Poemas a um Poeta Olavo Bilac

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Meu Lugar

Vivendo nesse apartamento
A solidão bate é um tormento
Aqui só o violão pra as magoas expulsar
E no inconsciente me pergunto onde minha inspiração estar

Meu lugar preciso encontrar
Saudade voam e preciso de um sinal pra me alvitrar
Se devo ou não esse sentimento ignorar
E quando lembro do teu rosto e vejo que esse sentimento não se pode obliterar

Ao te ver vejo que encontrei meu lugar
Pelos teus olhos enxergo que ali nosso amor se fluirá
Agora vejo novos planos
Viver ao teu lado por anos

Meu lugar
E no seu peito
Teu sorriso me deixa assim meio sem jeito
Teu corpo é de me alucinar

Ouço as batidas do teu coração
Aqui soa como uma bela canção
A solidão já não bate na porta
Não mas vejo uma melodia torta

E na cidade vejo as luzes se espalhando
Vejo tua voz me chamando
Pra ficar te amando
Ouço os anjos nosso destino cantando

O meu é te proteger
O teu é me dar a luz do amor e da escuridão me refranger
E assim vivemos esse destino que Deus nos presenteou
Com um amor além da vida que nós granjeou

E a minha amada deixo uma declaração
Num céu onde vemos tantas estrelas parece que nosso amor é uma eterna majoração
E assim vejo a nossa consagração
Um amor protegido por Deus que se estenderá por eternas gerações a minha vida ganhou a musa da inspiração

Inserida por poetaKM

Sinais

Um sinal do breve gelo do inverno
Um sinal de um infortúnio eterno ?
Um sinal de uma luz laranja
Quando o sol descansa e a espera de no dia seguinte raiar ele se arranja

A lua surge no horizonte
Histórias de um amor espero que um poeta um dia nos conte
A cada sinal de decepção
Voou paralelo a outra dimensão buscando minha liberdade de expressão

Sinais que um poeta quer demostrar
Sinais que a sociedade quer calar
Sinais de um amor desprezado
Apagado quando se tem um coração renovado

E nos meus cartazes
Diríamos a pessoa que amamos ""te amo "" milhares de vezes
Abracadabra sésamo ... não é assim que faz você se apaixonar
Na química dos olhares no teu corpo revive a vontade de aquela mulher amar

Admirando esse espetacular eclipse
Me pergunto por quê caímos tanto em deslize
Uma voz ao fundo me responde
Olho é você ... Me dizendo porque está tão longe

É um sinal de um monge
Que do alto do monte
Me diz que na vida todos temos uma ponte
Questiono ele que ponte é essa ? Ele responde todos temos um amor que trás a alegria em forma de uma esplêndida fonte

Inserida por poetaKM

Poder imortal

Um poder imortal
Com resquícios de um olhar fatal
A maior inspiração que deus me deu
Noto ao ver através dos olhos teus

Um amor eternal
Um poder imortal
Tua beleza és magistral
Resplende o meu astral

O meu amor por ti é infinito
E deixa mas vivo o meu espírito
No alto do anoitecer
Essa escuridão me faz enlouquecer

Num segundo um lobo solitário cansado
Num outro segundo um mortal acompanhado
Um poder imortal dado
Para ser consagrado

Com um amor imortal
Além da vida tão resistente quanto um cristal
Um amor que é tudo
Um amor que as vezes pode aparecer mudo

Um amor que não morre teu perfume fica no ar
Poder imortal que faz lhe lembrar das pessoas que não queres se afastar
Queres tocar
Queres fazer lhe sorrir
Queres sentir
Queres amar
Queres sua vida ao lado dela passar ...

Inserida por poetaKM

Coração

Coração bate vendo uma beleza
Coração bate vendo um ato de nobreza
Coração se torna uma pureza
Mesmo que haja uma dureza nunca se esqueças
Vindo de dentro ou de fora
Ela nunca irá embora
Num céu com estrelas inumeráveis
Penso em teus sorrisos delicaveis
Coração imagina retratos
Mas as vezes parece abstratos
Coração bate forte quando ti ver Coração fica feliz pois agora ver um novo sentimento crescer
As vezes o coração parece precisar de uma pedra de alquimia
As vezes é o que ele mas queria Um sorriso explendor
Que tira do coração toda dor e rancor
O sabor de uma nova amizade
Que certamente durará pela eternidade
Um amor de verdade
Construído com claridade e fidelidade
No coração sempre honestidade e humildade
Um coração que transpira tranquilidade
Um coração ferido
Um coração entristecido
Um coração renovado
Um coração apaixonado ....

