Poemas com Rimas de minha Rua
Ternura Antiga
Ai, a rua escura o vento frio
Esta saudade este vazio
Esta vontade de chorar
Ai tua distância tão amiga
Esta ternura tão antiga
E o desencanto de esperar
Sim, eu não te amo porque quero
Ai, se eu pudesse esqueceria
Vivo e vivo só porque te espero
Ai, esta amargura esta agonia
Ao invés de ficar olhando pro traseiro da moça que passa na rua,
olhe mais para sua mulher, por inteiro,
nos olhos, na alma, na mente,
no corpo e no coração.
Faça isso com carinho e você verá que a cada vez
que ela sentir o teu olhar,
ela ficará ainda mais linda
- e mais gostosa também.
E o melhor de tudo:
ela não está passando na rua. Ela é sua.
Só sua.
Você vai caminhando pela rua
Olhando a própria sombra na calçada
Percebe o Sol
Que brilha acima de você
Olha para as casas
E vê as janelas abertas
Mas percebe, de repente
Que talvez
tenha perdido a humanidade
E não existe mais certeza
De que você
é mesmo gente de verdade
Você não pretendia
desistir dos sonhos
Mas neles todos
Estava incluso este mundo
Que desistiu de você
Percebe que acreditou
Em quem desconfiava
Olha novamente
as janelas das casas
Lá não há mais ninguém
Elas estão todas fechadas
Você vê que tudo
Que aprendeu na vida
Trouxe-lhe somente dúvida
E as certezas
Não conferem-lhe razão
Melhor voltar pra casa, então
Na esquina há uma placa
Na placa há uma seta
A seta indica a direção
Seu coração cansou-se
de seguir na direção contrária
Mas cursou-a tanto tempo
Que já não sabe mais
O que é correto
Acorda no meio da rua e vê
Que já não sabe de mais nada
Nem ao menos a calçada
que te trouxe
Poderá te conduzir
Novamente pro lugar
de onde partiste
Pois esqueceu-se de onde veio
Sua vida, num segundo
dividiu-se ao meio
E percebes
que não vale mais à pena
Saber; ignorar
Nada mais importa
Aqueles em quem confiaste
Agora cortam-te em partes
Dividem-te, devoram-te
Escondidos atrás
das portas que se fecharam
Pra que você não entrasse
E que você não saísse
Só tenho algo a lhe dizer,
eu não tenho nada!
Ando pela rua,
postes poluem o ambiente,
pareço conhecer todos.
Remanesço e creio de me encarregar,
desse karma que me faz delirar...
Triste se existir triste.
EU SÓ OBSERVEI
Estava na rua
Quando parado observei:
As pessoas caminhando
Com passos firmes
Outros com passos largos
E eu parado.
Uns vendendo
E outros comprando.
E eu parado.
Estava eu observando, a quem passava por mim.
A brisa soava na minha face
E o vento me trouxe em pensamento
Que um passo diferente
Muda um dia!
Uma vida e ate uma historia.
E eu parado
Percebi
Que quem só observa não vive,
Pois para observar tem-se que parar.
Bom dia!
Uma pequena homenagem as equipes de corrida de rua e seus organizadores que nos proporciona tanta alegria e novos amigos a cada prova.
Hoje " Sócorro" eu e os meus "Amigos Runners" ficamos " Viciados em corridas de rua" são " Atletas suando a camisa" uma verdadeira equipe "Sem juízo, maluco do asfalto" .
A cada km conquistado somos alegremente fotografados por nossos queridos " O Corretor Corredor, Rafael Fotográfico, Daniel Rodrigues Vieira e muitos outros talentosos amigos.
Próximo a linha de chegada sentindo o vento no rosto, o suor pelo corpo os " Robertões" gritam abre espaço que as " Divas que correm" querem passar e elas gentilmente respondem " Corre Brasil" mas " Sem Boleto"
Sergio Fornasari
Não devemos pensar que só porque estudamos somos melhor que um menino de rua
Não devemos pensar que o tudo se resorve com dinheiro
Não devemos pensar que todo mundo tem um preço
Não devemos pensar que so por que temos um nivel academico mas alto somos mas imteligentes do que os outros
BUSCANDO DENTRO DE NÓS
Estava andando pela rua, observando cada detalhe, cada cena que passava pelos meus olhos.
Eu vi crianças brincando felizes, jovens cheios de energia, sorrisos para todos os lados.
Os adultos indo para seus trabalhos, nem se olhavam nos olhos. Os carros, um mais lindo que o outro, os motoristas apressados.
Foi então que minha alma me fez enxergar o que quando estamos com pressa, não conseguimos perceber.
Eu passeava por uma rua bem movimentada, quando olhei para o lado e vi um homem, parecia ofegante, cansado. Consegui enxergar suas mãos, estavam vermelhas, machucadas; parecia que estava em busca de um tesouro. Perto dele tinha uma lata, estava escrito lixo e com sua mão procurava a primeira refeição.
Mais adiante, outro homem eu enxerguei, este estava deitado na praça e as pessoas que por ali passavam diziam: esse homem deve estar alcoolizado, cheguei mais perto e cheiro de álcool não tinha, seu corpo estava gelado e de frio ele partia. Quanta tristeza eu sentia.
Andei mais um pouco e em minha direção uma criança vinha; “tia me dá um trocado, quero comprar um pão, não vou à escola tenho que sustentar meus irmãos.”
Vi jovens radiantes comprando tênis de marca e roupas da última moda; na saída das lojas outros jovens encontrei, esses vendiam doces para conseguir dinheiro para casa levar.
Eu percebi mulheres que estavam com roupas lindas e quentes, mas, outras estavam com frio e ninguém enxergava.
