Poemas Boca
Você que acorda com remelas nos olhos e bafo na boca...
Você que tenta ser diferente...
Você que tenta se mostrar legal e sincero...
Você que se acha secreto...
Você que toma banho de água...
Você que come e você que bebe...
É para você essa mensagem...
Que saio de dentro do meu cérebro sangrento...
Você não é Secreto!
Você é só mais um, tentado ser ator...
mais de mil palavras procurei para te dizer que amo,
mais minhas mãos e minha boca quer falar em meu lugar,
porque as flores florecem eos lirios encantam,
no compasso das palavras vou falando que te amo,
uma tortuante sina de estar sempre distante,
como envolve minha vida meu corpo e todo meu ser,
as delicias do amor moram em seus labios,
o frescor da paixão se derrama por entre teu corpo e sobe até o céu,
sua fala me enlouquece que me dói tanto o coração,
o sól parece menino quando vejo o brilho do seu olhar,
as estrelas são mera aprendizes quando teus cabelos se põe a iluminar,
o suave gosto de seus beijos para sempre vou desejar,
o teu amor é melhor que o mundo pois só com vc aprendi a palavra AMAR
A BOCA DA LOBA (09)
O que a boca fala
Com a cumplicidade dos dentes
Porteiras de saídas e de entradas,
O coração se atemoriza.
E rebate na palavra, esgrima.
A boca não tem a contensão
Do coração.
De ficar calada,
Quando sente o gosto bom
E ácido que leva o fermento dentro.
Bocas que eu beijei,
E as que só sonhei beijando,
Pintaram-me dentro e fora,
Na alma e na gola.
Com marcas de ferros,
Quando dobraram a minha vida.
Sonho com cada uma
E sofro por todas elas,
Sinto os sabores dessas bocas
Em minha língua provadora.
Ah, tua boca, a minha boca agora.
Puxo pela memória,
Mas eu nunca senti nenhuma
Doce como a tua,
Dos formatos da lua,
Quando está cheia,
Quando declina minguando,
E quando vai se levantando
Pros meus olhos escurecerem.
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NAENO*comreservas
VIDA
Depois que a vida chorou pelos meus olhos
E soprou a minha boca pela boca dela
Temos sido assim amantes barulhentos
Quando em nossas encruzas
Mostramo-nos os dentes.
Depois de fincada no chão uma semente,
Pelas mãos dela, e eu era um silente
Pequeno grão suado em sua mão fechada.
E ali já germinava, eu florava.
Aflora agora uma vida em dormência
Sob os caprichos dos seus pés, fui
Calcado, e transplantado tantas vezes
Por não ser o enfeite pra sua janela aberta.
E eu não pergunto de mim a ela
Não incomodo a dona dos arados,
E o que quer de mim, nessa lavoura úmida?
Que eu chore, que me decline.
Serão meus frutos de sabor ruim,
Que ela não arreda o seu olhar,
E quando eu digo gosto desse canto,
Ela me espanta apontando um outro igual
Faz-se arrendatária, também de mim.
Eu me iludo que com os outros
É mesmo assim:
Por ela transplantados, fustigados,
Enxertados, lavrados.
E que não têm sentido
Os seus caprichos arcaicos.
E terá acertado, e sabe o que faz.
______________
naeno*comreservas
SONHEI
Te puxei pelo coração
E encostei a tua boca
No meu regaço beijei
Os teus cabelos de gosto
Da pessoa que eu amo inteira.
Apago da tua visão
Meu batom carmim
E te verei campina
Verde toda direção
Entre os montes cimo
Dos meus seios.
Eu sorvo toda a tua pele
Toda, tudo tão inteiro
E tudo será como eu quero
Como um beijar primeiro.
E onde tu me tocares
Serás como Midas
Mas não será o duro ouro
Vais ser minha comida
Te elevarei ao poço
Da minha vida
Rainha por um tempo bom
E eu terei caído.
Amor, amor, amor
Te chamarei, querida
Me sugarás teu beija-flor
Todo equilíbrio
Uma canção dos ditos
De Moraes Vinícius
E musicarei os versos
De Neruda, em vida.