Inserida por poetaKM

QUISERA IÊU!
(Poeta Caipirinha)

Quisera iêu
Sê cheradu cum seu orfatu e alí se prendê comu um prefume mágicu
Sê os brilhá du seu oiá e alí se prendê a iluminá seus caminhu e sempri nêis me incontrá
Sê o gostu da sua bôca e alí se prendê e sempre iêu ocê prová
Sê o ar que ocê respira, sê sempre inspiradu e nunca ocê mi expirá
Sê o que ocê iscuita pra sempri a me orvi dizênu: - amo ocê!
Sê o que faiz batê seu coração e sempri dentru dêli iêu está e ni ocê circulá
Sê seu cravo, seu jasmim e vivê senu cuidadu nu seu jardim
Sê, um dia, o seu amô... e sempri ansim continuá

Quisera iêu
Sê simprismenti todus seus sintidus
Sê arguém pra ocê
E nunca mais me vê perdidu

Quisera iêu!...

Inté, intão! E um abraçu beim apertadu du cumpadi Caipirinha!

Inserida por anaferreira

PASSARINHU
(Poeta Caipirinha)

Um belu dia, um piquenu sabiá
Oiava a vida di longi
Cansadu di vivê sozinhu
Num quiria mais avuá

O tempu passô
Ele, já cansadu di tantu sonhá
Batenu as asa pra lá e pra cá
Adesistiu di procurá

O que quiria, na verdadi o passarinhu
Sua fêma encontrá era o sonhu qui ele tinha
Mas nada aconticia e ele si adesistiu
Intão o pobri passarinhu arresorveu vivê sozinhu

Já cansadu aproveitô a casa du Juão di Barru
Que tava abandonada e nela foi morá
Toda arrumada, du seu jeitu reformô
Cum isperança sua casa, ele toda infeitô

Num belu dia, beim di manhãzinha
Foi matá a sedi e a fomi, lavanu sua tristeza
Quanu vortô, pra sua casinha
Lá dentru um baruiu dus mais lindu
Que carsô muita surpresa

O sabiá triste, imaginô perdê sua casa
Será que arguem achô
Ela tá abandonada?
Num podi sê!
Só tenhu ela e mais nada!

Precupado foi entranu de vagá
Nu otro cantu assustada
Uma linda sabiá
O oiava incantada

O sabiá, nunca mais veio me visitá
Num sei comu a vida deli istá
Mais ocê, que tem um coração
Por que num continua a contá?

Inserida por anaferreira

UM CAIPIRA SORTÊRO E SANFONÊRO
(poeta Caipirinha)

Sinhá, eu num sei falá
Num tive iscola pra estudá
Nem cunsigo cum as letra
Esparramá pra iscrevê
Coisas bunitas pra ôcê

Sô um home trabaiadô sem dinhêro
Minhas riqueza posso te falá
É o fole da minha sanfona, sinhá
Com ela posso inté cantá

Tenho também uma viola
Que tamém aprendi no oiá e escurtá
Cun eles posso inté tentá
Uma vida nova nois começá

Mais sinhá, num quero uma arventura
Só ficá cum as luz da lua
Nem se aproveitá das escuridão
Pra ficá brincano cum as mão

Quero se casá cum vois micê
E seu home sempre sê em toda hora
E nas estrada vamo a vida levano
Puxano o fole e chorano a viola

Inserida por anaferreira

Não se julga um homem inteligente...
Tenta-se entendê-lo.
Não se prendem homens de bem...
Da lhe obrigações.
Não se mata em nome de uma nação...
Faz-se pela evolução.
Julga-se por medo.
Se prende pelo julgamento...
E matam em nome de si mesmos.

