Poemas com Rimas de minha Rua
"DESÇO NA ESPERANÇA"
Desço, a rua escura
Mal iluminada, empedrada
Desço-a ao sabor
Do vento de pés descalços
Lentamente
As noites douradas descem as serras
O rio passa pelas árvores
Olmos que balançam
Brincam com as folhas caídas, coloridas no outono
Alma incompreendida envolta numa esfera de sonhos
Chega à vila envolta de solidão
Na alta madrugada
Inegável capacidade
De sempre em permanecer sozinha
Compreensão incompreendida
Que procura por um navio
Que traga um tesouro
E que juntos naveguem por mares
Onde a noite na serra, seja iluminada
Com o brilho das estrelas.
Alegre como as águas do rio
Perfumada como as flores do campo.
Desço a rua escura, empedrada
Mal iluminada, ao sabor do vento
Entre as águas do rio de pés descalços
Desço na corrente da esperança.
02-01-2015
Suco de maçã
Aquela noite não quis sair. Preferiu ficar no aconchego da casa.
Na rua só fatos rotineiros, nuvens pesadas escondiam a lua, pela qual tinha grande atração.
Nos bares em frente a sua casa, os amigos riam e bebiam em mesas colocadas sobre as calçadas. Cenas absolutamente rotineiras. Na sua solidão fitava a rua pela janela de vidro e mantinha-se atento ao telefone celular. Como não surgia a tão desejada ligação resolveu fazer um suco. De maçã. Se sua amada estivesse ali diria que era da fruta proibida. Sempre era assim. Esta insignificante lembrança deu-lhe certo alívio e conforto.
Gargalhou da própria sorte. Fechou os olhos e deixou rodar na memória os mais belos momentos que junto passaram.
A rememoração do perfume dela enchia a casa de certo cheiro de saudade. Mas o telefone permanecia mudo e aquilo o angustiava. E aquela voz que o faria feliz não era ouvida.
Só uma ligação e bastava.
Contudo o dia amanheceu. O telefone não tocou. Ficou aquela lacuna sem ser preenchida.
Na noite seguinte quando ela chegou e perguntou se havia esperado muito pela ligação, orgulhoso, mentiu que tinha dormido cedo.
Assim teve uma noite perfeita.
Dessas que valem por uma vida.
PORTAS DE RUA
Adoro portas espelhadas
Do centro da cidade,
Nas ruas mortas dos fins de semana,
E, passo na rua, sua,
Onde o trem dorme sossegado
E o pipoqueiro nem existe.
Adoro estas portas espelhadas
Onde acomodo os cabelos
E a camisa
Nas
Calças.
E vaio o vento
Que balança a chaminé.
Desperto o meu medo,
De faro aguçado.
Acordo um telefone
Mudo,
Surdo,
Numa sala trancada.
Esperança,
Num desses espelhos,
Estarás amada,
Retocando o batom,
Pela janela oposta.
Vazio
Andando sem destino,
Pela rua a vagar.
Sentindo os raios da noite
Começando a declinar.
Correndo passa um menino,
Sorridente a passear,
Tentando encontrar a menina
Que o fez apaixonar.
Eu ando... Sem rumo.
Nem sei onde quero chegar.
Mais feliz é o menino
Que tem a quem buscar.
Salto os olhos pela janela
cheio de amores
para assistir a menina que passa
na rua das flores
esquina com a primavera
De que adianta meu nome numa placa ...,sendo nome de rua ?
De que adianta ter fotos e livros num museu ?
Porque esperar eu morrer, para me homenagear, se não estarei por aqui para agradecer e sequer por essa rua, nunca irei passar ?
Triste constatação e ironia, quando eu morrer,até os inimigos virão me abraçar e chorar...ou será que não ?
De que adianta ?
De Celebrante De Casamentos Ecumênicos Gilberto Braga
Voltando a sorrir.
Dobrei a esquina,
Em outra rua deixei pra traz os urros de choro e dor...
