Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Hoje estou vivo, porém aflito, de que nada mais poderá me ferir; a não ser eu mesmo. Mas não temo. Já fui meu herói algumas vezes.
Hoje sou a cruz diante da aversão ilusória em uma metáfora de magnitude ambulante, que me alarma, porém não me avisa quando parar.
Eu te amo, e sei como te desarmar.
Labirinto curto
A manga da blusa vai queimando
Devagar,
Vai chegando no coração e
Para de queimar.
O fogo do inferno ainda é pouco
Perto das decepções jogadas
No rio ao lado.
Subjetivo se torna o gelo
Que se esconde entre a costela
Tentando convencer a lua
De que o sol é apenas luz morta.
Tão tolo humano,
Pensas que tudo dele é dele.
Mas tudo que o pertence,
Um dia vai estar sendo vendido,
Jogado fora,
Ou sendo gasto na mão de outra pessoa.
No fim, é só pele e suor,
No labirinto curto da vida.
O que é o amor?
Sintomas?
Elemento de fantasias?
Situação que sustenta o
interesse de querer-te?
O amor é o estado propenso
a afeto duradouro
e responsáveis.
Disposição de espírito
que induz uma pessoa a outra
dedicar, através do sentimento
carinho...
Poeta Francis Perot
Você pode até discordar de mim
Mas penso que mesmo o dinheiro sendo meu, ganhado com meu esforço;
Não me dá o direito de gastar duzentos e oitenta mil dólares, só para dar um passeiozinho no espaço; com tantos irmãos nosso morrendo de fome, sem ter o que comer. Não me é permitido comprar uma obra de arte de doze milhões de dólares ou uma coleção de carros importados, com tantos sem moradia, sem saúde, sem educação, vivendo a margem da miserabilidade. Essas gordas quantias não iam resolver o problema do mundo, mas com certeza aliviaria a vida de muitos. Tudo para satisfazer o meu ego. Para alimentar minha soberba e ostentação. Como nós seres humanos muitas vezes somos milionários de bens materiais e miseráveis de Espírito. Pense nisso!
Vivendo Pela Regras, Morrendo Pela Ideologia.
No Alerta Vermelho Da Interpol.
Pena De Morte, Trevo Da Sorte.
Fênix Voando Muito Perto Do Sol.
Quando se ama alguém,
mas não é correspondido,
a desilusão ataca,
deixa o coração ferido,
e o dissabor logo vela
o plano de amor falecido...
Meu coração te escolheu,
mas o seu
coração
embarcou numa ilusão,
entregando a outro alguém
seu amor e sua emoção.
Eu tanto que amei você,
sem saber que não
ganharia sua atenção,
seu amor,
e também sua paixão.
A solitude sabe ser bastante agradável ao ponto de se tornar muito bem vinda, uma presença viciante, admirável, que gradativamente vai ficando mais sedutora, fortemente, viva, que não está presente o tempo todo, mas que sempre aparece em ocasiões oportunas, deixando a solidão desconfortável, a qual nem se aproxima ou se estiver por perto, logo vai embora.
Pois aquela citada, conquista com naturalidade, faz um bem que inspira, revestida de simplicidade, demonstrando uma postura muito expressiva, às vezes, de uma maneira calma, em outras, mais fervorosa, personalidade genuína, fiel, dedicada, atenciosa, assim, não tem como não ficar à vontade com ela.
e quando se reuni com o imaginário de um poeta, é prontamente vivificada,
Juntos se divertem, um sintonia demasiada envolvidos por um clima emocionante, fragmentos de uma mesma origem, alma e essencialidade, que normalmente escolhem a madrugada como o melhor momento para se encontrarem, entrosamento regrado à várias conversas acaloradas, danças que monstram veemência, músicas entusiasmantes, lentas, relaxantes.
Fazem uso também do silêncio em um mundo temporário, todavia, muito intenso, marcante, cuja porta é aberta por eles frequentemente, então, passeiam pelos pensamentos o máximo que podem, motivando uma concepção edificante de refrigério, portanto, uma interação verdadeiramente incrível, capaz de resultar em uma inspiração vívida, constituída por palavras e sentimentos, de fato, uma presença significativa de um valor tremendo.
Sinceramente fingidos,
Em nossa ilustração,
Individualistas acomodados,
Originam mútua identificação.
Nossos beijos cênicos,
Falsos e adequados,
Pacíficos e bélicos,
Beijos roubados,
Formam boas lamentações.
A desconfiança, é o melhor fruto
Que por nós colhi.
Ácido e amargo, decretou o luto,
Suturando o corte de seu bisturi.
Lamentavelmente isso ainda abate,
A ausência de recordações.
Prefiro recordar o inadequado,
Do que revelar não ter recordado.
Nossos beijos cênicos,
E dissimulados,
Imorais e éticos,
Beijos Roubados,
Multiplicam nossas divisões.
Beijos Cênicos
Sinceramente fingidos,
Em nossa ilustração,
Individualistas acomodados,
Originam mútua identificação.
Nossos beijos cênicos,
Falsos e adequados,
Pacíficos e bélicos,
Beijos roubados,
Formam boas lamentações.
A desconfiança, é o melhor fruto
Que por nós colhi.
Ácido e amargo, decretou o luto,
Suturando o corte de seu bisturi.
Nossos beijos cênicos,
E inadequados,
Fixos e ecléticos,
Beijos Roubados,
Formam boas lamentações.
Lamentavelmente isso ainda abate,
A ausência de recordações.
Prefiro recordar o inadequado,
Do que revelar não ter recordado.
Nossos beijos cênicos,
E dissimulados,
Imorais e éticos,
Beijos Roubados,
Multiplicam nossas divisões.
Foram beijos cênicos,
Mas de qualquer jeito,
Mesmo que roubados,
Ainda foram beijos.
Através dos becos e das ruelas,
A pequenina cantarolava,
Sua voz firme e estridente,
Pelos tijolos se deslocava,
Subindo estreita pela viela,
Ela sorria e imaginava,
Os tempos fartos se anunciavam,
A esperança a acompanhava:
Revolesia
Através dos becos e das ruelas,
A pequenina cantarolava,
Sua voz firme e estridente,
Pelos tijolos se deslocava,
Subindo estreita pela viela,
Ela sorria e imaginava,
Os tempos fartos se anunciavam,
A esperança a acompanhava:
Teremos pão, teremos rima,
Educação e alegria,
Revolesia, Revolesia,
Revolução e Poesia.
"Resoluto o filósofo perguntou:
— Porque ansiarmos tanto por aprovação e reconhecimento, quando em muito breve tanto o aprovado quando quem o aprova não passarão de poeira esquecida na soleira do tempo?
Ao que o poeta lhe respondeu:
— Porque nada há que seja humano por completo que não passe pela sua interação com o outro. Ainda que tenhamos nascidos sós e de igual modo vamos partir, entrementes ao curso dessa jornada, o que lhe dá conteúdo, valor e sentido é a parcela que compartilharmos de nossa alma e coração."