Inserida por bypoeta

VIVER PARA SEMPRE...

Parece ser um sonho, uma utopia
Guardo cada momento como único
Pode ser de tristeza ou nostalgia
O que importa é não ser jônico

Sou louco, inconseqüente e sonhador
Quero viver... viver um sonho eterno
Sem que ajam lamentações ou dor
Que aja somente céu, sem inferno.

Pessoas, às vezes, são vívidas harmonia
Tornam os nossos sonhos tão reais
Chego acreditar na íntegra e real alegria

De repente o sonho morre e junto
Com ele vai a minha ínfima utopia
Sou vivo, sou cadáver, sou defunto...

Inserida por PoetaAbauna

RENOVADO

Hoje a alegria perto de mim chegou
Trouxe com ela a pureza de um sorriso
O meu coração muito se alegrou
É que ela apresentou-me o que preciso.

A tristeza em minha breve morada
Não mais se aproximou
O viver substituiu a dureza do nada
E conscientemente minh'alma renovou.

Decidido estou, quero amar alguém
Quero gostar e me apaixonar
Doar o meu amor e receber também.

Um coração sem amor existência não tem
A deriva navega sem rumo no mar
Distante, onde não há ninguém.

Inserida por PoetaAbauna

Oscilação comportamental.
Pouco a pouco, mudamos nosso comportamento.
Um pouquinho todos os dias. E quase não percebemos.
Somos pobres e outro dia nos tornamos ricos, somos ricos e nos tornamos pobres.todos dias acordamos diferentes.
Hoje nossos melhores amigos são os pobres; amanhã serão os ricos.Um dia precisamos muito de um pobre; outro dia nem queremos vê-lo.Há momentos que adoramos quase tudo; outras vezes detestamos um monte delas.Somos vulneráveis ao tempo e as ocasiões.Oscilamos o tempo todo, de acordo com aquilo que nos convém!Não esqueçamos de nossos atos, para que outras pessoas não nos julguem por esses mesmos atos.

Inserida por PoetaDantas

Paraíso

Estou em um rio onde há uma pequena cachoeira. Nesse momento estou sentindo a água cair sobre minha cabeça, está um calor muito bom. Hoje é um dia especial. Comigo estão muitas pessoas boas que parecem estarem muito felizes neste momento. São pessoas que trouxeram suas famílias filhos, esposas, esposos, namorados e namoradas, para esse lazer. Estou feliz porque vejo crianças de colo, adolescentes e jovens meninos e meninas muito felizes que brincam na areia e podem correr para lá e para cá.Daqui a pouco todos se retirarão para suas casas e levarão consigo a gratidão de ainda existir um lugar assim , com cachoeira, pedras, pássaros e muita gente pode estar juntas com o mesmo objetivo e alegria.
Aqui ajuntaram os gordos os magros os altos, os baixos, os ricos e os pobres e todos vivem em harmonia.Sinto como se estivesse no Paraíso.

Inserida por PoetaDantas

TORTURA FRIA

Vivo assim, um tanto desesperado.
Busco a sombra do sol na noite fria...
Por queimar-me a pele a luz do dia
Onde me pus o coração desprezado!

Vivo, assim, sob o mantéu enfeitado.
A devorar a minha vultosa nostalgia...
Vê-me a lua: sou a estrela fugidia
Que o deste o clarão tetro sufocado!

Sim, eu sou o Poeta que te enfeitas,
Que não quer no mundo a tua dor.
Sou quem tu vês, no leito que deitas!

Sim, que seja em mim o teu langor...
Por devorar-te a noite que rejeitas,
Por queimar-me a pele o teu amor!

Inserida por acessorialpoeta

ELA FOI UM SONHO!

Ela me mentiu, em passos leves de amor;
A verdade era uma lógica sem saída.
Era tanta paixão! — um desejo sem vida!
Que tanto atormentava o meu fulgor...

Tinha tanto brilho, mas uma luz sem cor;
Ofuscada em sentimentos, e comovida
Ela tinha tantos planos... sem que partida
Viesse sentir ao coração o meu primor!

