Poemas com Rimas de minha Rua

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LUNAR

Sol e chuva,
eu e você
na rua.

Lua nua,
toda minha,
toda sua.

Embevecida,
feito testemunha!

Inserida por rita_delamari

⁠Sem perceber
sou o próprio Mamulengo,
sou que nem Babau
com o bloco na rua
com a minha cara de pau
para mostrar o quê
eu quero é porque
você também está querendo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Tive vontade de sentar na calçada da rua augusta e chorar, mas preferi entrar numa livraria, comprar um caderno lindo e anotar sonhos.

O enterro de meu pai. Lembro que atravessamos a rua e entramos na casa mortuária. Alguém dizia que meu pai tinha sido um bom homem. Me deu vontade de contar a eles o outro lado. Que ele era um homem ignorante. Cruel. Patriótico. Com fome de dinheiro. Mentiroso. Covarde. Um impostor. Minha mãe só estava há um mês debaixo do chão e ele já estava chupando os peitos e dividindo o papel higiênico com outra mulher. Depois alguém cantou. Nós desfilamos diante do caixão. Talvez eu cuspa nele, pensei.

⁠A minha namorada,
É a mais bela da rua.
A mais bela da quadra.
A mais bela do bairro.
A mais bela da cidade.
A mais bela do estado.
A mais bela do país.
A mais bela do mundo,
O meu amor caiu nas suas mãos e então
é bem zelado.
Muito obrigado só por existir e ter me mudado.
Viveria eternamente te amando do outro lado desse mundo!

Uns milhões na minha mão

I

Cansada de ver a rua adormecida
Dos trapos ali, escondendo gente!
Idealizei nas entranhas da razão,
Para este problema uma solução!

Estas cápsulas fez logo inspiração:
Imaginem um grande espaço vazio...
Faça logo este tipo de acomodação
Para que durma longe do triste frio,

Um grande refeitório com comida,
Tipo do Bom Prato é muito bom
Os banheiros com chuveiro coletivo,

A lavanderia também neste conceito!
O refeitório serve para por neles razão:
Palestra, oficina, orientação pra crescer!

II

Isso parece coisa de poetisa que sonha,
Mas, se não houver ampliação do conceito
Este país pode ter milhões de: -Eu quero!
Isso tudo vira nada e o tudo vira passado!

É preciso mudar o conceito, a forma
Porque do jeito que está, tudo deforma
Parem de empurrar com o egoísmo
Alimentando maldito paternalismo!

Coloquem a vergonha pra funcionar
Chegam de patinar na lama de falar
E não fazer nada pra mudar de vez!

Necessitamos de políticas públicas
Eficientes, urgentes e concretas,
Não adianta só mostrar e sonhar!

III

Quando se constrói ou se reforma
Nós sabemos fazer orçamento
Daí, vem os bilhões para as casas
Do projeto: Minha casa minha vida!

Amplia o conceito da egoísta casa,
O individual é só o espaço onde dormir
O restante pode ser coletiva disciplina,
Discipline o povo e não sofrerão!

O Brasil só fica a patinar!
Já tenho mais idade desde o dia que nasci!
E não vi nada mudar!

Põe aí uns milhões na minha mão
Que aquele problema dos desabrigados
Tiro de letra, resolvo ele pra Nação!

Inserida por marialu_t_snishimura

⁠Título: Um carro na minha lua.

Ouvi o som das rodas a cantar,
Olhei a rua… nada por lá.
Um novo barulho no céu a soar,
E me pergunto: como pode falar?

Observo de novo, um riso a pairar,
Percebo que estou louco… e nada há
Por cá…

Inserida por Zeta

Crônica: Ailton sapateiro e a rua do socorro.

ALGUÉM AQUI LEMBRA DE SEU AÍLTON SAPATEIRO DO SOCORRO EM TIQUARUÇU?

– Oi, de casa! – gritávamos pela janela que dava para a rua.
– Instante só – vinha uma voz de quem parecia tirar um cochilo em outro canto da casa.
Estávamos de frente para a casa e ao mesmo tempo oficina de seu Aílton, sapateiro que há décadas se instalou na rua principal do povoado do SOCORRO, em Tiquaruçu, sua casa, continuava com o mesmo aspecto tosco de antigamente. A única que não recebia nenhum tipo de pintura ou reforma no meio das casas do lugar. Mas também um local onde funcionava o atelier de um grande artista.
Sapato todo esfolado, sem sola, com costura arrebentada? Seu Aílton tinha a solução. Bolsa de couro rasgada, sem presilha? Lá estava ele dizendo que dava um jeito. Quantas vezes vi seu Aílton resolvendo o que parecia ser impossível. Os sapatos chegavam em frangalhos e, dois dias depois, pareciam novos. Era trabalho feito com detalhe e precisão. E também alívio para clientes que resistiam a abrir mão de velhos e confortáveis calçados.
– Pois não, em que posso ajudar?
Era assim que sempre nos recebia seu Aílton!

