Poemas a um Poeta Olavo Bilac

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OBSESSO

Há no meu amor um desejo e uma lenda,
Que são de ‘spasmos fiéis e de conflito,
Que são de paixões e de oferenda;
Que me tornam na vida um ser bendito.

Há na minh’alma um fulgor e uma emenda,
Que são por um conforto de infinito,
Que são de louvores à minha contenda;
Que são por todo plano o meu grito.

Espíritos me rondam os espaços mais cruéis,
Por vaidades que bendizem verdadeiros;
Por razões me confundir de amor e sonho.

No meu amor, se passam como fortes leis
A provar, de mim, recantos altaneiros;
Que por Deus, é o forte amor qu’eu disponho.

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A UM POETA

E vozes interagem o que escrevo!
Na minh’alma o silêncio corta,
Dizendo o que sou e o que devo,
Dos meus olhos já de água morta!

Sussurros estranhos igual ao meu?
Deuses choram versos mortos...
Não sou de brado igual ao teu!
Só canto as mágoas que conforto!

Nuvens, Poeta, cobrem o meu dia!
O sol de esperança, me é fantasia
Como as preces que clareia e sente...

Os meus segredos, eu te desvendo:
Penso o que pensas d’alma lendo
O que sou à boca já de toda a gente!

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UM DIA...

Quando vier até mim à morte, Amor,
Quero-te toda branda no teu viver...
Quando o dia descansar de mim, a dor
Também descansará na luz do teu ser.

Quando vier a tu’alma a eu encontrar
Nos pés de Deus empossado de paz,
Quero-te a mim, por morrer nunca mais
O amor que me deste, num fino altar!

O meu coração é um ermo desastrado
Sob o teu querer doce e imaculado,
Que descansar prometeu entre a gente.

Mas deixa-me ir sem levar-te o pranto,
Sem que anoiteça ao teu acalanto
O amar-término dum viver descontente.

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CASTIDADE

Fizeste de mim um arrebol bendito,
Do meu amor um feitiço imaculado...
Da minh’alma de crença o pecado
Fez-se de paixão um cerne erudito...

Fizeste de meu corpo teu bem restrito
Abrasado ao perfume de seu andado...
E do meu sentimento, conspirado,
Notou-me em versos teu feito infinito...

O meu espírito se mantém acesso,
Desde outrora ao notado em que nasci,
Desde que eu vivo a desventurar...

Que sol que nasce, em que sol avesso,
Em que casto tempo, em qual vivi,
Em qual vida, amor, vou te encontrar...

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D’UM CÁLICE DE AMOR

O teu amor me fez sorrir
Quando o dia não mais me tinha cor,
Das luzes o clarão me fez abrir,
Das cores tu vieste em esplendor...

Do seu jardim imenso um furor
Fez-me em alegrias explodir,
E qual o bálsamo intenso duma flor
Fez-me em ar aberto o existir...

O teu amor é qual um cerne apurado,
É qual o vinho branco cintilado,
Qual a loucura do sangue atrevido.

Da sua paixão vivencio novamente
O que é do coração tão simplesmente,
Um cálice aberto enternecido.

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O MEU PECADO

Porque me quis assim, cheio de dor!
Porque me criou estranho no mundo:
Um pássaro com asas de condor,
Um ádvena, um elevado, e profundo!

Porque me quis assim, um moribundo,
Sem que um brilho de esplendor,
Refletisse em mim, sem que fecundo,
Eu pudesse ser um nerval, um primor!

Conjura em mim uma noite orvalhada
Que se cria, e se move, sem alvorada,
Nem picos de luzes brancas e de ilusão...

Vagueio como um cipreste-calvo e frio,
Como um provar de orbe armentio,
Como me quis! Oh Deus da imensidão!

Inserida por acessorialpoeta

ÀS TUAS VAIDADES

Um amor tão mais risonho, assim não vejo!
Quem o diria de felicidade não ter conta...
E nada é tão mais puro, que o desaponta
De tempo algum a lhe ofuscar o meu desejo.

Passam dias e passam noites ao teu beijo...
E nessa era um outro afeto ninguém aponta
Como preciosos risos, que a fizeste pronta
Totalmente a mim, amor, sem quer um pejo!

Ah! Que bem, tudo isso me fosse à verdade...
Que bem, oh, meu amor, sem vaidades
Me fosse esse impossível nunca a morrer...

Esse amor tão mais contente ainda é sonho!
Inda estão nos versos que eu te componho,
Em meio aos infinitos risos, p’ra em ti viver...

