Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Amar, poetar e namorar,
é o que o poeta melhor sabe fazer...
AMAR, POETAR E NAMORAR
Marcial Salaverry
Assim poetando,
poetando e sonhando,
sonhando que amamos,
que amamos quando poetamos,
quando poetamos estamos amando,
estamos amando poetar...
Poetar para os enamorados que estão amando,
amando e despertando o romantismo,
romantismo que alegra nossa vida,
vida que vivemos com amor e carinho...
Carinho que vai neste poema,
poema que te ofereço como presente,
presente para quem está namorando,
namorando, o que para um poeta, é motivo de poesia,
poesia falando de amor,
amor que seja eterno, enquanto é terno...
Terno e eterno, como o Dia dos Namorados...
Marcial Salaverry
O porquê me fiz poeta
Não sei bem ao certo
Fui cutucado por alguém
Esta pessoa me disse:
Escreve teus próprios pensamentos
E, assim o fiz, comecei a escrever
Até agora ainda não parei
Comecei a escrever
Pois tinha medo da solidão
E a poesia, esses escritos
Foram por muito tempo companhia
Naqueles dias de dor e solidão
Depois fui escrevendo, reescrevendo
Meu dia-a-dia, as noites
As belezas da vida, vieram as alegrias
Uma a uma as emoções
Escrevi também sobre o amor
Sobre a paixão que invadiu o coração
No mais que perfeito, no gozo
Na loucura de nossas mansidões
Algumas vezes ardeu em mim,
Em nós dois, o fogo, o ardente desejo
Do êxtase a sublimação
Esse foi o princípio de tu, o começo
A explosão de sentimentos e sensações
Fiz-me poeta assim, amor escrever
Me deixando sempre em paz
Pleno e em satisfação!
(DiCello, 05/06/2019)
A alma do poeta não tem endereço, pertence ao mundo dos sonhos. "Chega a noite, apesar do cansaço, minha mente está confusa qual o preço que  devo pagar se tudo que fiz me deixou mais sozinho. Senhor da razão,embebedaste_me de ilusões, agora que estou sentindo frio 
e este vazio,dessa saudade que teima em debruçar aos meus pés.As minhas lágrimas são amargas, mas o meu  sorriso não me abandonou.
Boa noite .
Do desespero à Vitória.
Desperdiço folhas que não sabiam do poeta 
Quebro-me em partes que a vida e o tempo não hão de juntar 
Desfaço-me em todos os pedaços 
Dedico fôlego e existência a escrever 
No papel em branco me refaço
18/06/2019
Na poesia me escondo,
Na poesia do poeta,
me encontro!
No poema da poesia, 
declaro minha
Eterna alegria ..
Nas páginas dessa poesia,
Encontrei meu eterno
AMOR ...
Sonhei ser o Pablo Neruda
num sonho louco
aquele delírio sem fim
Ele poeta que fez história, 
Chileno, latino com intensidade aflorada.
Fez de suas tristezas
As mais belas rimas, os versos
Deixando sonetos 
E, poemas repletos de beleza 
com muita loucura
Sonhei que sua alma 
Simplesmente me chamava
Com triste de saudade
Ansiava escrever como outrora 
Seus versos de dor 
cheio de profundidade 
Falando da tristeza 
E de sua alma errante 
Que continua sua viagem
Pela eternidade afora
E, eu respondi: Escreva comigo
Traduziremos juntos
Nossas mágoas inflamadas  
enfim acalmar a alma
Mas Neruda, digo-lhe 
Escrevo com todo fervor
Com a intensidade deste ser  
Pensa comigo poeta, 
é só falando de amor verdadeiro
conseguiremos curar essa dor
(24/06/2019)
DE ONDE VÊM  A POESIA?
Não  há  uma fonte exata,
Poeta é  Poeta.
Não  sabe falar sem amar,
Não  sabe sentir sem declamar,
Não  sabe viver  sem fugir,
Poeta é  fugitivo das metamorfose ambulantes,
Poeta é  as linhas escuras em folhas claras.
Uma bela realidade em forma de poesia
O poeta quando se apaixona, tem que procurar outra fonte além da dor.
O amor é a escolha natural, faz sentido.
Só que tudo muda também, cada pensamento, cada palavra, cada atitude, cada ação.
O amor muda as coisas, por que muda as pessoas, tudo vai de um pouco melhor à um êxtase gradioso.
O amor é lindo, e me acalma pensar que ele é uma realidade possível, até mesmo para os sofredores poetas.
SONETO DO FAZ DE CONTA
Agora vou fazer de conta que sou poeta
Hoje a melancolia, não terá a rima certa
O céu alvoreceu poético e com harmonia
E em meu dia tudo será somente poesia
A minha existência não é mais só o eu
Cada verso trará o laço, o meu e o seu
O que outrora era somente ociosidade
Agora, o som da vida, é pura realidade
O silêncio deixei na solidão, no canto
Não sabia onde estava, para onde ia
Eu só queria um sentido, algum valor
E na busca de um pouco de acalanto
Parecia que o fado, gargalhava e ria
Até tu chegar, com o generoso amor...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
11 de novembro de 2019 – Cerrado goiano
Poeta, 
Só tu és poeta, Senhor meu!