A paga do mal, deixei meu carinho, meu cuidado.
...em outra rua, outra estrada ...
Minha sombra sorri
Restou cautela e coração!
e algumas baladas tristes das noites cruciantes...
em nova rua, novos sonhos
em novos sonhos me descobri o mesmo ...!!!
Com mesmos medos e mesmas coragens
......de frente pra vida......
Não sou beato, me criei na rua
Aprendi a me virar, viro avesso
e não mudo só pra te agradar
Te dou linha e depois esqueço
Almany Sol
PEDRA
Sou uma pedra
De porte médio
No meio da rua
Sou insignificante
Mas insistem em me chutar
Jogar-me longe
As vezes com razão
Pois fico no caminho
Faço-lhes tropeçar
Mereço o fim
Atrapalho todo mundo
Perto ou não de mim
Mas tenho esperança
Talvez alguém precise de uma pedra
Para tapar algum buraco
Para acertar os outros
Para ferir e machucar
Mas algum valor
Hão de me dar
E essa rua abarrotada de gente
Seguindo as mesma filas pra pagar
o que devem a si próprias
Os cachorros acuados pelas caras iguais
e os gatos fugindo dos olhares
As mulheres presas em relacionamentos
esperando um Messias descer pela rua
com as chaves da felicidade na mão esquerda
Os homens lotados de mentiras
fedendo a whisky barato
com os dedos amarelados
e a cabeça cheia de recalcamentos
fingindo suas leis
amando as lésbicas - em segredo
As crianças choram
num mundo onde as armas trazem segurança
e os braços dos pais, não
As amizades, as traições, as luzes flamejantes e inconstantes da lâmpada fluorescente
viraram cotidiano
Pagar as contas que não são suas
Viver o personagem que copiou da televisão, já é a vida
O amor continua mendigando atenção
esfarrapado e fedido
caído na sarjeta
do mesmo cotidiano
Me alcança o cigarro e a caneta
to tentando fugir da realidade
Toda vez que me deparo com ela
Preciso criar meu próprio mundo
imundo
Mas melhor que o que dividimos.
O dia amanhece e, costumeiramente, a menina vai à varanda para olhar o vazio da rua. E, de repente, sente-se extasiada com o ambiente, sorri charme e entra à casa.
...
E, toda vez que ela se mostra ao mundo, rapidamente, o brilho do sol gargalha bobo, o céu quer encantar mostrando todo seu azul, o vento sopra, com carinho, fragmentos de amor em direção ao seu peito, as nuvens, desordenadas de amor, formam sorrisos apaixonados entre si. O ambiente, desabado e boquiaberto, declara estar amando.
...
E a bela menina, nem faz ideia que a sua doçura e com um jeito tão uno, faz nascer amor até do espaço infinito.
Carnaval 2016
Carnaval, eita! como é bom
Samba no pé, pele suada
a rua, um cabaré
Eita!... como é bom
de um lado um beijo molhado
do outro, um desejo danado
e o coração zabumba bumba
no ritmo da canção
Eita! carnaval
overdose de pulsação.
O tempo não passou;
Ele voou...
eu vou continuar aqui onde estou.
Ainda caminho na rua onde agente se encontrou...
MENINO DE…RUA?
Sempre que ouço essa frase
Fico intrigada a pensar...
Ruas não engravidam eu sei
Sua mãe onde estará?
De onde vem esse menino?
Quem o deixou assim ao relento
Sem carinho sem cuidados
Paro pra pensar um momento
E sinto enorme compaixão
Falta - lhe teto cobertor e pão
E quando ele sente dor
Quem vem lhe curar as feridas?
Ele não pediu pra nascer
Porque entao lhe trouxeram a vida?
O que faz quando sente frio
Se não conhece o calor de um abraço...
Menino de... rua?