Inserida por adeniltoncerqueira

Os Sentimentos São Uns Trem Doido:Poema Meio Fora do Normal 4


– Quando o Caos Tava de Férias


Acordei no pique, pleno, radiante,
sol batendo, café fumegante.
Olhei no espelho, falei: "É hoje, bebê!",
e até o cabelo decidiu cooperar (milagre, amém!).


Fui pegar o busão, ele veio na hora,
sentei na janelinha, comecei bem agora!
Fone no ouvido, som na medida,
até a playlist parecia entendida.


Cheguei no trampo, chefe de bom humor,
até deu risada, olha que amor!
Trabalho fluindo, sem perrengue, sem treta,
me senti um gênio, tipo Einstein de caneta.


Na hora do almoço, promoção no rolê,
dobro de comida, e eu nem pedi!
O garçom piscou, "Hoje é teu dia!",
e eu só confirmei: "Verdade, sabia!"


A tarde passou sem dor de cabeça,
Wi-Fi bombando, nenhuma surpresa.
E na saída? O céu todo laranja,
aquele fim de tarde que até foto pede licença.


Cheguei em casa, chinelo no pé,
sorvete no pote, série na TV.
E foi aí que entendi, quase chorei:
"MEU DEUS, O UNIVERSO HOJE ME RESPEITOU!"


Então, é isso, às vezes dá ruim,
mas às vezes a vida resolve ajudar.
E quando isso rola, meu irmão,
tem que agradecer e aproveitar!

Os Sentimentos São Uns Trem Doido: Poema Meio Fora do Normal 5


– Sonho ou Pesadelo? Macacos Me Mordam!


Acordei diferente, meio estranho, sei lá...
Olhei pro lado, CADÊ MEU SOFÁ??
Tentei me mexer, mas que agonia,
minhas pernas? Raízes. MINHA CABEÇA? FOLHARIA!


P**@ MERDA, VIREI UMA BANANEIRA!


Antes de surtar, tentei respirar,
mas aí percebi... NÃO TENHO NARIZ PRA PUXAR!
O desespero veio, a mente pirou,
e foi então que um macaquinho chegou...


Primeiro um, depois dois, depois um bando,
olhinho brilhando, já me analisando.
A barriga deles roncava bonito,
e eu, desesperado: "EI, PARÇA, NÃO SOU ALMOÇO, NÃO, RAPAZ!"


Mas quem disse que eles iam ouvir?
Um pulou na minha folha, começou a subir!
Outro cutucou uma banana madura,
e eu sentindo... MEU DEUS, ISSO É MINHA ALTURA?!


A ansiedade bateu: "Vish, deu ruim..."
o medo gritou: "Já era, filhão!"
E eu, plantado, sem poder correr,
vendo minha vida virar vitamina no chão.


Mas aí... PUF! ACORDEI SUANDO,
passei a mão no corpo, tava tudo normal.
Olhei pro lado, nenhum macaco, só meu travesseiro,
e um alívio imenso: "MEU DEUS, FOI SÓ UM PESADÊLO!"


Então fica a lição, pra nunca esquecer:
valorizem as bananas, mas sem fazer sofrer!

Onde intervêm o favor e as doações abatem-se os obstáculos e desfazem-se as dificuldades.

A indiferença ou apatia que em muitos é prova de estupidez pode ser em alguns o produto de profunda sapiência.

Arrependemo-nos raramente de falar pouco, e muito frequentemente de falar demais: máxima usada e trivial, que todo o mundo sabe e que ninguém pratica.

Os velhos que se mostram muito saudosos da sua mocidade não dão uma ideia favorável da maturidade e progresso da sua inteligência.

A luxúria é como a avareza: aumenta a sua própria sede com a aquisição de tesouros.

O rosto de uma mulher, seja qual for a sua discrição ou a importância daquilo em que se ocupa, é sempre um obstáculo ou uma razão na história da sua vida.

Os homens de pouca inteligência não sabem encarecer a própria capacidade sem rebaixar a dos outros.

Saber viver com os homens é uma arte de tanta dificuldade que muita gente morre sem a ter compreendido.

Todos os homens são bestas; os príncipes são bestas que não estão atreladas.

Pouca ou nenhuma vez se realiza com a ambição coisa que não prejudique terceiros.

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