“Prisioneira dos sonhos... não realizados!”
Tornando-nos espectros condenados,
De amores fúnebres a perecer na solidão...

— Ela se foi, como um conto de saudades!
E os teus anseios loucos de vaidades
Perderam-se nas falsas luzes da ilusão...

Inserida por acessorialpoeta

PRETEXTO

Que nada me fosse vil! E pecado
Ao firmamento! E eu seria um santo,
Que, no mundo, o meu pesado
Seria o meu provar de acalanto...

E de toda à vida, eu seria um manto
Ao destino, que se prega andado,
Mudo. E, qual razão teria um pranto?
E de qual amor seria meu curvado...

Por tudo é essencialmente puro!
E nada é de vão momento...
Nem adúltero, nem enlouquecido...

Por tudo o que é desgraça, impuro!
E canto, e disperso ao vento
Do meu santo mundo o ardor vivido...

Inserida por acessorialpoeta

MIRAGEM

Ser um amor alegre entre os amados,
Ter um destino jurado e bendito,
Ser um modesto à não andar restrito,
À jamais pedir perdão dos pecados...

Ser um santo em meio aos malvados,
Ter na paixão tatuado um só grito
Como um sapo no frescor dos banhados
A esperar seu grande amor infinito...

Ter o que o Homem afirmou ao luar:
“Eis p’ra cada um uma estrela a brilhar...
Em toda vida há um vultoso plano.”

Ser simplesmente uma razão de viver...
Ter dum Poeta, o verso, um querer;
Que tanto no mundo eu sou um engano.

Inserida por acessorialpoeta

INGÊNUO

Quem sabe, então, o que antes fostes,
Um encantamento as delícias de amor,
Dizeis-me a notar-me outro furor,
Sem que cousas vossas me encostes...

Que sei, no entanto, que de esplendor,
Outrora, apenas, quando pentecostes:
Festejo que anjos em celebridade postes
À memória dum único que amar fuor...

Então, não me inventam cousas outras;
Dizeis-me que fizestes dum encanto
O afeto que por todos os ventos sopras...

Bem como me vago, a pântanos afora;
Que dum Poeta me notado canto
Ao Deus de amor e por tos que chora...

Inserida por acessorialpoeta

OBSESSO

Há no meu amor um desejo e uma lenda,
Que são de ‘spasmos fiéis e de conflito,
Que são de paixões e de oferenda;
Que me tornam na vida um ser bendito.

Há na minh’alma um fulgor e uma emenda,
Que são por um conforto de infinito,
Que são de louvores à minha contenda;
Que são por todo plano o meu grito.

Espíritos me rondam os espaços mais cruéis,
Por vaidades que bendizem verdadeiros;
Por razões me confundir de amor e sonho.

No meu amor, se passam como fortes leis
A provar, de mim, recantos altaneiros;
Que por Deus, é o forte amor qu’eu disponho.

Inserida por acessorialpoeta

A UM POETA

E vozes interagem o que escrevo!
Na minh’alma o silêncio corta,
Dizendo o que sou e o que devo,
Dos meus olhos já de água morta!

Sussurros estranhos igual ao meu?
Deuses choram versos mortos...
Não sou de brado igual ao teu!
Só canto as mágoas que conforto!

Nuvens, Poeta, cobrem o meu dia!
O sol de esperança, me é fantasia
Como as preces que clareia e sente...

Os meus segredos, eu te desvendo:
Penso o que pensas d’alma lendo
O que sou à boca já de toda a gente!

Inserida por acessorialpoeta

UM DIA...

Quando vier até mim à morte, Amor,
Quero-te toda branda no teu viver...
Quando o dia descansar de mim, a dor
Também descansará na luz do teu ser.

Quando vier a tu’alma a eu encontrar
Nos pés de Deus empossado de paz,
Quero-te a mim, por morrer nunca mais
O amor que me deste, num fino altar!

O meu coração é um ermo desastrado
Sob o teu querer doce e imaculado,
Que descansar prometeu entre a gente.

Mas deixa-me ir sem levar-te o pranto,
Sem que anoiteça ao teu acalanto
O amar-término dum viver descontente.

Inserida por acessorialpoeta

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