um mundo pior a alcançar com limites as idéias excelentes que deixa antes para o mundo a observar.
O seu gênio normal com a vida brutal o destino levou para um lar e um descanso aonde o amor sempre reinou,das trevas vem o dia,sorria tão feliz no mundo que existia e há só uma travessia e alem que o povo dizia.
Criando uma casa ao vento sabereis qual é a razão,voarei tão alto mesmo,qual a rua que mora a solidão.
Quando criar ao meu relento no deserto tão perto a luz,embriagarei o meu raciocínio nas alturas pensareis .
Quando eu enxergar a solidão,tão perdido são as trevas,no toque do violão minhas canções a inventar.
E criando uma casa ao vento e a imaginação a procriar,ouvireis tão alto mesmo e da criação essa paixão brotar.
E construído no relento que o vento sobrou aonde mora a solidão que em meu coração sempre reinou.
Sobrevivendo Na Rua.
AS JANELAS DESSA CASA SÃO SEUS OLHOS! ABRA! VEJA!
VEJA QUE ESTAR NA RUA, MORDIDO De UM FERA cruel e selvagem, faminta. pois você e o único alimento dessa fera chamada vida.
você e a ração da vida que tem, alimente! e alimente bem para não morrer antes dela.
QUE SUAS IDEOLOGIAS ALIMENTE SUA VIDA PELA ETERNIDADE...
TRANCADO
Abrigo-me à casa
Tranco-me ao mundo
Sou companheiro da solidão.
Tudo que na rua passa.
Passa em poucos segundos.
Nada para! Salvo eu.
E é tão bom.
Penso ao longe,
ouço um pouco de rádio
(...)danço, canto e como de tudo.
Enriqueço a sós como o tempo.
Perderei mais algumas horas.
Mas é tão bom me trancar aqui.
Invisível menino pobre de rua
Cujo futuro nem a Deus entrega
Sutil como as fases trocadas da lua.
Nu de carinho como as pedras da calçada crua.
Sem paz nunca sossega
Sem amor a sua vida enfraquece
Com fome a ninguém se apega
Ainda assim pede aos céus em prece.
Lá vem eu na passarela
Carregando o sol e a lua
Abraçando a chuva
Correndo na rua.
Lá vem eu te candando
Poemas declamando
Lá vem eu te possuindo
Te domando,
Despertando teus desejos
Acordando teus beijos
La vem eu te dando flores
Te abraçando.
Lá vem eu para te roubar
Devagarinho te domar
Beijar tua pele quente
Matar minhas vontades
Te cheirando, te tocando
Lá vem eu vivendo,
Sonhando,
Sonho.
Quem nunca colocou o celular
dentro da cueca na hora que
passava por uma rua cheia de
ladrões, não sabe o que é ter
medo.
Rua sem fios
Profusão de equipamentos fotovoltaicos
Aurora de um novo tempo a cada dia
Transmissão de pensamentos e energia
Condução simbiótica, veículos elétricos
Um transitar de ideais fecundos
Postes escassos, fios ausentes
Visões científicas presentes
Seccionando diferentes mundos
Diálogos abrandados, cantos de aves
Espantoso cenário urbano futurista
Ouve-se dos pneus os atritos suaves
Reservas especiais de pensadores e naves
Vanguardas para astronauta e motorista
Passado é presente aperfeiçoado em caves.
Vida sem sentido
Caminho por todos os lados
Não encontro nenhum abrigo
Nenhuma rua, nenhum amigo
Vivo sem sentir, sem viver
Apenas existo por aí
Como um sopro de vento
Quando bate por bater
Me arrasto por obrigação
Existo porque é minha opção
Não parto por medo
Mesmo que eu negue
Nem sequer tento, pois não quero
Magoar os parentes e uns poucos amigos
Eu gostaria de tentar, sim
Queria receber um beijo da morte
Queria vê-la perto
Sem vê-la à me velar
Queria engolir umas cápsulas
Junto com uns goles de uísque
Mas eu queria ficar ali para sempre
Eu não queria morrer
Mas eu também não queria voltar à vida
E ainda ter que me explicar
E ouvir: Por quê?
Anjos ...
Andam por entre nós ....
Na rua ou numa carruagem ...
Assim por entre multidões ou só ...
Com muita humildade e coragem ...
Estão sempre entre nós ...
As vezes tão perto ....
As vezes tão longe ...
Onde estarás .....
Em um olhar castanho ...
Em um sorriso carinhoso ...
Em um abraço Fraterno ...
