Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Por você
Por você me entrego por inteiro,
Depois daquele beijo não
conseguir esquecer seu cheiro.
Não tenho certeza se nossos
corações são compatíveis
mas acredito que depois de nós
não existira coisas impossíveis.
As vezes posso te dizer não
pelo simples fato de querer
o seu sim para o meu coração.
Por você meu coração bate sem parar
ao te conhecer entendi o
verdadeiro sentido de amar.
O seu mais belo olhar me envolveu,
Não vejo a hora de sentir o
meu corpo colado ao teu.
Amor a cada lágrima que vejo cair,
imagino como seria o
meu mundo sem tu existir.
Faço de tudo para te proteger,
mesmo com todo esforço fico com
medo de um dia você me esquecer.
O amor é uma caixinha
Onde você guarda e cria
Momentos felizes
E fica revivendo e refazendo
Não importa com quem seja.
O meu objetivo
É ser primavera em sua vida
E te ajudar a florir
Só quero que você entenda
Que espero o mesmo de você.
Não tem como falar sobre a culpa, sem falar sobre seu agente principal que é o erro.
E o erro que nós levarmos ao sentimento de culpa, pode estar ligado a nossa ansiedade de querer tudo agora, de achar que as coisas vão acontecer como imaginamos.
Da falta de diálogo, de tentar expressar que está sentindo ou pensando.
De sermos impulsivos e muitas as vezes não pensar nas decisões que tomamos e palavras que falamos.
Se com tudo que estamos passando e enfrentamos, vamos continuar a sermos a mesmas pessoas?
Eu sei que não vou mudar o mundo, mais eu acredito que possa mudar minha realidade, nosso pequeno mundo que são as pessoas que vivem consta mente com a gente.
Entenda que em momentos de crises como esses, que descobrimos melhor que somos, pois nesses
momentos revelamos ainda mais sobre nosso caráter e também é uma oportunidade de
conhecer melhor as pessoas que estão ao nosso redor.
O feitiço
A pele alva brilhava,
Suave convite ao amor.
Olhar penetrante.
Ombros largos,
Sorriso sedutor.
Fios de cabelo cinza.
Em riste. Sem pudor.
Altivez no centro, aroma e sabor.
Em desejo o teve.
Na sua lança o feitiço encontrou,
Traspassada estremeceu, em paixão, adormeceu...
O feitiço perpetuou...
Fixe os teus olhos nos meus.
Observa-me. Estuda-me. Decifra-me. Vigia-me.
Fita-me. Tateia-me. Escreva-me. Deseja-me.
Desnuda-me com os teus olhos,
E quando os teus olhos encontrarem os meus olhos, fixe-os,
Penetre-os, e sem me tocar, possua-me.
Só fixe os teus olhos nos meus olhos...
Devaneios
Este amoroso tormento que no meu coração está;
Eu sei que sinto, mas não descubro a causa pela qual o sinto;
E então...
... sinto uma grande agonia, por sentir um devaneio;
... que começa com pequenos desejos e termina em muita melancolia...
Todas as noites,
No vinho, o teu cheiro;
Saboreio lentamente... a cada gole, os aromas se misturam, se confundem,
Unem-se ao meu cheiro.
Embriago-me antes do nascer do sol.
Quando encontrar aquela pessoa...
...Que você sente vontade em proteger, cuidar e ver bem.
...Que você fica ansioso olhando o celular esperando ela ver seu bom dia.
...Que você fica admirando as fotos o dia inteiro.
...Que é um incentivo pra você se tornar cada vez melhor.
...Que te dá inspiração pra ser mais poeta.
Vá em frente e lute por ela!
Besta Bêbada
Tristemente demonstra o passado,
O fui e o fiz, trespassado de arrogância
Da mais fútil e vil ignorância
De meus próprios atos devassos.
Fugi aos princípios ideais.
Atos inúteis e amorais.
Destruí meu palácio.
Paisagem que ali Deus havia inventado.
Como a besta evocada, tudo destrocei.
Nada sobrou de beleza,
O que era riqueza tornou-se ruína.
nada então é fascínio, aos olhos que observam.
Como uma fera saciada de sangue, repousei...
Acordei em meio ao nada...
Nada sobrou..
Tudo pus ao chão.
Sentei-me e repousei as mãos na cabeça.
Sinal de arrependimento e ressaca!
Minha virtude?
Minha sabedoria?
Minha honra?
Nem isso me resta..
Que penúria! Da minha alma, do meu ser.
Tudo era momentâneo! Que horror!
O momento de explosão!
Achar que era mesmo necessário?!
Que estupidez a minha!
Aceito minhas falhas!
Tudo foi minha culpa!
Rastejo sobre os joelhos e peço!
Que minha paisagem eu consiga REERGUER.
Ergo-me com a missão: RECONSTRUIR!
A original forma jamais terá!
Pouco a pouco, pedaço por pedaço.
Reconstruirei meu castelo.
E enfeitarei com pétalas e flores, o meu jardim interior.
Sempre insensatos,
Escravos de não sei o quê...
Orgulho... Demência? Ou Doença?
Essa última talvez a psicanálise explique.
Sabemos que estamos em erro,
Nesse erro mergulhamos fundo.
Já sabendo o desfecho.
Não nos entregamos tão fácil...
A derrota é admitir o erro,
Que foi tolo...
Mesmo assim protegendo essa pseudo-honra.
Até o último propagar sonoro de voz.
O que me faz crer que haverá algo depois que minhas carnes estiverem sendo devoradas por vermes imundos?
A fé é uma forma de não morrermos cedo por desespero. Talvez as religiões existam para que tenhamos o que temer, pela recompensa de uma esperançosa vida infinita. Tolos de nós....
Queria eu crer na fé.
A fé que faz cegos.
Assim também teria esperança...
Transpira e se retorce,
Murmura o inaudível,
Enquanto caminho pela pele sedosa,
Sabor loção corporal.
Minha língua te bebe,
Meus instintos te acendem.
E o amor se prepara.
Entre a alegria e a tristeza,
andando entre migalhas...
Algo incerto, mas esperançoso...
Entre a inspiração e o descontentamento.
Descarrego no tempo a ânsia da resposta,
Entrego ouro de minh'alma
e trata como pirita..
E quando finjo desistir duas palavras são lançadas,
Amarra-me como tolo e reinicio a jornada.
O que houve comigo?
Grudou feito cola em meus pensamentos,
como aquela música que infinitamente toca.
Inexplicável! Não é desejo!
É forma pura de pensar em alguém
É um cuidar, um querer bem
É vontade de fazer carinho
De ser só dela o tempo que passa devagarinho..
Não ter olhos pra nada e ninguém,
O rosto e os olhos dela já me convém,
Dela preciso a vida inteira.
Sei que não há perfeição, mas de toda maneira...
Nossos defeitos?
Uma questão passageira...
Descobrirá os meus e eu os dela,
que possamos nos abraçar na janela,
e observar os pássaros,
o horizonte entre o verde e o azul.
O cheiro dos seus cabelos ao vento,
assim é que voa meu pensamento,
Eu e ela em uma varanda de mãos dadas,
Sentados em uma cadeira confortável,
o rosto e o corpo cansados pela idade,
assim que se planeja a felicidade.
Na casa de meus avós...
Copos de metal.
Décadas adentro, firmes e brilhantes.
Úteis...
Na de meus pais?
copos de vidro,
anos adentro, trincados e sem brilho,
Ainda úteis..
Na minha?
Copos de plástico..
sempre trocados quando não me servem mais,
mais belos os substituem,
Cada vez duram menos....