Plagio-te na tua imensidão 
com que me inspira
e a que me aspiro.
Mas só tu tens o original.
Ah, poeta
Que triste situação
Esse seu dom de tornar gigante
Causa muita confusão
Ah, poeta
Esse dom que Deus lhe deu
É tão lindo, é tão puro 
É tão lírico, é tão seu
Ah, poeta
O amor não se explica
Chega ser impossível retratar
É confuso, misterioso 
É difícil ter que amar
Mas, poeta
A vida é assim 
E foi o dom que Deus lhe deu
De tornar gigantesco e vibrante
Todo sentimento que aí bateu
"Mas embora seja assim
Devemos agradecer
Pois como diz o poeta
Até uma pequena topada
Faz a gente crescer
E olhando os filhos, os pais, os amores
E certamente os amigos
Creio, vale a pena viver..."
O POETA MARCADO
(28/11/2019)
Fecho os olhos em mistério,
Sem nada para entender.
Não posso me entregar,
Nem mesmo andar pelas palavras,
Pois, elas as vezes me ignoram.
Eu tenho medo, muito medo,
Em pensar no esquecimento
De poesias escritas por mim,
Após a morte consumir minha carne.
A vida não é toda feliz,
E parte disso é culpa do meu ser,
Assim, por dentro, estou em lágrimas.
Mas vejo que a existência ainda é bela,
Mesmo tendo em si mesma,
Momentos imagináveis de marcas!
Marcas de machucaduras internas,
Impossíveis de serem vistas.
Perceber o quanto adormecerei
Eternamente em um lugar inesquecível,
É porventura, um encontro além do mar.
Doce versos imutáveis!
Mostre a sua face para todos,
Antes de tudo se consumar!
Nunca ninguém poderá saber,
De que forma um poeta, em sua vivência,
Tem rachaduras feitas pela solidão?
Isso, é desconhecido por inteiro.
Declaro encerrado a noite,
Cuja sombra é companhia ao meu pensamento.
Então, que o amanhã traga ventos,
Ou chuvas, dependendo de como estarei.
MEUS DOIS EUS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Passei muito tempo sem entender como ser poeta me fazia tão feliz e mesmo assim havia um buraco. Sentia falta, não sabia de quê. Só dei por mim sobre o que faltava, quando ganhei de presente uma boa câmera fotográfica.
Nas primeiras fotos que fiz, com a mesma loucura do poeta que sou, concluí que passei muitos anos fazendo poesia como quem fotografa. O buraco fez sentido, e foi sanado, quando passei a fotografar como quem faz poesia.
Tinha que ser poeta e fotógrafo. Tão fotógrafo poeta quanto poeta fotógrafo. Caneta e câmera se completam como me completo intimamente com os meus dois eus.
A POESIA
A poesia brilha na alma do poeta. 
Alcança as extremidades da terra 
e o coração de quem ouve a poesia, ressoa seus valores.
O poeta é a alma da escrita e a poesia sua canção de amor.
A poesia é a mãe dos pensamentos, 
surge enquanto há tempo
e quem nela mergulha banha-se da arte viva, infinita.
SONETO PARADOXAL
Como quisesse poeta ser, deixando
O estro romântico, espaço em fora
O amor, ao reconhecer sem demora
A seleta face, abriu o ser venerando
Encontros e desencontros, cortando
Caminhos e trilhas, percorri: e agora
Que nasce a poesia, o poema chora
E chora, a rima passada, recordando
Ó, estranha sensação despropositada
Tão saudosa como se fosse “In Glória”
Invade o poetar sem ter um comando
Assim por larga zanga aqui pousada
Me vejo perdido, triste nesta oratória
Quando poderia êxito estar versando
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de dezembro de 2019 – Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Se o amor se quebra no coração do poeta
A dor não e mentira
Poesia sangra
Verdadeira e dolorida.
marco teles
Poeta viajante.
... Poeta viajante
No versar da poesia o amor fala alto, reflete na alma do poeta...
Soltar as palavras no ato prazeroso com sabedoria e discernimento não  há nada mais gratificante para um poeta viajante...
Poeta viajante nos versos, nos contos na poesia da vida nos sonhos que realiza...
Leitura de paixão com devoção deixa saltar toda a emoção nas palavras prendidas lá do fundo do coração...
Poeta viajante sem medo do versar solta a imaginação no seu versar  sensação  tão pura na alma a recitar...
Libera a imaginação com poesia e amor versando sobre a  arte , paixão desmedida e êxtase  nos versos do amor pela  arte.
Licia Madeira
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