Ou em uma lágrima solitária
Onde estarás irmanzinha .... ...
Uma carta de amor.
30 de fevereiro, Rua dos Bobos, nº 0.
Olá, srta. Mais Sortuda do Mundo.
Eu gostaria de dizer que, ainda que uma distância irredutível e insuperável nos separe, o meu amor por ti, cego amor, me ilude e me faz acreditar na asna ideia de que a terei novamente como um dia a tive.
A dor, que dor essa provocada por me privares o teu amor, assim como uma estrela que acabará com seu combustível, me causa a ruína, desde a partícula mais elementar até o conjunto de todas elas. Noites mal dormidas, pensamentos que fogem à realidade, merecida insanidade que me assola. Quem diria que algo tão maravilhoso fosse tão devastador?
A falta, falta de seus lábios e seus beijos, que me lembram o mais doce néctar, feito das mais belas flores do paraíso. Ah, e seus olhos, que brilham mais que mil galáxias e que despertavam em mim os mais intocados e devassos sentimentos. Possuíste atributos dignos da própria Afrodite!
Ó, desmedida beleza, só superada pelo imensurável desejo de tê-la novamente em meus braços, que esperam ansiosamente sua chegada, de onde você nunca deveria ter partido.
Ainda que possuísse metros de papel e litros de tinta, não conseguiria expressar o que sinto verdadeiramente por você, pois é algo excepcionalmente simples e, ao mesmo tempo, de inexplicável complexidade, algo puramente metafísico. Mas se é de palavras que precisas, então eu te amo!
Ainda me lembro bem da primeira vez que me perdi!
Estavana rua..brincando de esconde
e escondendo!
cantando, sorrindo.
Como Pode Um Peixe Vivo Viver Fora D'água Fria...
Eles se esconderam,
fiquei só,
chorei, chorei chorei, feito o sabiá na gaiola..
E quando mais eu procurava me encontrar mais me perdia..
Depois daquele dia..então,
não faço outra coisa..
a não ser procurar me encontrar!
..
Mulheres
cada mulher, tem a capacidade ímpar
de despertar a curiosidade.
as vezes na rua, no semáforo, um olhar é suficiente,
para mente divagar e perscrutar secretamente.
sorrisos, bocas, olhares, cabelos, quadris, cheiros.
debaixo do sol, mulheres são deusas das nossas vidas.
nada supera, impossível, impossível, posso afirmar.
cada uma com seus medos, desejos, sorrisos fora de hora,
com seus sonhos, dúvidas e incertezas. sim vou lhes dizer:
vocês são encantadoras pra caralho…
sou um eterno apaixonado, como uma criança curiosa.
que quer tudo que brilha, cintila.
a vocês suas lindas-estrelas, as melhores coisas, sempre!
Promover erradamente
Autor:LCF
1
Não interessa percorrer uma rua estreita ou larga;
Somos sempre atacados por uma fama entediante.
Dos mais mal vestidos aos mais abençoados pela moda;
Tudo dá "estilo", aos meninos com brincos e tatuagens grosseiras, às meninas com roupa quase nula.
2
Um céu guiado pelo nosso querido Pai;
Um mundo liderado por "Deuses" imperfeitos;
E é na hipocrisia que dormem os humanos de todo este planeta.
(Estamos num oceano onde a mentira é a maior onda existente.)
3
Todo o nosso tempo parece um filme com várias falhas pelo meio.
Sentados, estamos numa sala de cinema, apertados por outros seres, a conversar, a conviver.
Prontos a ver cenas cómicas ou trágicas...
Como a nossa vida pode ser.
MENINO POETA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Fui moleque de lua...
passava noites na rua,
me declarando pro céu.
Imaginária serenata
Vejo-te passando
por aquela rua
mais aquele amigo
que encontraram morto.
E pergunto quando
poderei ser tua,
se vens ter comigo,
de tão negro porto.
Ah, quem põe cadeias
também nos meus braços?
Quem minha alma assombra
com tanto perigo?
Em sonho rodeias
meus ocultos passos.
Ouve a tua sombra
o que, longe, digo?
Vejo-te na igreja,
vejo-te na ponte,
vejo-te na sala...
Todo o meu castigo
é que não me veja,
também, no horizonte.
Que ouça a tua fala
sem me ver contigo.
Na minha janela,
pousa a luz da lua.
lá não mais consigo
descanso em meu sono.
Pela noite bela, o amor continua.
Deita-me consigo
aos pés do seu dono.
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