NAENO
ATÉ AMAR
Infinitamente belo
É qualquer gesto que tu faças...
Como segurar a presilha com a boca
Antes de arrumar os cabelos.
Quando te declinas a pegar no chão
Um chinelo, um pano, o que te incomoda.
Quando exitas antes de deitar
E abre a porta e vai lá fora
Observar o que pode está fora do lugar.
Ai, amor! Só amando, com o bem que te quero
Sentindo-te ausente, ainda que perto,
E é com esse amor que a ninguém diz nada
Mas que para mim é como divindade.
E nunca duvido, nem sequer pensar
Que ele é demais. Nunca sobrou.
Porque como o ar que me faz falta até na morte,
É muito forte, farto, não sobra e nem falta.
Já me declinei diante de ti
Ajoelhado diante de uma Santa.
E se alguém, que não convém, pensar
Julgar que amor assim não subsistirá
Alucinado, com as estrelas cândidas,
Saiba: é um liberto em queda livre
E que um amor como o meu não conta
Ninguém no mundo que já sentiu, falou.
N a e n o
EU E DEUS
Se me lembro alguma coisa pedi a Deus,
Que me deu a boca e antes de abri-la prometeu,
Que quem pedir mais leva, os cofos
Que se teceu.
Se me anina esta proximidade dele,
Muito mais me santifica pisar seus mesmos rastros,
E quando só, penso está sozinho, deste.
Eu me aceno, na pressa de Deus.
E o que me anima é o mesmo acima.
Autoriza o sonho, relaxa com a rima,
Deixa-me à vontade, para ser saudade.
Para ser da terra, o passo que eu escolher
Se quero viver, terei de morrer.
É só valer a vossa vontade.
Minhas lágrimas
me trouxeram à boca
um gosto de mar...
imenso...
distante...
solitário,
repleto de ausências.
Estou só.
BOCA
A boca presume mentiras
Dos dentes que falam verdades.
Há um céu de bom descanso
Estrelas que ardem de brilho.
A boca se espanta com o beijo,
E beija as bordas do mundo
É ela que se faz distante e fecha-se
Numa soberba contração, dormindo.
Fico com a boca por uns dias, calada,
E fecho-me em meu coração
Clausura aberta,
Esperando que tua boca incerta,
Finque no fundo da minha.
O que regurgitas.
Amor, amor, amor,
Não queiras quem já andou perto,
De uma boca, do seu ventre quente,
Dizer não, porque coça o desejo
De um mergulho lá das estrelas,
E dividir bem no meio a terra,
Matar suas feras,
Pelos seus dentes.
Queda, boca ao meu destino
Aprofundo-te no silêncio,
Apenas, passando perto.
Teu sorriso...
Nada explica quando vejo!
Tudo desaparece e só você eu desejo!
Tua boca...
Sensação louca...
Quando vejo!
Não querendo nada além do teu beijo!
ACASO
Acaso esquecestes as mãos
Que te abençoavam do regaço à boca.
Nutrindo-se do pó da pele
Que o teu corpo quente espalhava
E lhes revolviam o vento.
Acaso esquecestes o dorso largo
Do benfazejo amor
Que te conduziu onde bem quisestes,
Às estrelas lá no seu cume,
A lua no seu retorno.
Quem te apontava o céu e não te deixava solta,
Enquanto não chegava a aurora.
Acaso esquecestes das noites mais turvas,
Dos olhos sem rumos,dos braços laçados
Por te bem querer.
Acaso não lembras o nome,sequer os traços do rosto,
De quem te amou com o gosto, de quem come a fruta
Que mais desejara.
Inexplicável...
Qual o sabor de beijar uma boca que tanto desejou?
Inexplicável!
Qual o sentimento na hora do primeiro beijo?
Inexplicável!
Tão bom quanto sentir o gosto de algo tão desejado.
Se apaixonar por vc é inevitável.
Assim como seria inevitável não se apaixonar
Pelo brilho das estrelas e por uma noite de luar.
Hoje sou um dos homens mais felizes,
Porque sinto por você o mais lindo de todos os sentimentos:
O Amor!