O que tem a rua com isso
Somos todos responsáveis
Pelo futuro desse menino
Se deixarem,ele um dia vai crescer
Um homem sem rumo e sem destino
Jesus um dia foi claro ao dizer
Ame seu próximo como a ti mesmo
O seu próximo pode ser esse menino
Um vivente de corpo franzino
Que tem fome de amor e atè de pão
Ame – o,ele è teu irmão !
(By Fatima Queiroz)
"Sob o clarão veemente da lua,
eu sigo por essa rua deserta.
Há um bosque solitário em meu caminho,
no qual habita um anjo de asas douradas,
cujo poder é arrebatar corações.
O brilho de suas asas,
era maior que de pedras preciosas,
a lua e as estrelas..
E naquele momento,
eu era mais uma vitima do seu encanto.
Então, o anjo se aproxima,
e sussura em meu ouvido:
A magia do amor com a qual te envolvi,
acaba de se tornar parte de mim.
Antes que raptasse teu coração
o meu já era seu."
(Inspirado na música infantil "Se essa rua fosse minha")
O reflexo de nossa imagem nem
sempre é visível à todos.
Em algumas situações saímos
para a rua totalmente desalinhados,
e ao tentarmos praticar uma gentileza
somos repelidos pelos olhares descrentes.
Já que em sua maioria a sociedade avalia
apenas o que vê, pois não conseguem olhar
com a alma.
Ou seja somos visualistas demais.
Não vemos além do olhar simplista e seletivo.
Se nem tudo que reluz é ouro, também
nem tudo o que é opaco significa escuridão.
Se temos o costume de dizer para nossa
crianças : olha o velho do saco, então o
que falaremos quando elas enxergarem
o papai noel?
Hoje não coloquei os pés na rua
Não senti a luz do sol
Agora vou apreciar a lua
Como faz o caracol...
mel- ((*_*))
Eu gosto de estar c vc.
Gosto de dar várias voltas na rua, só pq sei que assim vou estar mais tempo do seu lado!
Gosto de deitar na sua cama, e ficar conversando sobre a vida, e como tu gosta de viver.
Gosto de ouvir suas teorias sobre qualquer coisa, e falar sobre as minhas! (Que na maioria das vezes são muito parecidas)
Gosto de desmarcar com meus amigos qualquer programa, desde que seja p ficar 3 horas ao seu lado!
Gosto de tomar um vinho com vc, mesmo vinho seco não sendo meu predileto!
Gosto de ouvir sua voz, e suas piadinhas sem graça, e acabar dando risada, mesmo sem saber o pq! (É que vc me faz rir, mesmo distante)
Gosto de colocar filme p vermos, mesmo sabendo que eles nunca vão passar da metade!
Gosto quando me apresenta uma banda que tu gosta, e me passa quase uma biografia da mesma!
Gosto quando me conta dos seus sonhos, projetos, e planos... Assim me sinto fazendo parte da dua vida!
Gosto também quando me fala das suas fraquezas, seus medos, e debilidades, por sentir que confia em mim!
Gosto quando me chama p fazer algo, uma viagem, um show rsrs mesmo sabendo que talvez eu não vá, só por estar me incluindo em seus planos rs (mesmo que momentaneamente)
Gosto quando me olha em un momento só nosso rs Quando me abraça, (e fica de conchinha) xiiiu não vou contar p ngm rsrs
Eu gosto de estar com vc
Mesmo sabendo que uma hora, isso não vai passar de lembranças. Me deixa gostar de estar com vc!
❤
Ser adolescente é como entrar em uma rua com caminho longo.
Você sair de um bar e ficar levemente tonto.
Perder o número da garota que você está afim.
Ambos são exemplos de como você se sente quando sua puberdade acaba. Seus desejos se vão, até não sobrar nada.
Amizades que você jurou ser para sempre, se vão como o efeito da bebida que você acabou de tomar.
Você agora quer seu lar.
Ao encontrar o caminho de volta para casa, irá pensar:
"Por onde devo começar."