Inserida por acessorialpoeta

O POEMA

Talvez um delírio, inculto e quente,
Paixão de intenso clamor, impuro,
Um displicente calor que perduro
No insensato mundo em que sente...

O desconexo, o cauto, o conjuro,
Que se implica a vaguear entre a gente:
Luz que boêmia, ao sol poente,
Dum indescritível sentir obscuro!

Mas que vigora, e que me intensa
De demência grata e de bendito amor!
Que flui, o estreito da minha sentença

Doce, e leve, e altiva que impera,
Em que na existência me faz esplendor
Ao estouvado astro em que vela...

Inserida por acessorialpoeta

MENDIGO

Posso ser o que me quiserem ser;
Amor... Tortura... Astro pungente!
Aos versos, um grito incoerente,
Ou um tolo mendigo ao se merecer...

Belos segredos d’um vil viver,
Hás em meu peito para toda a gente...
Hás amarguras; dor do que sente,
A minh’alma em vos compreender!

Pregado a cruz de minha estrada,
Podem me ver como luz de alvorada,
Ou como ocaso d’um são pecador!

Posso ser sol, trevas, mutável deserto,
Ser porta fechada, ou lírio aberto
Sob as esmolas d’um só pouco amor!

Inserida por acessorialpoeta

TRESLOUCADO

Eu sou a-quém vive o amor cantando,
Um pássaro a voejar por céu-além...
Um desdenhado ao tempo sonhando
Por se encontrar no que não me têm...

Os segredos dum vultoso sol-harém...
Sou um vagante, aos poucos buscando
Os de afeição, e sem ser ninguém,
D’outra existência vou desvairando...

Que lua, que fulgor intenso d’estrelas
Acalentará meus céus, por eu de vê-las
No independente mundo em que sou?!

Solidão oculta! Paixão tanta! Perdido,
— Eu sou dos céus um condor ferido
Por um amor que nunca se encontrou...

Inserida por acessorialpoeta

Nos lábios um sorriso,
No olhar a sinceridade,
No falar, palavreado fino,
Ah, quem me dera!
Coisas em extinção.
Um dia veremos outra vez.

Inserida por PoetaDantas

Oscilação comportamental.
Pouco a pouco, mudamos nosso comportamento.
Um pouquinho todos os dias. E quase não percebemos.
Somos pobres e outro dia nos tornamos ricos, somos ricos e nos tornamos pobres.todos dias acordamos diferentes.
Hoje nossos melhores amigos são os pobres; amanhã serão os ricos.Um dia precisamos muito de um pobre; outro dia nem queremos vê-lo.Há momentos que adoramos quase tudo; outras vezes detestamos um monte delas.Somos vulneráveis ao tempo e as ocasiões.Oscilamos o tempo todo, de acordo com aquilo que nos convém!Não esqueçamos de nossos atos, para que outras pessoas não nos julguem por esses mesmos atos.

Inserida por PoetaDantas

Paraíso

Estou em um rio onde há uma pequena cachoeira. Nesse momento estou sentindo a água cair sobre minha cabeça, está um calor muito bom. Hoje é um dia especial. Comigo estão muitas pessoas boas que parecem estarem muito felizes neste momento. São pessoas que trouxeram suas famílias filhos, esposas, esposos, namorados e namoradas, para esse lazer. Estou feliz porque vejo crianças de colo, adolescentes e jovens meninos e meninas muito felizes que brincam na areia e podem correr para lá e para cá.Daqui a pouco todos se retirarão para suas casas e levarão consigo a gratidão de ainda existir um lugar assim , com cachoeira, pedras, pássaros e muita gente pode estar juntas com o mesmo objetivo e alegria.
Aqui ajuntaram os gordos os magros os altos, os baixos, os ricos e os pobres e todos vivem em harmonia.Sinto como se estivesse no Paraíso.

Inserida por PoetaDantas

Lá norte, no nordeste,
Falaram de um caba da peste,
Que eu não quis nem conhecer
Mas, te conto , se quer saber.
Esse caba conhecido
Famoso pra muita gente
Agora já é falecido
Ajudava, os mais carentes,
Os sem casa e sem comida.
Ajudou tanta gente,
Que esqueceu-se da vida.
Dia desses me falaram,
Que o sujeito era benevolente,
Tão bom, que até a sua mulher,
Ele doava a quem não tinha.
Um caba desse merece viver no paraíso,
Dizem que a mulher era linda,
Eu mesmo não conheci,
Era magrinha e carnuda,
Olhando de frente era vip,
Por traz era especial.
Eu sei que o sujeito vivia,
De que ninguém sabia nem eu,
Só se deram conta disso.
Depois que o caba morreu.

