Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Quem domina a mídia domina a classe política de hoje, quem domina as universidades domina a classe política do futuro. Quem não enxerga isso é um imbecil incurável que não merece atenção.
Quem faz algo por vocação sente que é chamado a isso pela voz de uma entidade superior — Deus, a humanidade, a História, ou, como diria Viktor Frankl, o sentido da vida.
Considerações de lucro ou prazer ficam fora ou só entram como elementos subordinados, que por si não determinam decisões nem fundamentam avaliações.
A repressão da consciência moral, como demonstrou Igor Caruso, está na base de muitos distúrbios neuróticos. A neurose apóia-se num complexo jogo de racionalizações e compensações que falseia completamente a posição existencial do indivíduo, como uma bússola viciada.
Ninguém perguntou quem prefiro entre as escritoras — mulheres –, mas eu respondo: Santa Catarina de Siena, Sigrid Undset, Selma Lägerloff, Simone Weil, Régine Pernoud e Susanne K. Langer. Não tem pra mais ninguém.
Ciência é, por definição, a confrontação de hipóteses [...]. Não se faz ciência acumulando opiniões convergentes, mas buscando laboriosamente a verdade entre visões divergentes.
Quando Aristóteles dizia que a forma superior de vida é a forma contemplativa, era isto o que ele queria dizer. É entender o que está acontecendo. Se ao invés de procurar entender, busca-se apenas defender-se da situação, procurando o prazer e evitando a dor, faz-se exatamente o que um bichinho faz.
"No meio cultural subdesenvolvido, o maior risco que você corre não é o de permanecer inculto. Isso você pode superar mediante o estudo. O maior risco é o da alienação, o de viver num mundo de idéias gerais que não têm nada a ver com a sua existência concreta."
É claro que, para cada domínio especial do conhecimento e da vida, uma faculdade em particular se destaca, ainda que sem se desligar das outras: o raciocínio lógico nas ciências, a imaginação na arte, o sentimento e a memória no conhecimento de si, a fé e a vontade na busca de Deus. Mas, sem a inteligência, que é cada uma dessas funções, ou a justaposição mecânica de todas elas, senão uma forma requintada de fetichismo? Que é uma imaginação que não intelige o que concebe, um sentimento que não se enxerga a si mesmo, uma razão que raciocina sem compreender, uma fé que aposta às cegas, sem a visão clara dos motivos de crer? São cacos de humanidade, jogados num porão escuro onde cegos tateiam em busca de vestígios de si mesmos. Toda “cultura” que se construa em cima disso não será jamais senão um monumento à miséria humana, um macabro sacrifício diante dos ídolos.
Só se conquista verdadeiramente a amizade , o carinho e o respeito das pessoas, que têm o coração livre de preconceitos ou distinções.
Nós somos educados para obter o sucesso profissional, o poder, a fama; para valorizar os que têm, e não os necessitados. Jesus veio com uma lógica bem diferente: Lucas 14, 8 - 14. Por isso Ele é o Pai.
Nos dizemos cristãos e vemos o mundo com o olhar de pagãos.
O que nos desagrada não pode se tornar mágoa ou ressentimento, deve se tornar motivo de crescimento e aprendizado.
Nosso próprio ideal de perfeição é o grande instrumento do diabo, que com ele nos acusa, nos humilha, nos castiga e faz de nós, a título de miserável compensação psíquica, acusadores do próximo, da humanidade, do universo inteiro — pequenos diabos intoxicados de angelismo. A única Perfeição real que existe, em contrapartida, é o perdão universal oferecido com sacrifício da própria vida — não uma vez, mas infinitas vezes até o Juízo Final.
Qualquer que seja o seu emprego, por mais humilde e até deprimente, dedique a ele o melhor de si, como se fosse um dever de religião, porque de fato é. Nunca se ouviu dizer que Nosso Senhor, no seu emprego de carpinteiro, deixasse de entregar alguma encomenda sob o pretexto de que “Tenho de falar com o meu Pai lá em cima”.
Às vezes me divirto, às vezes me entristeço, ao ver a desenvoltura autoconfiante com que alguns jovens me enviam objeções que lhes parecem imbatíveis, sem nem por um segundo suspeitar que um homem que está estudando o assunto há meio século pode já tê-las pensado ele mesmo décadas atrás e até acreditado nelas por algum tempo. A maior tragédia da incultura é sua impossibilidade de imaginar o que se passa na cabeça do homem culto.
É típico da charlatanice demagógica apegar-se a chavões compactos, que lançam uma má impressão no ar sem poder nem querer apontar a que fatos da realidade correspondem, e que por isso mesmo fogem da análise como o diabo da cruz.
"'Respeitar' uma opinião da qual discordamos só é possível em questões muito obscuras e difíceis -- por exemplo, o alcance ontológico da física quântica, ou as causas das mudanças climáticas -- nas quais, não sendo possível chegar a conclusões definitivas, temos de admitir que certas opiniões que nos parecem erradas podem ter sido úteis e valiosas na busca progressiva da verdade. Opiniões erradas dignas de respeito são comuns nas ciências e na filosofia. Mas, nas discussões populares, onde a maioria não busca a verdade e sim apenas a persuasão, nada disso é possível nem necessário. A afetação de respeito por qualquer imbecilidade que se pretenda contestar é um fingimento que só serve para tornar o debate mais confuso do que ele já é."
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