Agora eram os meus olhos que estavam molhados e uma lágrima deixei cair. Foi então que escutei uma voz:
“- Minha filha mais triste que eu você não está, estou presente em toda parte e muitos não conseguem notar, enquanto na Terra a caridade não dominar, dos meus olhos uma lágrima sempre vai rolar.”
Deise P. Marchezan
De Bobeira!
Na janela do tempo,
Vendo a vida passar,
Na rua a poeira,
Um senhor sentado em uma cadeira,
No muro um casal falando besteira,
E ao longe, você..., forasteira,
Alheia aos meus devaneios,
E eu...,
Simplesmente encantado,
Com o seu meneio,
E mesmo cheio de receio,
Desci correndo a escada,
Justamente onde,
A minha coragem acaba,
E da porta de madeira te vi partir,
Mas não antes de te ver virar,
E sorrir!
https://m.facebook.com/rascunhosescondidos
"Devagar como se o mundo fosse parar
lá no fim da rua
adormece a lua
com seu jeito infinito de amar
e sua sensibilidade de iluminar"
Há alguma coisa em meu peito
a sobra ou a falta de algo em meu peito
Como se a borboleta da rua
viajasse por meu pranto quente
e salgado
e justificado
Como se a vida tenha oferecido mais
do que pude mastigar
e precisei cuspir o que não sabia o gosto
As mãos continuam trêmulas
as minhas e as tuas
Eu continuo correndo em direção ao sol
como se o pote de ouro fosse certo
e a respiração eterna
o ar colorido
Ainda encarcerado nos beijos de amores
que se desencontraram
eu luto com o mundo
que vive dentro de mim
ainda lutando com o mundo que vive lá fora
e gente
e bares
e cigarros
e cervejas
Ainda permaneço correndo para lá
para lá do meu sonho que não morre
porque se morre
morremos
Porque se eu não correr
minhas pernas atrofiam
e meus músculos desligam
e meu cérebro padece por falta
por falta de mim
Porque eu marquei o encontro comigo mesmo
e lá no horizonte
eu me espero
eu seguro um copo de vinho
um cigarro aceso
navegando no canto da boca
eu me espero com as roupas
que troquei todos os dias
e com o sorriso que o mundo não arrancou
e com a angústia do lado
bêbada
por não ter sucesso
Eu continuo, amor
Eu continuo amando
e devendo - com prazer
para toda a humanidade.
Quando as estrelas brilham
Quando seu apareces na rua
Quando seu sorriso ilumina o lual
Quando as estrelas brlham
Quando simplesmente você diz te amo
Quando as estrelas brilham.
No '' mundo da lua ''
Sempre distraída
olhando pra rua
procurando uma saída
''do mundo da lua''
E devo dizer
que é impossível tentar fingir
que não da de esquecer
e nem mesmo fugir
De cada pensamento
de cada tentação
de cada momento
de cada razão
Como fugir e não pensar?
em cada emoção
devo tentar parar
de perder tanta atenção
Seguindo lhe até esconder o corpo antes da ultima curva.
Desfilam neste pedaço de rua onde meus olhos
Pede para sua cabeça virar, antes da outra rua,
Para lhe fazer um aceno.
Quase chegando no Sossego....
Meu velho oeste!
Não nego...
Dos bang bang
da rua Nova
indo pra Meia Laranja
com a gangue.
E a linda Mara,
na garupa
do meu alazão...
A Rua da Saudade existe em Muitas Cidades
Lá, como em qualquer outra rua
Vão morar pessoas de todas as idades
Pessoas ruins, medianas e boas
Gente honesta, meio-termo e gente à toa
Tem o cara que Guardava as Chaves
E os caras que ficaram atrás das Grades
O velho e o menino, o senhorio e o inquilino
O fervoroso, o ateu e aquele, cujo coração
Foi uma semente que caiu na areia
Mulher bonita, remediada e mulher feia
Lá nessa rua eles tem toda a eternidade
E também não há mais tempo pra nada
Ela tem esse nome para honrar
Algumas pessoas que moram lá
Outras não deixaram nenhuma saudade
Um dia todos nós seremos vizinhos
Mas ninguém virá bater à sua porta
Pra pedir açúcar ou café
Portanto
Se você tem algo a dividir
divida agora
Aquele que por último, melhor vai rir
É aquele que sabe o que há no porvir
E muitas vezes, hoje chora
Clara e bela, se faz o nascimento da lua,
fico eu te apreciando da rua.
No céu a luz que todos iluminam,
na terra seu olhos que me fascinam.
A noite traz o cheiro de amor,
mesmo distante sinto seu cheiro de flor.
O vento assoprando paixão,
você guardada em meu coração.
Sua voz é pura ternura,
espalhando toda sua doçura.
Eu vagando por toda cidade,
para curar essa louca saudade.
Talvez na eclipse da lua,
você me diga diga,
finalmente sou sua!
Sergio Fornasari
Hoje te encontrei na rua
estava linda como sempre
o mesmo sorriso bobo de sempre
meu coracao bateu mais forte, como sempre
embora vc estivesse totalmente diferente.
Neblina dos meus pensamentos
A fumaça perdida se dissipa
Sem rumo, sem rua
Sem trilha, tampouco avenida
Desafogo
Onde estará aquela menina?
Que em meus braços embalei,
Em que rua; em que esquina?
De suas mãos eu larguei?
Onde estará aquele sorriso?
Aquele abraço apertado?
Partiste sem deixar aviso
Nem tão pouco um recado...
Seja feliz; siga em frente,
e não te preocupas, pois,
O meu amor é diferente
suficiente pra nós dois...
Jorge Correia
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