Inserida por PoetaDantas

O balão voa à mercê do vento.
Um vento forte soprou do Ocidente e causa um estrago no Oriente. Dizem que ele chegou no Brasil em Janeiro e também dizem que alguém sabia que ele era letal. Para não prejudicar a economia e nem o carnaval vamos nos calar.
O Coronavírus teve o carnaval para se divertir: o sambódromo do Anhembi, a Marquês de Sapucaí. Viu as mulatas cariocas, em são Paulo as lindas dançarinas. Deitou e rolou nas ladeiras de Olinda.
Em Salvador o Coronavírus se escondeu e ouviu aquela velha frase:" Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu."
Eu não digo é nada a tu.!
Em Pernambuco o Coronavírus se encantou com o Maracatú.
E no resto do Brasil onde tinha banda de axé, carro com "paredão" e concentração de gente,o Coronavírius estava presente.
Professor, cadê o balão?
"O balão é o pobre povo Brasileiro. Que assim como o vento, está à mercê da própria sorte. O vírus está matando no Brasil, do Sul ao Norte. Muitos estão entre a vida e a morte, esperando por um leito de UTI." É duro ver a moça desesperada e com as lágrimas expressar a sua dor:
"meu pai morreu porque não conseguiu um respirador."
Esse vírus é uma coisa que a gente nunca viu ataca de noite e dia. Mas a situação no Brasil EU já previa: uma Catástrofe.
Adailton Ferreira

Inserida por adailton_ferreira_1

⁠Cade dia que acordo
É querendo seu amor
É desejando seu beijo
Seu corpo e seu calor
Cada dia um amanhecer
Pra eu lembrar de você
E sorrir feito criança
Torcendo pra encontrar
Com você e me encantar
Renovando a esperança.

Léo Poeta

Inserida por LeoPoeta

⁠Se eu pudesse voltar
Ao tempo de minha infância
Voltava cheio de ânsia
Um grito iria soltar
Sorriso não ia faltar
Encontraria minha paz
Não voltava nunca mais
Eu ia brincar novamente
Do jeito de antigamente
Lá na casa dos meus pais

Léo Poeta

Inserida por LeoPoeta

Dá um beijo em mim
Música Dá um beijo em mim
MODÃO SERTANEJO
Compositor poeta Adailton

Esse seu jeito de olhar me conquistou
A minha voz sussurrou no seu ouvido
Eu duvido que você não gostou
Deixe eu te falar
Vem me abraçar
Eu quero beijo grandão... grandão assim.
Dá um beijo em mim
Bem grandão assim...asssim oh!(refrão)
Bagunça a minha cama
Revira o meu colchão.
Inquilina do meu lar e dona do meu coração
Deixe eu te falar
Vem me abraçar
Eu quero beijo grandão...grandão assim.
Dá um beijo em mim
Bem grandão assim...asssim oh!(refrão)
Deita por cima de mim, fala o que eu quero ouvir
Descansa nos meus braços antes de dormir,ninguém explica essa paixão
Inquilina do meu lar e dona do meu coração.
Deixe eu te falar
Vem me abraçar
Eu quero beijo grandão...grandão assim.
Dá um beijo em mim
Bem grandão assim...asssim oh!(refrão)
Poeta Adailton
poeta Adailton
Enviado por poeta Adailton em 23/10/2019
Código do texto: T6777048
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Inserida por adailton_ferreira_1

Adágio do Silêncio

Se, um dia, alguém te disser
Que este amor é eterno
Deves logo desdizer
Que não foi mais que inferno.

Diz que nunca houve amor,
Não dormimos em alcova,
Jamais trocámos suor
ou vimos luas, cheia e nova.

Foste, nos meus olhos e alma,
Um adágio silencioso,
Um abjecto belicoso,
sem ternura, paz ou calma.

Foste o leito podre de água,
De coração estagnado,
O vazio, o erro, a mágoa,
O nada deste pecado.

Não serás jamais viola
Que tange nas cordas, vibrante,
Sussurros e gritos de amante -
Apenas ais por esmola.

Este adágio não existe,
Nem sequer é nasciturno,
Pobre acto taciturno,
Sangue sujo que esvaíste.

No silêncio do adágio,
Tentei amar-te, por plágio,
Mas em pranto irrompi,
Perante tal monstro, fugi…

Inserida por TristePoeta

A dó e só um caminho para um novo
Começo
Assim como as lágrimas são ondas
Para o começo da praia

Inserida por Jkl