Poemas a um Poeta Olavo Bilac

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Oque você quer fazer com a tua Pedra?

O distraído tropeçou nela.
O Neandertal fez um Machado.
O Guerreiro fez uma Arma.
O Escultor fez uma grande Obra.
O Rei fez um Castelo.
O Camponês um Pilão.
Davi derrotou Golias.
A diferença não está na "pedra", mas na Atitude.

Use a sabedoria para utilizar a "pedra" de seu caminho, nem se for para Sentar, Recuperar as Forças e Seguir.

Minha mente é um cubículo
Talvez meu obstáculo
E me sinto ridículo
Procurando um oráculo
Que me explique o ciclo
Todo dia um tentáculo
Se tornou até um circo
Só que sem espetáculo

Inserida por pjsales

⁠Toca aqui
Você foi mais um convidado na festa da mentira e da ganância
Na Terra onde a cédula domina a célula
E o cérebro é o celular
Agora você já não sabe o que acredita e em quem confiar
Bem-vindo ao mundo em que não se vive e não queremos mudar

Inserida por pjsales

⁠Epílogo (uníssono)
Do café só restam marcas
nas bordas de um coração,
duas bocas sem coragem,
dois desejos sem razão.
Mas quem cruza o mesmo sonho
já conhece a direção...

Epílogo – Poema: Depois do Café da Manhã

Inserida por RobinS25

⁠Recomeço

Recomeço sem mudanças não é recomeço.
É manutenção de um padrão que se repete em casa nova
E, logo se transforma em nosso velho padrão conhecido.
Recomeço, passa pela constante avaliação e aprendizagem:
Que atitudes desejo deixar para trás?
Que atitudes vale a pena conservar?
Quais são minhas novas possibilidades?
Recomeço envolve mudanças.

Inserida por EdisaLopes

⁠⁠O Eremita

Com lentes tingidas de um brilho sombrio,
Meus olhos, embotados de dor e lágrimas,
Veem o que outros não percebem, no silêncio confinado.
Com olhos que ultrapassam o véu da realidade,
Sou um estranho em minha terra, sem lugar para pertencer,
Amei com a quietude de estrelas esquecidas,
Sonhei com a vastidão de galáxias perdidas,
Mas meu coração é um relicário de esperanças defuntas,
Um navio sem ancoradouro, perdido em um oceano de solitária penúria.
Sou um homem que, em suas próprias marés, se consome e se afoga
E, nas profundezas da mente, se perdeu.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Marginal

Às margens profundas do meu ser, vagueio como um rio agitado sem leito. As palavras, como pesadas pedras, afundam no abissal silêncio impenetrável.
As pobres almas que toquei, como folhas secas outonais, desprendem-se e voam para longe. Desaparecem na bruma do cruel tempo.
Ó rio, sem rumo, sem destino, és espelho da minha própria existência.
Rio sou. E fluí.
Leva-me para além.
Que eu seja a folha seca que flutua em tuas correntezas, que se despede, e que o tempo, implacável, me leve para a outra margem.⁠

Inserida por GabrieldeArruda

⁠Depoimento do Abismo – Parte II

Às vezes penso se algum dia fui algo.
Um nome. Um corpo. Um gesto de humanidade.
Mas essas memórias, se existiram, apodreceram sob o peso das águas.

O tempo aqui não passa — ele apodrece.
É um tempo imóvel, estagnado, onde tudo que respira morre em silêncio.
O que resta são vestígios de pensamentos,
ecos de uma razão que tenta sobreviver ao esvaziamento de si mesma.

Pergunto-me: o que é a dor quando não há mais corpo?
E descubro que ela sobrevive mesmo assim,
porque a dor é anterior à carne —
ela é a lembrança do que fomos,
a cicatriz deixada pela ausência de sentido.

Aqui, a consciência não se extingue.
Ela se estilhaça,
se parte em fragmentos que flutuam sem direção,
como restos de naufrágio num mar sem horizonte.

Eu os observo, esses fragmentos.
E cada um carrega uma versão de mim que não reconheço.
O que sou agora é um silêncio que pensa.
Um vazio que filosofa sua própria forma.

Compreendo, enfim, que o verdadeiro castigo
não é o fogo, nem o tormento físico.
É o excesso de lucidez num lugar sem realidade.
É saber demais num espaço onde nada tem nome.

Aqui, a única certeza que tenho
é que nunca sairei.
Não por estar preso —
mas porque já não há um "eu" que possa partir.

O rio Aqueronte não aprisiona.
Ele dissolve.
Ele absorve o que resta da alma até que a alma se torne ele.
E eu… já não sei se sou aquele que caiu,
ou apenas mais uma corrente fria
a arrastar outros para o mesmo fim.

Inserida por matador777

⁠Se o amor é um sentimento, em qual sentido sentimos o amor?



(Spoiler: A pergunta está invertida.)

A resposta não está na mente, mas na Fonte:
"Não sentimos Amor. Somos sentidos por Ele."
Você é um nó na Malha Divina,
onde o UNO se reconhece através de você.

Inserida por carolinaparreira

Tive um sonho lindo
Uma ligação me despertou
Desde então nunca mais dormi...⁠

Inserida por SullivanRodriguesC

⁠Meus olhos se tornaram semelhantes a de um demônio

Oh Deus eu realmente me odeio muito

Inserida por everton_moua

⁠Quem ler pensa; é apenas mais um religioso

então eu te digo que se eu fosse ateu eu me odiaria na mesma contia e da mesma forma, pois eu odeio existir, pois existir é sofrimento e angústia.