Mas o que é esse sentimento tão complexo?
Nem quem o sente não consegue descrever.
Então porque me faz ter medo de viver?
Sendo assim, continuo sem saber.
O dicionário lhe define como afeição profunda.
Mas poderia perfeitamente lhe definir como:
Inexplicável!
Anseios de amor
Sua boca me cubra de beijos! São mais suaves que o vinho tuas carícias,
e mais aromáticos que teus perfumes
é teu nome, mais que perfume derramado;
por isso as jovens de ti se enamoram.
Leva-me contigo! Corramos!
O rei introduziu-me em seus aposentos.
O poder da fala
Falastes o que queres
E ouvistes o que não queres
Boca que não quer calar
Tem que ter sempre...
O ouvido disponível a escutar
Quase tudo o que tu ouves
É reflexo do que tu falas
Quem primeiro ouve, antes de falar
Tem menos chances de errar
Fale o sim pra não receber um não
E quando precisastes falar um não
Fale com jeito e respeito
Só assim, esse não
Não lhe devolverão.
Pois sempre toda ação
É estopim para uma reação
Falastes sempre bem
E ouvirás palavras belas de alguém.
Adoro o seu jeito excitante, quente;
Adoro sua boca molhada e escaldante;
Seu jeito de me seduzir me deixa louca;
Seu jeito de me beijar e de me pegar.
Você realmente é incrível;
Excitante, quente, muito quente;
Amor você ferve, ferve de desejo
e me deixa...
Me deixa louca
Beijos calientes;
Carícias inacabáveis;
Suspiros fundos;
E muito, muito sentimento
pulando de Paixão ardente.
Carrossel
Já to com a boca cor de rosa
O batom já me veste do teu desejo
Sei que me quer pueril, toda em graça
Pra me deixar em mordaça num só beijo:
Carrossel.
A alegria me manda gritar, mas a tristeza me manda calar a boca. E por mais que eu queira ouvir a primeira voz, a segunda anda falando mais alto.
Agora já não sei mais. Não sei mais como agir nem como pensar, e me lembro vagamente como sorrir. Estou em um turbilhão de sentimentos, pensamentos, e me sinto perdido. Fazer o quê, afinal, vivemos pra sofrer não é? Aprendemos isso desde cedo, e convivemos com isso. É errado pensar assim, construímos barreiras sólidas demais bem em frente a coisas belas, e isso impede nossa visão.
Penso no amor como se ele fosse um jardim. Florido, belo, até com fadas se ela quiser. Eu construí um muro na frente desse jardim, e quando vi que tinha agido errado, quando percebi que as bases desse muro eram fracas demais diante o que eu sentia por ela, peguei minhas forças e o derrubei. Foi difícil, mas foi o melhor a fazer. E logo após derrubá-lo, pude perceber que ela havia colhido todas as flores do jardim e tinha partido.
Então fiquei perdido, em frente a um jardim sem flores, sem amores, sem cores. Me senti perdido, e ainda me sinto. A cada dia isso piora, como se a cada dia eu me sentisse mais sozinho no jardim.
Como se a cada flor nova que eu plantasse, a tristeza viesse e pisasse em outras duas. Se ela ao menos tivesse deixado aquela muda de esperança...Mas até isso ela colheu.
Sei que ela vai acabar jogando minhas flores em outro jardim, mas eu duvido que ela encontre outro mais florido e com mais amor que o meu. Duvido que ela encontre outro jardim onde haja tanto amor.
Eu realmente não sei onde estou, e não sei quando vou me encontrar.
QUEM TEM BOCA
Dizem de jeitos que sou
Falam misérias de mim
Que nunca vou ter um amor
Que em tudo eu sou assim
Caso sem jeito, anormal
Que eu ando mal e tão só
Que vou ser sempre abissal.
Que o que quero no momento
É inoportuno eu ganhar
Me citam inciso sem fim
Falam de mim porque gostam
Me dão só meio de mim
O bem que eu tenho nem notam
Será porque eu vivo assim
Interessado por mim
Sei que falam mais de mim.
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