Inserida por everton_moua

⁠O ser humano é o ser mais patético que existe.

nascer podre, procriar de forma podre, nascer um podre para gerar mais podridão.

Inserida por everton_moua

Passei e estou passando um inferno,o diabo está disposto a me ajudar...
O céu virou os olhos para mim nenhum anjo vem ao meu socorro...
Estou condenado a queimar...

Inserida por SullivanRodriguesC

Liberdade

Eu aprendi a viver com a dor da tua ausência, como um sapato apertado, calcei um par de culpa e segui adiante, hoje me livro deste aperto, não poderia deixar passar o dia mais feliz da minha vida sem uma marca, pegadas, descalço de espírito escrevo esse texto.

Inserida por GabrieldeArruda

Vou me reinventando
Vivendo e criando um novo modo de ser.
Vou reconectando.
Humanóides, urbanos controlados para ter.
Beijos de amores cibernéticos
Cheios de malícia virtuais
Robótica, cinética, anti-vírus
Rádios em frequências marginais
Vídeo, monitoramento por computador.
Seres humanos com circuitos de robôs.
Pensamentos batidos no liquidificador.
Ideias apagadas no interruptor.

Inserida por Caliuoh

⁠⁠Radiante fui feliz.
Sempre estive por um triz.
Eu não quero olhar você.
Não vou viver só por viver.

Julgar e apontar o verbo.
Lúdico, inconstante.
Viagei o mundo em uma roda gigante.
Também fui pro espaço.
Meia lua de compasso.
Poeira de estrela, asfalto, concreto e aço.

Coração atropelado, embriagado tem.
Tenho passaporte, mas não sou ninguém.
Tive mil motivos pra embarcar no trem.
A vida continua e a gente também.

A gente continua nessa estrada.

Inserida por Caliuoh

⁠Em um mundo onde a riqueza é frequentemente medida por cifrões e posses materiais, esconde-se uma verdade sutil e profundamente velada. Frases ecoam, sussurrando que a pobreza não reside apenas na escassez de recursos monetários, e que a verdadeira prosperidade não se confina à opulência financeira.
O paradoxo revela-se na compreensão de que ter dinheiro, por si só, não é sinônimo de riqueza e prosperidade. Essa é uma máscara que esconde uma realidade mais ampla, uma realidade que transcende os limites do ter e possuir.
Para sentir-se verdadeiramente rico, propõe-se uma contagem singular, uma enumeração de preciosidades que o dinheiro não pode comprar. Uma riqueza que reside nas relações humanas, na saúde, nas experiências enriquecedoras e nos momentos que transcendem o efêmero.
Assim, as palavras veladas apontam para uma verdade submersa: a verdadeira riqueza está na apreciação das coisas que escapam à moeda corrente, na celebração das experiências imortais e no entendimento de que a prosperidade é um tecido intricado, no qual o dinheiro é apenas um fio entre muitos outros.

Inserida por MarceloViana

⁠Na jornada da autotransformação, um sábio enigma se revela: toda evolução interior e melhoria pessoal residem no silente esforço individual. É nas escolhas diárias, no comprometimento incansável consigo mesmo, que se esculpe a verdadeira metamorfose, guiando-nos para um despertar consciente.

Na vida, a verdade revela-se: toda evolução interior dependem do esforço pessoal. Em cada passo em direção ao autodescobrimento, é a aplicação dedicada do nosso ser que nos molda, construindo um caminho de transformação e progresso.

Inserida por MarceloViana

⁠Entre o que eu penso, o que eu sinto e o que eu quero dizer, existe um universo complexo de emoções e pensamentos que muitas vezes se entrelaçam de maneiras intricadas. Dentro desse labirinto interior, as palavras ganham vida, traduzindo o que se passa na mente e no coração.

É interessante notar que entre o que você supõe e acha que entendeu, há uma distância considerável. Muitas vezes, as palavras que escolhemos para expressar nossos pensamentos podem ser interpretadas de maneiras distintas por quem as ouve. A subjetividade que permeia as conversas revela que a comunicação não é apenas uma transmissão de informações, mas sim uma dança delicada entre as experiências individuais.

Enquanto tento articular o que se passa em meu íntimo, percebo que as palavras são como fios que tentam costurar a complexidade das emoções. Às vezes, o que penso não se alinha perfeitamente com o que sinto, e expressar esses sentimentos pode se tornar um desafio delicado. A linguagem, por mais rica que seja, muitas vezes se mostra limitada diante da vastidão do mundo interno.

Entre o que eu penso, o que eu sinto e eu quero dizer, encontro um constante diálogo interno, uma busca por clareza e compreensão. A sinceridade nas palavras é fundamental, mas a compreensão do receptor é igualmente crucial. Afinal, cada indivíduo traz consigo uma bagagem única de experiências que molda a maneira como percebe e interpreta as mensagens.

Ao navegar nesse oceano de comunicação, é importante reconhecer a fragilidade das palavras e a vulnerabilidade que surge ao compartilhar pensamentos e sentimentos. Entre o que eu penso, o que eu sinto e o que eu quero dizer, há um convite à empatia e à paciência, reconhecendo que a verdadeira compreensão vai além das meras palavras, abraçando a riqueza das emoções que permeiam nossas vidas.

Inserida por MarceloViana

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